sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A Igreja de Cristo - voz profética contra a corrupção


A Igreja de Cristo - voz profética contra a corrupção

via Olhar Cristão
de Joao Cruzue

“Eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel;
da minha boca ouvirás a palavra, e os avisarás da minha parte.’’
Ezequiel 3.17


Pr. Mauricio Price


www.mprice.com.br


O mundo está em plena decadência moral, e no Brasil não é diferente. Apesar de sermos conhecidos mundialmente como um país de maioria “cristã”, o Brasil tem sido palco ultimamente de grandes conquistas, mas também de intensas crises, principalmente na esfera moral tanto do seu povo, quanto na vida de seus líderes e governantes. Os desvios morais e éticos são cada vez mais freqüentes principalmente na vida daqueles que deveriam ser exemplo para o povo do nosso imenso e amado Brasil.

Inserido nesse cenário, nós cidadãos, religiosos e não religiosos, estamos acompanhando um momento crítico em nosso país: a institucionalização da corrupção no Brasil. Diariamente, acompanhamos diversas notícias na mídia que evidenciam que essa “praga” tem contaminado todas as esferas do Poder Público. A população anda descrente. A impunidade tem desanimado os mais esperançosos por um Brasil de todos e para todos. Pergunto-lhe: qual será o futuro moral da nossa nação? Pense nisso.

O ex-reitor da Universidade de Brasília, Cristovam Buarque, nos lembra que o patrimônio maior de um povo é o seu capital moral. Ele afirma que: “Durante décadas, o Brasil concentrou seu projeto de desenvolvimento nos resultados que obteria de investimentos de capital econômico. Procurou financiamento externo, mobilizou capital estatal, investiu em indústrias, proibiu importações, montou uma sofisticada infra-estrutura econômica, mas o País continuou subdesenvolvido. O Brasil esqueceu que seu futuro depende também de capital moral. Foi o prêmio Nobel de economia, Amartya Sem, quem chamou a atenção para a necessidade de capital moral na promoção da riqueza de um país.

Segundo ele, a honestidade do povo, especialmente dos líderes políticos, empresariais e profissionais, a auto-estima elevada e a motivação coletiva para os projetos nacionais têm um papel tão importante quanto os investimentos diretamente financeiros. Em nossa estratégia de desenvolvimento, esquecemos o capital moral. A crise moral brasileira é tão grande, que ao despertarmos para a corrupção jogamos a culpa apenas nos outros, especialmente os políticos, como se não tivéssemos, cada um de nós, uma parte na degradação do capital moral de todo o País. Sem uma forte e decente infra-estrutura moral de nada adianta todo o esforço de fazer a democracia funcionar e a economia crescer.”

Uma pesquisa feita por um economista da Fundação Getúlio Vargas, Marcos Fernandes da Silva, reunindo dados de investigações da Controladoria Geral da União, da Polícia Federal e do Tribunal de Contas da União, revelou que pelo menos o valor equivalente à economia da Bolívia foi desviada dos cofres do governo federal em sete anos, de 2002 à 2008.Cerca de R$ 40 bilhões foram perdidos com a corrupção, sendo este valor subestimado pois não foi considerado os desvios em Estados e municípios, que possuem orçamentos próprios.

São R$ 6 bilhões por ano que deixam de serem aplicados na provisão de serviços públicos essenciais como aúde, saneamento e educação.

Com tal volume de recursos, seria possível aumentar em 23% o número de famílias beneficiadas pelo Bolsa Família – hoje quase 13 milhões. Ou ainda reduzir à metade de casas sem saneamento – no total, cerca de 25 milhões de moradias.

Creia, meu amigo, que a corrupção mata nesse país! Essa “praga” tem causado estragos inestimáveis em nossa população já tão sofrida. Pense nisso.

Meu amado(a), estamos às vésperas de um colapso moral em nosso país e talvez de intensas e até violentas mobilizações sociais contra o Estado corrompido que assola o país, ou pelo menos parte dele. E não adianta só orar; é preciso agir. Precisamos enquanto Igreja de Cristo nessa nação exercer a autoridade que nos foi confiada pelo Senhor Jesus, sendo uma voz profética denunciando todo mau e todo tipo de pecado que afronta ao próprio Deus e ameaça à vida e à dignidade humana.

É hora de toda a Igreja de Cristo orar, agir e reagir contra essa “praga” da corrupção que contamina o país, pois é “....a Igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade”(1Tm3.15) é uma voz profética contra toda manifestação do pecado, inclusive contra a corrupção e seus agentes malignos.

Desperta Igreja! Reage Brasil! Pois, assim diz o Senhor:‘’ Sai dela, povo meu, para que não sejas participantes dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas, porque já os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou das iniquidades dela.’’(Ap 18.4-5). Ele espera por você! “Em Deus faremos proezas...”

No amor de Cristo, Pastor M. Price

O avanço do islã - profeta da mentira


Profeta da mentira
O avanço do islã

A população e a influência muçulmanas têm crescido constantemente no Ocidente.

Nem sempre é fácil rejeitar uma falsa religião e, ao mesmo tempo, aceitar os adeptos dela como seres humanos. É correto repudiar as reivindicações palestinas sobre Israel e Jerusalém. Alguns, porém, também amaldiçoam os palestinos como pessoas. Isso está errado! Do mesmo modo, não devemos responsabilizar minorias por problemas nacionais, como aconteceu no tempo do nazismo, quando se dizia: "Os judeus são nossa desgraça!"

Por outro lado, deveríamos manter os olhos abertos para não cair em armadilhas. A tolerância com os intolerantes não é o caminho da convivência, mas uma estrada de mão única para a destruição. O verdadeiro amor ao próximo não aceita o mal que ele, porventura, representa, mas tenta conduzi-lo ao bem.

O islamista Al Tabari (839-923 d. C.), atualmente muito citado, ensina: "As mentiras são permitidas quando favorecem um muçulmano". Apesar disso, muitas igrejas têm o islã em alta estima [e cada vez mais buscam a integração e cooperação com ele]. Entretanto, ficamos chocados quando lemos certas afirmações dos muçulmanos, como o texto que foi publicado na Alemanha:
O islã vencerá!

"Quando a Alemanha estava arrasada, nós estrangeiros viemos e reconstruímos o país. Os estrangeiros trouxeram o bem-estar à Alemanha. Sem os estrangeiros, os alemães viveriam em suas ruínas até hoje. Portanto, a conclusão lógica é: o país pertence a quem o reedificou. O próximo chanceler deve ser um muçulmano. A cruz tem de desaparecer. O islã é a força maior. Enquanto o número de adeptos das igrejas cai constantemente, a população muçulmana aumenta rapidamente na Alemanha. O islã vencerá!"

Quando os trabalhadores estrangeiros começaram a chegar à Alemanha, pensava-se que eles seriam rapidamente assimilados pela cultura européia, supostamente mais elevada. Entretanto, essa integração dos estrangeiros não ocorreu e formou-se uma sociedade multicultural na qual os muçulmanos radicais pressionam os não-muçulmanos com agressividade cada vez maior.

Talvez alguns leitores achem minhas preocupações exageradas. Quero deixar claro que sou a favor de uma sociedade multicultural. É saudável romper a uniformidade de pensamento e ampliar o horizonte além dos limites da própria nacionalidade e organização social. Mas, o hóspede não pode tomar conta da casa. Portanto, qual é o papel do islã? O Apocalipse fala da trindade anticristã: Satanás, o Anticristo e o falso profeta (Ap 16.13; 19.20; 20.10). Este último será um profeta da mentira, ou seja, ele enganará as pessoas – com mentiras permitidas pela sua doutrina, porque servem à sua causa.

O islã é a religião do "profeta". A partir dessa perspectiva, poderíamos supor que o islamismo assumirá o papel do falso profeta nessa trindade apocalíptica. O perigo não são os muçulmanos como pessoas, mas o espírito do islã, que já penetrou em muitas igrejas, tornando-as dóceis diante dele. Conforme o Apocalipse, a sedução, a que sucumbem atualmente certas igrejas, passará a ser global. (Ludwig Schneider – israel heute - http://www.beth-shalom.com.br)

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"Jesus Cristo é a Verdade Absoluta que nos satisfaz aqui, agora e eternamente"

O Mistério dos Bolaines Do Mar Morto


O Mistério dos Bolaines Do Mar Morto

via A TENDA NA ROCHA
de Wilma Rejane
Franklin Moura

Minha esposa Wilma Rejane, recebeu um e-mail pedindo-lhe que pesquisasse e publicasse sobre " O Mistério dos Bolaines no Mar Morto". Como ela ainda se recupera da abençoada cirurgia, estando de "castigo" da internet, não pode realizar o trabalho. Eu, porém percebendo que a Wilma ficou muito interessada no caso, para alegrá-la, resolvi reunir algo sobre o tema e publicar. Espero que os leitores gostem e deem suas sugestões: Não deixe de acompanhar essa importante mensagem.Que ela me perdoe pelos Ctrl + C e Ctrl + V.

Há milhares de anos, surgiu no sul de Israel uma depressão enorme, de aproximadamente 80 quilômetros de comprimento por 18 quilômetros de largura, com uma profundidade insondável, que desce aos abismos da Terra. Como naquele lugar ficavam as antigas cidades de Sodoma e Gomorra, teria sido tal depressão causada pelo fogo e enxofre que desceram do céu, fato confirmado até por Jesus? A verdade é que as outroras campinas verdejantes da região transformaram-se em um paisagem estéril, sem vida, e com uma altíssima concentracão de sal, como nunca se viu em qualquer outro lugar do mundo!

