terça-feira, 28 de junho de 2011

Montanha russa da vida


Montanha russa da vida

" Ele fez todas as coisas apropriadas no seu devido tempo" Eclesiastes 3.11
Um pregador disse: “Amigos, se eu fosse Deus o seu corpo teria sempre 18 anos, você poderia comer qualquer coisa e manter o peso ideal, a sua esposa de meia idade também, e teria a aparência sempre jovem. O seu marido de meia idade teria muito cabelo e barriga de tanquinho, os seus filhos seriam inteligentes como Einstein, seus adolescentes seriam cooperativos, lógicos e coerentes. A temperatura média seria sempre de 22 graus, não haveria enchentes nem furacões, e não haveria pessoas más. Infelizmente, eu não sou Deus!
Então, envelhecemos, engordamos, temos dificuldade para criar os filhos, trememos no inverno, suamos no verão, e temos de agüentar pessoas difíceis. Bem-vindo à montanha russa da vida! Ela não é uma punição, nem a prova de que você é fatalmente imperfeito; nem é o inferno ou o céu que escolheram perseguir exatamente você, nem a evidência de que você não é salvo de verdade. Não, esta é apenas a vida no mundo real! Jesus disse: “Na terra, vocês terão muitas tribulações” (João 16:33).
No universo físico, existe uma lei fundamental da moderna teoria quântica. Segundo ela, a nossa energia, emoções, e criatividade oscilam constantemente. Às vezes estamos no topo da montanha, outras, lá em baixo no vale. Mas seja no alto ou embaixo, a lei de Deus da teoria quântica funciona – em nosso benefício . “Há... tempo de chorar (em baixo) e tempo de rir (no alto); tempo de prantear (em baixo) e tempo de saltar de alegria (no alto)” (Eclesiastes 3:1-4).
Embora seja mais divertido rir do que chorar, “Ele fez todas as coisas apropriadas no seu tempo.” Relaxe. Deus, que é o Alfa e o Ômega, é quem determina as estações da sua vida. Seja qual for a estação em que você se encontre, a Palavra para você hoje é: “A Minha graça é suficiente ” (2 Coríntios 12:9)
Existe uma canção que diz: “eu não lhe prometi um mar de rosas”. Nem Deus, portanto, cuidado com a teologia do “mar de rosas”. A vida cristã não é uma experiência que comprova que se você é crente, a vida não tem nenhum problema, e se é incrédulo a vida é dura. Ela é uma experiência onde haverá tempos em que você se alegrará e tempos que suportará. Os heróis da Bíblia experimentaram tanto a excitação da vitória quanto o aguilhão da derrota. Alguns, como Elias, chegaram até a desejar a morte.
Considere os paradoxos da Palavra de Deus. Jesus era um “homem de dores” (Isaías 53:3). Mas Ele também foi “ungido… com óleo de alegria mais do que os Seus companheiros” (Hebreus 1:9). Paulo disse que estava “entristecido, mas sempre feliz... pobre, mas enriquecendo a muitas pessoas... nada tendo, mas possuindo tudo” (2 Coríntios 6:10). Estes eram os seus pensamentos quando ele disse “Tudo posso naquele que me fortalece” (Filipenses 4:13). Em Provérbios 17:22 Salomão diz: “O coração alegre é bom remédio.”
Em Eclesiastes 7:3 ele diz: “Melhor é a mágoa do que o riso, porque com a tristeza... se faz melhor o coração.” Em Eclesiastes 7:14 ele escreve: “No dia da prosperidade... seja feliz… na… adversidade, considera - Deus fez tanto esta como aquela.” Alegre-se! No seu mundo feito de bons e maus momentos, Deus continua no trono. Ele está controlando o misto de alegria e tristeza, paz e conflito, perda e ganho, escassez e suprimento, tragédia e triunfo, sempre tendo em mente, acima de tudo, o que for melhor pra você.

do site: Palavra para hoje

http://machaneh-tribos.blogspot.com

sábado, 25 de junho de 2011

Solidão


Solidão

Coluna de Bruno Barbosa

"Porque, ainda que esteja ausente quanto ao corpo, contudo, em espírito estou convosco, regozijando-me e vendo a
vossa ordem e a firmeza da vossa fé em Cristo". (Colossenses 2:5)

"Andar sozinho, não significa viver em solidão". (Bruno Barbosa)

Alguém já se sentiu só alguma vez na vida? Acredito que sim, pois eu mesmo já me senti assim inúmeras vezes,
independente de estar com outras pessoas ou não. É um vazio que sentimos que pode ser motivado pela falta de um(a)
amigo(a), de um(a) namorado(a), da família e até mesmo de um convívio social, de ser importante para alguém.
A solidão é um sentimento que nos assola hoje, acredito que devido a correria do nosso
dia-a-dia. Não temos tempo
para nos socializar.

Cada uma dessas áreas que citei acima pode ser preenchida com suas respectivas motivações, mas existe alguém que
pode preencher todas essas áreas com muito amor, nos completando em todos os aspectos... Esse alguém é Jesus, filho
de Deus!

Com Ele nós nunca nos sentimos sozinhos, independente das dificuldades que possamos estar passando, pois Ele sempre
está do nosso lado, em espírito e em verdade.

Se você está sozinho fisicamente e se sente muito triste, lembre-se que Cristo está do seu lado e quer
lhe ajudar,
devolver-lhe a alegria no rosto. Apenas permita que Ele o faça. Sua solidão
está com os dias contados,
depende só de você!

Deus os abençoe!

Bruno Barbosa
Ministério Para Refletir
Para-refletir@hotmail.com

Eu Vivo O Que Falo


Eu Vivo O Que Falo

"... e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida
que agora vivo na carne, vivo-a na fé no filho de Deus, o
qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim" (Gálatas
2:20).

Um homem,escrevendo para sua casa, relatou uma experiência
vivida na cidade grande, onde estava trabalhando por alguns
dias. "Ontem eu estive ouvindo dois grandes pregadores, um
pela manhã e outro à noite. O pregador da manhã foi o Dr. B.
e o da noite foi o Dr. S. Eu fiquei impressionado com ambos.
Dr. B. é um grande pastor, mas, Dr. S. tem um maravilhoso
Salvador."

É maravilhoso quando podemos servir ao nosso Senhor Jesus
Cristo. Ele nos chamou para pregar o Seu Evangelho e para
ser uma bênção em Suas mãos. E quando aceitamos o Seu
chamado, não apenas levamos alegria aos corações como
enchemos o nosso próprio coração de grande alegria.

O homem de nossa ilustração narra os fatos de um dia
dedicado a ouvir a Palavra de Deus. Os pregadores eram
diferentes, mas, como ele mesmo disse, obedeciam ao chamado
de Cristo.

Podemos, servindo a Deus, falar do amor bendito do Senhor e,
melhor ainda, demonstrar, em nossas atitudes, o Seu inefável
amor. Podemos, com palavras ungidas, falar de Jesus, "a luz
do mundo" e, com mais eficácia, deixar a luz de Cristo
brilhar em nossas vidas. Podemos, com muito amor e
dedicação, falar da santidade do Senhor, e,com humildade e
denodo, viver de maneira pura e santa em Seus caminhos.

Em ambas as situações estaremos cumprindo o "Ide" de Cristo,
e o nosso íntimo relacionamento com Ele determinará uma
forma ou outra de servir.

Para que sua palavra tenha poder e a sua vida demonstre o
poder de sua palavra, é necessário a presença de Cristo em
seu coração. Ele já está aí?


Paulo Barbosa
Um cego na Internet
Tel/Brasil: 31 3712-2248
Celular: 31 8602-3594
Tel/USA: 321-234-1386
tprobert@terra.com.br
Ministério Para Refletir - 15 anos de vitórias!
www.ministeriopararefletir.com

Um Povo Forte


Um Povo Forte

"... mas o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e
fará proezas" (Daniel 11:32).

"Dê-me cem pregadores que nada temam além de pecar, e nada
desejem além de Deus, e não importa se são clérigos ou
leigos; os portões do inferno serão abalados e os reinos dos
Céus serão instalados na terra. Tudo que Deus faz é em
resposta à oração." (John Wesley)

Deus espera que Seus filhos sejam ousados em pregar o
Evangelho; corajosos no testemunho diante de parentes e
amigos; determinados na oração e estudo da Palavra;
vigorosos na atitude de transmitir amor e alegria.

Devemos nos esforçar para nada temer a não ser pecar, para
não negligenciar ensinos do Senhor, para não agir com
indiferença diante das necessidades do nosso próximo, para
não construir uma vida espiritual hipócrita dentro da igreja
e fora dela.

Quando nos aplicamos a obedecer os mandamentos do Senhor, o
inferno se agita, a mentira perde a força, o medo foge em
retirada, as dúvidas são envergonhadas, o desânimo abre as
portas para a empolgação, a derrota se curva diante das
vitórias.

Não há barreiras para aqueles que oram, para os que crêem,
para os que se esforçam, para os que seguem em frente apesar
de frustrações passageiras. Eles trazem as boas novas de
esperança e abrem as portas para as grandes conquistas.

Esse povo forte do Senhor, que caminha no centro da vontade
de Deus, que mantém uma vida de oração diante do altar do
Salvador, será capaz de transformar o mundo, de semear vida
em terrenos áridos, de conduzir os perdidos à salvação.

Eu quero estar no meio desse povo forte, quero que o meu
testemunho engrandeça o nome de Jesus, quero que o reino dos
Céus seja estabelecido na terra.

quero ser sempre bênção. Você também quer?


Paulo Barbosa
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A TV é meu Pastor


A TV é meu Pastor
via Papo Cristão de Elianderson Souza

1. O televisor é o meu pastor e tudo me faltará.

• Me faltará tempo – para ler a Bíblia e para orar; para brincar com meus filhos e ler para eles; para conversar com a minha família; para ter comunhão com meus irmãos e amigos.

• Me faltará esperança – porque os noticiários me encherão de medo do futuro.

• Me faltará amor – porque a violência do meu semelhante vai me incentivar a odiá-lo.

• Me faltará fé – porque a minha mente estará alimentada por sentimentos de derrota, e os meus pensamentos estarão alimentados pelas circunstâncias.


2. Ele me induz a deitar-me sobre a poltrona da acomodação.

• E eu fico preso, horas por dia, aos seus ensinamentos amaldiçoados.

• Quando volto do trabalho, prefiro estar com ele a estar com a minha família, a visitar alguém, a ler ou a conversar.

• Acho difícil me concentrar em reuniões da Igreja (são muito demoradas e maçantes), enquanto que diante da TV não vejo o tempo passar.

• Enquanto o mundo “acontece” diante dos meus olhos, meu tempo de servir a Deus se escoa pelos esgotos imundos.


3. Ele me leva a beber águas poluídas e contaminadas.

• Medito o dia inteiro no que vejo na TV – na injustiça, na pornografia, na violência, na corrupção, na crueldade.

• Vivo entorpecido pelo engano do diabo, pelo pecado, pelo mundanismo e pela minha própria carnalidade.

• Quando não tenho tempo de estar com o meu televisor, sinto saudades dele.


4. Minh’alma vive em tormento.

• Não consigo viver por fé no que Deus promete, se o que “vejo” é tão contrário ao que a Palavra de Deus me diz.

• Passo meus dias preocupado – com o futuro, com o dinheiro, com o suprimento.

• Nem durmo bem à noite, nas poucas horas que o televisor me autoriza a dormir!


5. Guia-me pelos caminhos do pecado.

• Ele apaga da minha mente o sentido da palavra santidade.

• A porta larga é o caminho que estou escolhendo seguir porque acho o caminho estreito de Jesus algo ridículo (e intangível).


