Luto por um mundo melhor , com um ar mais puro, menos dor, sofrimento, quase uma utopia, mas creio que esse lugar existe, dentro de cada um de nós, podemos mudar este mundo, se unirmos forças e pensamentos conjuntos e objetivos únicos, neste blog deixo os pensamentos que mudaram vidas , pessoas e pode mudar a sua vida também. Que você possa transmitir estes pensamentos e ajude a melhorar o mundo pela força do pensamento positivo e reflexivo.....
domingo, 5 de julho de 2009
A síntese das seitas judaicas
A síntese das seitas judaicas Parte I
1-Os Fariseus e suas crenças
O farisaísmo era uma seita judaica que surgiu por volta do ano 150 a.C. Eles formavam a mais importante das escolas judaicas, de caráter religioso, que começaram a funcionar, quando o espírito de profecia já tinha deixado de existir. Receberam este nome porque eles se separaram de todos os outros Judeus, aspirando a mais do que uma simples santidade e o exato cumprimento de deveres religiosos: mas sua separação, consistia principalmente em certas distinções a respeito dos alimentos e de atos cerimoniais e rituais.
A vida religiosidade dos Fariseus era mais exterior do que profundeza de religião
(Mt 23:25-28Mc 2:16). Não tardou muito para que os Fariseus obtivessem reputação e poder entre o povo; que ganhou um provérbio sobre eles que dizia: “se duas pessoa entrassem no Céu uma seria Fariseu”. A seita farisaica foi a única que sobreviveu depois da destruição do Estado Judeu (Lc 17:19)
A sua doutrina vem de sua literatura: o Talmude como única obra de sua literatura farisaica.
As suas principais doutrinas são as seguintes:
A) A lei oral que eles supunham ter Deus entregado a Moisés por meio de um anjo no monte Sinai, e que tinha sido preservada e desenvolvida pelo ensino tradicional, e tinha autoridade igual a da lei escrita.
B) O jejum, as esmolas, as abluções e as confissões eram suficiente para expiação do pecado.
C) proteger-se da ação dos pensamentos pecaminosos. Pois segundo eles os pensamentos e desejos pecaminosos não eram pecados a não ser que colocasse em ação.
D) O farisaísmo não reconheciam que a alma é imortal e que aguardavam futuros castigos ou futuras recompensas.
E) Eles acreditavam na predestinação da salvação baseado na presciência divina mas baseado no esforço e por merecimento, sem uma progressão; salvo, salvo para sempre.
F) Eles acreditavam em anjos bons e maus, e na ressurreição dos mortos.
G) Acreditavam que no outro mundo se come, bebe, e goza dos prazeres do amor, vivendo cada homem com sua mulher.
H) Acreditavam que as vestes e seus adereços como: filacterios, pedaços de pergaminhos com textos escritos, segundo eles era uma forma de mostrar sua santidade (Mt 23:5) e se destacar diferentemente dos outros com muita particularidade
E por ultimo os Fariseus acreditavam que cumprindo e observando todas estas leis um homem podia não somente obter a sua justificação diante de Deus, mas realizar, também, realizar meritórias obras supererrogação.
Os fariseus formavam um grupo ativo, numeroso e influente na Palestina desde o século II a.C.. O termo Fariseu provavelmente significa, em hebreu, separado e se refere à observância rígida das leis e tradições por parte dos membros do grupo (Lc. 18:10-12). Seus líderes eram chamados de rabinos ou professores, tal como Gamaliel, já que se dedicavam a estudar e comentar as escrituras (Atos 5:34; 22:3).
Os Fariseus aderiram e defendiam a observância rígida do sábado sagrado, dos rituais de pureza, do dízimo, das restrições alimentares, baseando-se nas Escrituras hebraicas e em tradições orais mais recentes (Mc. 7:1-13; Mt. 15:1-20). Opunham-se à romanização e à helenização. Seus maiores rivais políticos e religiosos foram, durante muito tempo, os Saduceus, principalmente devido à postura pró-roma deste grupo. Esta rivalidade, contudo, não os impedia de unirem-se em alguns momentos em que os objetivos faziam-se comuns.