Como que para ocultar aquele enorme buraco – considerado o lugar mais baixo da Terra –, Deus fez com que, por milhares de anos, o Rio Jordão despejasse ali as suas águas doces, até que se formasse um enorme lago com a mesma extensão da depressão: 80 km. Porém, como a concentração de sal ali é altíssima, toda água trazida pelo Rio Jordão é imediatamente transformada em uma água imprestável, dez vezes mais salgada do que a água de qualquer oceano


Naquelas águas salgadas, nem mesmo a mais resistente bactéria consegue sobreviver. Qualquer peixe eventualmente transportado pelas correntezas do Rio Jordão morre assim que desagua neste lago de morte. Por isso aquele imenso lago é chamado de Mar Morto.Nos últimos 50 anos, o Mar Morto perdeu um terço das suas águas e, a cada ano, encolhe um metro. Ou seja: literalmente, o Mar Morto está morrendo!


Na década de 80, o primeiro-ministro de Israel, Menahem Begin, preocupado em salvar o Mar Morto, projetou transportar as águas do Mar Mediterrâneo através de dutos, e despejá-las no Mar Salgado, para reabastecê-lo. Mas o projeto foi abandonado por ser muito oneroso e politicamente impraticável, já que os dutos teriam de passar por dentro de centenas de montanhas e também por territórios hostis a Israel. Desde então, o Mar Morto continuou morrendo, sem que os geólogos, ambientalistas e cientistas pudessem fazer qualquer coisa, a não ser assistir à sua lenta extinção!


Porém, de alguns anos para cá, de maneira inexplicável, BURACOS MISTERIOSOS, com cerca de 30 metros de diâmetro por 7 de profundidade, começaram a surgir nas praias salgadas do Mar Morto e, de dentro deles, surpreendentemente, ÁGUAS PASSARAM A TRANSBORDAR! Águas que, apesar de brotarem de um solo extremamente salgado, CONSERVAM-SE DOCES E SAUDÁVEIS! Estes “bolaines” - porque assim estão sendo chamados – multiplicaram-se, e hoje há centenas e centenas deles! E todos brotando e transbordando águas doces, QUE ENCHERÃO O MAR MORTO DE VIDA! A Ciência não tem uma explicação para isto, mas a Palavra de Deus tem! Ezequiel 47 tem a resposta.

O cumprimento da profecia em Ezequiel 47

Ezequiel 47:1
Depois disso me fez voltar à entrada do templo; e eis que saíam umas águas por debaixo do limiar do templo, para o oriente; pois a frente do templo dava para o oriente; e as águas desciam pelo lado meridional do templo ao sul do altar.

Ezequiel 47:2
Então me levou para fora pelo caminho da porta do norte, e me fez dar uma volta pelo caminho de fora até a porta exterior, pelo caminho da porta oriental; e eis que corriam umas águas pelo lado meridional.

Ezequiel 47:3
Saindo o homem para o oriente, tendo na mão um cordel de medir, mediu mil côvados, e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos artelhos.

Ezequiel 47:4
De novo mediu mil, e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos joelhos; outra vez mediu mil, e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos lombos.

Ezequiel 47:5
Ainda mediu mais mil, e era um rio, que eu não podia atravessar; pois as águas tinham crescido, águas para nelas nadar, um rio pelo qual não se podia passar a vau.

Ezequiel 47:6
E me perguntou: Viste, filho do homem?
Então me levou, e me fez voltar à margem do rio.

Ezequiel 47:7
Tendo eu voltado, eis que à margem do rio havia árvores em grande número, de uma e de outra banda.

Ezequiel 47:8
Então me disse: Estas águas saem para a região oriental e, descendo pela Arabá, entrarão no Mar Morto, e ao entrarem nas águas salgadas, estas se tornarão saudáveis.

Ezequiel 47:9
E por onde quer que entrar o rio viverá todo ser vivente que vive em enxames, e haverá muitíssimo peixe; porque lá chegarão estas águas, para que as águas do mar se tornem doces, e viverá tudo por onde quer que entrar este rio.

Ezequiel 47:10
Os pescadores estarão junto dele; desde En-Gedi até En-Eglaim, haverá lugar para estender as redes; o seu peixe será, segundo a sua espécie, como o peixe do Mar Grande, em multidão excessiva.

Ezequiel 47:11
Mas os seus charcos e os seus pântanos não sararão; serão deixados para sal.

Ezequiel 47:12
E junto do rio, à sua margem, de uma e de outra banda, nascerá toda sorte de árvore que dá fruto para se comer. Não murchará a sua folha, nem faltará o seu fruto. Nos seus meses produzirá novos frutos, porque as suas águas saem do santuário. O seu fruto servirá de alimento e a sua folha de remédio.


Paz e Vida

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A Missão Integral


A Missão Integral

O que é Missão Integral?

Missão Integral é uma ação cristã mais ampla, completa. É a ação redentora do homem como uno-triplo: corpo, alma e espírito (integral). É a ação redentora da sociedade por meio de valores e exemplo, e não coerção política. É ação educacional, mas sem ser impositiva na sociedade. É a transformação da cultura. É o comprimento do mandato cultural de Gênesis. É a manifestação do Reino de Deus na terra.

Qual é a missão da Igreja?

“Alguns dizem que a missão da igreja é adorar a Deus. Paulo ensina, em Romanos 12, que o verdadeiro culto a Deus é oferecer-se em sacrifício vivo, o que implica em algo mais que a adoração e o louvor na compreensão popular dos conceitos. Alguns dizem, em contrapartida, que a missão da igreja é evangelizar o mundo. De fato, mas aqui cabe perguntar o que isso significa. Seria apenas levar os homens a se decidirem por Cristo? A se tornarem membros de igrejas evangélicas? Ou seria a difusão do Reino de Deus? Ou seria ainda mais, a infusão dos valores do reino na cultura e na sociedade?” (Ricardo Quadros Gouvêa)

O Evangelho e a Cultura

Cultura é o conjunto de padrões de comportamento, crenças, conhecimentos, costumes etc. que distinguem um grupo social (Houaiss)

O teólogo norte-americano Helmut Richard Niebuhr, no seu clássico Cristo e Cultura (Editora Paz e Terra, 1967), distingue cinco diferentes possibilidades sobre a compreensão do relacionamento entre Evangelho e a Cultura, que ele denomina:

(i) Cristo contra a cultura; (ii) Cristo da Cultura; (iii) Cristo acima da cultura; (iv) Cristo e Cultura em Paradoxo;
(v) Cristo transformador da cultura

(i) Cristo contra a cultura (fundamentalismo)

“A tendência do Cristianismo exclusivista é a de confinar os mandamentos de lealdade a Cristo, de amor a Deus e ao próximo, dentro dos limites da comunidade cristã. Aqui também as outras exigências do evangelho devem ser impostas. Mas, como Martin Dibelius, entre muitos outros, tem observado, ‘as palavras de Jesus não foram propostas como regras éticas para uma cultura cristã e, mesmo que fossem assim aplicadas, não seriam suficientes para prover uma resposta a todas as questões da vida cotidiana’”.(NIEBUHR, p. 94, 95, 1967)


(ii) Cristo da Cultura (liberalismo)

“Estes homens são cristãos não somente no sentido de que se consideram crentes no Senhor, mas também no sentido de que procuram manter-se em comunhão com todos os outros crentes. Todavia, eles se sentem igualmente em casa na comunidade da cultura. Eles não sentem nenhuma tensão entre Igreja e mundo, entre as leis sociais e o Evangelho, entre as operações da divina graça e o esforço humano, entre a ética de salvação e as éticas de preservação ou progresso. Por um lado, eles interpretam a cultura através de Jesus Cristo, considerando como os seus elementos mais importantes àqueles que estão mais de acordo com a sua obra e pessoa; e, por outro lado, eles entendem Cristo através da cultura, selecionando de seu ensino e ação, bem como da doutrina cristã a respeito dele, os pontos que parecem concordar com o que há de melhor na civilização”. (NIEBUHR, p 109-110, 1967)
- A tentação da acomodação intelectual (ver. Francis A. Schaeffer)

(v) Cristo transformador da cultura (Missão Integral)

Transformar a cultura significa redimi-la, não necessariamente alterá-la.

Esquema de Mark Driscoll sobre a relação da Igreja e Cultura (p. 17, 18)

EVANGELHO CULTURA IGREJA RESULTADO
EVANGELHO CULTURA ORGANIZAÇÃO PARA-ECLESIÁSTICA
CULTURA IGREJA LIBERALISMO
EVANGELHO IGREJA FUNDAMENTALISMO
EVANGELHO CULTURA IGREJA REFORMISSÃO (MISSÃO INTEGRAL)


“A cultura no sentido mais amplo é o propóstio pelo qual Deus criou o homem à sua imagem... [o que] inclui não somente os mais antigos chamados de... caça e pesca, agricultura e criação de animais, mas também intercâmbio, comércio, ciência e arte” (Herman Bavinck)

- Tríade da análise cultural de Pearcey:: Criação, Queda e Redenção (p. 28)
1. CRIAÇÃO: Como tudo começou? De onde viemos?
2. QUEDA: O que deu errado? Qual é a fonte do mal e do sofrimento?
3. REDENÇÃO: O que fazer a esse respeito? Como consertar o mundo?



Bibliografia:

COLSON, Charles e PEARCEY, Nancy. E Agora, Como Viveremos? 2 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000.

DRISCOLL, Mark. Confissões de um Pastor da Reformissão. 1 ed. Rio de Janeiro: Tempo de Colheita, 2009.

GOUVÊA, Ricardo Quadros (org.). O Que Eles Estão Falando da Igreja? 1 ed. São Paulo: Fonte Editorial, 2010.

NIEBUHR, Helmut Richard. Cristo e Cultura. 1 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1967.

PEARCEY, Nancy. Verdade Absoluta. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

SCHAEFFER, Francis A. A Igreja no Século XXI. 1 ed. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2010.

Meu filho, você não merece nada


Meu filho, você não merece nada

A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada



Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.


Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.


Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.


Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes.


Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais?


Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.


Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.


Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer.


A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece deixando nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão.


Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude.


Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa.


Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir.


Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo funcionando.


O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa.


Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande.


Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito.


Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência.


Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba.

(Eliane Brum escreve às segundas-feiras.)

Eliane Brum

Divulgação
ELIANE BRUM
Jornalista, escritora e documentarista. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem. É autora de Coluna Prestes – O Avesso da Lenda (Artes e Ofícios), A Vida Que Ninguém Vê (Arquipélago Editorial, Prêmio Jabuti 2007) e O Olho da Rua (Globo).
E-mail: elianebrum@uol.com.br
Twitter: @brumelianebrum
Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI247981-15230,00.html

Em Cristo, que nos dá a salvação PELA GRAÇA,

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Livre-se Dos Espinhos!


Livre-se Dos Espinhos!

"Quem é Deus semelhante a ti, que perdoa a iniq&utrema;idade, ... e
tu lançarás todos os seus pecados nas profundezas do mar"
(Miquéias 7:18, 19).


Muitos de nós, cristãos, somos como a pequena menina que
começou a brigar com uma amiga. Sua mãe, que ouviu quando
discutiam, chamou a filha e lhe disse que estava errada e
que necessitava pedir perdão a Deus. Então, a menina se
ajoelhou para orar e, humildemente, pediu: "Ó Deus, por
favor me perdoe por ficar brava e discutir com Raquel". Mas,
sua atitude permanecia errada, e, continuando a orar falou:
"E faça Raquel vir a mim e pedir meu perdão. Ó Senhor, não
lhe dê descanso até que não aguente mais e venha me pedir
que a perdoe!"


Como essa atitude tem sido real em nossas vidas! Estamos
sempre certos! Os outros estão sempre errados! Eu tenho o
direito de... Não me darei por satisfeito até que... Eu me
vingarei... E assim por diante. A razão é sempre nossa,
mesmo que saibamos que isso não é verdade.


Às vezes também dizemos: "Eu perdoo... mas, não esqueço! E
que tipo de perdão é esse? Um perdão que guarda mágoas não é
perdão. Um perdão que esconde ressentimentos nas gavetas do
coração não é perdão. Um perdão que a todo tempo é lembrado
não é perdão. Um perdão que só existe da boca para fora
nunca foi e nunca será perdão.


O perdão verdadeiro é como o do nosso Senhor. Ele perdoa e
esconde o que foi perdoado nas profundezas do mar. Ele
jamais se lembrará dos nossos erros confessados e
arrependidos. Serão como se nunca houvessem existido.


Quando conservamos atitudes pretensamente perdoadas, não
experimentamos a cura das feridas, não desfrutamos da
alegria de livrarmo-nos delas, não nos regozijamos com a
vida abundante que Cristo veio nos trazer. As pessoas a quem
perdoamos se sentem livres e felizes e nós nos mantemos
aprisionados a uma angústia interminável.


Se você quer voltar a sorrir e cantar... livre-se
imediatamente de todos os espinhos que ainda estão ferindo
sua alma. Perdoe... e esqueça!

Paulo Barbosa
Um cego na Internet
tprobert@terra.com.br
http://www.ministeriopararefletir.com

Discussões Inúteis


Discussões Inúteis

"... porque trabalha na obra do Senhor, como eu também" (1
Coríntios 16:10).


Jerry Falwell estava tendo uma discussão teológica com outro
ministro que estava com muita raiva. Depois de uma discussão
após outra, Falwell disse: "Está bem. Nós só concordamos em
discordar. O que realmente importa é que estamos fazendo a
obra do Senhor, você da sua maneira e eu da Dele."


Parece engraçado o modo como dois homens que se diziam
obreiros do Senhor disputavam suas opiniões. Um deles até
parece querer mostrar um acordo, mas, sem deixar de encerrar
a conversa dizendo que tinha razão.


E, na verdade, qual dos dois tinha razão? Qual estava certo?
Qual estava desempenhando melhor a vontade de Deus? Creio
que muitos de nós experimentamos situações semelhantes.
Comparamos os nossos pensamentos aos de outros. Comparamos
nosso trabalho cristão ao de outros. Comparamos nossa
santidade à de outros. Comparamos nossa vida espiritual à de
outros irmãos... Achamos que somos superiores em tudo e que
interpretamos melhor o que o Senhor deseja para nós.
Teríamos razão?


Deus tem Seus planos e Sua forma de agir. Ele nos escolheu e
usa-nos como quer. A uns Ele usa de uma forma e a outros de
forma diferente. Cabe a nós dar o melhor que temos e
servi-Lo de tal maneira que engrandeçamos o Seu santo nome.


Não temos de concordar ou discordar com nossos irmãos.
Temos, sim, que concordar com o Senhor e seguir Sua Palavra.
Se procurarmos obedecê-Lo, então alegraremos Seu coração e o
nosso se encherá de regozijo e felicidade.


Não perca, portanto, seu tempo com discussões inúteis. Faça
a sua parte... e bem. Quanto ao mais, deixe que o Senhor
julgue por Si mesmo.


Paulo Barbosa
Um cego na Internet
tprobert@terra.com.br
http://www.ministeriopararefletir.com

Ela Não Foi Esquecida


Ela Não Foi Esquecida

"Mas a palavra do Senhor permanece para sempre" (1 Pedro
1:25).


No meio do iluminismo (tendência filosófica e política do
Século XVIII), quando o deísmo se espalhava rapidamente,
Voltaire proclamou que em um prazo de 25 anos, a Bíblia
seria esquecida e o Cristianismo seria uma coisa do passado.
Quarenta anos depois de sua morte, em 1778, a Bíblia e
outras literaturas Cristãs estavam sendo produzidas em uma
impressora que Voltaire possuía em sua própria casa!


A Palavra de Deus é manancial para a edificação de nossas
vidas, é vitamina para nosso fortalecimento espiritual, é
fonte de motivação e esperança nos dias de inquietude, é um
manual de sabedoria e direção para alcançarmos a felicidade
e a vida eterna.


Muitas pessoas, no passado, previram seu desaparecimento,
seu esquecimento, sua inexistência em um futuro próximo.
Todos erraram... todos perderam a oportunidade de usufruir
de suas inesgotáveis bênçãos.


A Bíblia continua levando paz aos corações e conduzindo
vidas perdidas à salvação. Ela é a Palavra do Senhor. Ela
permanece para sempre!


Eu amo a Palavra de Deus. Ela transformou a minha vida e a
vida de muitos de meus amigos. Quando ela passa a fazer
parte de nossos dias, de nossas decisões, da elaboração de
nossos sonhos, do organograma de nossa felicidade, nossos
caminhos se aplainam, nossos dias parecem mais iluminados,
nossas lutas são vencidas com mais facilidade.


Se A Bíblia está em nossos corações, o Senhor também está, a
fé também está, as bênçãos também estão, a vitória sempre
nos acompanhará.


A Palavra de Deus, que permanece para sempre, tem estado em
seu coração?

Paulo Barbosa
Um cego na Internet
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Fazer Tudo Ou Nada Fazer?


Fazer Tudo Ou Nada Fazer?

"Sua mãe disse aos serventes: Fazei tudo quanto ele vos
disser" (João 2:5).


Em uma reunião administrativa da igreja, uma senhora não
conseguia entender o motivo pelo qual todas as pessoas
estavam criticando um certo comitê. Ela levantou-se e falou:
"eu não sei por que nós somos tão críticos! Afinal, o comitê
não fez coisa alguma!"


Muitos de nós somos como aquele comitê. Somos escolhidos e
separados para fazer alguma coisa e nada fazemos. A igreja
conta conosco, a sociedade conta conosco, o Senhor conta
conosco e nós... continuamos indiferentes às coisas de Deus.
O Senhor nos chamou, perdoou nossos pecados, elegeu-nos para
uma tarefa gloriosa, preparou-nos devidamente para que o
trabalho alcançasse êxito, e, continuamos inertes e
desinteressados.


O Senhor deseja nos abençoar e nós recusamos a bênção
celestial. O Senhor quer nos fazer vencedores e continuamos
abatidos e derrotados. O Senhor almeja nos fazer voar nas
asas da alegria e nossos corações continuam se arrastando em
tristezza e angústia.


Queremos ser amados por todos, mas, não estamos dispostos a
oferecer amor. Queremos receber as dádivas divinas, mas, não
tomamos a iniciativa de estender os braços e abrir as mãos.
Ansiamos por ver nossos desejos realizados, mas, não estamos
prontos para fechar os olhos, dirigir nossos pensamentos
para o alto e confiar no Deus que realiza nossos sonhos.


Maria, mãe do Senhor, falou, com sabedoria, em uma certa
festa: "Fazei tudo quanto Ele vos disser". Este é o segredo
da vida abundante e da felicidade -- obedecer a vontade do
nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Quando fazemos o que
Ele nos determina, alegramos o Seu coração e também o nosso.
E se alguém nos critica por fazer a obra de Deus, aleluia!
Melhor é receber críticas por fazer a vontade de Deus do que
nada fazer para não receber críticas.


Paulo Barbosa
Um cego na Internet
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Quem Pode Julgar?


Quem Pode Julgar?

"Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o
juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com
que tiverdes medido vos hão de medir a vós. E por que
reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não
vês a trave que está no teu olho?" (Mateus 7:1-3)


"Quando nós vemos um irmão ou uma irmã em pecado, existem
duas coisas que nós não sabemos: Primeiro, nós não sabemos o
quanto se empenharam para não pecar. E segundo, nós não
sabemos qual o poder ou forças que os dominaram. Não
sabemos, também, o que teríamos feito nas mesmas
circunstâncias."


Temos o hábito de julgar as pessoas. "Ele é fraco e não sabe
resistir aos momentos de dificuldades"; "ela se deixa
envolver facilmente com coisas erradas"; "eles bem que
poderiam ter evitado aquela situação"; e outros comentários
semelhantes. Até parece que não erramos nunca, que não
fraquejamos em nenhum momento, que somos sempre fortes e
inabaláveis.