6. Ainda que eu visite a Igreja ou leia a Bíblia de vez em quando, mesmo assim, vivo cheio de medo.

• Tenho medo de perder a saúde, o emprego, o dinheiro, a família.

• Tenho medo de ser diminuído, desconsiderado, humilhado, criticado.

• Tenho medo do dia de amanhã.

• Tenho medo da vida; tenho medo da morte.


7. Porque não consigo desligar o meu televisor...

• Todo primeiro dia do ano prometo a mim mesmo, que vou começar uma vida nova – com mais compromisso e responsabilidade pelo encargo de Deus.

• Meu televisor não me permite cumprir as minhas promessas.


8.O seu domínio me atormenta.

• Se agendo um compromisso, quando “converso” com meu televisor, ele me convence a esquecê-lo, em favor de uma de suas programações convincentes.

• Invento qualquer desculpa para não perder nenhum capítulo dos seus seriados“picantes”.

• Novelas me atraem, filmes me atraem, programas de humor me atraem, noticiários me atraem, programas de auditório me atraem.

• E essa atração me domina completamente.

• Estou praticando a mentira!


9. Quando me defronto com os meus inimigos, sinto-me impotente – e fujo deles correndo!

• Não prego o Evangelho para ninguém, porque sinto vergonha de falar de algo tão “fora da realidade” como a Palavra de Deus.

• Não sou capaz de orar por um enfermo. Afinal, se ele não for curado – como ficará a minha reputação? Mesmo porque, também não acredito que possa sê-lo!

• Se vejo alguém com problemas, eu me calo. Afinal, não consigo vencer nem as minhas próprias lutas...; o que poderia falar a outros?


10. A unção de Deus me falta.

• Se vou orar, não tenho assunto com Deus.

• Tenho facilidade para reclamar e não encontro motivos para louvar a Deus.

• Se passo por dificuldades, vejo milhões de gigantes, e me escondo de Deus.

• Eu poderia chorar diante de Deus, mas me faltam lágrimas.

• Não posso ajudar a ninguém, visto que também preciso sempre de ajuda.

• Eu moro em um deserto e estou completamente seco.


11. Imoralidade, violência e vaidade certamente me seguirão todos os dias da minha vida...

• Não sei o que posso fazer para mudar o curso da minha vida.

• Desligar o meu televisor não posso – não conseguiria viver sem diversão e entretenimento.

• Sinto que o meu futuro será como o presente: cheio de desânimo, incredulidade, resistências espirituais, maldições não quebradas e derrotas.

• Minha “mesa” estará farta de comida podre – recheada de fezes!


12. ...e ficarei longe do Reino do Senhor, padecendo horrores na tribulação longe da Casa do Senhor.

• Não tenho motivação para fazer nada que corte a entrada do mundo, do pecado e dos conselhos de Satanás em minha casa.

• Meu futuro está garantido longe do Reino. Mas isso não importa..., afinal, estou salvo.

• Devo confessar essa palavra, crendo que sucederá: - O Reino virá, mas eu não farei parte dele, porque Deus disse que ele é para os crentes vencedores e eu sou um derrotado!


Queridos, não sou contra a televisão, muito pelo contrário acredito piamente que a televisão é uma dádiva de Deus, porém quem está no controle é o deus deste século (satanás), por isso, te desafio para que o Senhor seja o nosso PASTOR.


Fonte: Blog do Pastor Flávio Constantino
Autor: Pastor Noel Jorge da Costa

Maranata. Ora Vem Senhor Jesus!
Deus abençoe a todos.

Dia de Corpus Christi. O que é isto?


Corpus Christi
23 de junho , quinta-feira, feriado nacional no Brasil. Dia de Corpus Christi. O que é isto?

A tradução literal da expressão latina é "Corpo de Cristo". Refere-se a uma solenidade católica celebrada anualmente na primeira quinta-feira após o Domingo da Santíssima Trindade, para comemorar a eucaristia. A celebração do Corpus Christi acontece na igreja latina desde o século XIII. A primeira pessoa a pensar em uma festa especial para o sacramento eucarístico foi Santa Juliana (1193-1258), freira do convento agostiniano de Monte Cornillon, na Bélgica. Juliana compartilhou sua ideia com Robert de Thorete, então bispo de Liége, e com Jacques Pantaleón, que mais tarde seria o Papa Urbano IV.

Como no regime católico de administração eclesiástica os bispos têm autoridade para ordenar a celebração de festas em suas dioceses, ele convocou um sínodo em 1246, e ordenou que a celebração acontecesse no ano seguinte. O bispo Robert morreu antes disto, mas a festa foi realizada assim mesmo. Em 1264 o Papa Urbano IV publicou a bula “Transiturus”, na qual ordenava a celebração da festa de Corpus Christi em todo o mundo (e não mais apenas na diocese de Liége). Aos poucos a festa passou a ser celebrada: Colônia (1306), Worms (1315), Strasburg (1316). Desde então, tem sido celebrada em todo o mundo católico .

A pergunta inevitável que surge é: se a festa se refere à instituição da eucaristia por Jesus na noite da quinta-feira que antecedeu sua crucificação (cf. Mt 26:17-30; Mc 14:17-26; Lc 22:7-20), por que é celebrada depois da Semana Santa? O argumento de Urbano IV na já citada “Transitorus” é que na Semana Santa os fiéis devem estar com suas mentes voltadas para a reflexão nos acontecimentos da Paixão propriamente, e por isso, podem acabar perdendo de vista a importância e o significado do evento da quinta-feira. Para evitar que tal acontecesse, a celebração da instituição da eucaristia por Jesus foi deslocada para um período posterior.
“Corpus Christi” é, portanto, uma tradição católica ocidental. O protestantismo e o cristianismo ortodoxo oriental não têm nada que seja similar.

Mas a celebração desta festa faz pensar em algo importante, a celebração da eucaristia por Jesus e seu significado. Toda a cristandade tem no partir do pão e no beber do cálice seu ritual mais significativo. Todavia, ao mesmo tempo, muita discussão tem havido em torno do significado deste ritual, que é expressão de fé, e não meramente uma parte da liturgia. Afinal de contas, o que Jesus quis dizer quando afirmou "isto é meu corpo"? A tradição católica, trabalhando com categorias filosóficas tomadas de empréstimo da filosofia aristotélica, entende as palavras de Jesus em sentido literal. Ou seja, conforme o catolicismo, no momento da consagração dos elementos da ceia – o pão e o vinho – acontece uma mudança, não nos acidentes do elemento pão e do elemento vinho (cor, textura, sabor, odor), mas na “substância” destes, ainda que isto seja imperceptível aos sentidos humanos. A esta compreensão dá-se o nome de “transubstanciação”, que significa literalmente "mudar de substância".

A Reforma Protestante no século XVI apresentou compreensões diferentes. Lutero, que fora monge agostiniano, sempre teve a celebração da ceia do Senhor na mais alta conta. Ele divergia da compreensão católica tradicional, mas afirmava que, de alguma maneira, o próprio Jesus se faz presente no momento da ceia, “junto com”, “em com” “e sob” o pão e o vinho. A esta compreensão dá-se o nome de “consubstanciação”, que significa literalmente "com a substância". Na verdade, bem antes de Lutero houve quem entendesse a eucaristia em termos de consubstanciação. Mas o catolicismo tradicional rejeitou esta compreensão.

Zuínglio, contemporâneo de Lutero, iniciador do segmento protestante conhecido como "Reforma Reformada" (que teve mais tarde em João Calvino seu nome mais conhecido) divergiu das duas interpretações até agora citadas. Para Zuínglio as palavras de Jesus ditas por ocasião da última ceia devem ser entendidas de modo figurado, simbólico, e nunca de um modo literal. Portanto, para aquele reformador suíço, o pão e o vinho simplesmente simbolizam o corpo de Jesus morto na cruz e seu sangue derramado.


Carlos Jeremias Klein, pesquisador brasileiro e pastor da Igreja Presbiteriana Independente, em seu livro “Os sacramentos na tradição reformada” (São Paulo, Fonte Editorial, 2005), mostra como a maioria absoluta dos evangélicos no Brasil, pentecostais e não pentecostais, entende a ceia de maneira apenas simbólica.

O já citado João Calvino contribuiu para o debate com outra perspectiva. Para Calvino, no momento da eucaristia Jesus se faz presente de maneira real, não nos elementos em si, mas no coração dos fiéis. Esta é a “presença real” de Jesus na ceia. A compreensão de Calvino talvez seja uma via média entre a compreensão de Lutero e de Zuínglio. No entanto, é desconhecida da maioria dos membros, e mesmo pastores, de igrejas de tradição calvinista propriamente.
Ninguém pode negar a importância da ceia. Ninguém pode negar a importância desta celebração na caminhada cristã. Ninguém pode negar a presença de Jesus Cristo na vida dos que crêem. Não como um ritual mágico, para garantir sorte ou prosperidade. Mas como um momento de renovação de forças para continuar na jornada da fé, do amor e da esperança, no seguimento daquele que se deu por nós, para nossa salvação.

Fonte: Ultimato

Carlos Caldas é doutor em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo.

As informações históricas foram extraídas do verbete "Feast of Corpus Christi" da "The Catholic Encyclopedia"

Publicado em: http://pesformosos.org.br/?pg=ver_artigo&id=716&t=corpus-christi

Em Cristo,
--

Ronaldo Corrêa
Agente Administrativo

Ateísmo x Cristianismo - O poder do Evangelho


O PODER DO EVANGELHO

“Um evangelista contou-nos que ele havia estado a pregar o Evangelho no bairro mais perigoso de uma grande cidade. Entre seus ouvintes, achava-se um bem conhecido ateu que o desafiou para um debate em público. O desafio foi aceito pelo evangelista, sob uma condição. Pediu ao ateu que, no dia do debate, levasse um bêbado que houvesse deixado o vício, pela influência do ateísmo; uma decaída que houvesse mudado de vida pela leitura dos livros ateus; um jogador que houvesse abandonado o tremendo vício por ter abraçado o ateísmo. Em seguida, o evangelista disse – Prometo marchar à frente de um pequeno exército de ex-bêbados, meretrizes e jogadores, que abandonaram seus vícios por terem ouvido a Pregação do Evangelho de Jesus Cristo, e foram salvos pelo Poder de Deus. O ateu calou-se.

Que podia ele dizer diante das provas visíveis?

“QUEM CRER E FOR BATIZADO SERÁ SALVO, MAS QUEM NÃO CRER SERÁ CONDENADO” – Marcos 16:16

Pastor José de Anchieta Xavier Batista

terça-feira, 21 de junho de 2011

Pentecostalismo Brasileiro


Pentecostalismo Brasileiro

O movimento pentecostal pode ser dividido em três ondas delineadas por suas características sócio-religiosas e contexto cronológico. Além das grandes denominações pentecostais, existem hoje centenas de "ministérios independentes" ou novas denominações surgindo anualmente no Brasil e no mundo.