Em sua maioria, os fariseus eram leigos, ainda que entre eles fossem encontrados alguns levitas e membros do Sinédrio (Atos 5:34). Consideravam-se sucessores de Esdras e dos primeiros escribas. Eram os freqüentadores das sinagogas e buscavam divulgar a interpretação da Lei escrita e oral.
Em contraste com os Saduceus (Mc.12:18-27), os Fariseus acreditavam na ressurreição dos mortos, no livre arbítrio do homem, na onipresença de Deus, no papel da Lei como um freio para os impulsos negativos dos homens (Atos 23:1-8). Os Evangelhos os retratam como os principais oponentes de Jesus (Mc. 8:11; 10:2) e que teriam conspirado junto com os herodianos para matá-lo (Mc. 3:6). Por outro lado, Jesus dirige algumas críticas severas contra a hipocrisia e cegueira dos Fariseus (Mt. 23; Jo. 9). Contudo, em termos teológicos, cristãos e fariseus concordavam em alguns aspectos, o que explica o grande número de fariseus que acabaram por tornarem-se cristãos (Atos 15:5). Paulo, antes de converter-se ao cristianismo, era um fariseu (Fil. 3:5; Atos 23:6; 26:5).
Mesmo após a Guerra Judaica, os fariseus permaneceram ativos. Como, dentre as seitas de então, não foi eliminado, passou a dirigir o Judaísmo e a rivalizar com os cristãos.
2-Os Sadeceus e suas crenças-politicas-religiosas
Os Saduceus eram mais um partido aristocrático judaico, e é pouco mencionado nas Escrituras, em apenas tres vezes nos Sinóticos, e teve um importante papel que desenvolveram na História religiosa daquele tempo.
Eles eram uma organização que surgiu após o exílio. Eles conseguiram se organizar com um objetivo misto político-religioso. Durante mais de um século, antes do nascimento de Cristo eles se constituíam um importante partido Nacional. Supostamente grande parte dos Sumos Sacerdotes que eram Saduceus ou viviam em uma grande sintonia com o poder eclesiástico judaico.
O ensinamento de Jesus para os Sadeceus era um ataque a sua posição, e não é de se admirar, que eles ficassem indignados quando Jesus purificou o Templo (Mt 21:12) o forte desejo de eles suprimir Jesus era igual a dos Fariseus (Lc 19:47) eles sempre procuravam sempre criar dificuldade a vida de Jesus, fazendo-lhe perguntas astutas (Mt 22:23) Jesus vendo sua presunção logo lhes censurou, dizendo aos discípulos que se guardassem dos fermentos dos Saduceus que eles eram iguais tanto quanto os Fariseus (MT 16:6) depois da morte de Jesus eles se uniram com os Saduceus para perseguirem a Igreja e aos Apóstolos (At 4:1 5:17).
Os Saduceus e sua crença
1-Acreditavam que a religião podia conviver junto com política
2-Eles não acreditavam na ressurreição e nem na existencia de anjos
3-Acreditavam eles que quanto à imortalidade da alma, ela morria junto com o corpo.
A seita dos saduceus nunca foram à grande quantidade, por sua filosofia ir de encontro aos ensinos das leis de Israel; isto explica sua impopularidade. Segundo Flávio Josefo eles se tornaram magistrados e então tiveram que aceitar as noções dos Fariseus. Sua extinção deu-se por ocasião da destruição de Jerusalém nos anos setenta d.C. Embora os saduceus ocupassem a maioria dos lugares no Sinédrio, a história indica que a maior parte do tempo eles tinham que concordar com as idéias da minoria farisaica, já que os fariseus eram os mais populares com o povo.
2-Os Sadeceus e suas crenças-politicas-religiosas
Os Herodianos constituíam um partido-Social-Politco-Religioso que visava o favorecimento da autoridade dos Herodianos, sob o governo de Roma. Os seus membros mostravam forte hostilidade para com Jesus Cristo, em diversas ocasiões (Mt 22:16 Mc 3:6 12:13) Nestas questões eram partidários dos Fariseus e dos Saduceus. A visão desta liga Herodiana era fazer um julgamento necessário, quanto ao perigo comum e a fundação dum novo império Judaico independente do governo de Roma e governado pelos Herodes.