Por que, em vez de criticar e condenar as pessoas, não
procuramos compreender a situação? Por que, em vez de virar
as costas aos "pecadores" não nos oferecemos para ajudá-los,
para abraçá-los, para mostrar-lhes algo melhor? Temos o
dever de amá-los e não de diminuí-los ainda mais.


Por acaso nós nos colocamos em seus lugares? Seríamos nós
mais santos e firmes se enfrentássemos os mesmos dilemas?
Resistiríamos mais se sofrêssemos as mesmas tentações?
Agiríamos com mais honestidade se nos confrontássemos com as
mesmas facilidades? Teríamos coragem de atirar pedras, como
não tiveram os acusadores da mulher pecadora dos tempos de
Cristo?


Por que o Senhor Jesus nos mandou cuidar primeiro do cisco
de nossos olhos antes de querer tirar o dos nossos irmãos?
Somos mais santos que eles? Somos mais puros que eles? Temos
as vestes mais brancas do que as deles?


Todos nós somos abençoados pela misericórdia e pelo amor de
nosso Senhor. Que saibamos agir da mesma forma com todos que
estão diante de nós.


Paulo Barbosa
Um cego na Internet
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Esperança -- Uma Fonte De Juventude


Esperança -- Uma Fonte De Juventude

"E a tua vida mais clara se levantará do que o meio dia;
ainda que haja trevas, será como a manhã. E terás confiança,
porque haverá esperança; olharás em volta e repousarás
seguro" (Jó 11:17, 18).


Nada nos envelhece mais rápido que a falta de esperança. Um
escritor desconhecido disse: Nós somos tão jovens quanto
nossa fé, Tão velhos quanto nossas dúvidas; Tão jovens
quanto nossa esperança, E tão velhos quanto nosso desespero.


Muitas pessoas passam os dias da vida em busca da tão famosa
"fonte da juventude". Buscam academias para ter um corpo
bonito e saudável, frequentam os melhores salões de beleza
para terem sempre um rosto bonito e sem rugas, e até, quando
têm boas condições financeiras, fazem cirurgias plásticas
para esconderem qualquer sintoma de velhice.


Mas tudo isso de nada adianta se o nosso espírito estiver
envelhecido pelas angústias, mágoas, ressentimentos e,
principalmente, pela falta de esperança.


Quando nosso coração está alegre, quando nossa fé está viva,
quando o amor nos enche a alma de júbilo, então as lutas, as
dúvidas e a desesperança não encontram lugar em nossas
vidas. Vivemos sorrindo e a felicidade nos rejuvenesce, seja
qual for a nossa idade.


Quando há esperança, não existe desespero. Quando há
esperança, não existe frustração. Quando há esperança, não
existe tristeza. Quando há esperança, jamais haverá angústia
ou derrota.


A Esperança traz confiança e a confiança aproxima-nos do
Senhor. Se temos Jesus no coração, temos confiança, temos
fé, temos esperança e a alegria que experimentamos é uma
fonte de juventude que nos fará felizes por toda a
eternidade.


Você quer estar sempre jovem? Nunca perca a esperança na
vitória! Nunca deixe Jesus fora de sua vida!

Paulo Barbosa
Um cego na Internet
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Repartindo Amor


Repartindo Amor

"Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas
Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a
na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si
mesmo por mim" (Gálatas 2:20).


Um homem passava por um grupo de crianças e notou que todos
estavam chorando ruidosamente. Aproximou-se de um pequeno
menino e perguntou: "O que aconteceu? Por que todos vocês
estão chorando?" Entre soluços o menino respondeu: "Todos
nós temos uma dor no estômago do Billy". Isto é verdadeiro
amor por aquele que está sofrendo.


Quando entendemos a vontade de Deus e o motivo pelo qual nos
chamou para Sua obra, o "Cristo vive em mim" não é apenas um
versículo contido em uma Epístola de Paulo, mas uma
realidade em nossa vida espiritual e uma forma de
glorificarmos o nome de Jesus.


Ao recebermos Cristo no coração, Ele passa a viver em nós e
nós passamos a compor o Seu corpo. Compreendemos que
precisamos viver em harmonia e que essa harmonia será
fundamental para a saúde espiritual de todos. Ao vivermos em
comunhão uns com os outros, todos seremos felizes e as
bênçãos de Deus serão abundantes em nossas vidas.


O filho de Deus deseja desfrutar do amor do Senhor. Deseja,
também, que todos desfrutem deste mesmo amor. O filho de
Deus encontrou, em Cristo, a salvação de sua alma. Almeja,
ao mesmo tempo, que todos sejam, também, salvos pelo Senhor.
O filho de Deus descobriu, ao encontrar-se com Jesus, que
"tudo é possível ao que crê". A sua vontade, a partir daí, é
que ninguém esteja desanimado e triste, como se não houvesse
solução para seus problemas. Sua maior alegria é proclamar,
com grande determinação, que o Senhor dos senhores acalma
tempestades, cura enfermidades, supre necessidades
financeiras, transforma os derrotados e tristes em pessoas
vitoriosas e completamente felizes.


Se seus amigos estão sorrindo, abrace-os e sorria com eles.
Se estão tristes, abrace-os e sofra com eles. Jesus encheu
seu coração de amor... reparta-o com todos.


Paulo Barbosa
Um cego na Internet
tprobert@terra.com.br
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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Os valores deste século


Os valores deste século

Moral são o conjunto de regras, usos e costumes e as ações que instruem as pessoas. Isto cada um pode praticar individualmente ou em relação a outros ou mesmo com a natureza. A ética por sua vez estuda os assuntos da moral, enquanto a moral obedece às normas e regras, tabus e etc. A ética busca fundamentos para se viver melhor.

O moralismo é definido como a metodologia filosófica especifica em busca da moral. O moralismo dessa forma se torna absoluto, e outras tentativas na busca da moral se tornam relativas. Existem meios legais, que transformaram a moral no legalismo, ditando regras, leis e exigindo obediências a elas. O pensamento cotidiano de moralismo, às vezes dá um significado diferente ao moralismo. Um exemplo é a internet, para muitos, totalmente destrutiva, imoral, relacionada na sua totalidade ao sexo, então eis a proibição. Não sabem dizer que a internet é totalmente destrutiva, se usarmos somente com este fim. Para os que sabem usá-la para construção e aquisição do bem, ela se torna totalmente benéfica. Para outros, moralismo está relacionado à consciência politica ou aos interesses econômicos.

O moralismo religioso é confuso na religião, quando não sabem fazer a diferença entre eterno e antigo, particular e universal. Promove a adesão sem limites e com determinismo. Muitas vezes este determinismo está ligado a praticas e preceitos antigos. Neste ponto o moralismo toma sentido pejorativo, e passa a referir-se mais à questão sexual e afetividade. No sentido religioso, moralismo passou a ser nosso desejo, esforço e luta pelas coisas corretas ou como obter a salvação por nossa própria força.


Devido à mistura e confusão feita entre ética e moralismo, aderiram ao mesmo preceito e regras a palavra ética. Mas a ética é mais abrangente, pois apresenta os argumentos necessários para se conhecer os princípios e tomar as decisões acertadas. Do ponto de vista cristão, a ética trata do conhecimento moral, das obrigações, dos direitos humanos, das punições dos infratores etc.


Na modernidade já não valem os Slogans sobre mora. A tradicional separação entre direita e esquerda já não bastam, tampouco discursos emocionais ou protestos, servem para reverter o quadro caótico da moral. Se quisermos fazer diferença com nosso conhecimento sobre a moral e a ética, é necessário compreendermos os fundamentos teóricos dos diversos pensamentos e estudos sobre ética e moral, para depois de uma avaliação, fazermos uma escolha adequada, ou mostrar conhecimento de causa.


A ética trata do bem, dos valores e virtudes que devemos cultivar. Também dos direitos e das nossas obrigações morais. Avalia pontos de vista alternados como o que é o bem e o direito, e está em busca do caminho para alcançarmos o conhecimento moral necessário. E leva-nos a indagar porque devemos agir e andar corretamente, e também é responsável pela condução dos problemas morais práticos que pensamos ser prioritários.


Acredito que a moral na modernidade está enfraquecida. Não estou falando das atitudes, ações e pensamentos dos antepassados, como nossos avós. Estou falando em relação à família, casamento, aborto etc. Com a facilitação do divórcio, pesquisas apontam uma porcentagem maior no número de separação. Com a divulgação da mídia em banalizar o casamento, a fidelidade, e a troca de parceiros como trocar de camisa se intensificou nos casamentos, a moral está enfraquecida.


Agora, o moralista moderno se engana quando não mata, não pratica assalto à mão armada, e pensa estar com a consciência limpa e até discursa sobre moral, mas mente, engana, forja, fura sinal vermelho, não enfrenta fila. Isso também não diz respeito à moral? Os moralistas modernos se escondem em roupas de grife, e estão nos púlpitos do congresso ou das igrejas, exigindo e cobrando do povo, quando eles mesmos não têm “moral” para cobrar. Os que não cobram do povo, querem transmitir uma imagem de moralista, mas quando dizemos para atirar a pedra aquele que não deve, não fica um no seu posto.


Cada um de nós, temos inserido em nosso íntimo, a ideia do que é certo ou errado. É a consciência, o tribunal que aprova ou reprova nossas atitudes. Mas quando nos tornamos moralistas, apesar da consciência acusar, fazemos exatamente ao contrário do que ela manda. Sabemos o que é certo e errado, mas não fazemos.


