sábado, 27 de agosto de 2011

Grito de uma consciência Cristã


GRITO DE UMA CONSCIENCIA CRISTÃ
Jossy Soares

Não se trata do suposto inconsciente coletivo da psicanálise. Tampouco de estampidos de alegrias por motivações de uma ‘adoração’ extravagante tão em moda nos dias atuais. Na verdade falo do Grito de um grupo selecionado por Deus, presente e permeado entre o povo que se chama cristão nos dias atuais. Falo de valentes, heróis anônimos que estão gastando tempo, energia, estudos e preocupações com o futuro da Igreja, com o futuro do Cristianismo.

Em meio a uma grande multidão, Deus qualificou pessoas que estão comprometendo seu tempo, suas energias, suas finanças e seus conhecimentos para expandir e defender o Reino de Deus. São pessoas que não estão buscando glória para si e não querem aparecer no rol dos crentes de destaques. Eles se sentem realizados com a convicção da aprovação de Deus aos seus esforços. A confirmação diária de Deus lhes basta.

Nesse grupo estão cristãos de todas as idades e classe social que sentem o peso da responsabilidade pela continuidade da igreja. A continuidade da expansão do Reino de Deus.

Muitas vezes essas pessoas se angustiam com o que muitos estão fazendo com o Reino. Como lamentavelmente alguns têm feito negócios de nós com palavras fingidas. Outras chamando de Reino de Deus coisa que expressamente é reino pessoal, ou no máximo reino dos homens. O uso indevido do nome do Reino de Deus tem angustiado os cristãos autênticos, mas não os tem desanimado. Estes continuam a promover o Reino sem precisar ser reconhecido por ninguém.

É maravilhoso ver como Deus está levantando pessoas em todo lugar! Pessoas comprometidas com o Evangelho da Cruz. Pessoas que querem promover uma volta ao Evangelho e se dispõem a praticar um cristianismo bíblico, sem as máscaras do humanismo, do egoísmo e de desvios doutrinários. Esse fenômeno acontece como um grito de uma consciência despertada pelo Espírito de Deus nestes últimos dias.

Temos testemunhado em vários lugares pessoas comprometidas com a Fé cristã genuína e todos com a mesma pré-ocupação: retorno ao Evangelho, defesa da Fé e promoção de uma visão cristã de mundo.

Enquanto grassa no mundo a apostasia, esse fenômeno do Espírito avança despertando consciência a gritar pela Fé uma vez dada aos santos. É Espírito de Deus quem está motivando e levantando estudantes, profissionais liberais, funcionários diversos, aposentados, obreiros, enfim, um grande coletivo de pessoas a repartir a responsabilidade com a Fé cristã nesses tempos trabalhosos. Essas pessoas não se conformam em serem simples crentes de banco ou colaboradores tradicionais . Eles querem algo mais. Querem viver o Evangelho em cada aspecto de suas vidas. São pessoa que estão a sentir um estranho e maravilhoso despertar espiritual. Armando Filho fala disso em uma de suas canções:



Ah se você sente que o Senhor Com seu Espírito mudou todo seu jeito de viver

Não abra mão do que sentiu, Pois foi o céu que se abriu e veio a bênção

O que alguém pode fazer em relação ao que você já recebeu do Eterno Pai?

Se o condenarem como um réu, seja mais firme e mais fiel e vá em frente!



A ação do Espírito na vida desses cristãos não permitem que ele se conformem com este mundo. Eles não conseguem ficar indiferentes aos acontecimentos diários. Não conseguem ficar sem uma reação cristã a cada notícia desses tempos trabalhosos. A todos aspectos da vida em sociedade eles tem um posicionamento cristão. Tal qual Ló, se angustiam com a degeneração progressiva total da humanidade. Todavia, tem convicção que são estrangeiros e peregrinos nessa terra.

A consciência desses cristãos não se conforma. Está em permanente processo de renovação (Romanos 12.2) e a gritar pela Fé. Um grito que parte de uma mente comprometida integralmente com o Espírito Santo, cuja função é glorificar a Cristo. Voce faz parte desse grupo seleto? Que consciência você tem de Reino de Deus?

Jossy Soares, membro da AD em Cuiabá-MT, Coordenador do Movimento Evangélico Universitário, advogado – e-mail: jossy.soares@uol.combr, sítio: www.pesformosos.org.br

Um Fracasso Bem Sucedido


Um Fracasso Bem Sucedido

"Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele o fará"
(Salmos 37:5).

Thomas Alva Edison registrou 1.093 patentes. A maior parte
de suas invenções era inútil ou quase impossível de vender.
Elas eram um fracasso. Mas, um homem que inventou a lâmpada
elétrica, o fonógrafo e o mimeógrafo, podia se dar o luxo de
muitos fracassos. Ele era tão desinteressado nos negócios
que perdeu o controle das companhias lucrativas que fundou
e, mesmo em tempo de profunda crise econômica, ele morreu
com um patrimônio de 2.000.000 de dólares. Edison foi um
fracasso bem sucedido.