Primeira Onda Pentecostal

A primeira, chamada pentecostalismo clássico, abrangeu o período de 1910 a 1950 e iniciou-se com sua implantação no país, decorrente da fundação da Congregação Cristã no Brasil e da Assembleias de Deus até sua difusão pelo território nacional. Desde o início, ambas igrejas caracterizam-se pelo anticatolicismo, pela ênfase na crença no batismo no Espírito Santo e por um ascetismo que rejeita os valores do mundo e defende a plenitude da vida moral e espiritual. Francescon, Berg e Vingren tiveram matriz pentecostal comum, ao receberem as novas doutrinas na Missão de Fé Apostólica conduzida pelo Pastor William H. Durham, ex-pastor batista, em Chicago, Illinois.
A primeira denominação desse movimento organizada no Brasil em 1910 com a vinda do missionário Louis Francescon, que atuou em colônias italianas no Sul e Sudeste do Brasil. Francescon realizou em 1910, o primeiro batismo de orientação pentecostal em solo brasileiro com a conversão de onze almas, originando a Congregação Cristã no Brasil em Santo Antônio da Platina - Paraná, e no mesmo ano inicia esta igreja no Bairro do Brás em São Paulo.
Em 1911 Daniel Berg e Gunnar Vingren, iniciaram suas missões no Pará e Nordeste, dando origem a Assembleias de Deus. O movimento das Assembléias de Deus cresceu do norte-nordeste para o sul, com apoio inicial do movimento pentecostal escandinavo e posteriormente transferência de aliança com as Assemblies of God americanas. Com os anos surgiram ministérios e convenções, dos quais muitos são independentes (não afiliados à Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil).
Além da Congregação Cristã no Brasil e da Assembléia de Deus surgiram outras pequenas denominações pentecostais clássicas nos primeiros quarenta anos do pentecostalismo brasileiro. Em 1932, foi organizada a Igreja de Cristo no Brasil em Mossoró (Rio Grande do Norte). A Igreja de Cristo divergiu das demais igrejas pentecostais da primeira onda ao seguir o dogma da "eterna segurança" mais conhecida como Perseverança dos santos. Esta também defende que o cristão recebe o batismo do Espírito Santo no momento da conversão e não como segunda bênção seguida de dons de línguas. Em Catalão, GO em 1935 foi fundada a Igreja Evangélica do Calvário Pentecostal. Esta igreja uniu-se à Igreja de Deus de Cleveland, EUA, e se tornou a Igreja de Deus no Brasil, hoje presente em todos os estados brasileiros. A Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo foi fundada em São Paulo em 1936 por Marcos Batista. A Missão Evangélica Pentecostal do Brasil, fundada em Manaus em 1939, de origem americana, mas que atualmente atua de forma independente, com direção nacional e credo baseado no Pentecostalismo Clássico, de característica moderada quanto à questão de usos e costumes. Uma das denominações considerada a revolucionaria espiritual do Brasil é a Igreja Evangélica Avivamento Bíblico, fundada em 7 de setembro de 1946 por Mário Roberto Lindstron, Oswaldo Fuentes e Alídio Flora Agostinho. A Igreja Evangélica Avivamento Bíblico conta hoje com mais de 3.000 pessoas.

Segunda Onda Pentecostal

A segunda onda começou a surgir na década de 1950, quando chegaram a São Paulo dois missionários norte-americanos da International Church of The Foursquare Gospel. Na capital paulista, eles criaram a Cruzada Nacional de Evangelização e, centrados na cura divina, iniciaram a evangelização das massas, principalmente pelo rádio, contribuindo bastante para a expansão do pentecostalismo no Brasil. Em seguida, fundaram a Igreja do Evangelho Quadrangular. No seu rastro, surgiram o Ministério Cristo Vive, O Brasil para Cristo, Igreja Pentecostal Deus é Amor, Casa da Bênção, Igreja Unida, Igreja de Nova Vida e diversas outras igrejas pentecostais menores como a Igreja Presbiteriana Pentecostal dentre outras.

Terceira Onda Pentecostal

A terceira onda, chamada de Neo-Pentecostalismo, teve início na segunda metade dos anos 1970. Fundadas por brasileiros, as mais antigas são a Igreja Universal do Reino de Deus (Rio de Janeiro, 1977), liderada pelo bispo Edir Macedo, e a Igreja Internacional da Graça de Deus (Rio de Janeiro, 1980), liderada e fundada pelo missionário R. R. Soares, ambas presentes na área televisiva com seus televangelistas. Posteriormente, temos o surgimento da Renascer em Cristo (São Paulo, 1986) e da Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra (Brasília, 1992). De um modo geral, utilizam intensamente a mídia eletrônica e aplicam técnicas de administração empresarial, com uso de marketing, planejamento estatístico, análise de resultados etc. Algumas pregam a Teologia da Prosperidade, pela qual o cristão está destinado à prosperidade terrena, rejeitando os tradicionais usos e costumes austeros dos pentecostais. O neopentecostalismo constitui a vertente pentecostal mais influente, a que mais cresce e também a mais liberal em questões de costumes.

Renovados & Carismáticos

Paralelamente ao Pentecostalismo, várias denominações protestantes que eram tradicionais experimentaram movimentos internos, com manifestações pentecostais. Assim foram denominados "Renovados", como a Igreja Presbiteriana Renovada (originária da IPB), Convenção Batista Nacional (originária da CBB), Igreja do Avivamento Bíblico (originária da IMB), Igreja Cristã Maranata (originária também da IPB) e a Igreja Adventista da Promessa (originária da Igreja Adventista do Sétimo Dia).
Nos anos mais recentes a doutrina de renovação do Pentecostalismo ultrapassou até mesmo as fronteiras do Protestantismo, surgindo movimentos de renovação pentecostal Católica Romana e Ortodoxa Oriental, como a Renovação Carismática Católica que teve sua origem por Padres influenciados por Pastores e literaturas pentecostais.

Estatísticas

Estatísticas denominacionais

Membresias mundiais:[carece de fontes?]
• Assembléias de Deus - 57 a 60 milhões[99][100][101]
• Independente - 50 milhões
• Igreja Universal do Reino de Deus - 13 milhões[102]
• Circulo de Fé Internacional - 11 milhões [103]
• Missão Pentecostal - 10 milhões
• Igreja do Evangelho Quadrangular 8 milhões
• Igreja de Deus (Cleveland) - 6 milhões[95]
• Igreja Apostólica - 6 milhões.[104]
• Igreja de Deus em Cristo - 5 milhões[2]
• Igreja Internacional Pentecostal Unida - 4 milhões[96]
• Igreja do Senhor (Aladura) - 3.6 milhões[105]
• Igreja Internacional Pentecostal de Santidade - 3 milhões[97]
• Christ Apostolic Church - 2.8 milhões
• Igreja Cristã Sião - 2.5 milhões
• Congregação Cristã do Brasil - 2.5 milhões[106]

Distribuição geográfica

• África: 41.1 milhões
o Nigéria: 13.0 milhões
o Quênia: 4.1 milhões
o África do Sul: 4.4 milhões
o Etiópia: 2.6 milhões
o Gana: 1,76 milhões
• Américas: 58.9 milhões
o Estados Unidos: 20.2 milhões
o Brasil: 15.0 milhões
o Argentina: 3.5 milhões
o México: 2.7 milhões
o Guatemala: 2.0 milhões
o Chile: 1.8 milhões
o Canadá: 1.3 milhões
• Ásia: 15.3 milhões
o Coreia do Sul: 5,35 milhões
o Filipinas: 9.0 milhões
o Indonésia: 7.0 milhões
o Índia: 5.2 milhões
o Paquistão: 0,25 milhões
• Europa: 9.5-11.0 milhões
o Reino Unido: 0.9-1.7 milhões
o Ucrânia: 1.2-1.5 milhões
o Rússia: 1.0 milhões
o Itália: 0,55 milhões
o Roménia: 0,33 milhões [1]
o Alemanha: 0.3 milhões
o Espanha: 0,28 milhões
o França: 0.2-0.3 milhões
o Países Baixos: 0,15 milhões
o Hungria: 0,11 milhões
o Suíça: 0.1 milhões
o Grécia: 0,03 milhões
• Oceania: 3.3 milhões
o Papua-Nova Guiné: 0.4 milhões
o Austrália: 0.4 milhões
o Nova Zelândia: 0,11 milhões

Fonte
Operation World por Patrick Johnstone e Jason Mandryk, 2000, salvo indicação em contrário.
• Pentecostal survey
• Statistics on pentecostal renewalists
• World Christian Database

Pessoas

Precursores
• William Boardman
• John Alexander Dowie (1848–1907)
• Edward Irving
• Albert Benjamin Simpson (1843–1919)

Líderes
• A. A. Allen (1911–70) Evangelista de tenda de 1950 a 1960.
• Joseph Ayo Babalola (1904–59) Oke - Ooye, Ilesa avivalista em 1930. Também, fundador espiritual da Igreja Apostólica de Cristo
• William M. Branham (1909–65) Evangelista de meados do século XX.
• Jack Coe (1918–56) Evangelista de tenda de 1950.
• Rex Humbard (1919–2007) O primeiro televangelista de sucesso de meados de 1950, 1960, e 1970.
• George Jeffreys (1889–1972) Fundador da Elim Foursquare Gospel Alliance e a Bible-Pattern Church Fellowship na Inglaterra.
• Bishop R.A.R. Johnson (1876–1940) Fundador da Casa de Deus, Santa Igreja do Deus Vivo, a Coluna e Baluarte da Verdade, A Casa de Oração à Todos os Povos.
• Kathryn Kuhlman (1907–76) Evangelista americana.
• Charles Harrison Mason (1866–1961) O fundador da Igreja de Deus em Cristo.
• Aimee Semple McPherson (1890–1944) Evangelista americana, pastora, e organizadora da Igreja do Evangelho Quadrangular.
• Charles Fox Parham (1873–1929) Pai do Pentecostalismo moderno.
• David du Plessis (1905–87) Líder pentecostal da igreja sul-africana, um dos fundadores do movimento carismático.
• Oral Roberts (b.1918) Evangelista de tenda que mudou-se para o televangelismo.
• William J. Seymour (1870–1922) Fundador da Missão da Rua Azusa (Avivamento da rua Azusa)
• Mary Magdalena Lewis Tate (1871–1930)[107] - Fundou a Igreja do Deus Vivo, a Coluna e Baluarte da Verdade, Inc..[108]
• Smith Wigglesworth (1859–1947)
• Maria Woodworth-Etter (1844–1924)

Personalidades do pentecostalismo
• Benny Hinn
• Jimmy Swaggart
• Joel Osteen
• Kenneth Copeland
• Marcos Witt
• Silas Malafaia

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A origem cósmica do carnaval


