segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Drácmas perdidas em casa


Drácmas perdidas em casa

Texto: Lc 15: 8-10

Introdução:

Na conclusão do texto bíblicos acima, é justamente isto que encontramos: uma casa em festa. A personagem reúne as amigas e vizinhas dizendo: “alegrai-vos comigo”. Faz uma grande festa no bairro.

É alegria contagiosa, notória, real. É alegria de nossos sonhos. É alegria que se opõe ao caos, à dor, ao alvoroço criado pela tragédia e, se opõe à angústia.

Alegria que empurra o desespero para longe. Alegria que expulsa as lágrimas e toda situação de morte.

É o contrário que lemos sobre a casa de Jairo: Mc 5:39 – “Chegando à casa do chefe da sinagoga, viu Jesus um alvoroço: os que choravam e os que pranteavam muito”.

Aqui, vemos alegria no lugar onde mais precisamos vê-la, transbordando em casa.

Precisamos muito da alegria em casa porque quando ela ali existe, saímos em paz para o trabalho, para a escola, para a igreja, para onde formos.

Trabalhamos melhor e produzimos mais, quando a casa vai bem. Voltamos para casa com pressa. O marido descrito em Pv 31:10-31 é bem sucedido no trabalho, porque tudo vai bem em casa.

No estudo não é diferente: muitos vão mal na escola porque estão mal em casa. Geralmente, os péssimos alunos são de famílias destruídas ou em decomposição.

Uma figura cheia de verdade:

Trata-se de uma parábola que Jesus contou pontuando que há maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende, que por noventa e nove justos que não precisam de arrependimento.

Aqui nesta narrativa, Jesus usa a figura de uma mulher que tendo dez moedas, perde uma, dentro de casa, e sai a sua procura até encontrá-la. Encontrando, faz uma grande festa. Esta figura encaixa muito bem com a realidade de muitos lares, onde os valores desapareceram, e, precisa-se praticar os valores bíblicos para achá-los, para que a alegria do lar seja restaurada.

As drácmas perdidas:

As drácmas eram o dinheiro da época. A mulher perde algo de valor. Quais os valores que estão perdidos dentro de nossa casa?

Vamos enumerar alguns:

1) Sumiu a drácma do respeito:

- Considerar o valor do outro

- Tratar as pessoas com dignidade

- Dar importância a elas

- Quem respeita ouve com atenção, participa dos sonhos do outro. Vide Cl 3:20-21, I Pe 3:7,1

- Quanta gente egoísta nos lares, pensam somente em si mesmas, procurando a qualquer preço esmagar os outros, Gente que mente, que trai a confiança, gente que usa os outros.

2) Sumiu a drácma do carinho:

O carinho é outra manifestação do amor verdadeiro, assim como o respeito. Essa é outra drácma rara.

O carinho traz o beijo, o abraço gostoso. Carinho de pai e filho, que andam sempre juntos, que desenvolvem um diálogo amigo. Carinho de cônjuges que ainda trocam elogios, que priorizam um ao outro, que sentem prazer quando estão perto.

Vide I Pd 3:8-9 – Atente para as expressões “fraternalmente amigos“ e “bem dizendo“.

· Já beijou seus familiares hoje?

3) Sumiu a drácma da espiritualidade:

A vida religiosa ou espiritual tem se limitado a casar no religioso ou batizar filhos na igreja e nada mais.

Depois só voltam a pensar em Deus numa grave enfermidade ou velório.

Outros vão um pouco mais adiante, indo a igreja nos cultos dominicais. Mas, em casa, nada. Não há mais louvor, vida de oração ou culto doméstico dentro do lar. O temor e zelo para com o Reino de Deus tem sido escasso. Hoje quando projetamos as nossas casas, é comum reservarmos um cômodo maior para o ídolo do lar: a televisão – aquela a quem se dedica maior tempo e atenção. E nos esquecemos de reservarmos uma sala de oração e culto no lar.

Como reencontrar as drácmas perdidas
No texto, encontramos atitudes sábias da mulher que perdeu a drácma.

Atitudes que, se imitadas, nos ajudam a restaurar os valores que estão desaparecendo em nossos lares.