É óbvio que aprendemos com nossas falhas. Nós também
crescemos quando falhamos. Mas, é necessário que ousemos
falhar. Se estivermos preparados para falhar muito,
aprenderemos bastante, mas, se o nosso orgulho não nos
permitir falhar, dificilmente alcançaremos algum tipo de
sucesso.

Muitas vezes perdemos grandes momentos de alegria e
satisfação porque somos rigorosos demais com os nossos
objetivos. Queremos ser vitoriosos em todos os nossos
empreendimentos e não aceitamos nenhum erro. Ao
experimentarmos uma queda, ao não percebermos êxito no que
fazemos, ao não ver resultado na primeira tentativa,
desanimamos, sentimo-nos fracassados, desistimos de lutar e
não temos coragem de recomeçar. Assumimos a posição de
perdedores e abrimos mão dos sonhos de felicidade.

Mas, existem muitos exemplos que provam o quanto estamos
equivocados. Edison é apenas um nome entre centenas ou
milhares. Uma queda não é uma derrota! Uma falha não
significa fracasso! Um passo mal dado não impede que
venhamos a dar outros. Uma falha pode ser corrigida.
Aprendemos com os erros, com as desilusões, com as
decepções. A perseverança sempre nos falará ao ouvido: "Você
não errará novamente, não cometerá novas falhas, não verá
novos fracassos". E, segurando com mão firme a esperança e a
fé, veremos, por fim, o porto de todas as nossas conquistas.

Seus fracassos serão insignificantes quando contemplar o
grande sucesso almejado. Confie em Deus, Ele ajudará você
sempre!


Paulo Barbosa
Um cego na Internet
Tel/Brasil: 31 3712-2248
Celular: 31 8602-3594
Tel/USA: 321-234-1386
tprobert@terra.com.br
Ministério Para Refletir - 15 anos de vitórias!
www.ministeriopararefletir.com

O Que É Tempo?


O Que É Tempo?

"... porque é tempo de buscar ao SENHOR, até que venha e
chova a justiça sobre vós" (Oséias 10:12).

"O que é tempo? Quem facilmente e brevemente pode
explicá-lo? Quem pode compreendê-lo, até em pensamento, para
expressá-lo em uma palavra? O que nós discutimos mais
familiarmente e conscientemente em conversação do que o
tempo? Seguramente, nós entenderemos quando conversarmos
sobre ele, e também o entenderemos quando ouvirmos outros
conversarem sobre ele. O que, então, é tempo? Se ninguém me
perguntar, eu sei; se eu quiser explicar a alguém que me
perguntar, eu não sei. (Augustine - Confissões)

O jogo de palavras do autor de nossa ilustração pode até nos
confundir, porém, de uma coisa estamos seguros: é tempo de
buscar a Deus!

É tempo de buscar e viver o amor do Senhor. É tempo de
esquecer as coisas que para trás ficam. É tempo de seguir em
frente, com confiança, em busca de nossos sonhos e
objetivos. É tempo de abrir o coração para o Salvador, Jesus
Cristo.

É tempo de não perder tempo, de aproveitar o tempo para
sorrir, para cantar, para dançar de felicidade. É tempo de
estender a mão, de esquecer as mágoas, de responder ao
chamado de Deus com um brado de regozijo -- Eis-me aqui!

É tempo de acreditar mais e duvidar menos, é tempo de, mesmo
sob tempestades de problemas, aguardar com fé o brilho do
sol das bênçãos celestiais. É tempo de acender a luz do
nosso testemunho e não simplesmente esperar por um clarão no
fim do túnel. É tempo de subir montanhas na esperança de
encontrar a campina de nossa felicidade.

Como explicar o tempo? Não importa... eu quero viver o tempo
que Deus me concedeu, para ser uma bênção, para cantar e ser
muito feliz.


Paulo Barbosa
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O trânsito religioso


O trânsito religioso

via Teologia Pentecostal
de Gutierres Siqueira


A matéria da revista Istoé também trata do "trânsito religioso". O conhecido "trânsito religioso" não é um fenômeno recente, logo visto que sempre uma denominação protestante nasce de outra e causa uma migração. O protestantismo desde sempre conhece o intercâmbio de crentes entre suas denominações. Mas a matéria destaca dois fatos que são realmente novos: evangélicos virando espíritas e pentecostais aderindo à igrejas tradicionais.

Em 2005, o teólogo Paulo Romeiro já fazia observações sobre o "trânsito religioso":

Existe hoje no Brasil um contingente significativo de evangélicos, principalmente nos grandes centros urbanos, que estão sempre circulando de igreja em igreja. Não criam raízes, não conseguem cultivar relacionamentos e são avessos aos compromissos que normalmente surgem do relacionamento entre o fiel e a igreja: frequentar os cultos, contribuir sistematicamente com a igreja local e participar de suas atividades. [1]


Nos acostumamos a ouvir histórias de espíritas que se converteram ao evangelicalismo, mas dificilmente víamos o caminho contrário. Agora já é uma realidade. O "trânsito religioso" deixou de ser mera troca de denominação protestante, mas sim a troca de religiões pelos evangélicos, seja espírita, budista, oriental ou islâmica. O número é ainda pequeno, mas crescente.