A transição deste império seria começando com Esta independente e uma vez fortalecido, por meio de alianças, se tornariam fortes o bastante para sacudir o poder de Roma e mudar o jogo, até chegar a Império. Supostamente a primeira tentativa foi aconselhada por Herodias mulher de Herodes Amtipas, tetrarca da Galileia que aconselhou seu marido ir a Roma, a fim de alcançar o titulo de rei, mas o resultado foi sua desgraça sendo-lhe recusado o titulo Real, e foi degredado e desterrado para Seom; junto com sua mulher Herodias; aquela ambiciosa e iníqua mulher. Este Acontecimento tudo indica que foi um castigo divino por eles terem mandado matar a João Batista.
Os herodianos formaram a facção que apoiou a política e o governo da família dos Herodianos, especialmente durante o reinado de Herodes Antipas, que governou a Galiléia e Peréia durante as vidas de João Batista e de Jesus.
No Novo Testamento são mencionados só duas vezes em Marcos e uma vez em Mateus. Em Marcos 3:6, como já assinalei, eles conspiram juntos com os Fariseus para matar Jesus, quando este iniciava o seu ministério na Galiléia. Em Marcos 12:13-17 e Mateus 22:16 eles figuram, novamente unidos a alguns Fariseus, tentando apanhar Jesus com uma pergunta sobre o pagamento de impostos ao César. Alguns autores acreditam que as referências neotestamentárias aos amigos e funcionários do tribunal de Herodes também estão relacionadas aos herodianos (Mc. 6:21, 26; Mt. 14:1-12; 23:7-12). Esta seita desapareceu com o efetivo domínio romano na região da palestina.
Os Zelotes e seu comportamento Radical
Zelotes eram grupo de judeus radicalizados em sua oposição a Roma que dominava o povo de Deus.
Foram os principais animadores que conduziram o povo ao levante contra os romanos, o que provocou utópica a Guerra judia (anos 66-70), que terminou com a destruição de Jerusalém e do templo por obra de Tito Flávio. Nos evangelhos eles não são nomeados, embora a um dos doze, Simão, seja dado o apelido de Zelotes (cf. Lc 6,15).
Zelotes ou “fervorosos”. Este movimento unia o fervor religioso com o compromisso social.
Segundo eles, os sacerdotes e os demais líderes religiosos estavam preocupados demais com o poder e não faziam nada para libertar a terra prometida da dominação dos romanos.
Os zelotes defendiam a guerra santa e pretendiam alcançar a libertação da Palestina através da violência. A luta deles visava combater os impostos que esmagavam o povo, a idolatria do Imperador romano que exigia ser adorado como um Deus, e a má distribuição da terra. A terra, na opinião do movimento, era propriedade de Javé e os romanos não tinham o direito de ocupá-la e exigir imposto dos camponeses.
Apesar de lutar pela justiça, e contra as injustiças sociais, os zelotes também tinham um forte preconceito em relação aos pobres. Como os fariseus e os saduceus, achavam que os pobres não tinham condições de seguir a Lei e que não eram úteis na luta de libertação.
Os saduceus eram os “ritualistas”, os fariseus os “legalistas” e os zelotes os “revolucionários”. Embora o movimento de Jesus questionasse a proposta religiosa destes três movimentos, ainda hoje, na nossa Igreja, existem pessoas que vivem a fé em Cristo como os saduceus: freqüentando, mas desinteressando-se totalmente com a miséria e o sofrimento dos “pequeninos” de Deus; como os fariseus: respeitando todas as Leis da Igreja, mas separados do povo e cheios de preconceitos em relação aos pobres e aos fiéis de outras religiões ou Igrejas; como os zelotes: idealizando a violência e desvalorizando a cultura e a religiosidade popular.
Os zelotes eram um grupo religioso com marcado caráter militarista e revolucionário que se organizou no I século d.C. opondo-se a ocupação romana de Israel. Também foram conhecidos como sicários, devido ao punhal que levavam escondido e com o qual atacavam aos inimigos.
Seus adeptos provinham das camadas mais pobres da sociedade. A princípio, foram confundidos com ladrões. Atuaram primeiro na Galiléia, mas durante a Guerra Judaica tiveram um papel ativo na Judéia.