A origem cósmica do carnaval

Desde as mais recuadas eras, os diferentes povos estabeleceram algumas festas de grande alegria. Assim, encontram-se entre os egípcios as festas de Ísis – deusa antropomórfica da magia e da ressurreição –, e do Touro Ápis – deus da fecundidade e do renascimento, representado por um touro branco com um disco solar entre os chifres –; as dionisíacas – danças e festas em homenagem ao deus Dionísio –; festa em honra de Baco, deus do vinho, entre os romanos; entre os gregos; as lupercais – festas ao Luperco ou Pã, deus protetor dos pastores e dos rebanhos comemorado em 15 de fevereiro, na Roma Antiga –; e as saturnais – festas a Saturno, deus da agricultura, celebrado entre os dias 17 e 19 de dezembro, quando se comemorava a semeadura da safra, entre os romanos. Todas envolviam festins, danças e disfarces. Embora seja muito difícil caracterizar a origem verdadeira do Carnaval, parece que os nossos atuais festejos estão intimamente associados às duas últimas festas romanas.
Logo após o início do Ano Novo, os romanos, nas calendas de janeiro, comemoravam as saturnais, festas instituídas por Janus em memória do deus Saturno que, segundo a lenda, teria transmitido a arte da agricultura aos italianos. Durante as saturnais, as distinções sociais não eram levadas em consideração. Os escravos ocupavam os lugares dos seus patrões, que os serviam à mesa. Nesse período não funcionavam os tribunais e as escolas. Os julgamentos eram suspensos e os condenados não podiam ser executados. Interrompiam-se toda e qualquer hostilidade. Os escravos percorriam as ruas cantando e se divertindo na maior desordem. As casas eram lavadas e purificadas. As pessoas de um certo nível social preferiam se retirar para o campo, durante as saturnais, o que permitia ao povo celebrar com maior alegria esse período de liberdade.
Numa seqüência lógica aos excessos libertários, os romanos procediam à sua purificação pelas comemorações das lupercais, festas celebradas em 15 de fevereiro, em homenagem ao deus Pã, matador da loba que aleitara os irmãos Rômulo e Remo, fundadores de Roma segundo a lenda.
Nesses festejos celebrava-se o princípio da fecundidade. Durante as comemorações das lupercais, untados em sangue de cabra e lavados com leite, os lupercos nus, com uma pele de um bode sobre os ombros, saíam pelas ruas batendo nos pedestres com uma correia de couro. As mulheres grávidas saíam às ruas e se ofereciam aos golpes das correias na esperança de escaparem às dores do parto. Por outro lado, as mulheres com desejo de possuírem um filho também procuravam ser atingidas pelas correias dos lupercos na esperança de virem a engravidar.
Como todos esses festejos, que consistiam essencialmente em mascaradas, disfarces e danças, já estivessem de tal modo implantados nos costumes quando do aparecimento do cristianismo, a Igreja só teve uma saída: adotou-os e, ao mesmo tempo, procurou santificá-los.
De fato, o Carnaval parece ter tido origem nessas antiquíssimas comemorações pagãs, em geral de grande alegria e liberalidade, que eram celebradas durante a passagem do ano e com o objetivo de anunciar a próxima chegada da primavera. Com efeito, o atual carnaval era o tempo de regozijo, que ia desde a Epifania (6 de janeiro) até a quarta-feira de Cinzas. Com o tempo, essa festa acabou limitada aos últimos dias que antecediam o início da Quaresma, período de 40 dias que vai da quarta-feira de Cinzas até o domingo de Páscoa, e durante os quais os católicos e ortodoxos fazem sua penitência.
O período carnavalesco variou e ainda varia segundo as tradições de cada país. Assim, parece que ele se iniciava primitivamente na Idade Média em 25 de dezembro, incluindo a festa de Natal, o dia do Ano Novo e a Epifania. Mais tarde, passou a ser comemorado desde o dia de Reis até um dia antes das Cinzas. Em alguns lugares da Espanha, sua comemoração inclui também a quarta-feira de Cinzas. Em alguns países só se comemora na terça-feira, ao passo que no Brasil é festejado no sábado, domingo, segunda e terça-feira.
Esses festejos de janeiro e fevereiro, ligados às antigas festas pagãs de abertura do ano, estão associados, como já demonstraram os peritos em folclore cristão. Não eram simples rituais desprovidos de significações mais profundas, como se podia supor inicialmente. Na realidade essas festas populares cíclicas dos países cristãos, que serviam para abrir o ano e anunciar a vinda da primavera, estão todas elas intimamente associadas ao fenômeno astronômico do solstício de inverno no hemisfério Norte, de onde surgiram todas essas práticas.
As igrejas católica e ortodoxa herdaram tais festas ou rituais do mundo greco-romano, que, por seu lado, as teria recebido do Oriente. Assim, na realidade, todos os festejos cíclicos, tais como o próprio carnaval, estariam associados aos antigos rituais pagãos referentes às mudanças de estação, quando então se adoravam os deuses naturais da fecundidade, do crescimento, da colheita e da abundância, praticando-se penitências ou até mesmo o sacrifício de seres vivos. Essas festas continuaram tradicionalmente a ser respeitadas mesmo nas regiões que não apresentam as mesmas mudanças meteorológicas. Assim, as festas do carnaval comemoradas durante o inverno no hemisfério Norte são celebradas, no hemisfério Sul, em pleno verão.
Micareta, o carnaval alternativo
Nos primeiros decênios do século XX, o jornalista Francisco Guimarães – o conhecido Vagalume –, percebendo que o sábado de Aleluia se distanciava muito do período carnavalesco, introduziu no Rio de Janeiro a Mi-Carême ( Meia Quaresma), importada da França. Essa festa parisiense foi comemorada no Rio, nos anos de 1920 até 1922, anualmente.
O vocábulo Mi-Carême foi abrasileirado em Micareta ou Micarema, cuja comemoração é muito comum nas cidades do nordeste, principalmente em Feira de Santana. De fato, nessa cidade baiana, comemora-se a Micareta, anualmente, na quinta-feira da terceira semana da Quaresma. Ao contrário, do que ocorreu no Rio, a festa carnavalesca realiza-se 15 dias após a Páscoa. Ela surgiu, em Feira de Santana, em 1937, quando choveu muito durante o período do Carnaval e foi decidido que a festa de Momo fosse transferida para o mês de maio daquele mesmo ano. Em virtude do grande sucesso é habito até hoje, em Feira de Santana, comemorar um segundo carnaval também após a Páscoa.

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Nazireu


Nazireu

Separado, consagrado. Não se deve confundir nazireu com nazareno. Nazireu era aquela pessoa, de um ou de outro sexo, que na lei de Moisés se obrigava por voto a abster-se de vinho e de todas as bebidas alcoólicas, a deixar crescer o cabelo, a não entrar em qualquer casa, em que houvesse gente morta, e a não assistir a qualquer funeral. Se, acidentalmente, alguém morresse na presença de um nazireu, recomeçava este a sua consagração de nazireado. Geralmente o voto era por certo período de tempo, mas algumas vezes por toda a vida. Nazireus perpétuos, como Samuel, Sansão, e João Batista, foram consagrados a esta condição de vida pelos seus pais continuando assim a viver sob o seu voto, não bebendo vinho, e deixando crescer o cabelo. Aqueles que faziam voto de nazireu, fora da Palestina, e não podiam ir ao templo, quando expirava o tempo do voto, contentavam-se com observar, na terra onde viviam, a abstinência requerida pela Lei, cortando porém o seu cabelo. Quanto às ofertas e sacrifícios, que, prescritos por Moisés, deviam ser efetuados no templo, ou por eles, ou por outros em seu lugar, ficavam adiados, até que se oferecesse conveniente oportunidade. Essa a razão por que Paulo, estando em Corinto, e tendo feito, segundo parece, uma forma modificada de voto nazireu, mandou cortar o seu cabelo em Cencréia, um porto de Corinto, e adiou as restantes obrigações do seu voto para quando fosse a Jerusalém (Nm 6.1 a 21 - At 18.18 - 21.23,24). A consagração de um nazireu era uma disposição, que notavelmente se assemelhava à do sumo sacerdote (Lv 21.10 a 12). o voto do nazireu era feito com o fim de cultivar a soberania da vontade, e vencer as baixas inclinações da natureza humana, tendo isso a significação de um sacrifício a Deus.

sábado, 18 de junho de 2011

Como a mídia manipula e contamina a sociedade


Como a mídia manipula – e contamina – a sociedade

via Desafiando Limites e Vencendo Barreiras de Wallace

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sorria, você está sendo manipulado!

Conservem-se livres do amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês têm, porque Deus mesmo disse: “Nunca o deixarei, nunca o abandonarei”. Hebreus 13:5

Este post é baseado no comercial de um novo carro, que você verá a seguir, o qual estarei logo após comentando e advertindo você dos perigos que a mídia o expõe. Não saia da poltrona, pois estaremos de volta logo após o plim-plim o término do vídeo, ok?

Voltei. Agora a pergunta que não quer calar: Por que esse comercial do lançamento da Renault é um exemplo de manipulação midiática?

Antes, um esclarecimento: eu nada tenho contra o carro, até compraria um se tivesse mânei, mas como sou mané nóis num have mânei, não dá… Então, minha crítica é contra o comercial em si e não o carro, pela forma como ele faz a propaganda embutindo sementes malignas em meio às atraentes formas automotoras. Logo, a culpa do delito é da agência de propaganda e de quem aprovou o filme.

Para não dizer que sou radical e xiita, eu assisti e não achei nada de mais no comercial do novo Corolla, protagonizado pelos atores Wagner Moura e Selton Mello. Foi bem bolado e sem afrontar os princípios da ética judaico-cristã, além de enaltecer a amizade e companheirismo. Claro, em minha humilde opinião. Agora, o carro em si, sobre as mudanças [pura e simplesmente estéticas] feitas… se fosse pra mudar, por que não fazer uma mudança decente?

Mas, vamos ao que interessa.
Sementes malignas no spot

1. Inveja da situação do próximo

A inveja é um sentimento destruidor, cujo efeito fica bem patente no vídeo, naquele momento da bola de fogo. A Bíblia diz que “a inveja apodrece os ossos” (Pv 14.30). Não cultive esse sentimento autodestrutivo que é a inveja, pelo contrário, viva com contentamento, como bem diz o verso que abre esta reflexão. Quem já foi vítima de inveja sabe que ela nada tem de bom para ser propagada como virtude, ainda mais com apelo consumista.

2. Cobiça pelo bem do próximo

A cobiça seria a irmã-gêmea da inveja, tão destrutiva quanto. Para fins didáticos, eu classifico a inveja como subjetiva (eu não tenho algo e invejo quem tem) e a cobiça como objetiva (eu cobiço algo de alguém). Nesse sentido, o comercial incentiva a cobiçar aquilo que os outros têm, como se fosse algo proveitoso e admirável, o que sabemos, na prática, que não é. Basta lembrar do mandamento divino de “não cobiçar a mulher do próximo”. Você se sentiria bem se soubesse que havia alguém à espreita cobiçando seu cônjuge?

3. Insatisfação com nossa atual situação

Observe que não estou querendo incentivar o comodismo, muito pelo contrário, eu considero o comodismo como algo a ser combatido. Mas, a insatisfação que o comercial passa não é desse tipo, e sim a de viver insatisfeito com aquilo que já temos. Sabe a que isso nos leva? A cometer injustiças. Será que aquele carro que o invejoso explodiu já não lhe serviu antes? Já não lhe levou a vários lugares e o transportou com segurança e conforto? E outra: de quem é a culpa de um carro ficar sem combustível? Do carro ou do dono?

Esse tipo de insatisfação nos leva a um crescente desejo de ter mais e mais, sufocando-nos em dívidas. Vou até me deter um pouco mais nisso, ilustrando com a frase de um terapeuta que atende uma colega de trabalho. Esse profissional comentou com ela que atende muitas pessoas, e ela foi a primeira a lhe dizer que estava satisfeita com o que ganhava. Aliás, bastante satisfeita. Detalhe: os que não estavam satisfeitos, muitos deles, ganhavam bem mais do que ela. Insatisfação gera ansiedade, e ansiedade gera gastrite, úlcera, depressão, desespero, câncer e até suicídio. Pense nisso.

4. Falta de gratidão com os atuais bens

Complementando o parágrafo anterior, o spot lança a semente da ingratidão nos corações desavisados, que vai brotar e frutificar as injustiças descritas. Quando eu falo de ingratidão, eu me lembro de Balaão, que espancou sua jumenta porque ela estava se desviando do anjo no caminho. Um livro interessante chamado Nos desertos da vida faz uma interessante leitura desse fato, supondo que a injustiça e ingratidão de Balaão foram tão grandes que Deus abriu sua boca. Então, a jumenta lhe perguntou: Tenho eu o costume de fazer isso com você?