1) Decida ser o herói da sua casa

Pais procuram os pastores para dar um jeito nos seus filhos. Cônjuges e filhos fazem o mesmo. Mas o que vemos no texto a expressão “porque achei a drácma que tinha perdido”. Foi ela quem procurou e achou.

Você acha que alguma coisa precisa ser restaurada em seu lar? Decida então você ser usado por Deus, para essa missão.

Decida pela sua própria mudança, visando a restauração do seu lar. Primeiro é necessário estar bem contigo.

2) Valorize os pequenos detalhes

A mulher tinha dez drácmas, perdeu apenas uma. Ficou com nove, com a maioria, mas antes de perder uma segunda, ou a terceira, parou para costurar a carteira. Parou para correr atrás do pequeno prejuízo.

Lembre-se a broca é um pequeno inseto, mas aos poucos corroem a estrutura de um grande armário.

A falta de um “bom dia” ao se levantar, a falta de “um parabéns” pelo aniversário de casamento, deixar de usar um desodorante, de não escovar os dentes, não gravar as datas, de não falar um boa-noite ao deitar. Peça a Deus discernimento quando às suas ações.

3) Não aceite o caos como natural

Diz o texto que a mulher procurar. Isto é, ela não se assentou na cadeira da comodidade dizendo: “a vida é assim mesmo! É comum perder uma moeda tão pequena. Deixa pra lá!” Ela reagiu, se esquentou, foi atrás. Ela procurou. Quantos se assentam na cadeira da comodidade, acham que o mundo é assim mesmo, não tem como melhorar, ou afirmam que todo marido é safado mesmo. Ou todo adolescente é rebelde mesmo...

Na verdade muito não acham nada, porque não estão procurando.

Decida agora mesmo procurar um meio de salvar ou melhorar o seu lar.

4) Humilhe-se para fazer mudanças

A mulher para achar a drácma varreu a casa. Apanhou a vassoura e levantou poeira. Para varrer até encontra-la teve que remover tapete e até trocar móveis de lugar. Varrer incomoda, pois mexe com o que já se assentou.

Talvez esteja faltando isso em sua casa?

-varrer sua boca para produzir novas palavras

-varra seu tempo, para dar mais tempo à família

-dê uma varrida na sua arrogância, para ter mais espaço e servir aos membros do lar.

-varra sua mente, seu coração, isto é, santifique-se mais.

Santidade quer dizer pureza.

Em João 16:8 a Bíblia nos diz que o Espírito Santo nos convence do pecado..., Ele irá revelar os cantos que precisam ser varridos dentro de sua casa, para encontrar valores perdidos.

5) Seja diligente

Seja obcecado por este propósito. É fortíssima esta expressão no texto: “até encontra-la”. Ela só parou de procurar quando encontrou. Há os que procuram os valores perdidos dentro do lar como meninos mal mandados: dá só uma olhada por cima e diz que não adianta, que não encontrou. Procuram com tanta má vontade, com preguiça que, mesmo estando próximo, não o encontram.

Coloque a restauração de seu lar como um ideal de vida. Não desista fácil, vá em frente, continue procurando um método, um meio, uma bênção para o seu lar, para ele voltar a ser o que era.

6) Sobretudo acenda a candeia

Esta é a decisão mais importante. Foi a primeira coisa que ela fez: acendeu a lamparina. No escuro ficaria dificílimo procurar.

Talvez você não tem achado nada de valor na sua casa, porque falta acender a luz. Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará em trevas, pelo contrário terá a luz da vida” (Jo 8:12).

O envolvimento sério com Jesus muda a nossa história, nossa vida, nossa casa, e isto é básico para encontrarmos as drácmas perdidas.

Tem pessoas sofrendo porque perderam drácmas em casa e, sofrem mais, porque estão procurando e não acham, estão cansadas, desesperadas e desanimadas. O que falta? Falta acender a luz!

Ter Jesus é se entregar totalmente a Ele, deixando-O dirigir a sua vida, pela Bíblia, procurando sempre estar em comunhão com Ele pela oração. È se dispor a servi-Lo.

Conclusão:

Abra o coração e deixe Cristo entrar e, você terá luz para achar a sua drácma perdida.