Os zelotes se recusavam a reconhecer o domínio romano. Respeitavam o Templo e a Lei. Opunham-se ao helenismo. Professavam um messianismo radical e só acreditavam em um governo teocrático, ocupado por judeus. Viam na luta armada o único caminho para enfrentar aos inimigos e acelerar a instauração do Reino de Deus.
Um de discípulos de Jesus é chamado de Simão, o Zelote em Lucas 6:15 e Atos 1:13. Alguns autores apontam que ele poderia ter pertencido a um grupo revolucionário antes de se unir a Jesus, mas o sentido mais provável era de “zeloso” na sua acepção mais antiga.
O escriba profissional era uma importante figura nos vários aspectos da administração do antigo Egito — civil militar e religioso.
A maioria dos egípcios não sabia ler e escrever e quando uma pessoa iletrada precisava redigir ou ler um documento, via-se obrigada a pagar o serviço de um escriba. Cerca de 12 anos eram necessários para que alguém estivesse em condições de ler e escrever os cerca de 700 hieróglifos que eram comumente usados no decorrer do Império Novo (c. 1550 a 1070 a.C.) e os estudos podiam começar aos quatro anos de idade. Muitos exercícios escolares antigos sobreviveram em seu inteiro teor, com correções dos professores, e são geralmente cópias dos clássicos egípcios. Como o papiro era um material caro, os aprendizes praticavam em pedaços planos de pedra calcária, cerâmica, ou madeira emplastrada.
1 a. – Definir e aperfeiçoar os princípios legais decorrentes da Torah, a Lei Escrita.
A lei mosaica, como toda lei escrita, requeria, em muitos casos, uma interpretação, para ser aplicada com mais justiça. Os escribas e doutores da Lei examinavam os casos concretos e aplicavam as determinações da Torah procurando harmonizá-las aos costumes, à realidade concreta de cada caso, e à jurisprudência que, aos poucos, se formou. Disto tudo nasceu um intrincado sistema legal casuístico, que, a princípio, foi transmitido apenas oralmente, e que, por seu crescimento cada vez maior, exigiu, afinal, ser redigido.
2a. – A segunda missão que os escribas se arrogavam era a de ensinar não apenas a Lei escrita, mas também, e principalmente a jurisprudência casuística que eles haviam elaborado e que tomou o nome de Torah Oral ou “Tradição dos Antigos”, ou dos “Sábios”.
Enquanto a Lei Oral não foi codificada e redigida, o método utilizado pelos escribas para transmiti-la foi a memorização e a repetição. Repetir e ensinar são palavras equivalentes na linguagem rabínica. Os discípulos dos mestres (Rabis) tinham a obrigação de decorar a Torah Oral, assim como as soluções legais adotadas pelos Antigos, sem nada alterar do que fora recebido. O discípulo, por isso, era obrigado a expressar-se usando sempre as mesmas palavras de seu mestre. Desse ensino mnemônico e repetitivo é que proveio a palavra Mishnah, que significa repetição. Os mandamentos dessa Tradição Oral dos antigos eram chamados os Mishnaioth.
3 a. – A terceira missão que os escribas e doutores da Lei se impuseram e assumiram foi a administração da justiça pela aplicação escrupulosíssima dos Mishnaioth.
Cada mestre dava uma interpretação da Lei. As várias interpretações eram cotejadas, preponderando a interpretação da maioria ou a dos mestres de maior autoridade. O esforço mnemônico foi se tornando imenso e, por fim, impraticável. Cada mestre ou doutor começou a fazer anotações que, afinal, tiveram que ser codificadas. Foi a codificação da tradição legalista dos vários escribas, doutores da Lei, isto é, dos grandes Rabinos que se chamou de Mishnah. O sentido literal da palavra Mishnah é doutrina ou tradição, segundo explica, descentes de Zadok, dos quais eles próprios se viam como descendentes.
Os essênios formavam um grupo minoritário que estava organizado como uma comunidade monástica em Qumram, área localizada perto do Mar Morto, desde o século II a.C. até o século I d.C, quando em 68 foram eliminados pelos romanos durante a Guerra Judaica. Alguns crêem que o nome essênios deriva do grego hosios, santo, ou isos, igual, ou ainda do hebraico hasidim, piedoso.