Será que nós não estamos, também, agindo como Balaão, espancando quem sempre nos serviu só por que, de um momento para outro, age de modo estranho? Às vezes, essas coisas servem para salvar nossa pele, mas por estarmos contaminados e cegos pela cobiça, tal como ocorreu com Balaão, agimos de modo agressivo e irracional. Olhando por esse prisma, quem era o irracional da história: a jumenta ou o bobalhão Balaão?
Consequências diretas (pessoais) da absorção dessas idéias

* Egoísmo: as pessoas vão ficando cada vez mais apegadas ao que é seu e perdendo a sensibilidade com o sofrimento alheio;
* Inveja: as pessoas vão se tornando mais e mais hipócritas, desejando o mal para seu próximo, ao perceberem que ele possui o que elas almejam;
* Murmuração: ao não conseguir o objeto de sua cobiça [e inveja], o resultado será, inevitavelmente o da murmuração (reclamação amarga);
* Endividamento: o endividamento é o passo natural seguinte à inveja, visto que as coisas que são cobiçadas são, geralmente, aquelas inúteis caras e visadas por ladrões, agravando o círculo vicioso.

Consequências indiretas (sociais) da absorção dessas idéias

* Endividamento familiar: oendividamento familiar assumiu proporções de atenção nacional, no qual as famílias brasileiras não estão sabendo lidar com isso, entrando de cabeça nessa armadilha e colocando a corda no pescoço, às vezes, literalmente.
* Isolamento social: as famílias endividadas ou reféns dos cartões de crédito da vida acabam por se isolarem e perderem o senso de comunidade, de vida comum, com reflexos nos filhos e podendo estender-se à vida adulta;
* Materialismo evidente:a inveja associada à cobiça transforma as pessoas em meras máquinas de consumo, e coisifica o ser humano, reduzindo-o a um simples objeto descartável após o uso. Ser protagonista disso pode até ser prazeroso, mas ser a vítima é muito doloroso.
* Esfriamento espiritual: embora isso seja mais aplicado à vida cristã, eu considero isso um grande prejuízo, visto que uma vida cristã fria pode ser considerada um veículo sem combustível (desculpe o trocadilho com o comercial ;o) e não leva ninguém a lugar algum.

O que fazer para não sucumbir a essa tentação

1. Contentar-se com o que tem. Não queira abraçar o mundo com as pernas nem colocar o chapéu onde sua mão não alcança (gosto de ditados populares que encerram grandes verdades). Viva sem luxo, mas deite sua cabeça no travesseiro sem preocupações. Eu posso lhe garantir, é muito (mas muito) melhor.

2. Não gaste mais do que você ganha. O segredo de viver bem não é, como pensam muitos, ganhar muito, mas sim saber gastar. E saber gastar ou gastar bem é gastar menos do que se ganha, poupar mais do que se quer e viver com menos do que deseja. Difícil? Sim, mas possível. Para quem acha impossível, recomendo pensar de novo.

3. Buscar entender a vontade de Deus. Muitas vezes, somos tentados a querer ter tudo o que nossos olhos veem, sem nos preocuparmos se poderemos honrar o compromisso e quanto isso vai nos custar não só em termos financeiros, mas também em olheiras e cabelos. Mas, e onde fica a vontade de Deus para nós? Ora, se ela é perfeita, boa e agradável, falta algo mais para sermos felizes e estarmos satisfeitos?

4. Desenvolver senso crítico. Isso é muito importante nos dias de hoje, quando somos bombardeados sem dó pelas agências de marketing, que querem nos convencer a qualquer custo a comprar o que não precisamos, por um preço que não podemos pagar, só para impressionar quem não nos dá a mínima (rá!). Pense bem antes de comprar, pois você não terá muito o que fazer depois que descobrir que não pode pagar.

Espero que o post lhe tenha sido útil, sinceramente, pois foi quase um parto concluir esse texto… e nem sei explicar o porquê. Coisas de quem vive teimando em querer desafiar seus limites.

Deus te abençoe.

A Velha Rabugenta


VELHA RABUGENTA.....

Quando uma velha senhora morreu na seção para o tratamento de doenças da velhice em uma pequena clínica perto de Dundee, na Escócia, todos estavam convencidos de que ela não havia deixado nada de valor.
Então, quando as enfermeiras verificaram seus poucos pertences, encontraram um poema. Sua qualidade e conteúdo impressionaram todas as pessoas, e todas as enfermeiras queriam uma cópia do mesmo.
Uma delas levou uma cópia para a Irlanda. A única herança – o poema - que a velha deixou para seus sucessores foi publicado na edição de Natal da notícia da União para a Saúde Mental na Irlanda do Norte. Este poema, simples, mas eloqüente, também foi apresentado com slides. Então, esta velha senhora da Escócia, sem posses materiais para deixar, é a autora deste poema "anônimo" que circula na Internet.

A Velha Rabugenta
Texto encontrado em pertences de uma idosa que não tinha posses materiais

Que vêem amigas? Que vêem? Que pensam quando me olham?
Uma velha rabugenta não muito inteligente, de hábitos incertos, com seus olhos sonhadores fixos ao longe? A velha que não responde ao tentar ser convencida... de, “fazer um pequeno esforço?"
A velha, que vocês acreditam que não se dá conta das coisas que vocês fazem, e que continuamente perde a sua escova ou o sapato?
A velha, que contra sua vontade, mas humildemente, lhes permite fazer o que queiram, que me banhem e me alimentem só para o dia passar mais depressa....
É isso que vocês acham? É isso que vocês vêem? Se assim for, abram os olhos, amigas, porque isso que vocês vêem não sou eu!
Vou lhes dizer quem sou, quando estou sentada aqui, tão tranqüila como me ordenaram...
Sou uma menina de 10 anos, que tem pai e mãe irmãos e irmãs que se amam.
Sou uma jovenzinha de 16 anos. Com asas nos pés, e que sonha encontrar seu amado.
Sou uma noiva aos 20, cujo coração salta nas lembranças, quando fiz a promessa que me uniu até o fim de meus dias com o AMOR de minha vida.
Sou ainda uma moça com 25 anos, que tem seus filhos, que precisam que eu os guie...
Tenho um lugar seguro e feliz!
Sou a mulher com 30 anos. Onde os filhos crescem rápido, e estamos unidos com laços que deveriam durar para sempre...
Quando tenho 40 anos meus filhos já cresceram e não estão em casa... Mas ao meu lado está meu marido que me acalenta quando estou triste.
Aos cinqüenta, mais uma vez comigo deixam os bebês, meus netos, e de novo tenho a alegria das crianças, meus entes queridos junto a mim.
Aos 60 anos, sobre mim nuvens escuras aparecem, e quando olho meu futuro me arrepio toda de terror.
Os meus filhos se foram, e agora têm os seus próprios filhos...
Então penso em tudo o que aconteceu e no amor que conheci.
Agora sou uma velha. Que cruel é a natureza...
A velhice é uma piada que transforma um ser humano em um ser alienado.
O corpo murcha, os atrativos e a força desaparecem. Ali, onde uma vez esteve um coração agora há uma pedra.
No entanto, em meio às ruínas a menina de 16 anos ainda está viva.
E o meu coração cansado ainda está repleto de sentimentos vivos e conhecidos.
Recordo os dias felizes e tristes. Em meus pensamentos volto a amar e a viver o meu passado. Penso em todos esses anos, que foram, ao mesmo tempo, poucos, mas que passaram muito rápido, e aceito o inevitável..
Que nada pode durar para sempre... por isso abram seus olhos e vejam: diante de vocês não está uma velha mal-humorada.
Diante de vocês estou apenas “EU...”.
Uma menina, mulher e senhora viva...!!!
E com todos os sentimentos de uma vida...

Lembre deste poema da próxima vez que encontrar uma pessoa idosa e mal-humorada, e não a rejeite sem olhar primeiro a sua alma jovem…
Você… vai estar algum dia em seu lugar…

autor desconhecido

Carla Geanfrancisco
Guarulhos/SP
Fone: (11) 89028703 - Oi
(11) 69047767 - Vivo
carlageanf@gmail.com
carlageanf@hotmail.com (somente para msn)
carlageanf@terra.com.br
skype-> carla.geanfrancisco

"Do SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam." Salmos 24:1 (ACF)

Problemas Financeiros? Deus proverá!


Problemas Financeiros? Deus proverá!

O SENHOR te abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar chuva à tua terra no seu tempo, e para abençoar toda a obra das tuas mãos; e emprestarás a muitas nações, porém tu não tomarás emprestado. Deuteronômio 28:12

O verso acima está se cumprindo em sua vida? Espero que sim! No entanto sei que existem nos dias de hoje muitos cristãos endividados, tristes e desanimados por falta de recursos financeiros.

Há anos o Senhor tem falado comigo sobre vida financeira. Na realidade o povo de Deus, perece por FALTA DE CONHECIMENTO! (Isaias 5:13)

Já escrevi em outro momento uma mensagem sobre vida financeira aqui no Blog. Mas hoje quero destacar alguns pontos importantes para que sua vida financeira seja transformada.

Não venho falar da “Teologia da prosperidade”, mas venho falar a vocês e a mim mesma, sobre SABEDORIA. Isso mesmo! Sabedoria! Deus tem derramado grandes recursos financeiros sobre o povo de Deus, mas não estamos conseguindo administrá-los. Sabe por quê? Porque achamos que o simples ato de devolver os dízimos e ofertas, acaba com nossos problemas... Quantos de nós devolvemos dízimos e ofertas e continuamos com problemas financeiros?

Sabe qual é o nosso primeiro erro? Não devolvemos nossos dízimos e ofertas por amor... Mas por OBRIGAÇÃO!

A bíblia diz:

2 Conrintios 9: 7 Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.

Ou seja, se você dá por obrigação você quebra esse princípio! É como você anulasse o efeito... Quando você oferta com alegria, você abençoa os outros 90% do dinheiro que fica com você!

Ou seja, de alguma forma, tente dizimar e ofertar com o coração cheio de alegria. Se você não consegue, peça isso ao Senhor. Ele te dará estratégias!

Uma forma para que isso ocorra é ofertar, por exemplo, diretamente a um missionário que está passando necessidades financeiras. O sorriso e sua gratidão encherão sua vida de alegria e lhe incentivará a ofertar mais... Experimente! Semeie!

Outro ponto importante a ser exposto é a questão de como os cristãos estão se relacionando com os bancos.

Amados, nós não sabemos usar os benefícios oferecidos pelos bancos!

Muitos estão se afundando em empréstimos consignados e destruindo suas próprias famílias! Cartões de crédito nem se fale... Se não forem usados com sabedoria, viram uma verdadeira maldição de JUROS exorbitantes!

Dias atrás, eu estava orando sobre minha vida financeira e então a noite eu tive um sonho:

Neste sonho uma pessoa me oferecia uma grande quantia de dinheiro. Mas eu sabia que aquele dinheiro não era meu, mas uma quantidade menor. Eu dizia: Não, esse dinheiro não é meu! Com um sorriso maldoso e irônico a pessoa me respondia: Pode pegar! Esse dinheiro TODO é para você! Pegue!

Inicialmente não entendi o que o Senhor estava me falando, mas depois descobri: Aquele mês eu havia utilizado uma grande quantidade de dinheiro do meu limite de crédito do banco. Resumindo: O Senhor estava me abençoando com certa quantidade de recursos e o inimigo estava me oferecendo mais dinheiro, para eu ficar endividada.

Isso é forte amados!

Os bancos e financeiras fazem propagandas o tempo todo oferecendo empréstimos, como se eles fossem os “bonzinhos” e estivessem ajudando você! Não se iluda! São técnicas de marketing para te convencer, depois... O resultado pode ser desastroso!

Problemas financeiros tem destruído casamentos e famílias inteiras! Não há lar que aguente uma vida financeira em decadência. Deus é culpado? Pelo contrário! Conheço cristãos com excelentes salários onde o dinheiro não dura nem dois dias! Um verdadeiro saco furado! Vai ajudar se você ganhar mais? Pode ser! Mas se você não souber administrar você vai gastar tudo e o dinheiro vai sumir do mesmo jeito!