JOSÉ E A LEI DO PROCESSO


JOSÉ E A LEI DO PROCESSO

TEXTO: Gn. 37:1-36; 39:1- 42:6; 47:13-26

VERDADE CENTRAL: Antes que Deus pudesse usá-lo, José precisaria ser preparado, purificado e moldado no líder que, com seu potencial, viria a ser.

INTRODUÇÃO: José era como outros grandes líderes em muitos aspectos. Primeiro, todos os líderes têm um sonho, uma visão de um futuro melhor.No caso de José, ele teve visões no sentido literal. Segundo, a visão e a pessoa que tem essa visão são coisas inseparáveis. Terceiro, nenhuma visão de um líder pode ser mantida em segredo. A visão pode realçar a liderança de uma pessoa quando é compartilhada de maneira correta. Porém, quando é feita de maneira errada, ela apenas cria problemas. E foi exatamente isso o que fez com que José se metesse em dificuldades.

Todos os grandes líderes precisam de três coisas para serem preparados:

1. Tempo para amadurecer
Como a maioria dos grandes líderes, José trabalhou na obscuridade por um período de sua vida antes de se tornar qualificado para liderar outras pessoas. Vendido como escravo com apenas 17 anos, ele se colocou diante de Faraó somente aos 30 anos. Foram precisos 13 anos de preparação. Na época em que interpretou os sonhos do monarca, ele era um homem transformado. Estava equipado. Era humilde e um grande líder.

2. Provas para se fortalecer
O ouro só é purificado depois de passar diversas vezes pelo fogo. Os diamantes são criados a partir de enorme pressão. Os grandes líderes são formados apenas a partir de provações. José nunca teria alcançado seu potencial se tivesse ficado em casa. Para tornar-se um grande líder, ele precisou ser primeiro um escravo e um prisioneiro.

3. A bênção de Deus
Sem Deus, um líder não pode fazer nada de valor real. Jesus declarou: “Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (João 15:5). Deus abençoou José enquanto ele trabalhava como escravo na casa de Potifar. Também o abençoou enquanto trabalhava na prisão. A Bíblia relata em Gênesis 39 quatro expressões do favor de Deus. Gênesis 39:23, por exemplo, afirma que “o Senhor era com ele, e tudo o que ele fazia o Senhor prosperava”. Se você está do lado de Deus, então não pode perder.

CONCLUSÃO: A Visão Celular no Governo dos 12 não é uma proposta de ilusões e sucesso conquistado sem mérito. Nela, Deus está equipando líderes para cuidar de uma grande multidão. Todo líder na visão precisa ter a compreensão que Deus usará de processos semelhantes aos da vida de José, para que também possa confiar ao mesmo um crédito de maior valor que o recebido por José; Deus quer lhe confiar o cuidado da sua Igreja. Você está disposto a pagar o preço para realizar este sonho? Não corra do processo, vença os seus próprios limites.

domingo, 16 de novembro de 2008

peça teatral "o sonho"(grupo de Divisa Nova)

testemunho Carlos Henrique (Pelado) parte I

testemunho Carlos Henrique (pelado) parte II

Conjugospel I.E.Q Alfenas

Pastor Ronaldo (Rabino) parte I

Pastor Ronaldo (Rabino) parte II

Pastor Ronaldo (Rabino) parte III

Batismo na águas em Divisa Nova-MG

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

O Sabbath é Sábado ou Domingo?


O Sabbath é Sábado ou Domingo?

Ra McLaughlin

Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto1

Pergunta
Por que muitas pessoas vão à igreja no Domingo, claramente o
primeiro dia da semana, quando na Bíblia é dito que devemos ir à igreja no
sétimo dia? Eu sei que algumas pessoas dizem que a Segunda-feira é o
primeiro dia da semana, mas isso não é verdade. Basta analisar qualquer
calendário. Outros dizem que o motivo é Jesus ter ressuscitado no primeiro
dia, mas em nenhum lugar é dito que deveríamos adorar nesse dia porque ele
ressuscitou no mesmo. Por favor, mostre-me na Bíblia onde o Sabbath foi
mudado. Ou pelo menos me diga quem o mudou, e por qual motivo.