Ou seja, não há consenso. Sua origem pode estar associada à era macabéia, quando um grupo, liderado por um sacerdote, teria fundado a comunidade. Eles rejeitaram a validez da adoração noi Templo, e assim recusavam-se a assistir os festivais ou apoiar o Templo de Jerusalém. Eles consideraram os sacerdotes de Jerusalém ilegítimos, desde que não fossem Zadokites, ou seja
Eles viviam em regime comunitário com exigências rígidas, regras, e rituais. Provavelmente também praticavam o celibato. Esperaram que Deus enviasse um grande profeta e dois Messias diferentes, um rei e um sacerdote. O objetivo dos essênios era manterem-se puros e observar a lei. Praticavam um culto espiritualizado e sem sacrifícios e possuíam uma teologia de caráter escatológico. Dentre os ritos observados, estava a prática do batismo por imersão periódico, como forma de purificação.
Eles interpretavam a Lei de forma literal e produziram diversos textos que foram considerados, posteriormente, apócrifos, como a Regra da Comunidade.
Os essênios não são mencionados no Novo Testamento. Contudo, alguns estudiosos pensam que João Batista e o próprio Jesus estavam associados a este grupo, mas uma conexão direta é improvável.
Para os historiadores, os essênios seriam até hoje uma nota de rodapé na História se, em 1947, dois pastores beduínos não tivessem por acidente levado a uma das maiores descobertas arqueológicas do século. Escondidos em cavernas próximas ao Mar Morto, em Israel, 813 manuscritos redigidos pelos essênios a partir de 225 a.C.
O ano 68 da nossa era guardava as mais antigas cópias do Antigo Testamento, calendários e textos da Bíblia. Perto das cavernas, em Qumran, estavam às ruínas de um monastério essênio e um cemitério com cerca de 1200 esqueletos, quase todos masculinos.
O surgimento da doutrina essênia aconteceu em tempos conturbados. Os judeus viveram sob dominação de diversos povos estrangeiros desde 587 a.C., quando Jerusalém foi devastada pelos babilônios, habitantes da atual região do Iraque. Por volta do século II a.C., o domínio era exercido pelos selêucidas, um povo grego que habitava a Síria. A cultura helenista proliferava e a tradição hebraica sofria fortes ameaças. Para recuperar o judaísmo, os israelitas acreditavam na vinda do Messias que chegaria ao final dos tempos para exterminar os infiéis e salvar os seguidores da Bíblia.
Eles possuíam pomares e hortos irrigados pela água da chuva, que era recolhida em enormes cisternas e servia como bebida. Além dela, as bebidas essênias se resumiam ao suco de frutas’ e “vinho novo”, um extrato de uva levemente fermentado. No shabbath, os sectários deveriam passar o dia inteiro em jejum.
Em abril de 1947, no vale de Khirbet Qumran, junto às encostas do Mar Morto, Juma Muhamed, pastor beduíno da região, recolhia seu rebanho quando ao seguir atrás de uma cabrita desgarrada percebeu que havia uma extensa fenda entre duas rochas. Curioso, atirou uma pedra e ouviu o ruído de um vaso se quebrando. No vaso, encontrou pergaminhos.
Este momento caracterizou-se como um marco para o mundo arqueológico: A Descoberta dos Manuscritos do Mar Morto.
Desde então, a tradução e divulgação do seu conteúdo têm atraído a atenção mundial, e uma grande expectativa tem se instaurado quanto a possíveis segredos ainda não revelados.
O nome Essênios deriva da palavra egípcia Kashai, que significa “secreto”. Na língua grega, o termo utilizado é “therepeutes”, originário da palavra Síria “asaya”, que significa médico.
A organização nasceu no Egito nos anos que precedem o Faraó Akhenathon, o grande fundador da primeira religião monoteísta, sendo difundida em diferentes partes do mundo, inclusive em Qumran. Nos escritos dos Rosacruzes, os Essênios são considerados como uma ramificação da “Grande Fraternidade Branca”.
Segundo estudiosos, foi nesse meio onde esteve Jesus no período entre seus 13 e 30 anos. Alguns estudiosos também acreditam que a Igreja Católica procura manter silêncio acerca dos essênios, tentando ocultar que recebeu desta seita muitas influências.
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