Como negar que tal fenômeno seja resultado de falta de estrutura espiritual, doutrinária, ética e relacional. As nossas igrejas vivem uma espiritualidade água-com-açúcar (autoajuda), sem firmeza doutrinária, com ética duvidosa e pouco relacionamento comunitário. O resultado não poderia ser outro. Há exceções? Sim, graças a Deus, mas ,infelizmente, essa tem sido a regra.

Apostasia sempre existiu, é verdade, mas a questão não pode ser tratada como mero fatalismo. Mas tenho pouca esperança que o quadro melhore, pois vemos que os principais nomes da igreja evangélica tem ganhado três tipos de fama: 1) adeptos de uma nova versão do modernismo teológico, ou 2) adeptos da politicagem eclesiástica e secular, ou 3) adeptos do evangelho triunfalista e da prosperidade, ou 4) adeptos do conformismo determinista- hipercalvinista ou milenarista- dispensacionalista- arminiana. Não é uma situação fácil.

Antes pentecostal, agora tradicional

A pesquisa fala superficialmente desse fenômeno que parece crescer a cada dia. Não necessariamente de pentecostais virando meramente tradicionais por questões de ética e costumes, mas por mudanças doutrinárias. Isso mostra que o "trânsito religioso" não é somente aquele crente que pula de igreja em igreja atrás de "bênçãos", pois já há um contingente do trânsito que busca de igreja em igreja pregações mais profundas e firmeza doutrinária. O quadro que Romeiro fala ainda é verdade, mas já há uma versão "doutrinária" do "trânsito religioso". Conheço muita gente que tem buscado uma comunidade mais "séria" e comprometida "com a Escrituras".

A pesquisa ainda não aponta os pentecostais-calvinistas, que é de fato é fenômeno crescente e novo. Será que a condução da chamada Teologia Reformada se dará pelos pentecostais?

Referência Bibliográfica:

[1] ROMEIRO, Paulo. Decepcionados com a Graça. 1 ed. São Paulo: Mundo Cristão, 2005. p 159.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Louvados e glorificados sejam os números


Louvados e glorificados sejam os números

Posted: by Mauricio Zágari
in Igreja dos nossos dias

Lembro-me de um episódio de minha infância que me marcou muito. Eu deveria ter cerca de 5 ou 6 anos de idade, quando meus pais me levaram a um evento cuja grande atração era o palhaço Carequinha. Em época pré-Xuxa, Carequinha era top. Fiquei emocionado ao vê-lo fazer suas estripulias. Mas em determinado momento ele me assombrou: aproximou-se de mim, inesperadamente, apertou meu nariz e… dele saiu uma moeda! Uau! Fiquei fascinado! Havia uma moeda em meu nariz e Carequinha a havia tirado, sob os aplausos da plateia. O tempo se passou e, mais velho, um dia descobri que na verdade tinha sido enganado: tudo não passava de uma mutreta. Um truque de mágica. Um engano. Um embuste. Ilusão.

Hoje, nós vivemos na Igreja uma ilusão análoga: a ideia de que números são importantes. Lamento informar, mas sem que se aperceba disso você idolatra números. E quando eu digo “você” me refiro a mim, a você e a toda a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo. Temos loucura por números. Salivamos por números. Achamos que números são a expressão máxima da bênção de Deus. Queremos quantidade, excesso, transbordamento. Só que – pasme – isso vai na contramão daquilo que Jesus almeja para nós. Não passa de moedinha caindo do nariz.

Nós, cristãos, desenvolvemos um péssimo hábito ao longo dos séculos e, em especial, nos últimos duzentos anos: associar excesso de números e empreitadas bem-sucedidas para o Reino de Deus. Podemos tirar um exemplo claro do universo virtual. Você, cristão, que trafega pelo twitter, facebook, orkut e similares, seja honesto, vive numa corrida desenfreada para ganhar “seguidores”, “followers”, “amigos”. Todo dia quem faz parte dessas comunidades cansa de ver aquelas pessoas que volta e meia postam “me segue que eu te sigo”, “descubra quem você segue e que não te segue” e coisas assim. Pois ter uma legião de pessoas que supostamente leem o que você escreve ou que querem ter o prazer da sua companhia naquele site de relacionamentos te confere o status de popular, de gente que tem o que dizer. De relevância. Ou seja: quanto mais “followers” ou “amigos” você tem, mais cool você é. Só que isso não passa de uma boba ilusão. Moedinha pingando do nariz.