É notável como o moralista moderno sabe julgar os outros quando erram. Julga segundo os critérios que ele escolheu, ou segunda as condutas que ele conhece. Mas nunca vimos alguém fazer juízo de si próprio, ou se policiando para não infringir em erros que deturpam a moral. Todavia, tudo que não consta nas normas que ele escolheu, ele as pratica. Assim o moralista faz uma seleção da moral, escolhendo e praticando o que ele pensa ser certo.

A moral pode ser estudada como a busca de entender ou a luta por praticar o bem, para se chegar à felicidade e se realizar prazerosamente. Ou também a moral do dever, que dita regras, ou impõem algo para aqueles que optam por entrar numa religião, organização ou até mesmo na sociedade.


O moralismo também é entendido como a valorização exacerbada de um conjunto de regras ultrapassadas para a modernidade desenvolvida pela tecnologia e avanços sociais. O moralismo se apresenta especialmente quando essas regras de valores (que antigamente eram observados à risca), e hoje são quebrados pela descoberta moderna de que são regras infundadas, e que não fazem parte do conjunto de conceitos e preceitos morais.

Janes Roberto da Costa - janesrc@prmt.mpf.gov.br

Frases que podem mudar sua vida


Frases que podem mudar sua vida

"As pessoas veem Deus todo dia, elas apenas não o reconhecem."
(Pearl Bailey)


"Quando você para de sonhar, você também para de viver."
(Malcolm Forbes)


É mais fácil perdoar um inimigo do que perdoar um amigo."
(Willian Blake)


"Orar é quando você fala com Deus, meditar é quando você ouve Deus falar."
(Diana Robinson)


"Deus ama cada um de nós como se houvesse apenas um."
(Santo Agostinho)


"Quando uma coisa é idiota para ser falada, ela é cantada."
(Voltaire)


"Eu sou tão inteligente que algumas vezes eu não entendo uma palavra do que estou dizendo."(Oscar Wilde)


"Nunca pertube um jacaré, se ainda não tiver cruzado o rio."
(Cordel Hull)


"Seus talentos são presentes de Deus."


"Deus é o poeta perfeito."
(Robert Browning)


"Deus somente pode fazer por você aquilo que Ele pode fazer através de você."


"Um arrogante certo é certamente melhor que um sujeito humilde e errado." (Geoff Arbuthnot)


"O dinheiro não pode comprar seus amigos, mas pode lhe arranjar um monte de inimigos."(Spike Milligan)


"Somente os amigos verdadeiros, dirão que seu rosto está sujo."
(Provérbio Siciliano)


"Amigo é a pessoa que conhece tudo sobre você, e ainda continua gostando de você."
(Elbert Hubbard)


"Um amigo é mais barato que uma terapia."
(Desconhecido)



"Um amigo verdadeiro nunca aparece em seu caminho, a não ser que você esteja caindo. (Arnold Glasow)


"Amigos de verdade são aquelas pessaos raras que perguntam como você está e depois esperam pela resposta"
. (Desconhecido)


"Amigo é aquela pessoa que aparece, quando todo mundo já foi embora"
(Púlpito da Graça)


"Nós podemos procurar por Deus pelo nosso intelecto, mas somente podemos encontrá-lo com o nosso coração." (Cotvos)


"Dentro da vontade de Deus nós encontramos a nossa paz. (Dante Alighieri)


"O que nós somos é um presente de Deus para nós. O que nos tornamos é nosso presente para Deus.


A jornada para um milhar de milhas começa com um simples passo
(Lao tzé)


"Os sonhos são as respostas de hoje para as questões de amanhã"
(Edgar Cayce)


"Nada acontece sem que primeiro sonhemos."
(Carl Sandburg)


"Não sonhe coisas pequenas, porque elas não têm o poder de mover os corações dos homens."
(Goethe)


"A única maneira de fazer alguém confiante, é confiar nele. "
(Henry L. Stimson)


"Aqueles que confiam em nós, nos educam."
(T. S. Eliot)


"Não é a carne ou o sangue, mas o coração que nos torna pais e filhos."
(Johann Schiller)


"O amor cura as pessoas - tanto às que dão quanto às que o recebem."
(Dr. Karl Menninger)


"Melhor é ter amado e perdido, do que nuncar ter amado na vida."
(Santo Agostinho)


"Nós não amamos uma mulher porque ela é bonita, mas ela é bonita porque nós a amamos."
"(Anônimo)


"O amor é igual ao Pi: natural, irracional e muito importante."
(Lisa Hoffman)


"A paixão tem um final gelado. "
(Socrates)


"O amor imatura diz: Eu te amo porque preciso de você. O maduro diz "Eu preciso de você porque eu te amo"
(Erich Fromm)

Fonte: Wishafriend

via Olhar Cristão de Joao Cruzue

História das festas de debutantes.


História das festas de debutantes.

Tradição

Valsa, troca de vestidos, velas...
Saiba um pouco mais sobre a história das festas de debutante


Diversas pessoas insistem em dizer que passado só existemem museu. Contudo, cada vez mais, os jovens se dão conta de que conhecer a história é fundamental para se compreender o presente e o futuro. Quer dizer: só poderemos mudar o que não gostamos se conhecermos os "porques" das coisas estarem como estão. Esta idéia vale tanto para grandes acontecimentos do mundo, ccomo para momentos que mexem profundamente com nossas vidas: nosso aniversário de 15 anos, por exemplo. Afinal, você nunca tece curiosidade de saber a origem daqueles rituais que tornam uma festa de debutante tão especial e emocionante?

O baile de debutantes surgiu em reinos europeus, sobretudo nos locais que hoje conhecemos como França, Inglaterra, Alemanha e Áustria. As famílias nobres realizavam um grande baile para a sociedade da época, tendo como objetivo principal mostrar que sua filha estava se tornando uma mulher. A própria origem da palavra francesa début significa estréia, início. Na realidade, a função do baile também era atrair possíveis pretendentes para a moça. Desta forma, mostrar que ela já não era mais criança significava dizer aos homens que ela estava pronta para ser uma boa esposa e mãe. Para aquele estilo de sociedade, o importante era o romantismo, e sim a aliança entre família nobres.

As danças executadas em cada lugar onde a debutante era apresentada variavam de acordo com os costumes locais. Contudo, será a valsa que se tornará uma espécie de dança oficial de eventos sociais. A origem da valsa provoca inúmeras discussões entre estudiosos. Há os que juram de pé junto que a valsa surgiu na Itália do século XVI, mas a idéia mas aceita é que a dança tenha surgido entre os séculos XII e XIII, como uma evolução de danças camponesas autríacas e alemãs. Nem sempre a valsa foi sinônimo de classe e elegância: os ingleses, por exemplo, a consideraram suja e imoral no século XIX, pois viam como um verdadeiro absurdo o homem envolver a mulher com os braços.

Essa tradição nobre de apresentar a filha para a sociedade se manteve com as famílias burguesasm após a Revolução Francesa de 1789, e chegou com toda a força aos países colonizados, como Estados Unidos e Brasil. Aqui, a festa se tornou extremamente popular na década de 50 do século XX. Para economizar, as famílias passaram a realizar festas em conjunto nos clubes. Num só dia, várias meninas eram apresentadas à sociedade, gerando até colunas sociais sobre quem era a mais bonita, a mais simpática etc. Na década de 80, as meninas passaram a preferir presentes ou viagens no lugar da festa.

Nos anos 90 e 2000, a comemoração voltou com força total e reavivou tradições como a troca do vestido e as velas. Atualmente, o ritual se inicia com a troca de sapatos pelo pai, que possui dois significados: informar aos participanetes que a moça já está pronta para dar seus próprios passos e representar a passagem para a vida adulta (salto alto). À meia noite, a debutante coloca um vestido de gala, simbolizando a passagem de menina para mulher. Na hora da valsa, as 15 velas simbolizam os 15 anos de vida. Ao apagar cada vela, a debutante comemora o fim de uma etapa.

Ao contrário das décadas anteriores, a maioria dos bailes agora é realizado com apenas uma menina, tornando este momento ainda mais único. Quem diria que uma festa para arranjar um bom partido para as moças se tornaria uma comemoração tão emocionante e divertida como as atuais festas de debutante...

http://www.debutanteacontece.com.br

sábado, 17 de setembro de 2011

A Influência Cultural da Igreja


A Influência Cultural da Igreja

via Teologia Pentecostal
de Gutierres Siqueira

Definindo Cultura e o Papel da Igreja

Por Terrence R. Lindvall e J. Matthew Melton.

(Subsídio preparado pela equipe de educação da CPAD)

“Cultura”, derivado do latim cultura, refere-se aos costumes e produtos sociais inventados pelos seres humanos e refletindo suas crenças e valores. Segundo é interpretada nos dias de hoje, a cultura é caracterizada pelas artes, hábitos e comportamentos de um grupo social. Assim as meninas vitorianas da década de 1890 eram tão constrangidas por sua cultura quanto eram as meninas materiais da década de 1980. Ambas seguiam a moda e a novidade que compunham a cultura popular, quer seja a “baixa” cultura das massas ou a “alta” cultura da elite.

No século XIX, Matthew Arnold, poeta e crítico inglês, descreveu a cultura como o ato normativo de “nos familiarizarmos com o melhor do que era conhecido e dito no mundo”. As pessoas tendem a ver a cultura como a “cultivação” do melhor e mais esplêndido, dos ideais mais sublimes em termos de gosto e refinamento, das coisas boas com as que se esperava estar associado: livros bons, companhia boa, roupas boas, música boa, teatro bom e coisas assim. A bondade incluía as dimensões morais e estéticas: Podia-se ser instruído nas coisas boas e simultaneamente achar prazer.