Resposta
O argumento para a observância do Sabbath no Domingo que acho
mais convincente é o seguinte:
Começamos com a premissa que a Bíblia na verdade não diz que
devemos nos reunir no sétimo dia da semana. Antes, ela ensina que devemos
nos reunir no sétimo dia (sem a qualificação "da semana"). O Antigo
Testamento em hebraico normalmente usa a frase "o sétimo dia", sem
qualificações, para se referir a dias que não eram o sétimo dia do mês, e que
possivelmente não teriam caído no mesmo dia da semana ano após ano (e.g.
Ex. 12:15,16; 13:6; Lv. 23:6-8; 13:5,6,27,32,34,51; 14:9,39; Nm. 6:9; 7:1-48;
19:12,19; 28:17-25; 31:19,24; Dt. 16:1-8; Josh. 6:4,15; Jz. 14:12-18; 2Sm. 12:18;
1Rs. 20:29; Et. 1:10). Esses usos da frase (que constituem a vasta maioria dos
seus usos no Antigo Testamento) parece simplesmente significar "sete dias
mais tarde". Além do mais, havia alguns Sabbath que não eram no sétimo dia
(e.g. Lv. 23:27-32,39).
Similarmente, em Êxodo 16, onde Deus ordenou que os israelitas
observassem o Sabbath no deserto, ele indicou que dia seria o Sabbath, não se
referindo aos dias da semana, mas pedindo para que eles contassem os dias
nos quais tinham recebido maná (Ex. 16:4-5,22-23). A Bíblia não diz que eles
começaram a receber maná no primeiro dia da semana, mas marca o tempo
desde "os quinze dias do mês segundo, depois de sua saída da terra do Egito"
(Ex. 16:1). Não possuímos um calendário hebraico antigo, e não sabemos em
qual dia o Sabbath caia no deserto. De fato, é inteiramente possível que os
hebreus não determinaram que dia era o Sabbath olhando no calendário para
achar o sétimo dia da semana, mas determinaram o sétimo dia da semana após
determinar em primeiro lugar quando era o Sabbath.
Avaliando todas as ocorrências de "sétimo dia" no Antigo Testamento,
e olhando para a instituição do Sabbath, parece que o Antigo Testamento não
ensina claramente que o Sabbath deve ser observado no sétimo dia da semana
– ou pelo menos que o calendário semanal não deve ser usado para
determinar qual dia é o sétimo.
No Novo Testamento, os judeus celebravam o Sabbath no que era
geralmente reconhecido como o sétimo dia da semana (Mt. 28:1; Marcos 16:1-
2; Lucas 23:56-24:1), e Jesus reconheceu a escolha dos dias por eles (e.g. Mt.
12:1-13; Lucas 13:14-16). Contudo, nem Jesus ou algum escritor do Novo
Testamento indicaram que o dia do Sabbath tinha que cair no sétimo dia da
semana, como determinado por algum calendário regular.
Baseada nesse pensamento, a igreja do Novo Testamento, sob a
orientação dos apóstolos, aparentemente sentiu-se livre para mudar o dia da
observância, e ligá-la ao calendário secular. Ela ainda manteve o padrão do
mandamento seis-dias-mais-um, mas mudou a observância do seu Sabbath
para o primeiro dia da semana do calendário secular. Mui provavelmente os
cristãos escolheram esse dia porque era o dia no qual Jesus tinha ressurgido
dentre os mortos (Mt. 28:1; Marcos 16:2; Lucas 25:1; João 20:1). O Senhor
ressurreto também escolheu o primeiro dia da semana para se manifestar aos
seus discípulos quando estes estavam reunidos (João 20:19,26). Em todo caso,
parece que o primeiro dia da semana provavelmente veio a ser conhecido
como o "Dia do Senhor" (Ap. 1:10), e parece ter sido o dia no qual a igreja se
reunia com a aprovação dos Apóstolos (Atos 20:7). Não parece haver alguma
evidência no Novo Testamento que a igreja primitiva sentiu-se compelida a
observar o sétimo dia da semana como o Sabbath, e há certa possível evidência
que Paulo ensinou que os cristãos não estavam obrigados a observar esse dia
particular (Cl. 2:16).
Concluindo, a prática da observância do Sabbath no Domingo é baseada
primeiramente no entendimento que a Bíblia não ordena a observância no
sétimo dia do calendário semanal, e em segundo lugar na tradição da igreja
estabelecida sob a aprovação dos Apóstolos.


