terça-feira, 7 de setembro de 2010

O Padre que queria ver Jesus


O Padre que queria ver Jesus

Autor desconhecido

(O valor do trabalho)
Havia um padre que orava constantemente, pedindo para ver Jesus, que o Pai lhe concedesse essa graça.

Ele e os demais padres residentes no convento, eram muito piedosos e caridosos e faziam sempre o bem aos que necessitavam.

Todos os dias, às três horas da tarde, os portões do convento eram abertos ao som de uma sineta e os pobres entravam para o pátio afim de serem atendidos nas suas necessidades.

Um dia, depois do almoço, o bom padre novamente orou a Deus, pediu, como sempre fazia, a oportunidade de ver Jesus, conversar com Ele, nem que fosse um pouquinho.
Estava ajoelhado, quando percebeu que sua pequenina cela ficou totalmente iluminada e Jesus lhe apareceu.

O padre bem velhinho, não cabia em si de alegria e de felicidade. Imagine só, Jesus ali com ele; ia então conversar com o Mestre, quando a sineta do convento soou, chamando todos os padres para socorrer e ajudar os irmãos infelizes.

O padre vacilou por um instante, não sabendo se ia ou ficava ali com Jesus.
Mas, resolveu ir pois precisava atender o seu próximo. Foi então, com o coração triste, pois dizia ele, quando voltasse não o encontraria mais ali, mas tinha o seu trabalho, pensava e deixou Jesus sentado em sua cela.

Atendeu a todos com o mesmo amor e bondade de sempre e quando se retiraram todos, o padre volta para a sua cela.

Vem ainda sentindo seu coração triste por não ter podido estar com Jesus, porém quando chegou a sua cela, a vê mais iluminada ainda e espantado vê também Jesus que esperava por ele.

Chorando, feliz e agradecido, atirou-se aos pés de Jesus e entre lágrimas diz : "Mestre, tu aqui? Não fostes embora? Esperaste todo este tempo por mim? E Jesus passando suas mãos compassivas por seus cabelos brancos lhe respondeu meigamente:
"Irmão querido, se tu ao ouvir a sineta chamando-te para as obrigações com aquele que sofre, tivesses aqui permanecido, eu é que teria saído".

MORAL: JESUS QUER QUE TODOS NÓS O AMEMOS NO TRABALHO, EM NOSSAS OBRIGAÇÕES DIÁRIAS, CIENTES ENFIM DE NOSSAS RESPOSABILIDADES PERANTE A VIDA.

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