Sob o ideal da alta cultura está a cultura que a massa das pessoas quer de fato. A cultura popular contemporânea raramente se preocupa com o que é “bom”. Tornou-se mais associado com o que é mantido em comum numa dada sociedade ou com o que venderá. A cultura que é consumida em larga escala torna-se “cultura popular”. O álbum Thriller, de Michael Jackson, os filmes Titanic, de James Cameron e O Parque dos Dinossauros, de Stephen Spielberg, qualificam-se – não necessariamente porque sejam intrinsecamente bons, mas porque são de grande popularidade. Estas artes da mídia atraem às massas e não requerem alto grau de sofisticação intelectual ou refinamento cultural.

A cultura popular que tratamos aqui é o entretenimento visual: cinema, televisão, vídeo e as novas formas de tecnocultura, como vídeo games interativos. De muitas formas, esta mídia baseada em imagem mostra uma influência às vezes evidente, às vezes sutil, mas sempre poderosa no desenvolvimento de nossa cultura. Neste sentido, Neil Postaman vê a questão de se a mídia visual molda ou reflete a cultura como antiquada. Na sua visão, a televisão e o cinema tornaram-se nossa cultura.

Se a avaliação de Postman está ligeiramente exagerada, sua avaliação da influência da mídia visual na cultura contemporânea indubitavelmente levanta questões básicas para o povo da fé. Por exemplo, será que verdadeiramente entendemos até que ponto nossa vida e cosmovisão são influenciadas pela mídia visual – particularmente pela mídia de entretenimento baseada em imagens? [...] A possibilidade de que a mídia substitua o papel historicamente vital desempenhado pela igreja na formação dos valores de uma comunidade é desconcertante, mas compreensível. Para muitos, o cinema se tornou uma igreja virtual.

Mesmo dentro de nossa casa, verificamos que as devoções familiares são suplantadas pelos deuses domésticos eletrônicos. A televisão pode funcionar como santuário privado ao deus das imagens – um deus do lar grego ou olímpico da ESPN, um Buda pessoal da Televisão Pública ou um deus dionísio da TV a cabo. Cada um oferece sua própria visão da vida boa. E frequentemente jazemos prostrados diante de nosso deus, ficando até preguiçosos e indolentes.

A transformação de uma cultura oral centrada na palavra para uma cultura eletrônica centrada na imagem apresenta desafio especial para estudiosos e estudantes cristãos, sobretudo levando-se em conta o poder hoje reconhecido das imagens. Os valores promovidos na cultura popular da televisão e do cinema raramente são os da fé cristã. O egoísmo, o hedonismo, a cobiça, a vingança, a luxúria, o orgulho e uma legião de outros vícios são muito bem-sucedidos em competir com o fruto do Espírito de amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão e temperança (Gálatas 5.22,23). A tarefa dos cristãos é descobrir se algum destes valores bíblicos existe em expressões particulares da cultura popular, para expor o falso e celebrar o bom e o verdadeiro. Neste sentido, a recomendação de Paulo aos cristãos filipenses permanece verdadeira: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Filipenses 4.8). Nossa contribuição à cultura popular, seja como espectador (o consumidor) ou como artista (o produtor), deve seguir a exortação de Paulo para abranger a integridade, a virtude e a beleza em nossos pensamentos e ações, independente da ênfase comum demais que a cultura popular dá aos valores opostos.

Dissemos que a cultura popular contemporânea raramente se preocupa com o que é bom. Portanto, os cristãos devem ser extremamente seletivos nas atividades da cultura popular nas quais escolhem participar. Ainda que a escolha entre o que é popular e o que é biblicamente apropriado não seja fácil, é necessária a fim de mantermos um relacionamento saudável com o Senhor.

Texto extraído da obra “Panorama do Pensamento Cristão”, editada pela CPAD.

Duas histórias emocionantes e edificantes


Histórias emocionantes e edificantes

via Desafiando Limites e
Vencendo Barreiras
de Wallace

HISTÓRIA NÚMERO UM

Há muitos anos, Al Capone controlava virtualmente Chicago. Capone não era famoso por nenhum ato heróico. Ele era notório por empastar a cidade com tudo relativo a contrabando, bebida, prostituição e assassinatos.

Capone tinha um advogado apelidado ‘Easy Eddie’. Era o seu advogado por um excelente motivo. Eddie era muito bom! Sua habilidade, manobrando no cipoal legal, manteve Al Capone fora da prisão por muito tempo.

Para mostrar seu apreço, Capone lhe pagava muito bem. Não só o dinheiro era grande, como Eddie também tinha vantagens especiais. Por exemplo, ele e a família moravam em uma mansão protegida, com todas as conveniências possíveis. A propriedade era tão grande que ocupava um quarteirão inteiro em Chicago. Eddie vivia a vida da alta roda de Chicago, mostrando pouca preocupação com as atrocidades que ocorriam à sua volta.

No entanto, Easy Eddie tinha um ponto fraco. Ele tinha um filho que amava afetuosamente. Eddie cuidava que seu jovem filho tivesse o melhor de tudo: roupas, carros e uma excelente educação. Nada era poupado. Preço não era objeção. E, apesar do seu envolvimento com o crime organizado, Eddie tentou lhe ensinar o que era certo e o que era errado. Eddie queria que seu filho se tornasse um homem melhor que ele.

Mesmo assim, com toda a sua riqueza e influência, havia duas coisas que ele não podia dar ao filho: ele não podia transmitir-lhe um nome bom ou um bom exemplo. Um dia, o Easy Eddie chegou a uma decisão difícil. Easy Eddie tentou corrigir as injustiças de que tinha participado.

Ele decidiu que iria às autoridades e contaria a verdade sobre Al ‘Scarface‘ Capone, limpando o seu nome manchado e oferecendo ao filho alguma semelhança de integridade. Para fazer isto, ele teria que testemunhar contra a quadrilha, e sabia que o preço seria muito alto. Ainda assim, ele testemunhou. Em um ano, a vida de Easy Eddie terminou em um tiroteio em uma rua de Chicago.

Mas aos olhos dele, ele tinha dado ao filho o maior presente que poderia oferecer, ao maior preço que poderia pagar. A polícia recolheu em seus bolsos um rosário, um crucifixo, uma medalha religiosa e um poema, recortado de uma revista. O poema:

‘O relógio de vida recebe corda apenas uma vez e nenhum homem tem o poder de decidir quando os ponteiros pararão, se mais cedo ou mais tarde.

Agora é o único tempo que você possui. Viva, ame e trabalhe com vontade. Não ponha nenhuma esperança no tempo, pois o relógio pode parar a qualquer momento.’

HISTÓRIA NÚMERO DOIS

A Segunda Guerra Mundial produziu muitos heróis. Um deles foi o Comandante Butch O’Hare. Ele era um piloto de caça, operando no porta-aviões Lexington, no Pacífico Sul.

Um dia, o seu esquadrão foi enviado em uma missão. Quando já estavam voando, ele notou pelo medidor de combustível que alguém tinha esquecido de encher os tanques. Ele não teria combustível suficiente para completar a missão e retornar ao navio. O líder do voo o instruiu a voltar ao porta-aviões. Relutantemente, ele saiu da formação e iniciou a volta à frota.

Quando estava voltando ao navio-mãe viu algo que fez seu sangue gelar: um esquadrão de aviões japoneses voava na direção da frota americana. Com os caças americanos afastados da frota, ela ficaria indefesa ao ataque. Ele não podia alcançar seu esquadrão nem avisar a frota da aproximação do perigo. Havia apenas uma coisa a fazer. Ele teria que desviá-los da frota de alguma maneira.

Afastando todos os pensamentos sobre a sua segurança pessoal, ele mergulhou sobre a formação de aviões japoneses. Seus canhões de calibre 50, montados nas asas, disparavam enquanto ele atacava um surpreso avião inimigo e em seguida outro. Butch costurou dentro e fora da formação, agora rompida e incendiou tantos aviões quanto possível, até que sua munição finalmente acabou. Ainda assim, ele continuou a agressão.

Mergulhava na direção dos aviões, tentando destruir e danificar tantos aviões inimigos quanto possível, tornando-os impróprios para voar. Finalmente, o exasperado esquadrão japonês partiu em outra direção. Profundamente aliviado, Butch O’Hare e o seu avião danificado se dirigiram para o porta-aviões.

Logo à sua chegada ele informou seus superiores sobre o acontecido. O filme da máquina fotográfica montada no avião contou a história com detalhes. Mostrou a extensão da ousadia de Butch em atacar o esquadrão japonês para proteger a frota. Na realidade, ele tinha destruído cinco aeronaves inimigas. Isto ocorreu no dia 20 de fevereiro de 1942, e por aquela ação Butch se tornou o primeiro Ás da Marinha na 2ª Guerra Mundial, e o primeiro Aviador Naval a receber a Medalha Congressional de Honra.

No ano seguinte Butch morreu em combate aéreo com 29 anos de idade. Sua cidade natal não permitiria que a memória deste herói da 2ª Guerra desaparecesse, e hoje, o Aeroporto O’Hare, o principal de Chicago, tem esse nome em tributo à coragem deste grande homem.

Assim, se porventura você passar no O’Hare International, pense nele e vá ao Museu comemorativo sobre Butch, visitando sua estátua e a Medalha de Honra. Fica situado entre os Terminais 1 e 2.

O que têm estas duas histórias de comum entre elas?

Butch O’Hare era o filho de Easy Eddie.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Para Quem Pensa Estar em Pé


Para Quem Pensa Estar em Pé

Por Augustus Nicodemus Lopes


Faz alguns anos fui convidado para ser o preletor de uma conferência sobre santidade promovida por uma conhecida organização carismática no Brasil. O convite, bastante gentil, dizia em linhas gerais que o povo de Deus no Brasil havia experimentado nas últimas décadas ondas sobre ondas de avivamento. “O vento do Senhor tem soprado renovação sobre nós”, dizia o convite, mencionando em seguida o que considerava como evidências: o movimento brasileiro de missões, crescimento na área da ação social, seminários e institutos bíblicos cheios, o surgimento de uma nova onda de louvor e adoração, com bandas diferentes que “conseguem aquecer os nossos ambientes de culto”. O convite reconhecia, porém, que ainda havia muito que alcançar. Existia especialmente um assunto que não tinha recebido muita ênfase, dizia o convite, que era a santidade. E acrescentava: “Sentimos que precisamos batalhar por santidade. Por isto, estamos marcando uma conferência sobre Santidade...”