Fonte: http://thirdmill.org/

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Crente fica doente?


Creio em milagres. Creio que Deus cura hoje em resposta às orações de seu povo. Durante meu ministério pastoral, tenho orado por pessoas doentes que ficaram boas. Contudo, apesar de todas as orações, pedidos e súplicas que os crentes fazem a Deus quando ficam doentes, é um fato inegável que muitos continuam doentes e eventualmente, chegam a morrer acometidos de doenças e males terminais.

Uma breve consulta feita à Capelania Hospitalar de grandes hospitais de algumas capitais do nosso país revela que há números elevados de evangélicos hospitalizados por todos os tipos de doença que acometem as pessoas em geral. A proporção de evangélicos nos hospitais acompanha a proporção de evangélicos no país. As doenças não fazem distinção religiosa.

Para muitos evangélicos, os crentes só adoecem e não são curados porque lhes falta fé em Deus. Todavia, apesar do ensino popular que a fé nos cura de todas as enfermidades, os hospitais e clínicas especializadas estão cheias de evangélicos de todas as denominações – tradicionais, pentecostais e neopentecostais –, sofrendo dos mais diversos tipos de males. Será que poderemos dizer que todos eles – sem exceção – estão ali porque pecaram contra Deus, ficaram vulneráveis aos demônios e não têm fé suficiente para conseguir a cura?

É nesse ponto que muitos evangélicos que adoeceram, ou que têm parentes e amigos evangélicos que adoeceram, entram numa crise de fé. Muitos, decepcionados com a sua falta de melhora, ou com a morte de outros crentes fiéis, passam a não crer mais em nada e abandonam as suas igrejas e o próprio Evangelho. Outros permanecem, mas marcados pela dúvida e incerteza. Eu gostaria de mostrar nesse post, todavia, que mesmo homens de fé podem ficar doentes, conforme a Bíblia e a História nos ensinam.

1. Há diversos exemplos na Bíblia de homens de fé que adoeceram. Ao lermos a Bíblia como um todo, verificamos que homens de Deus, cheios de fé, ficaram doentes e até morreram dessas enfermidades. Um deles foi o próprio profeta Eliseu. A Bíblia diz que ele padeceu de uma enfermidade que finalmente o levou a morte: "Estando Eliseu padecendo da enfermidade de que havia de morrer" (2Re 13.14). Outro, foi Timóteo. Paulo recomendou-lhe um remédio caseiro por causa de problemas estomacais e enfermidades freqüentes: "Não continues a beber somente água; usa um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades" (1Tm 5.23).
Ao final do seu ministério, Paulo registra a doença de um amigo que ele mesmo não conseguiu curar: "Erasto ficou em Corinto. Quanto a Trófimo, deixei-o doente em Mileto" (2Tm 4.20).

O próprio Paulo padecia do que chamou de "espinho na carne". Apesar de suas orações e súplicas, Deus não o atendeu, e o apóstolo continuou a padecer desse mal (2Co 12.7-9). Alguns acham que se tratava da mesma enfermidade da qual Paulo padeceu quanto esteve entre os Gálatas: "a minha enfermidade na carne vos foi uma tentação, contudo, não me revelastes desprezo nem desgosto" (Gl 4.14). Alguns acham que era uma doença nos olhos, pois logo em seguida Paulo diz: "dou testemunho de que, se possível fora, teríeis arrancado os próprios olhos para mos dar" (Gl 4.15). Também podemos mencionar Epafrodito, que ficou gravemente doente quando visitou o apóstolo Paulo: "[Epafrodito] estava angustiado porque ouvistes que adoeceu. Com efeito, adoeceu mortalmente; Deus, porém, se compadeceu dele e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza" (Fp 2.26-27).