Há cerca de um ano criei uma conta no twitter. De lá pra cá tive o privilégio de ter a companhia de 1.491 followers. Em teoria, são pessoas que me seguem porque lhes interessa o que tenho a dizer. E eu realmente acreditava nisso, até que inaugurei este blog. Eu o criei há 28 dias e nesse período recebi 3.752 visitas, com 8 textos postados. Isso dá uma média de 133 clics por dia ou, o que realmente importa, 468 por post. O único lugar em que anuncio que há novos posts no blog é no twitter. Logo, a conclusão natural é que dos 1.491 followers, apenas 468 se interessam por ler o que eu tenho a dizer. Ou seja, menos de um terço. Essa constatação desfez a ilusão que eu tinha de que 1.491 pessoas se interessam pelo que eu falo.

Ou seja: o número de seguidores que você tem no twitter, no facebook, no orkut ou onde quer que seja não passa de uma moedinha pingada de seu nariz. Não existe uma relação direta entre números e relevância. Não quer dizer que são indivíduos que de fato se interessam pelas suas palavras ou ideias e muito menos por seu valor. Uma pequena parte deles sim. Outra parte apenas te segue para ser seguido (e assim ter a ilusão, por sua vez, de que muitos se interessam por ela). Muitos criaram uma conta, te seguiram e depois nunca mais voltaram. Ou seja: os números das redes sociais são uma tremenda ilusão.

Na vida real

Esse exemplo das redes de relacionamento na verdade são um mero reflexo de valores que nós temos na vida real. E aqui voltamos para a questão da idolatria dos números entre os cristãos. Nós realmente acreditamos que uma igreja cheia, com milhares de membros, é sinal da bênção de Deus. Afinal, se numa igreja local há multidões de pessoas deve significar que o pastor prega demais, as vidas são abençoadas, o louvor é celestial, o Espírito Santo trabalha como nunca. Mas essa não é uma lógica cristã, é uma lógica mundana. É no mundo que pessoas que têm muito dinheiro são sinônimo de sucesso, mesmo que sejam indivíduos sem caráter, ofensivos, pérfidos, intratáveis. É no mundo que ter três carros na garagem, um cartão gold do banco e duas casas de campo fazem de você alguém admirável – seja você o crápula que for. Na Bíblia, isso não quer dizer nada. O Evangelho olha para esses números e diz “são apenas uma moedinha pingada do nariz”.

Mesmo assim, vemos a Igreja exultar porque no culto “tantas pessoas falaram em línguas”, sem nos perguntarmos de que modo Deus foi realmente glorificado por esse fato. “Ah, mas na igreja x caem tantos endemoniados todos os cultos”. Sim, mas… as pessoas libertas daqueles demônios são acompanhadas após esse fato para não abrirem suas almas novamente a eles? “Mas, Mauricio, no culto onde o pastor fulano pregou havia tantas centenas de pessoas em pé na igreja”. Ok, mas quantas saíram efetivamente transformadas daquela pregação? “Você já está me irritando, Mauricio, pois fato é que o programa de televisão do pastor beltrano é transmitido para milhões de pessoas”. Sim, mas quantas dessas abandonam seus pecados por causa disso? “Mauricio, chega! No culto do pastor fulano houve centenas de decisões por Cristo!”. Bem… eu sei que no tal culto centenas de pessoas foram à frente, mas isso não quer dizer que de fato arrependeram-se de seus pecados, foram justificadas pelo Cordeiro e viverão a partir daí em novidade de vida.

Eis aí o xis da questão: números enchem nossa boca, mas sua relevância beira o nada. Pois eles têm o poder de ser tremendamente ilusórios. Fazem-nos crer numa realidade que, na maioria das vezes, é uma irrealidade.

Mas existiria algum mal em valorizar números na Igreja? Bem, o cerne do problema é que a Bíblia mostra que Deus não está preocupado com números. “Entrem pela porta estreita, pois larga é a porta e amplo o caminho que leva à perdição, e são muitos os que entram por ela. Como é estreita a porta, e apertado o caminho que leva à vida! São poucos os que a encontram” (Mt 7.13,14). Que coisa! Que constatação impressionante! Os que entrarão no descanso eterno são poucos. São a minoria! Se o Céu tivesse uma conta no twitter, poderíamos dizer que ele tem muito poucos followers. Lucas 13.23-27 afirma que a página de Jesus no facebook não tem muitos amigos: “Alguém lhe perguntou: ‘Senhor, serão poucos os salvos?’. Ele lhes disse: ‘Esforcem-se para entrar pela porta estreita, porque eu lhes digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão. Quando o dono da casa se levantar e fechar a porta, vocês ficarão do lado de fora, batendo e pedindo: ‘Senhor, abre-nos a porta’. ‘Ele, porém, responderá: ‘Não os conheço, nem sei de onde são vocês’. “Então vocês dirão: ‘Comemos e bebemos contigo, e ensinaste em nossas ruas’. “Mas ele responderá: ‘Não os conheço, nem sei de onde são vocês. Afastem-se de mim, todos vocês, que praticam o mal!’.”. Assim, estamos supervalorizando algo que Deus não valoriza.