Amados... Não somos ignorantes. Deus nos deu inteligência. Precisamos usá-la!

Em provérbios diz: 22:7 O rico domina sobre os pobres; e o que toma emprestado é servo do que empresta.

Quem são os ricos dos dias atuais? Os bancos, financeiras, agiotas...! Não seja escravo deles! Compre e pague a vista!

Como diz o primeiro versículo dessa palavra, você deve emprestar e não tomar emprestado!

Faça uma poupança... Quite suas dívidas e não faça novas! Vai demorar uns meses, mas aguente firme! Foque nos resultados e não no sacrifício...

Arrume um trabalho temporário para ajudar nas finanças.. Um “bico”...

Eu te garanto que se você tomar essas atitudes, seu dinheiro vai render e você poderá realizar o sonho de fazer aquela viagem dos sonhos, comprar um carro do ano ou construir aquela casa que você tanto sonha!

Observe o texto de Salmos:

Salmos 1:1-3

Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.

Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.

Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.

Isso mesmo! O justo medita na lei do Senhor, e adquire sabedoria... E através dessa sabedoria: PROSPERARÁ!

Outro versículo importante é esse abaixo:

Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo. Lucas 6:38

Essa é a lei da semeadura. Quanto mais semear, mais colherá! E isso vale também na vida financeira. Semear no reino de Deus fará sua vida financeira prosperar também! Mas não pense nesse conceito sozinho... Resumindo... Devemos:

Ofertar e dizimar com alegria;

Ajudar seu próximo, um missionário, um irmão... quando você puder;

Não pegar emprestado dos bancos e financeiras;

Comprar a vista;

Fazer uma poupança;

Quitar suas dívidas e não fazer novas contas;

Meditar na lei do Senhor e

Semear no reino de Deus (Ex: Evangelismo).

Com esses simples atos, você terá uma grande transformação em suas finanças. Tente... Experimente e mude de vida!

Lembre-se:

Cuidar de sua vida financeira HOJE, lhe trará qualidade de vida AMANHÃ!

O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância. João 10:10

Texto Por: Leilane Soares publicado no blog Ação e Poder em 05 de junho de 2011
Wanderley do Projeto BoasNovas

Deus e a Desigualdade Social


Deus e a Desigualdade Social

Se Deus existe e é amor, por que eu ganho salário mínimo? Se Ele é justo, por que consente que meu patrão lucre tanto e eu receba tão pouco? Estaria me castigando? Por quê? Essas perguntas já não passam pela mente de milhares de trabalhadores brasileiros, porque, após sofrerem tanta injustiça e exploração, deixaram de acreditar na existência de Deus. Milhões, porém, ainda conservam a fé mas anseiam por respostas a essa questão: Qual a posição de Deus em relação à gritante desigualdade sócio-econômica existente no País?

Nós temos a resposta: "Deus jamais desejou que existissem o sofrimento e a miséria. Nunca foi de Sua vontade que uma pessoa tivesse abundância de luxos na vida enquanto os filhos de outros clamassem por pão."

As repetidas advertências e repreensões proferidas pelos profetas menores aos líderes de Israel e de outras nações são provas inegáveis da desaprovação divina à injustiça social. "Toda injustiça é pecado." 1 João 5:17.

É nosso dever anunciar isso ao povo. Se nos calarmos, nosso silêncio será interpretado como silêncio e indiferença de Deus. E os trabalhadores explorados jamais conseguirão acreditar que Deus os amou tanto no passado, providenciando-lhes a salvação por Jesus, o Cristo, uma vez que não há evidências de que Se interessa por eles no presente.

Aos ricos e poderosos, responsáveis por essa injusta realidade, devemos falar do perigo que correm por estar agindo em oposição à vontade de Deus. E não podemos temer-lhes as reações.

Embora estivesse arriscando a própria vida, João, o Batista - que dizemos representar-nos como precursores da segunda vinda de Cristo - não temeu repreender a Herodes por seus pecados "e por todas as maldades que havia feito" (S. Luc. 3:19).

Do mesmo modo agiu Jesus (Naquele mesmo dia chegaram uns fariseus, dizendo-lhe: Sai, e retira-te daqui, porque Herodes quer matar-te. E respondeu-lhes: Ide, e dizei àquela raposa: Eis que eu expulso demônios, e efetuo curas, hoje e amanhã, e no terceiro dia sou consumado. Importa, porém, caminhar hoje, amanhã, e no dia seguinte, para que não suceda que morra um profeta fora de Jerusalém. (Lucas 13:31 e 33).

Ele ordenou aos ricos que partilhassem seus bens com os pobres e condenou os poderosos porque dominavam e exploravam o povo. Disse que a maneira correta de exercer o poder era aquela ensinada e vivida por Ele: o serviço desinteressado. Então Jesus, chamando-os para junto de si, disse: Bem sabeis que pelos príncipes dos gentios são estes dominados, e que os grandes exercem autoridade sobre eles. Não será assim entre vós; mas todo aquele que quiser entre vós fazer-se grande seja vosso serviçal; E, qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, seja vosso servo; Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos. (Mateus. 20:25-28.)

"Nos reinos do mundo, a posição implicava em engrandecimento próprio. Supunha-se que o povo existia para benefício das classes dominantes. Influência, fortuna, educação eram outros tantos meios de empolgar as massas para proveito dos dirigentes. As classes mais altas deviam pensar, decidir, gozar e dominar; às mais humildes cumpria obedecer e servir...

...Cristo estava estabelecendo um reino sobre princípios diversos. Chamava os homens, não à autoridade, mas ao serviço, os fortes a sofrer as fraquezas dos fracos. Poder, posição, talento e educação colocavam seus possuidores sob maior dever de servir aos semelhantes." - O Desejado de Todas as Nações, pág. 524.

E foi por essa mensagem "revolucionária" que Ele, como João Batista, foi morto. Estaríamos nós dispostos a pagar esse preço?

- Robson Ramos, texto publicado na Revista Adventista, no mês de novembro 87, pág. 2.

Wanderley do Projeto BoasNovas

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Como a Adoração nos Transforma?


Como a Adoração nos Transforma? - Mark Driscoll
do Confraria Calvinista

de Phelip Eih!

Porque adoramos de nossa maneira no pecado, em última análise, precisamos adorar fora de nossa maneira. Quando cristãos cometem pecado, eles não cessam de adorar. Contudo, sua adoração é dirigida para longe do Criador em direção as coisas criadas. Arrependimento é o ato de abandonar o pecado e voltar-se a Deus confiando em Jesus Cristo que é o perfeito adorador. Este fato ajuda os idólatras a se tornarem adoradores. João só tinha isso em mente quando sumarizou sua epístola inteira com a frase final, “guardai-vos dos ídolos” (1 João 5:21).

Conheça seu ídolo
Depois de um sermão sobre namoro, uma jovem que afirmava ser cristã, estava namorando, dormindo, e vivendo com um não-cristão veio à frente para orar. Ela me pediu para orar para que Deus salvasse seu namorado para que, então, eles pudessem se casar e ser uma família cristã. Eu então citei Romanos 11:36-12:1 para ela: “A Ele seja a glória eternamente. Amém. Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional”. Eu expliquei a moça que sua cama era um altar pagão, e quando ele se deita nela com seu namorado, ela estava apresentando seu corpo como um sacrifício vivo ao cara como seu deus real, e a fornicação deles era sua adoração idolatra da coisa criada, nomeadamente seu namorado. Então, ela estava escolhendo o cara em vez de Jesus como a pessoa mais importante de sua vida, a base de sua identidade, a fonte da sua alegria e amor e esperança por afeição.

Lágrimas entre dois deuses
Um jovem rapaz sofreu por alguns meses e os vários medicamentos que ele tomou não o ajudaram. Ele era um novo-cristão e sua família era declaradamente anticristã e estava muito irritada que ele tinha se convertido ao cristianismo e que estava grandemente alegre com coisas como atender na igreja, comunhão, e leitura da Bíblia. Sua extensa e imediata família era muito fechada, eles estavam o evitando e zombando dele de uma maneira para fazê-lo parar de praticar sua fé. Quando isso não funcionou, seus pais cortaram sua escola particular, o que o requeria começar a trabalhar por longas horas para pagar seu caminho pela escola. A situação recentemente se elevou quando seus pais descobriram que ele havia conhecido uma moça cristã e ele a amava e estava considerando o casamento com ela e os dois possivelmente atendiam ao seminário e se preparavam para vida ministerial juntos. Seus pais o sentaram diante do resto da família e ele foi xingado e repreendido por horas. Era obvio que ele amava Jesus e sua família e aquela sua preocupação era causada por ser forçado escolher entre eles.
Expliquei-lhe que sua ansiedade e subseqüentes ataques de pânico foram o resultado de estar em conflito entre o temor do Senhor e o medo do homem. Provérbios 29:25 diz, “O medo do homem arma um laço, mas quem confia no Senhor está seguro”. De fato, a família desse homem tina fixado a armadilha em que ele estava, enquanto tentavam controlá-lo através do medo do homem. O conselheiro bíblico Ed Welch diz:
O temor, no sentido bíblico... inclui ter medo de alguém, mas se estende a manter alguém em reverência, ser controlado ou dominado por pessoas, adorar outras pessoas, colocar sua confiança nas pessoas, precisar das pessoas... o temor do homem pode ser resumido dessa forma: Nós substituímos Deus pelas pessoas. Em vez de um temor biblicamente orientada no Senhor, temos medo dos outros... Quando estamos em nossa adolescência, é chamado de “pressão dos pares”. Quando estamos velhos, é chamado de “agradar as pessoas”. Recentemente, tem sido chamado de “condependência”.
A única maneira de sair de seu pânico era temer a Deus como Provérbios 1:7 diz: “O temor do Senhor é o principio do conhecimento”. Enquanto ele não deve deixar de amar sua família, orar por sua família, e honrar seus pais enquanto guarda seu coração da amargura, ele precisava obedecer a Deus, mesmo se isso significa desobedecer a sua família. Se ele estivesse obedecido os seus pais, ele estaria os transformando em um ídolo acima de Deus como Senhor de sua vida. Por outro lado, se ele estivesse obedecido, ele deixaria de ser controlado pelo ídolo de sua família. Desde que ele estava os usando para tudo, desde o apoio financeiro para identidade e aprovação ao longo dos anos, liberá-los como ídolo lhe permitiria realmente parar de usá-los e começar a amá-los, fazendo e dizendo o que era verdadeiro e melhor para eles sem ter em conta o julgamento dele.

Se Jesus pode te perdoar, você pode também
Uma mulher revelou que tinha tido alguns abortos pouco antes de se tornar uma cristã, casando-se com um homem piedoso, e dar a luz a seus próprios filhos saudáveis. Ela explicou que tinha sido atormentada por seus pecados e não sabia como sair do poço de desespero que estava vivendo. Com lágrimas escorrendo pelo rosto, ela explicou como confessou o seu pecado de matar seus próprios filhos a Deus e acreditava que a morte de Jesus Cristo pagou sua pena e garanti-lhe perdão. Curiosamente, eu expliquei a ela que enquanto seu pecado foi certamente grave, eu não entendia porque ela não estava apreciando o perdão. Ela disse que era porque embora Deus a tenha perdoado, ela não podia se perdoar. Eu explique que ela tinha se tornado seu próprio ídolo, o senhor, e deus funcional de sua vida. Em dizer que Jesus a tinha perdoado e ela não conseguia perdoar a si mesmo, ela estava na verdade dizendo que ela era um deus acima de Jesus. Apesar de seu Deus inferior, Jesus, estivesse perdoando, seu deus supremo, ela mesmo, não estava.