Temos ainda o caso de Jó, que mesmo sendo justo, fiel e temente a Deus, foi afligido durante vários meses por uma enfermidade, que a Bíblia descreve como sendo infligida por Satanás com permissão de Deus: "Então, saiu Satanás da presença do Senhor e feriu a Jó de tumores malignos, desde a planta do pé até ao alto da cabeça. Jó, sentado em cinza, tomou um caco para com ele raspar-se" (Jó 2.7-8). O grande servo de Deus, Isaque, sofria da vista quando envelheceu, a ponto de não saber distinguir entre Jacó e Esaú: "Tendo-se envelhecido Isaque e já não podendo ver, porque os olhos se lhe enfraqueciam" (Gn 27.1). Esses e outros exemplos poderiam ser citados para mostrar que homens de Deus, fiéis e santos, foram vitimados por doenças e enfermidades.


2. O mesmo ocorre na História da Igreja. Nem mesmo cristãos de destaque na história da Igreja escaparam das doenças e dos males. João Calvino era um homem acometido com freqüência de várias enfermidades. Mesmo aqueles que passaram a vida toda defendendo a cura pela fé também sofreram com as doenças. Alguns dos mais famosos acabaram morrendo de doenças e enfermidades. Um deles foi Edward Irving, chamado o pai do movimento carismático. Pregador brilhante, Irving acreditava que Deus estava restaurando na terra os dons apostólicos, inclusive o da cura divina. Ainda jovem, contraiu uma doença fatal. Morreu doente, sozinho, frustrado e decepcionado com Deus.

Um outro caso conhecido é o de Adoniran Gordon, um dos principais líderes do movimento de cura pela fé do século passado. Gordon morreu de bronquite, apesar da sua fé e da fé de seus amigos. A. B. Simpson, outro líder do movimento da cura pela fé, morreu de paralisia e arteriosclerose. Mais recentemente, morreu John Wimber, vitimado por um câncer de garganta. Wimber foi o fundador da igreja Vineyard Fellowship ("A Comunhão da Vinha ou Videira") e do movimento moderno de "sinais e prodígios". Ele, à semelhança de Gordon e Simpson, acreditava que pela fé em Cristo, o crente jamais ficaria doente. Líderes do movimento de cura pela fé no Brasil também têm ficado doentes. Não poucos deles usam óculos, para corrigir defeitos na vista e até têm defeito físico nas mãos.


O meu ponto aqui é que cristãos verdadeiros, pessoas de fé, eventualmente adoeceram e morreram de enfermidades, conforme a Bíblia e a História claramente demonstram. O significado disso é múltiplo, desde o conceito de que as doenças nem sempre representam falta de fé até o fato de que Deus se reserva o direito soberano de curar quem ele quiser.
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O PERIGO DA ESPIRITUALIDADE SEM BÍBLIA


O PERIGO DA ESPIRITUALIDADE SEM BÍBLIA

Isaltino Gomes Coelho Filho

Um dia desses, assisti um programa de música evangélica jovem numa emissora de televisão evangélica de Manaus.

Foi um espetáculo curioso, digno de reflexão séria e objetiva. Um rapaz cantou um hino de sua autoria. Sua voz não era boa. A música era de qualidade sofrível e de execução muito barulhenta.

A letra, simplesmente terrível. Passou uma imagem muita fraca dos evangélicos. Na realidade, se houvesse critérios técnicos, o rapaz não deveria ter cantado.

Mas infelizmente muitos crentes acham que para Jesus qualquer coisa serve, mesmo que de baixo padrão.

O que lhes importa é a intenção, como se esta fosse desculpa para má qualidade. E por isso a música foi elogiada pelo apresentador, que imitava os locutores de FM, falando no estilo "metralhadora" .

É bem verdade que os locutores de programas populares de FM são todos iguais, imitando o falecido Big Boy, lançador do estilo.

O programa evangélico imita o estilo do mundo. Isso, por si só, já não é recomendável.


O cântico falava do Diabo. Certos segmentos evangélicos têm uma fixação com esta figura. Mas gosto é gosto. Não se discute. O problema é a teologia duvidosa passada pelo programa. Dizia a letra que antigamente os crentes fugiam de Satanás, mas agora, não. Agora nós o perseguimos, corremos atrás dele, nós o desmoralizamos, nós o vencemos, nós zombamos dele.

Agora, o inferno treme de medo diante da Igreja. O jovem gritava a ponto das veias do pescoço se salientarem. Gritar, por vezes, dá ar de verdade ao que se diz.