Dei graças a Deus pelo desejo daqueles irmãos em buscar mais santidade. Entretanto, por detrás dessa busca havia o conceito de que se pode ter um “avivamento” espiritual sem que haja ênfase em santidade! Parece que para estes irmãos — e muitos outros no Brasil — a prática dos chamados dons sobrenaturais (visões, sonhos, revelações, milagres, curas, línguas, profecias), “louvorzão”, ajuntamento de massas em eventos especiais, e coisas assim, são sinais de um verdadeiro avivamento. É esse o conceito de avivamento e plenitude do Espírito que permeia o evangelicalismo brasileiro em nossos dias. Parece que a atuação do Espírito, ou um avivamento, identifica-se mais com essas manifestações externas e com a chamada liberdade litúrgica, do que propriamente com o controle do Espírito Santo na vida de alguém, na vida da igreja, na vida de uma comunidade.

Lamentavelmente, os escândalos ocorridos nas igrejas vêm confirmar nosso entendimento de que em muitos ambientes evangélicos, a santidade de vida, a ética e a moralidade estão completamente desconectados da vida cristã, dos cultos, dos milagres, da prosperidade em geral.

Uma análise do conceito bíblico de santidade destacaria uma série de princípios cruciais, dos quais destaco alguns aqui (outros princípios serão mencionados num próximo post):

1) A santidade não tem nada a ver com usos e costumes.

Ser santo não é guardar uma série de regras e normas concernentes ao vestuário e tamanho do cabelo. Não é ser contra piercing, tatuagem, filmes da Disney, a Bíblia na Linguagem de Hoje. Não é só ouvir música evangélica, nunca ir à praia ou ao campo de futebol e nunca tomar um copo de vinho ou uma cerveja. Não é viver jejuando e orando, isolado dos outros, andar de paletó e gravata. Para muitos, santidade está ligada a esse tipo de coisas. Duvido que estas coisas funcionem. Elas não mortificam a inveja, a cobiça, a ganância, os pensamentos impuros, a raiva, a incredulidade, o temor dos homens, a preguiça, a mentira. Nenhuma dessas abstinências e regras conseguem, de fato, crucificar o velho homem com seus feitos. Elas têm aparência de piedade, mas não tem poder algum contra a carne. Foi o que Paulo tentou explicar aos colossenses, muito tempo atrás: “Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a sensualidade” (Colossenses 2.23).

2) A santidade existe sem manifestações carismáticas e as manifestações carismáticas existem sem ela.

Isso fica muito claro na primeira carta de Paulo aos Coríntios. Provavelmente, a igreja de Corinto foi a igreja onde os dons espirituais, especialmente línguas, profecias, curas, visões e revelações, mais se manifestaram durante o período apostólico. Todavia, não existe uma igreja onde houve uma maior falta de santidade do que aquela. Ali, os seus membros estavam divididos por questões secundárias, havia a prática da imoralidade, culto à personalidade, suspeitas, heresias e a mais completa falta de amor e pureza, até mesmo na hora da celebração da Ceia do Senhor. Eles pensavam que eram espirituais, mas Paulo os chama de carnais (1Coríntios 3.1-3). As manifestações espirituais podem ocorrer até mesmo através de pessoas como Judas, que juntamente com os demais apóstolos, curou enfermos e ressuscitou mortos (Mateus 10.1-8). No dia do juízo, o Senhor Jesus irá expulsar de sua presença aqueles que praticam a iniqüidade, mesmo que eles tenham expelido demônios e curado enfermos (Mateus 7.22-23).

3) A santidade implica principalmente na mortificação do pecado que habita em nós.

Apesar de regenerados e de possuirmos uma nova natureza, o velho homem permanece em nós e carece de ser mortificado diariamente, pelo poder do Espírito Santo. É necessário mais poder espiritual para dominar as paixões carnais do que para expelir demônios. E, a julgar pelo que estamos vendo, estamos muito longe de estar vivendo uma grande efusão do Espírito. Onde as paixões carnais se manifestam, não há santidade, mesmo que doentes sejam curados, línguas “estranhas” sejam faladas e demônios sejam expulsos. Não há nenhuma passagem em toda a Bíblia que faça a conexão direta entre santidade e manifestações carismáticas. Ao contrário, a Bíblia nos adverte constantemente contra falsos profetas, Satanás e seus emissários, cujo sinal característico é a operação de sinais e prodígios, ver Mateus 24.24; Marcos 13.22; 2Tessalonicenses 2.9; Apocalipse 13.13; Apocalipse 16.14.

4) O poder da santidade provém da união com Cristo.

Ninguém é santo pela força de vontade, por mais que deseje. Não há poder em nós mesmos para mortificarmos as paixões carnais. Somente mediante a união com o Cristo crucificado e ressurreto é que teremos o poder necessário para subjugar a velha natureza e nos revestirmos da nova natureza, do novo homem, que é Cristo. O legalismo não consegue obter o poder espiritual necessário para vencer Adão. Somente Cristo pode vencer Adão. É somente mediante nossa união mística com o Cristo vivo que recebemos poder espiritual para vivermos uma vida santa, pura e limpa aqui nesse mundo. É mais difícil vencer o domínio de hábitos pecaminosos do que quebrar maldições, libertar enfermos, e receber prosperidade. O poder da ressurreição, contudo, triunfa sobre o pecado e sobre a morte. Quando “sabemos” que fomos crucificados com Cristo (Romanos 6.6), nos “consideramos” mortos para o pecado e vivos para Deus (Romanos 6.11), não permitimos que o pecado “reine” sobre nós (Romanos 6.12) e nem nos “oferecemos” a ele como escravos (Romanos 6.13), experimentamos a vitória sobre o pecado (Romanos 6.14). Aleluia!

5) A santidade é progressiva.

Ela não se obtém instantaneamente, por meio de alguma intervenção sobrenatural. Deus nunca prometeu que nos santificaria inteiramente e instantaneamente. Na verdade, os apóstolos escreveram as cartas do Novo Testamento exatamente para instruir os crentes no processo de santificação. Infelizmente, influenciados pelo pensamento de João Wesley – que noutros pontos tem sido inspiração para minha vida e de muitos outros –, alguns buscam a santificação instantânea, ou a experiência do amor perfeito, esquecidos que a pureza de vida e a santidade de coração são advindas de um processo diário, progressivo e incompleto aqui nesse mundo.

6) A santificação é um processo irresistível na vida do verdadeiro salvo.

Deus escolheu um povo para que fosse santo. O alvo da escolha de Deus é que sejamos santos e irrepreensíveis diante dele (Efésios 1.4). Deus nos escolheu para a salvação mediante a santificação do Espírito (2Tessalonicenses 2.13). Fomos predestinados para sermoas conformes à imagem de Jesus Cristo (Romanos 8.29). Muito embora o verdadeiro crente tropece, caia, falhe miseravelmente, ele não permanecerá caído. Será levantado por força do propósito de Deus, mediante o Espírito. Sua consciência não vai deixá-lo em paz. Ele não conseguirá amar o pecado, viver no pecado, viver na prática do pecado. Ele vai fazer como o filho pródigo, “Levantar-me-ei e irei ter com o meu Pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti” (Lucas 15.18). Ninguém que vive na prática do pecado, da corrupção, da imoralidade, da impiedade, – e gosta disso – pode dizer que é salvo, filho de Deus, por mais próspero que seja financeiramente, por mais milagres que tenha realizado e por mais experiências sobrenaturais que tenha tido.

Estava certo o convite que recebi naquele dia: precisamos de santidade! E como! E a começar em mim. Tenha misericórdia, ó Deus!
***

Fonte: O Tempora, O Mores


Márcio Melânia
http://lattes.cnpq.br/5648348525008521

Deus ou o Dinheiro?


Deus ou o Dinheiro? A Exigência é total
– Martyn Lloyd-Jones (1899-1981)

do JOSEMAR BESSA

Ambos (Deus e as riquezas) fazem-nos uma exigência totalitária. Como já vimos, é fato que as coisas do mundo fazem uma exigência totalitária. Como elas tendem a agarrar a personalidade inteira e como nos afetam em todos os aspectos da vida! Exigem nossa total devoção, querem que vivamos absolutamente para elas.

Sim, mas Deus também exige. . . Não necessariamente num sentido material, mas em algum outro sentido Ele diz-nos a todos: «Vai, vende o que tens. . . então vem, e segue-me». «Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim, não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim, não é digno de mim». É exigência exclusivista. . . É uma alternativa exclusivista: «ou. . .ou»; neste ponto é impossível qualquer meio termo. «Não podeis servir a Deus e às riquezas».

Isto é algo tão sutil que muitos de nós somos completa-mente incapazes de percebê-lo. . . Alguns entre nós se opõem violentamente àquilo que chamamos de «materialismo ateu». Mas. . . entendamos que a Bíblia nos fala que todo materialismo é ateu. . . Assim, se um ponto-de-vista materialista nos está controlando, somos ímpios, não importando o que digamos. Há muitos ateus que falam com linguagem religiosa. . . O homem que se julga religioso porque fala acerca de Deus, diz crer em Deus e ocasionalmente vai a um lugar de culto, mas na verdade vive em prol de certas coisas terrenas — quão grandes são as trevas desse homem!. . . Estude cuidadosamente 2 Reis 17.24-41. . .