Você deve destruir seu ídolo, não modificar seu comportamento
Numa sessão de aconselhamento pastoral, um homem confessou ser sexualmente viciado em pornografia e masturbação, e era culpado de cometer adultério com sua esposa; mesmo praticando sexo homossexual. Ele estava se encontrando com um conselheiro que não era um cristão e estava simplesmente tentando modificar seu comportamento invés de destruir seu ídolo. Suas perguntas para mim foram todas sobre mudança de comportamento e estava tentando descobrir como não ter acesso a televisão ou a internet no caminho.
Para ser justo, ele sabia que o pecado leva a morte e que estava matando ele, sua esposa e seu casamento. Ele tinha boas intenções, mas tinha sido apontado na direção errada em busca de uma solução. Eu expliquei que enquanto precisamos não tentar nossa carne e que as mudanças que ele fez eram provavelmente boas, elas não foram suficientes porque a verdadeira questão não era a internet, mas a idolatria. O que ele precisava não era a modificação de comportamento, mas transformação de adoração.
Na sua condenação de idolatria, Paulo predisse o mesmo estilo de vida que este homem estava vivendo (Romanos 1:25-28). Aqueles que falham em adorar a Deus seu Criador adoram aquilo que é criado. Isso pode ser qualquer pessoa ou coisa criada, mas frequentemente é a adoração do ”eu” e do sexo. Por quê? Porque, de tudo o que Deus fez, o corpo humano é o ápice da obra criativa de Deus (Gênesis 1:21). Este fato faz suas paixões e prazeres o mais provável candidato para a falsa adoração idólatra. Em nossa época, isso inclui um vício pela beleza, pornografia, pecado sexual, embriaguez, abuso de droga, prazer das pessoas, medo do homem, e a gula como Paulo disse, uma vez que para algumas pessoas, seu deus é a barriga.
Para este homem, o verdadeiro problema era que ele estava adorando o corpo criado ao invés do Deus Criador. Ele estava quebrando tanto o primeiro quanto o segundo mandamento, que o levou a quebrar o sétimo.

Sua casa “perfeita” como um ídolo
Ao entrar na casa de uma jovem mãe cansada, ela lamentou que sua casa não estava arrumada. Ela também descreveu como orou a Jesus para que seus filhos fossem mais organizados e limpos, mas Jesus não foi de nenhuma ajuda em tudo. Enquanto eu olhava ao redor da casa, ela realmente parecia muito limpa e arrumada para ser ocupada por crianças. Havia alguns brinquedos no chão, mas que era sobre isso. Mais tarde, em nossa visita, ela realmente disse, “Tudo é perfeito até que as crianças o arruínem”.
Sua casa se tornou seu ídolo. Sempre que seus filhos deixavam um brinquedo fora do lugar ou derramavam suco, eles não estavam simplesmente pecando ou cometendo um erro. Para ela, eles estavam destruindo sua vida e vandalizando seu perfeito lar celestial. Ou, para dizer de outra forma, eles não estavam adorando seu ídolo. Então, ela orou a Jesus, pedindo-lhe que tornassem seus filhos em adoradores de ídolo, que nunca deixem nada fora do lugar ou fizessem bagunça. Sua frustração com Jesus foi que ele não respeitou seu domínio em sua casa/reino e estava se recusando a se submeter a suas regras e servir seu ídolo.
Além disso, ela estava fazendo seus próprios filhos miseráveis, com exceção de uma filha que trabalhava para manter a casa limpa, como a sua mãe, e repreendeu seus irmãos; ela estava se transformando em uma segunda geração, adoradora de ídolo de justiça própria. Para piorar as coisas, quando o pai chegava em casa do trabalho, ele pegaria uma cerveja, sentaria em sua cadeira, assistiria a televisão e se desligaria de sua esposa e seus filhos, ignorando o que estava acontecendo na casa. Seu ídolo era o seu conforto, e sua cerveja, cadeira, televisão de tela plana eram seus salvadores funcionais. Salvadores que ele decidiu adorar além de Jesus, que o queria para aplicar o evangelho a ele, sua esposa e seus filhos para que eles pudessem destruir seus ídolos e vivessem somente como adoradores de Deus; esperando o dia em que eles passassem a curtir a casa perfeita que Jesus está preparando para nós.

O coração humano é uma fábrica de ídolos
Os exemplos são intermináveis, porque como bem disse João Calvino, o coração humano é uma fábrica de ídolos. Felizmente, como procuramos e destruímos nossos ídolos pela graça de Deus, nossas vidas são transformadas em atos de adoração para glória de Deus, nossa alegria, e bem dos outros quando apreciamos e administramos as coisas criadas sem endeusá-las, e amar as pessoas em vez de usá-las.

Adaptado de Doctrine: What Christians Should Believe by Mark Driscoll & Gerry Breshears
Fonte: The Resurgence
Tradução: Phelipe
http://pheliprey.blogspot.com/2011/06/como-adoracao-nos-transforma-mark.html


Márcio Melânia
http://lattes.cnpq.br/5648348525008521

Depravação: total, antiga e profunda


Depravação: total, antiga e profunda
do Bereianos | Apologética Cristã Reformada

Por Clóvis Gonçalves

O Senhor viu que a perversidade do homem tinha aumentado na terra e que toda a inclinação dos pensamentos do seu coração era sempre e somente para o mal. (Gn 6:5)

O texto bíblico apresenta o triste diagnóstico da humanidade nos dias de Noé. O pecado havia tomado proporções tais que “o Senhor arrependeu-se de ter feito o homem sobre a terra; e isso cortou-lhe o coração” (Gn 6:6). A iniquidade se multiplicara grandemente. Porém, a maldade manifesta nada mais era que a consequência de algo que estava no íntimo de cada indivíduo, a depravação total, a qual afeta a todos os descendente de Adão. Do verso em destaque podemos aprender que:

A depravação humana é antiga, tanto historicamente quanto na experiência individual. Gênesis é o primeiro livro da Bíblia e apresenta os primórdios da humanidade. E nessa época já descrevia a situação do homem como sendo afetada drasticamente pelo pecado. Outro livro, talvez mais antigo que Gênesis avalia o homem dizendo “que é impuro e corrupto, e que bebe iniqüidade como água” (Jó 15:16). Desde que nossos primeiros pais pecaram, nossa natureza foi corrompida e sempre nos inclinamos para o que é contrário à vontade de Deus. Na história individual, não é diferente. A depravação se manifesta precocemente: “o seu coração é inteiramente inclinado para o mal desde a infância” (Gn 8:21). O que Davi diz do ímpio pode ser dito dos homens em geral: “erram o caminho desde o ventre; desviam-se os mentirosos desde que nascem” (Sl 58:3).

A depravação humana é total. A totalidade da depravação é explicitada pelos termos “toda” e “sempre” e “somente”. Sempre refere-se ao tempo, o homem pensa o mal o dia todo.Todo inclui todos os desígnios de seu coração como sendo maus. E somente exclui qualquer capacidade de que ele outra coisa senão pecar. Depois de passar em revista todos os homens, Deus conclui que “todos se desviaram, igualmente se corromperam; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer” (Sl 14:3). Nenhum filho de Adão escapa dessa avaliação negativa, Paulo demonstra “que tanto judeus quanto gentios estão debaixo do pecado” (Rm 3:9).

A depravação humana é profunda. O texto descreve a maldade dos contemporâneos de Noé como incluindo casamentos mistos e violência. Mas isso era a ponta do iceberg. A depravação lança suas raízes no mais íntimo das pessoas. Os pensamentos de seu coração é que eram maus e determinavam o comportamento iníquo. O coração representa a essência do homem e dele é que procedem as atitudes e comportamento humanos. O problema consiste em que “o coração é mais enganoso que qualquer outra coisa e sua doença é incurável” (Jr 17:9) e é dele que “saem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as imoralidades sexuais, os roubos, os falsos testemunhos e as calúnias” (Mt 15:19). Sendo o coração a sede da depravação, todas as faculdades do homem são por ela afetadas, de modo que nenhum aspecto da natureza humana foge da corrupção que a assola.

Sendo afeta a todos os homens, de todos os tempos e idades, a depravação torna o evangelho necessário, pois somente ele “é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego” (Rm 1:16). Uma reforma exterior ou uma mudança de atitude é ineficaz, além de impossível. “Será que o etíope pode mudar a sua pele? Ou o leopardo as suas pintas? Assim também vocês são incapazes de fazer o bem, vocês que estão acostumados a praticar o mal” (Jr 13:23). É preciso mais que auto-determinação. É necessária uma transformação que comece no interior, no coração.

Porém, essa mesma depravação que requer um poder atuante para que o homem seja tirado dela é, ela própria, um obstáculo à aceitação do evangelho. Pois a pregação precisa ser ouvida, entendida e recebida no coração. Mas o homem, a priori odeia o conteúdo e rejeita a loucura da pregação. Seus coração está indisposto às coisas espirituais, seu ouvidos surdos para os convites do evangelho, seus olhos cegos para perceber sua triste realidade e suas mãos travadas para que não possa estendê-la a Deus. Estando o homem neste estado, ou Deus faz tudo o necessário para salvá-lo ou ele não se salvará de modo algum.

E é isso que Deus faz. “Darei a vocês um coração novo e porei um espírito novo em vocês” (Ez 36:26) é a promessa feita. Essa renovação do coração é imprescindível, pois “com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa para salvação” (Rm 10:10). Essa renovação do coração também é chamada de novo nascimento e “ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo” (Jo 3:3). Mas o novo nascimento é operado exclusivamente por Deus, sem o concurso da vontade humana, pois os nascidos de novo “não nasceram por descendência natural, nem pela vontade da carne nem pela vontade de algum homem, mas nasceram de Deus” (Jo 1:13).

Temos assim que a depravação é total por abranger todas as faculdades, de pessoas e em todas as épocas. Sua sede está no coração do homem e por isso ele é incompletamente incapaz de se livrar dela e fazer o bem aceitável diante de Deus. O único remédio para o homem é nascer de novo e isto somente é possível pelo poder de Deus, cuja operação é pela graça e antecede qualquer ato da vontade humana. Assim, toda glória pela transformação de um depravado num santo é devida unicamente a Deus!

Soli Deo Gloria

Fonte: [ 5 Calvinistas ]


Márcio Melânia
http://lattes.cnpq.br/5648348525008521

Santificação - A. A. Hodge


Santificação - A. A. Hodge (1823-1886)
do JOSEMAR BESSA


1. Todos aqueles em quem Deus, através da regeneração, criou uma nova natureza espiritual, continuam sob sua graciosa influência, sua Palavra e seu Espírito habitam neles e assim possuem neles implantada a graça que se desenvolve mais e mais.

2. Essa obra de santificação envolve tanto a gradual destruição do velho corpo do pecado quanto a vivificação e fortalecimento de todas as graças no novo homem, a purificação interior do coração e mente, bem como todas as santas ações que deles procedem.

3. Essa obra de santificação envolve o homem todo - intelecto, emoções e vontade, alma e corpo.

4. Ela nunca será perfeita nesta vida, mas em cada caso, como no caso de Paulo, permanece aí, mais ou menos, a velha "lei em nossos membros", digladiando contra a lei de nossa mente.

5. Que, não obstante, de um constante suprimento de força do Espírito santificante de Cristo, o gracioso elemento na natureza do crente prevalece e ele gradualmente avança em santidade até que se torne perfeito na morte.

1. Deus, havendo implantado na regeneração uma nova natureza espiritual no objeto de sua graça, continua sempre a nutrir e desenvolver aquele princípio, pela habitação de sua Palavra e Espírito, até que alcance plena perfeição.