Ou seja: na matemática do Reino de Deus, números são ilusão. O Céu trabalha com pequenas quantidades e, para mencionar o clichê, para Deus importa a qualidade da fé e sua profundidade, e não a quantidade dos que dizem ter fé. Até porque a parábola do joio e do trigo deixa claro que há em meio às igrejas inchadas muitos que são joio e não representam de fato resultados para a eternidade. Recentemente, conversando com um pastor, ele me disse que acredita que no máximo 30% de sua igreja sejam pessoas que irão para o Céu. Impressionante.

Assim, não importam igrejas lotadas, pois muitos estão ali pelos motivos errados. Não importam cantores gospel que atraem multidões, pois muitos estão ali apenas atrás de uma emoção e não de cultuar de fato Jesus de Nazaré. Não importam muitas “decisões” ao final de uma pregação seguida de um apelo, pois muitos foram à frente ou porque alguém lhes encheu a paciência para que fosse ou porque não entenderam direito a razão exata de ir à frente ou porque foram movidos por uma emoção de momento. Não importa que tantos foram batizados ao longo de um ano na igreja, pois muitos daqueles estarão fora dos caminhos do Senhor seis meses depois por não terem sido discipulados direito. Não importa o orçamento de uma igreja enorme e luxuosa, pois ela pode ter apenas isso, dinheiro e luxo, mas nada de espiritualidade. Não importa uma moeda pingada do nariz, pois ela na verdade caiu da manga do palhaço e não do nariz da criança.

Em Lucas 12.32, o grande pastor Jesus Cristo diz aos seus followers: “Não tenham medo, pequeno rebanho, pois foi do agrado do Pai dar-lhes o Reino”. Repare: pequeno rebanho. O rebanho que herdará o Reino é pequeno. O grupo dos salvos é pequeno. É minoria. Se fosse uma congregação terrena, seria uma daquelas igrejinhas sem vitrais, torres ou palcos com raio laser e som dolby surround. Provavelmente, seria uma daquelas igrejas em que entraríamos e pensaríamos “que igrejinha sem graça, o poder de Deus não deve estar aqui, o pastor não deve pregar bem, o louvor deve ser meio caído, afinal… não tem muita gente”. Essa lógica mundana tem guiado nossas ações para as coisas do Reino. E com isso erramos feio.

Você, que faz parte do pequeno rebanho, esqueça um pouco os números. Tire-os do altar. Lembre-se que Deus salvou no dilúvio um grupo ínfimo de pessoas. Que Israel era uma gota no oceano de povos no mundo. Que Jesus nunca se preocupou com a prosperidade material ou com o saldo no banco. Que aqueles que herdarão a salvação são uma pequena fração daqueles que hoje se dizem cristãos. Dê menos atenção ao apelo e mais ao discipulado. Invista seu tempo em um único novo-convertido, para que ele seja amparado, acompanhado e fortalecido de fato. Fuja de igrejas monstruosas, onde pessoas se tornam apenas… números.

Quando Jesus ressuscitou, uma mulher do pequeno rebanho foi até seu sepulcro. João 20.16 mostra que o Mestre, que tinha sido seguido por tantas multidões, virou-se para ela e lhe chamou pelo nome: “Maria!”. Jesus conhece cada um dos seus pelo nome. É uma vergonha nos preocuparmos mais com números do que com nomes. Jesus não se preocupa com milhões, se preocupa com a unidade, com o indivíduo, com o uno. Massas não lhe interessam. Lhe interessa você, com nome, sobrenome. E, ao contrário dos homens que associam números a resultados, sucesso e bênção, o Mestre nunca te enganará, nunca criará ilusões. Virará para você e dirá: “Tome aqui uma moeda, que vem da minha mão, não sai do teu nariz. Pode ser uma moedinha de pequeno valor, mas eu a entrego diretamente a você, pois te conheço pelo nome, filho amado”.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Wanderley do Projeto Boas Novas

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Escultor De Mármores Humanas


Escultor De Mármores Humanas

"Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de
maneira nenhuma o lançarei fora" (João 6:37).

Um grande e bonito bloco de mármore foi trazido, certa vez,
da ilha grega de Paros. O bloco devia ser usado para uma
escultura do grande Napoleão. O famoso escultor, Canova,
analisou a peça com olhos críticos antes de começar o
trabalho e descobriu que havia uma leve marca vermelha que
atravessava todo o bloco. Para uma pessoa comum, o fato era
insignificante, mas, Canova disse: "eu não posso trabalhar
neste bloco, pois, tem uma falha. Não é perfeitamente puro e
branco. Eu não usarei meu cinzel nisto". Então, o material
foi rejeitado.

Podemos imaginar o olho onisciente de Deus verificando as
imperfeições existentes em nossas vidas humanas. Mesmo
assim, Ele não nos rejeita.