Os assírios conquistaram certa área. Depois tomaram gente do seu próprio povo e a colocaram naquela área. Esses assírios, naturalmente, não cultuavam ao Senhor. Então apareceram alguns leões e destruíram as propriedades deles. «Isso nos aconteceu», disseram eles, «porque não servimos ao Deus deste território». Portanto,, buscaram um sacerdote que lhes deu instruções gerais sobre a religião de Israel. . . Mas, eis o que diz a Escritura sobre eles: «temiam o Senhor e ao mesmo tempo serviam aos seus próprios deuses». . . A quem você está servindo? Essa é a questão; e há de ser ou a Deus ou às riquezas.

Studies in tne Sermon on the Mount, ii. p. 94,5.

Márcio Melânia
http://lattes.cnpq.br/5648348525008521

domingo, 11 de setembro de 2011

Castelos Que Não desmoronam


Castelos Que Não desmoronam

"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida;
ninguém vem ao Pai, senão por mim" (João 14:6).


"Eu lhe digo que a maior lição que você pode aprender na
vida, ou ensinar a seus filhos, é que nem sempre a vida é um
castelo nos céus ou uma eterna felicidade. Precisamos
ensinar a nossos filhos a verdade. É disso que eu estou
falando: construímos ilusões, e elas quebram. (Goldie Hawn)


Nossos filhos sofrem mais influência de nosso caráter do que
de nossas realizações. Eles podem não herdar nossos
talentos, mas, absorverão nossos valores.


E se queremos que nosso lar seja equilibrado, perfeito em
harmonia, cheio de luz e alegria, devemos deixar a verdade
dirigi-lo. E toda verdade deve começar com a Verdade! O
Senhor é a Verdade e deve ser o dirigente de nossa casa.


Quando Cristo está em nossos corações e ensinamos a nossa
casa a, da mesma forma, recebê-lo no coração, não vivemos de
ilusões, não construímos castelos que caem ao menor vento,
não andamos sem rumo e nem nos deixamos seduzir pelos
enganos deste mundo. Vivemos na verdade, somos guiados pela
verdade, construímos nossos sonhos com base na Verdade e a
mentira jamais achará lugar em nossas vidas ou em nosso lar.


Nosso lar será forte, tranquilo, feliz; nossos filhos serão
obedientes e não serão presa fácil para vícios ou qualquer
armadilha semelhante. A verdade, quando abraçada, nos conduz
a uma vida verdadeiramente abençoada.


Quando, em nossa casa, mentimos e enganamos, estamos
ensinando a nossos filhos um caminho de vida falso,
instável, sem perspectivas de sucesso. Eles nos seguirão,
nos imitarão, e alcançarão fracassos como os nossos, e seus
castelos ruirão facilmente, como os nossos.


Se você quer ser feliz e quer que seus filhos experimentem,
também, a felicidade, ofereça-os materiais sólidos e
ensine-os a construir seus castelos na rocha -- Jesus Cristo
-- e, com toda certeza, estes permanecerão para sempre

Paulo Barbosa
Um cego na Internet
tprobert@terra.com.br
http://www.ministeriopararefletir.com

Eles Necessitam De Nossa Ajuda


Eles Necessitam De Nossa Ajuda

"E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame
também a seu irmão" (1 João 4:21).


Os registros do Novo Testamento dizem que 40 pessoas, que
sofriam algum tipo de enfermidade, foram curadas por Jesus.
Desse total, 34 foram trazidas a Jesus ou Jesus foi levado a
elas por amigos. Somente 6 sofredores, dentre os 40,
encontraram seu caminho até Jesus sem ajuda." (Dr. J. Wilbur
Chapman)


O nosso texto inicial nos conduz a uma reflexão séria sobre
nossa vida cristã: muitas pessoas necessitam de ajuda para
encontrar Jesus. Para que sejam curadas, física ou
espiritualmente, para que sejam libertas, dos vícios e de
qualquer engano deste mundo, para que encontrem o caminho da
salvação e da vida eterna, é necessário que nós, que já
temos uma experiência pessoal com o Senhor Jesus Cristo,
cumpramos a vontade de Deus e lhes estendamos as mãos para
que sejam plenamente abençoadas.


Quando negligenciamos o mandado do Senhor, quando nos
mostramos indiferentes ao nosso próximo, essas pessoas
continuam perdidas, sem esperança e sem a graça divina. Elas
perdem a bênção, nós perdemos a bênção, e o nome do Senhor
deixa de ser glorificado. Fomos chamados para iluminar o
caminho dos que andam em trevas e esse deve ser nosso
propósito espiritual todos os dias de nossas vidas.


Se nós amamos a Deus, devemos também amar a nosso próximo.
Se o nosso irmão, ou parente, ou amigo, necessita de nossa
ajuda e nós não os socorremos, então mostramos que o amor de
Deus não está em nossos corações e que não amamos
verdadeiramente a Deus.


Quando o Senhor é a razão maior de nossas vidas, o Seu amor
nos envolve e temos prazer em levar outros à Sua presença.
Amamos os perdidos e desejamos que sejam salvos. Amamos os
enfermos e almejamos que sejam curados, não temos nenhum
contentamento em ver nossos amigos oprimidos e nos
esforçamos para que encontrem a paz e a libertação que o
Senhor oferece.


Se as pessoas que você conhece necessitam de ajuda, saiba
que, conduzi-las a Jesus, é um grande privilégio para você.

Paulo Barbosa
Um cego na Internet
tprobert@terra.com.br
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Por Amor Ou Por Interesse?


Por Amor Ou Por Interesse?

"O amor é sofredor, é benigno;... não busca os seus
interesses... (1 Coríntios 13:4, 5)


Uma tarde, enquanto era Governador de Nova Jersey, Woodrow
Wilson recebeu a notícia da morte súbita de um amigo
pessoal, um Senador de Nova Jersey. Ele estava ainda se
recuperando do choque quando o telefone tocou novamente. Era
um Político proeminente de Nova Jersey. "Governador", disse
ele, "eu gostaria de tomar o lugar do Senador". Wilson
respondeu: "Para mim está tudo bem, desde que o agente
funerário não se oponha."


Como o mundo seria melhor se não fôssemos tão interesseiros.
Como a igreja de Cristo seria muito mais abençoada se os
seus membros seguissem os ensinos do Senhor. Como seria
maravilhoso se todos nós,em união, estivéssemos servindo a
Deus por puro amor.


Hoje, em nossas igrejas, vemos pessoas comparecendo às
reuniões porque ali é oferecido bênçãos financeiras. Vemos
uma grande quantidade de homens e mulheres que esperam uma
"revelação" que poderá vir através de uma visão de uma
caneta de ouro, ou uma chave de ouro, ou uma chuva de pó de
outro e até dentes de ouro, que até hoje não consegui
compreender para que servem. Em resumo, as igrejas estão
cheias de pessoas que têm algum "interesse" nas reuniões.


Lembro de um caso interessante, acontecido há muitos anos
atrás. Uma senhora não perdia nenhuma reunião. Ali chorava e
chorava e pedia a todos que orassem para que ela recebesse
uma determinada herança. Bem, ela conseguiu receber o
dinheiro almejado. Comprou uma fazenda e nunca mais foi às
reuniões. Depois de mais de um ano afastada, uma irmã a
encontrou em certo lugar e lhe perguntou porque não estava
indo mais às reuniões. A senhora respondeu: "Não estou
precisando de Deus para mais nada no momento!"


A quem estamos enganando? A Deus? Claro que não. O Senhor
não se deixa enganar. Quando vamos à igreja, seja ela qual
for, a nossa motivação deve ser o amor. Vamos às reuniões
porque amamos a Deus, porque o Senhor perdoou nossos pecados
e porque escreve o nosso nome em Seu Livro nos Céus. Porque
Ele cuida de nós e de nossa casa, porque Ele é o nosso
melhor Amigo e o nosso Salvador.


Louve a Deus por amor e não por interesse.

Paulo Barbosa
Um cego na Internet
tprobert@terra.com.br
http://www.ministeriopararefletir.com

Quem Fez? Quem Deve Fazer?


Quem Fez? Quem Deve Fazer?

"Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento. Por
isso, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas
Deus, que dá o crescimento. Ora, o que planta e o que rega
são um; mas cada um receberá o seu galardão segundo o seu
trabalho. Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois
lavoura de Deus e edifício de Deus" (1 Coríntios 3:6-9).


"Eu fiz" falou cada uma das varetas. "Eu fiz", falou o
papel. "Eu fiz", falou o menino. "Não, eu fiz", falou o
vento. Mas, todos eles, juntos, fizeram o papagaio voar. Se
as varetas quebrarem, se o papel se rasgar, se o rabo
prender em uma árvore, se o vento cessar, o papagaio cairá.
Cada um tem a sua parte.


Todos nós temos um trabalho a fazer. Se a obra do Senhor
precisa alcançar sucesso, então, todos nós, membros da
igreja, temos de fazer a nossa parte. Há o trabalho de
visitação, de oração, e outros incontáveis trabalhos a
fazer. Disso depende o êxito da igreja local. Nós devemos
fazer o trabalho em união, cada um ajudando naquilo que pode
fazer. É um trabalho de equipe.


Quando nós compreendemos que a obra é de Deus e que nós
apenas tomamos parte nela, então o nome do Senhor é
engrandecido, vidas angustiadas são transformadas, lares são
restaurados, todos ficam muito felizes e cada um de nós se
regozija com as fabulosas bênçãos do Senhor.


Quando entendemos que a nossa participação no trabalho de
Deus é muito importante, seja ela qual for, sem a
preocupação de ser maior ou melhor, então as coisas fluem
perfeitamente, como um manancial de alegria.


Se você quer ser uma bênção na mão de Deus, se deseja ver as
vidas salvas e os lares brilhando com a luz de Cristo, então
procure se unir aos demais, fazendo sua parte com amor, com
gratidão a Deus pelo privilégio de estar ligado a uma equipe
que será sempre mais que vitoriosa.


Paulo Barbosa
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