Há gente que pouco diz, mas que grita bem e por isso impressiona. Alguns podem ter levado a música a sério. Mas eu fiquei chocado. Gosto de espiritualidade. Busco-a. Como a minha é deficiente, persigo-a. Mas também gosto de qualidade e não a vi. Gosto do ensino bíblico correto e não o vi. Pelo contrário. Vi um ensino em franco desacerto com a Bíblia.

Não houve teologia sadia na música. Muitos compositores põem suas idéias em música sem submetê-las ao crivo de um ensino bíblico correto. Confunde-se a inspiração musical com revelação bíblica e se presume que "se Deus inspirou" (um conceito tão subjetivo!), é válido. Tem-se cantado muita aberração por se desprezar a doutrina bíblica correta. E este é um problema sério no meio evangélico: o abandono da Bíblia como fonte de doutrina e de inspiração. A experiência, as sensações, a intuição, o querer, têm sido colocados como padrão.

Voltemos à música e sua teologia. Não se persegue o Diabo. Não fomos autorizados nem mandados a fazer isto (e não há como fazê-lo - como persegui-lo? ). Fomos orientados para resistir-lhe (Tg 4.7) que ele fugiria de nós. Devemos ter cautela com ele (1 Pe 5.8). Não devemos lhe dar lugar (Ef 4.27). E o inferno não está tremendo de medo da Igreja. Quem disse isso?

A vida cristã apresenta uma tensão: o já e o ainda não. O reino de Deus já foi estabelecido por Jesus e está em vitoriosa expansão, mas ainda não está consumado. O mundo vindouro já chegou e já temos provado seu poder, mas o mundo antigo ainda não cessou. Já somos filhos e não mais escravos, mas ainda não entramos na liberdade da glória dos filhos de Deus. Satanás já está vencido, mas ainda não aniquilado. Já estamos salvos, mas ainda não glorificados. "Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e os que nele habitam" (Sl 24.1), mas "o mundo jaz no maligno" (1 Jo 5.19). A ênfase exagerada no ainda não conduz ao derrotismo. Deixamos de ter estímulo para o futuro e nos centramos no agora. Por outro lado, a ênfase exagerada no já conduz ao ufanismo, à criancice, a afirmações pueris sem embasamento bíblico. Olhamos o futuro como se fosse agora. Muitos hoje querem o já (saúde completa, impecabilidade, posse de todas as bênçãos e perfeição). Mas isso pertence ao reino consumado que ainda não chegou.

Um mandamento bíblico muito esquecido e pouquíssimo enfatizado no meio evangélico é a sobriedade. Ser sóbrio e viver sobriamente é ordem bíblica: 1 Tessalonicenses 5.6 e 5.8, 1 Timóteo 3.2, 2 Timóteo 4.5, Tito 1.8. 1 Pedro 1.13, 4.7 e 5.8.
É bom cantar e louvar a Deus. É bom celebrar a vitória cristã.

Mas é bom ter doutrina correta. Também é bom não menosprezar o adversário. Ele ruge como leão (1Pe 5.8) e não mia como gatinho domesticado. Não se brinque com ele. E uma palavra cordial aos compositores evangélicos, autores de hinos e corinhos: subordinem suas idéias à Bíblia. Ela deve ser normativa de nossa doutrina e de nossos cânticos. Se assim não for, podemos cantar conceitos incorretos. Isso nos prejudicará.

Daremos ao mundo uma mensagem errada. Isso prejudicará o mundo. E Deus responsabilizará vocês por ensinarem o erro.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

DOENÇAS / CAUSAS:


Amigo(a),
Segundo a psicóloga americana Loise l. Hay, todas as doenças que temos são criadas por nós. Afirma ela que somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo.

"Todas as doenças tem origem num estado de não-perdão", diz a psicóloga americana Louise L. Hay.

Abaixo, você vai conhecer uma relação de algumas doenças e suas prováveis causas,
elaboradas pela psicóloga Louise.

Reflita, vale a pena tentar evitá-las.

DOENÇAS / CAUSAS:


AMIGDALITE: Emoções reprimidas, criatividade sufocada.

ANOREXIA: Ódio ao externo de si mesmo.