Deus conhece nossas falhas, sabe de todas as nossas
imperfeições, aceita cada uma de nossas fraquezas, estende
as mãos para nos abraçar após nossas atitudes de rebeldia,
está sempre disposto a perdoar os nossos pecados. Tudo Ele
faz por amor, para nos levantar, para nos edificar, para nos
fortalecer, para recolocar-nos no caminho da felicidade.

Por pior que seja o momento que estejamos enfrentando, por
mais que sejamos negligentes e indiferentes às coisas
espirituais, por mais que afirmemos que Deus não nos
interessa, mesmo assim Ele se aproxima de nós, nos abraça
com carinho, nos afaga os cabelos e nos diz baixinho: "Eu
amo você". Ele não nos rejeita nunca! Ele está sempre com
Seu cinzel de amor, pronto a moldar os "blocos imperfeitos e
impuros" de vidas que O buscam. Ele não exige, como o
escultor de nossa ilustração, uma peça pura e branca para
trabalhar. Pelo contrário, Ele toma uma vida impura e suja
e, trabalhando com amor, transforma-a na mais bela e
brilhante vida.

Como é maravilhoso ter um Deus tão amoroso como o que nós
temos!



Paulo Barbosa
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Esta situação não me é estranha...


ESTA SITUAÇÃO NÃO ME É ESTRANHA...

Frase da filósofa russo-americana Ayn Rand (Judia, fugitiva da revolução russa, que chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920), mostrando uma visão com conhecimento de causa:

"Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada".

Questões éticas sob o ponto de vista assembleiano


Questões éticas sob o ponto de vista assembleiano

Em agosto de 1999, líderes assembleianos de todas as regiões do país reuniram-se no Rio de Janeiro para discutir o posicionamento das Assembleias de Deus no Brasil frente a certas questões difíceis e polêmicas. As resoluções a seguir foram acatadas pela Convenção Geral e publicadas no jornal “Mensageiro da Paz” e na revista “Obreiro”.

Aborto
Foram rechaçadas as interrupções de gestação por motivos egoístas ou razões eugênicas. O aborto provocado é crime, pois a vítima não pode defender-se. Ele não seria configurado como transgressão à Palavra de Deus em três casos: por motivos naturais, acidentais ou terapêuticos (para salvar a vida da mãe).

Homossexualismo
Tanto o homossexualismo masculino quanto o feminino são abominação ao Senhor.

Hermafroditismo
Embora não exista na Bíblia nenhum caso semelhante e em nossos dias haja poucos portadores desse distúrbio (uma anomalia genética que dota uma pessoa de órgãos sexuais masculino e feminino simultaneamente), não há nenhum problema para a igreja em receber pessoas nessas condições: pelo contrário, deve-se incentivar o tratamento para a definição do sexo predominante.

Luta armada
Segundo a Bíblia, não constitui pecado o cristão participar de uma guerra servindo nas Forças Armadas de seu país. Porém, se for o caso de uma guerra injusta, as opiniões se dividem.

Eutanásia
Essa prática é pecado, pois o dever do cristão é amenizar o sofrimento e não deixar a cargo dos médicos a responsabilidade de decidir sobre a vida ou a morte de uma pessoa. Deve-se empregar esforços para preservar a vida, mesmo que seja a de um moribundo. Deus não ouviu as orações de Elias e Jonas, quando eles lhe pediram a morte.

Pena de morte
O Novo Testamento concede ao Estado o direito de estabelecer a pena capital. Neste caso, ela não pode ser considerada pecado, desde que seja feita a justiça. Todavia, a prática da pena de morte não é o melhor meio punitivo, nem uma medida essencial ao cristianismo. O ideal seria que as igrejas se pronunciassem não favoráveis à pena capital. Em casos de crime hediondo, a prisão perpétua seria mais indicada.

Doação de órgãos
Se o cristão quiser doar seus órgãos, não peca. Se não desejar fazê-lo, também não. Trata-se de um ato de amor e, por isso, deve ser voluntário.

Sexo
Deus fez o sexo para ser desfrutado no âmbito exclusivo do matrimônio e este deve ser venerado. Sexo fora do casamento é inadmissível para um cristão, pois é sinônimo de fornicação, quando se dá entre pessoas solteiras, e de adultério, quando envolve pessoas casadas.

Em Cristo,

--

Ronaldo Corrêa

Agente Administrativo
Gestor de Contratos
Polícia Federal
Cuiabá-MT
http://www.pesformosos.org.br/

Sabe o que eu fiz quando pisaram no meu pé?


Sabe o que eu fiz quando pisaram no meu pé?

via Desafiando Limites e Vencendo Barreiras
de Wallace


coisa triste é ser pisado...

Quando eu morei no interior do Mato Grosso, desempregado e palco de muitas experiências marcantes, houve um dia especial.

