Luto por um mundo melhor , com um ar mais puro, menos dor, sofrimento, quase uma utopia, mas creio que esse lugar existe, dentro de cada um de nós, podemos mudar este mundo, se unirmos forças e pensamentos conjuntos e objetivos únicos, neste blog deixo os pensamentos que mudaram vidas , pessoas e pode mudar a sua vida também. Que você possa transmitir estes pensamentos e ajude a melhorar o mundo pela força do pensamento positivo e reflexivo.....
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
A Soberania de Deus Remove a Vanglória
A Soberania de Deus Remove a Vanglória
por
Charles Haddon Spurgeon
"Pois ele diz a Moisés: Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia e compadecer-me- ei de quem me aprouver ter compaixão" (Romanos 9.15).
Nessas palavras, o Senhor reivindica, da forma mais clara possível, o direito de outorgar ou reter sua misericórdia, de conformidade com sua própria vontade. Assim como um monarca está investido da prerrogativa de conceder vida ou morte, assim também o Juiz de toda a terra tem o direito de poupar ou condenar o culpado, conforme Lhe parecer melhor.
Os homens, por causa de seus pecados, perderam todo o direito diante de Deus e, portanto, merecem a perdição eterna. E, se todos eles buscarem seus direitos na presença dEle, não encontrarão qualquer fundamento para suas reivindicações. Se o Senhor age para salvar alguém, Ele o faz de modo que os objetivos de sua justiça não sejam distorcidos. No entanto, se Ele acha melhor deixar os condenados sofrerem a justa sentença, ninguém pode chamá-Lo a juízo. Tolos e imprudentes são todos os discursos que se referem aos direitos dos homens serem colocados na mesma condição diante de Deus. Igno- rantes, se não forem algo pior, são as contenções contra a graça dis- criminadora de Deus; tais contenções expressam a rebeldia da natureza humana orgulhosa contra o trono e a autoridade de Jeová.
Quando Deus nos mostra nossa ruína completa, nosso infeliz merecimento e a justiça do veredicto divino contra o pecado, nunca mais contestamos a verdade de que o Senhor não tinha qualquer obrigação de salvar-nos; não murmuramos diante do fato de que Ele resolveu salvar outros, como se estivesse nos causando dano, mas sentimos que, se Ele desejou volver-se para nós, isso foi um ato espontâ- neo de bondade imerecida da parte dEle, pelo que bendiremos para sempre o seu nome.
Como poderão aqueles que são objeto da divina eleição adorar de forma suficiente a graça de Deus? Eles não têm motivo para se gloriarem, pois a soberania divina exclui com eficácia qualquer motivo. Somente o Senhor deve ser glorificado; a própria noção do mérito humano será lançada na vergonha eterna. Nas Escrituras, não existe uma doutrina que seja mais humilhante ao homem do que a da eleição; uma doutrina que mais promova a gratidão e, conseqüentemente, seja mais san- tificadora. Os crentes não devem temê-la, e sim regozijarem- se nela, em adoração.
FONTE: Revista Fé Para Hoje, Editora Fiel
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