O verbo "santificar" é usado na Escritura em dois sentidos diferentes.
1.1. Consagrar ou separar do uso comum para um uso sacro. Jo 10.36; Mt 23.17.

1.2. Tornar moralmente puro ou santo. 1 Co 6.11; Hb 13.12. No último sentido do verbo, a regeneração é o ponto de partida da santificação, e esta é o complemento da obra começada na regeneração. Como a regeneração é um ato da livre graça de Deus, assim a santificação é uma obra graciosa de Deus e eminentemente do Espírito Santo. Ela é atribuída absolutamente ao Pai (1 Ts 5.23); ao Filho (Ef 5.25,26); e preeminentemente ao Espírito Santo (2 Ts 2.13), cujo ofício especial, na economia da redenção, é aplicar a graça assegurada através da mediação do Filho.

Os meios de santificação são de duas ordens distintas —

a. Interno e

b. Externos.

O meio interno de santificação é a fé. Fé é o instrumento de nossa santificação - e daí de nosso livramento da condenação e da comunhão com Deus - o órgão de nossa união com Cristo e associação com seu Espírito. Fé, além do mais, é aquele ato da alma regenerada pelo qual ela abraça e experimenta o poder da verdade, e pelo qual as experiências íntimas do coração e as ações externas da vida são produto da obediência à verdade.

O meios externos de santificação são —

A verdade como revelada nas Escrituras inspiradas: "Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade." Jo 17.17,19. "Desejai como crianças recém-nascidas o puro leite da verdade, a fim de poderdes, por ela, crescer para a salvação." 1 Pe 1.22; 2.2. A verdade, como meio de santificação, se põe em correlação com a fé, o meio interno dela. Confissão de Fé, cap. xiv. § 2: Esta fé "age de conformidade com aquilo que cada passagem contém em particular, prestando obediência aos mandamentos, tremendo ante as ameaças e abraçando as promessas de Deus para esta vida e para a futura." Por esse meio a verdade nutre e exercita os princípios da graça implantados na alma.

ii. Os sacramentos. Mt 3.11; 1 Co 12.13. 1 Pe 3.21.


iii. A oração é um meio de santificação — (a.) Como o ato no qual a alma entra em comunhão com Deus; e (b.) Já que Deus prometeu responder à oração confiante com a doação dos dons espirituais. Jo 14.13,14.

iv. A graciosa disciplina da providência de Deus. Jo 15.2; Rm 5.3,4; Hb 12.5-11.


Deve ter-se em mente que enquanto o sujeito é passivo com respeito a esse ato divino da graça pelo qual ele é regenerado, após ser regenerado ele coopera com o Espírito Santo na obra de santificação. O Espírito Santo comunica a graça, inclina e dirige em seu exercício e a alma se exercita nela. E assim, enquanto a santificação é uma graça, é também um dever; e a alma é compelida e encorajada a usar com diligência, na dependência do Espírito Santo, todos os meios para sua renovação espiritual e para formar aqueles hábitos que facultam resistir o mal e agir certo no que a santificação tão amplamente consiste. Os frutos da santificação são boas obras. Uma ação, para ser boa, deve ter sua origem num princípio santo do coração, e deve estar conformada à lei de Deus. Embora não sejam a base de nossa aceitação, as boas obras são absolutamente essenciais à salvação, como as conseqüências necessárias de um estado gracioso da alma e exigências perpétuas da lei divina. Gl 5.22,23; Ef 2.10; Jo 14.21.

2. Esta obra de santificação envolve a destruição do velho corpo de pecado, bem como o desenvolvimento da graça implantada na regeneração; ela é também primeiramente interna e espiritual e, então, externa e prática.

Que todo o corpo de morte não é imediatamente destruído, no exato momento da regeneração, é claramente ensinado no sexto e no sétimo capítulos de Romanos, na experiência registrada de muitos caracteres bíblicos e na experiência universal de cristãos nos tempos modernos. Daí segue-se necessariamente que as tendências graciosamente implantadas e sustentadas devem entrar em conflito com as tendências para o mal que permanecem. Elas só podem coexistir num estado de ativo antagonismo, e quando uma consegue prevalecer, a outra deve perder. "E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com suas paixões e concupiscências." Gl 5.24. "Mortificai, pois, vossos membros de caráter terreno." Cl 3.5.


Que esta obra tem início no estado do coração e governa a vida ao governar previamente o coração, é óbvio —
2.1. À luz do notório fato da natureza humana de que o caráter moral de todas as ações se deriva das disposições morais interiores e das inclinações que as impelem.

2.2.0 mesmo é assegurado nas Escrituras. Lc 4.45. Visto que o caráter do fruto é determinado pelo caráter da árvore que o produz, assim o caráter moral das ações depende do coração do qual procedem: "Ou fazei a árvore boa, e seu fruto bom, ou fazei a árvore corrupta, e seu fruto corrupto." Mt 12.33.

2.3. De fato as boas obras só podem ser produzidas pelo cora-ção em viva união com Cristo: "Como o ramo não pode produzir fruto de si mesmo, exceto se permanecer na videira, nem vós o podeis, exceto se permanecerdes em mim." Jo 15.4.

3. Esta obra de santificação envolve o homem todo - intelecto, emoções e vontade, alma e corpo.

Isso se prova —

3.1. À luz da necessidade do caso. Nossa condição natural e pecaminosa envolve cegueira de mente, tanto quanto cegueira ou perversidade de coração.

3.2. À luz do fato de que somos santificados pela instrumentalidade da verdade.

3.3. É implicitamente asseverado na Escritura que a santificação envolve iluminação espiritual: "para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê o espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele; sendo iluminados os olhos de vosso coração, para que saibais qual seja a esperança de sua vocação, e quais as riquezas da glória de sua herança nos santos." Ef 1.17,18; Cl 3.10; 2 Co 4.6; 1 Ts 5.23.

Como nossos corpos são partes integrantes de nossa pessoa, seus instintos e apetites agem imediatamente sobre os sentimentos de nossa alma; e daí devem manter o sujeito sob o controle da vontade santificada, e todos os membros do corpo, como órgãos da alma, feitos instrumentos da justiça para Deus. Rm 6.13; 1 Ts 4.4.

4. Esta obra de santificação nunca será aperfeiçoada nesta vida.

Diferentes partidos dos perfeicionistas mantêm que a perfeição é possível nesta vida, em diferentes sentidos.

Os pelagianos mantêm —

4.1. Que a lei de Deus diz respeito somente aos exercícios e ações voluntários, e não aos estados da alma.

4.2. Que a obrigação é sempre limitada pela capacidade - que a lei de Deus não pode exigir mais que seu sujeito é plenamente capaz de corresponder. Daí, à luz dos próprios limites da obrigação morai, segue-se que cada pessoa é sempre perfeitamente capaz de fazer tudo quanto se lhe requer. Por isso ela pode ser perfeita sempre que quiser.

Os arminianos e papistas perfeicionistas sustentam —

a. Que os homens nada podem fazer moralmente certo sem a graça divina; e

b. Que mesmo com essa graça ninguém é capaz perfeitamente de guardar a lei original adâmica de perfeição absoluta. Defendem, contudo, que Deus, em virtude dos méritos de Cristo, graciosamente reduziu as exigências da lei, no caso dos crentes, de perfeição absoluta para a fé e obediência evangélicas. Sustentam que é o privilégio e dever de todos os homens, nesta vida, alcançar o estado de amor perfeito e obediência sincera à lei do evangelho, ao que chamam perfeição graciosa ou cristã.

Os papistas fazem distinção entre transgressões voluntárias da lei conhecida e concupiscência, ou primeiros movimentos involuntários dos restos de corrupção no íntimo do regenerado. O último eles negam ser propriamente da natureza do pecado. John Wesley ensina o mesmo. Methodist Doctrinal Tracts, pp. 294-312.

Mas que a concupiscência, ou primeiros movimentos e tendências do desejo mau no coração dos regenerados provêm da natureza do pecado é distintamente afirmado em nossos Padrões. Confissão de Fé, cap. vi., § 5. Que isso é procedente, prova-se: —

a. Todos os homens julgam que o estado moral da alma que determina, ou tende a determinar, a ação má, é por si mesmo essencialmente mau, e deveras a real fonte do mal na ação.
b. Toda experiência cristã genuína envolve o mesmo juízo prático. O principal elemento em toda convicção genuína de pecado é, não simplesmente que os pensamentos, palavras e sentimentos são errados, mas que, pondo muito abaixo todos os exercícios e volições, a natureza é moralmente corrupta. É seu entorpecimento para com as coisas espirituais - cegueira, endurecimento, aversão por Deus - que é ele desajudado para mudar, que principalmente oprime o homem realmente convicto com o senso de pecado; e, emalgum grau, a mesma convicção permanece até à morte.

c. É da essência da lei moral exigir ela tudo o que convém. Tudo, até mesmo a menor deficiência da medida total da excelência moral que convém, é da natureza do pecado. Portanto, nada menos que a absoluta conformidade com a lei adâmica de absoluta santidade é da natureza da perfeição impecável, ou deve chamá-lo por esse nome.

d. Todas as orações e hinos e literatura devocional dos wesleianos, bem como de outras igrejas evangélicas que professam certa espécie de perfeicionismo, reconhecem o pecado no crente. O Dr. Peck* admite que as operações da concupiscência, ou a persistente tendência espontânea para o mal, no coração do cristão perfeito, é uma ocasião para a auto-aversão e confissão de que necessitam de perdão e de constante aplicação do sangue expiador de Cristo. Concordamos com isso e mantemos, pois, que esses resíduos de corrupção em todos os cristãos provêm da natureza do pecado, e que, conseqüentemente, os cristãos, em quem persistem, não são perfeitos.

e. Paulo expressamente chama a concupiscência de pecado: "eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás." Rm 7.7. O pecado que habitava em Paulo operava nele contra sua vontade, e operava nele toda forma de concupiscência. Rm 7.14-25. E contudo essa tendência má, essa lei em seus membros, digladiando contra a lei de seu espírito, é expressamente chamada "pecado"; e em outras passagens ela é chamada o "velho homem", o "corpo do pecado". Cl 2.11; 3.9.

f. As biografias e testemunhos registrados de todos os santos da Escritura impossibilitam atribuir perfeição impecável a qualquer um deles. Paulo o repudia. Rm 7.14-25; Fp 3.12-14. João o repudia em sua própria pessoa e na pessoa de todos os cristãos. 1 Jo 1.8.

A palavra "perfeito" se aplica a alguns homens na Escritura, ou para caracterizar excelência comparativa, ou para asseverar genuína sinceridade na profissão ou serviço. As biografias inspiradas, porém, dos mesmos homens - tais como Davi, At 13.22; Noé, Gn 6.9; e Jó, Jó 1.1 - provam muito nitidamente que a perfeição tencionada não era impecável.

g. O perfeicionismo se põe conflito com a experiência e a observação universais do povo de Deus. A profissão pessoal dela deve geralmente ser julgada com base em séria suspeita de sanidade mental ou sinceridade moral do reivindicador.

5. Não obstante, à luz de um constante suprimento de força provindo do Espírito santificante de Cristo, o gracioso elemento na natureza dos crentes prevalece, e ele gradualmente avança em santidade até que seja aperfeiçoado na morte. Esta preciosa verdade se segue necessariamente do fato, já demonstrado, de que a santificação é uma obra da livre graça de Deus na execução de seus eternos propósitos salvíficos. Razão por que "temos por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Cristo Jesus" Fp 1.6.

Márcio Melânia
http://lattes.cnpq.br/5648348525008521