Eu estava me encaminhando à igreja, um pouco antes do horário de início (coisa que preciso voltar a fazer… risos) e, aproximando-me do templo, comecei a meditar no que o Senhor havia feito em minha vida, fui louvando e agradecendo cada vez mais e, sem perceber, comecei a ver no céu, ao longe, como se fosse uma visão, uma espécie de galpão com uma grande porta aberta.

E o Espírito do Senhor me fazia saber que Ele abriria uma grande porta para mim. Perceba: eu morava em uma pequena cidade do interior do Mato Grosso, de meros 6.000 habitantes, distante 1.000km da capital, Cuiabá (uma das cidades mais quentes do país), ainda praticamente desempregado, esquecido no meio da floresta amazônica. Que futuro eu tinha?

Mas, aquela visão me encheu de alegria e esperança de uma tal forma que Deus iria mudar minha situação que quase comecei a chorar no meio da rua. Quando cheguei na frente da igreja, já havia um cooperador na porta. Quando ele me viu, veio ao meu encontro para me saudar.

Eu, cheio de graça e virtude, transbordando de alegria e unção, logo estendi a mão pra ele e falei de boca cheia: “A paz do Senhor, meu irmão“! Só que eu coloquei meu pé bem na frente ao estender a mão. Ele veio na minha direção na maior das boas vontades, pegou minha mão com força e sacudiu umas 4 ou 5 vezes até… até perceber que meu pé havia ficado estrategicamente embaixo do dele!

O irmão, bem moreno, quase perdeu a cor e me pediu mil desculpas. E eu, que estava bem cheio de graça até instantes atrás, olhei bem dentro dos olhos dele e tasquei-lhe a seguinte frase:

“Meu irmão, não tem problema, porque eu estou cheio da Graça: pode pisar no outro”!

postou wally, do blog Desafiando Limites

terça-feira, 16 de agosto de 2011

De Onde Você Vem? Para Onde Você Vai?


De Onde Você Vem? Para Onde Você Vai?

"Agar, serva de Sarai, donde vens, e para onde vais?"
(Gênesis 16:8)

"Você sabe que seus filhos cresceram quando eles param de
perguntar de onde vieram e recusam-se a dizer para onde
estão indo."

E sabemos que Jesus Cristo nos transformou e que somos, de
verdade, novas criaturas, quando, conscientemente, dizemos a
todos de onde viemos e, com muito mais ênfase e júbilo, para
onde estamos indo e quem está nos levando.

Antes do encontro maravilhoso com nosso Salvador, andávamos
desgarrados, sem rumo, sem sonhos, sem propósitos, sem
alegria no coração. Nossa vida era vazia, sem ideais, sem
cores, sem direção. Fomos achados, animados, perdoados,
restaurados. Recebemos, do próprio Cristo, o alicerce para
um crescimento espiritual que nos eleva até os Céus e nos
impulsiona por toda a eternidade.

Sim, sabemos de onde viemos. E a vida que vivíamos, sem o
Senhor, não nos oferece boas recordações. Mas, a partir do
momento em que o encontramos, adquirimos prazer e motivação.
Já não andamos sem rumo, já não vivemos sem objetivos, já
não seguimos para lugar nenhum. Seguimos por fé,
acompanhados pela esperança, treinados pelo amor. Não
estamos mais apagados, sem brilho e sem encantos. Nossa alma
já sabe cantar, nosso coração caminha a passos de dança,
nossos olhos vibram de contentamento.

Não nos recusamos, como os filhos de nossa ilustração, a
dizer para onde estamos indo. Temos satisfação em proclamar
que estamos indo, com Jesus, pelas sendas da felicidade, em
direção às moradas celestiais. Não sabemos quando chegaremos
lá, mas cremos que no momento de Deus, chegaremos. E lá
viveremos... e lá nos alegraremos... e lá o nosso regozijo
será completo.

É para nós uma grande bênção poder dizer que o Senhor
perdoou os pecados de nosso passado e nos acompanha neste
novo caminho de vida e vitórias. Sim, não poderíamos
alcançar bênção maior.

E você? Sabe de onde vem? Sabe para onde vai? Está
desfrutando desta grande bênção?


Paulo Barbosa
Um cego na Internet
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A Reunião de Satanás


A Reunião de Satanás

Satanás convocou uma Convenção Mundial de demônios.
Em seu discurso de abertura, ele disse:
"Não podemos impedir os cristãos de irem à igreja"
"Não podemos impedi-los de ler as suas Bíblias e conhecerem a Verdade"
"Nem mesmo podemos impedi-los de formar um relacionamento íntimo com o seu Salvador“.
E, uma vez que eles ganham essa conexão com Jesus, o nosso poder sobre eles está quebrado.

"Então vamos deixá-los ir para suas igrejas, vamos deixá-los com os almoços e jantares que nelas organizam, MAS, vamos roubar-lhes o TEMPO que têm, de maneira que não sobre tempo algum para desenvolver um relacionamento com Jesus Cristo". "O que quero que vocês façam é o seguinte", disse o diabo:
"Distraia-os a ponto de que não consigam aproximar-se do seu Senhor"

Como vamos fazer isto? Gritaram os seus demônios.