APENDICITE: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.

ARTERIOSCLEROSE: Resistência. Recusa em ver o bem.

ARTRITE: Crítica conservada por longo tempo.

ASMA: Sentimento contido, choro reprimido.

BRONQUITE: Ambiente família inflamado. Gritos, discussões.

CÂNCER: Magoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.

COLESTEROL: Medo de aceitar a alegria.

DERRAME: Resistência. Rejeição a vida.

DIABETES: Tristeza profunda.

DIARRÉIA: Medo, rejeição, fuga.

DOR DE CABEÇA: Autocrítica, falta de autovalorização.

ENXAQUECA: Medos sexuais. Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista.

FIBROMAS: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro.

FRIGIDEZ: Medo. Negação do prazer.

GASTRITE: Incerteza profunda. Sensação de condenação.

HEMORROIDAS: Medo de prazos determinados. Raiva do passado.

HEPATITE: Raiva, ódio. Resistência a mudanças.

INSONIA: Medo, culpa.

LABIRINTITE: Medo de não estar no controle.

MENINGITE: Tumulto interior. Falta de apoio.

NÓDULOS: Ressentimento, frustação. Ego ferido.

PELE (ACNE): Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.

PNEUMONIA: Desespero. Cansaço da vida.

PRESSÃO ALTA: Problema emocional duradouro não resolvido.

PRESSÃO BAIXA: Falta de amor em criança. Derrotismo.

PRISÃO DE VENTRE: Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente.


PULMÕES: Medo de absorver a vida.

QUISTOS: Alimentar mágoa. Falsa evolução.

RESFRIADOS: Confusão mental, desordem, mágoas.

REUMATISMO: Sentir-se vitima. Falta de amor. Amargura.

RINITE ALÉRGICA: Congestão emocional. Culpa, crença em perseguição.

RINS: Crítica, desapontamento, fracasso.

SINUSITE: Irritação com pessoa próxima.

TIROÍDE: Humilhação.

TUMORES: Alimentar mágoas. Acumular remorsos.

ÚLCERAS: Medo. Crença de não ser bom o bastante.

VARIZES: Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado.

Curioso não?

Por isso vamos tomar cuidado com os nosso sentimentos ... ... principalmente daqueles que escondemos de nós mesmos.


"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade."
( C.Drummond de Andrade) *

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

AS COLHERES DE CABO COMPRIDO


AS COLHERES DE CABO COMPRIDO

Conta uma lenda que Deus convidou um homem para conhecer o céu e o inferno. Foram primeiro ao inferno.

Ao abrirem uma porta, o homem viu uma sala em cujo centro havia um caldeirão de substanciosa sopa e à sua volta estavam sentadas pessoas famintas e desesperadas. Cada uma delas segurava uma colher, porém de cabo muito comprido, que lhes possibilitava alcançar o caldeirão, mas não permitia que colocassem a sopa na própria boca. O sofrimento era grande.

Em seguida, Deus levou-o para conhecer o Céu.

Entraram em uma sala idêntica à primeira: havia o mesmo caldeirão, as pessoas em Volta e as colheres de cabo comprido. A diferença é que todos estavam saciados. Não havia fome, nem sofrimento.

- Eu não compreendo... - disse o homem a Deus - Por que aqui as pessoas estão felizes enquanto na outra sala morrem de aflição, se é tudo igual?

Deus sorriu e respondeu:

- Você não percebeu? É porque aqui eles aprenderam a dar comida uns aos outros...

Temos três situações que merecem profunda reflexão:

1. Egoísmo: as pessoas no 'inferno' estavam totalmente preocupadas com a própria fome, o que as impedia de pensar em alternativas para equacionar o problema.

2. Criatividade: como todos estavam querendo se safar daquela situação em que se encontravam, não tiveram iniciativa para buscar solucionar o problema.

3. Trabalho em equipe: se tivessem um espírito solidário e de ajuda mútua, aquela situação teria sido rapidamente resolvida.

Lembre-se:

Dificilmente o individualismo consegue transpor barreiras.

O espírito de equipe é essencial para o alcance do sucesso.

Uma equipe participativa, homogênea, coesa, vale mais do que um batalhão de pessoas com posicionamentos isolados.