Respondeu-lhes:
"Mantenham-nos ocupados nas coisas não essenciais da vida, e inventem inumeráveis assuntos e situações que ocupem as suas mentes"
"Tentem-nos a gastarem, gastarem, gastarem, e tomar emprestado, tomar emprestado"

"Persuadam as suas esposas a irem trabalhar durante longas horas, e os maridos a trabalharem de 6 à 7 dias por semana, durante 10 à 12 horas por dia, a fim de que eles tenham capacidade financeira para manter os seus estilos de vida fúteis e vazios."
"Criem situações que os impeçam de passar algum tempo com os filhos"

"À medida que suas famílias forem se fragmentando, muito em breve seus lares já não mais oferecerão um lugar de paz para se refugiarem das pressões do trabalho".
"Estimulem suas mentes com tanta intensidade, que eles não possam mais escutar aquela voz suave e tranqüila que orienta seus espíritos".
"Encham as mesinhas de centro de todos os lugares com revistas e jornais".

"Bombardeiem as suas mentes com noticias, 24 horas por dia".
"Invadam os momentos em que estão dirigindo, fazendo-os prestar atenção a cartazes chamativos".
"Inundem as caixas de correio deles com papéis totalmente inúteis, catálogos de lojas que oferecem vendas pelo correio, loterias, bolos de apostas, ofertas de produtos gratuitos, serviços, e falsas esperanças".
"Mantenham lindas e delgadas modelos nas revistas e na TV, para que seus maridos acreditem que a beleza externa é o que é importante, e eles se tornarão mal satisfeitos com suas próprias esposas".
"Mantenham as esposas demasiadamente cansadas para amarem seus maridos à noite, e dê-lhes dor de cabeça também. Se elas não dão a seus maridos o amor que eles necessitam, eles então começam a procurá-lo em outro lugar e isto, sem dúvida, fragmentará as suas famílias rapidamente."
"Dê-lhes Papai Noel, para que esqueçam da necessidade de ensinarem aos seus filhos, o significado real do Natal."
"Dê-lhes o Coelho da Páscoa, para que eles não falem sobre a Ressurreição de Jesus Cristo, e o Seu poder sobre o pecado e a morte."
"Até mesmo quando estiverem se divertindo, se distraindo, que seja tudo feito com excessos, para que ao voltarem dali estejam exaustos!".
"Mantenha-os de tal modo ocupados que nem pensem em andar ou ficar na natureza, para refletirem na criação de Deus. Ao invés disso, mande-os para Parques de Diversão, acontecimentos esportivos, peças de teatro, concertos e ao cinema. Mantenha-os ocupados, ocupados."
"E, quando se reunirem para um encontro, ou uma reunião espiritual, envolva-os em mexericos e conversas sem importância, para que, ao saírem, o façam com as consciências pesadas".
"Encham as vidas de todos eles com tantas causas nobres e importantes a serem defendidas
que não tenham nenhum tempo para buscarem o poder de Jesus".
Muito em breve, eles estarão buscando em suas próprias forças, as soluções para seus problemas e causas que defendem, sacrificando sua saúde e suas famílias pelo bem da causa."
"Isto vai funcionar!! Vai funcionar !!"
Os demônios ansiosamente partiram para cumprirem as determinações do chefe, fazendo com que os cristãos, em todo o mundo, ficassem mais ocupados, e mais apressados, indo daqui para ali e vice-versa, tendo pouco tempo para Deus e para
suas famílias.
Não tendo nenhum tempo para contar
à outros sobre o poder de Jesus para transformar vidas.
Creio que a pergunta é:
Teve o diabo sucesso nas suas maquinações?
Se você não estiver muito OCUPADO, passe adiante.

O segredo da felicidade é…


O segredo da felicidade é…
é ser feliz apesar das circunstâncias

via Desafiando Limites e Vencendo Barreiras
de Wallace

Houve uma época em minha vida em que o choro parecia durar uma eternidade, e que a alegria era tão passageira… Foi nessa época que descobri as riquíssimas obras literárias do rev. Hernandes Dias Lopes, um dos melhores escritores evangélicos do país, em minha humilde opinião. Um de seus livros me marcou profundamente, tanto pela ousadia da mensagem como pelo momento que eu passava. O livro Ladrões da Alegria é um livro que não pode ser medido por suas poucas páginas ou pequeno valor, mas incomensurável por seu conteúdo.

Nessa esteira de grandes mensagens, vou transcrever uma que recebi recentemente por ocasião de uma pequena doação mensal que faço para uma associação que cuida de pessoas com câncer no Distrito Federal, a Astropec (61 3963-8957 e 9311-8465). Juntamente com a gratidão pela doação, eles sempre nos brindam com um pequeno docinho de banana ou caju e uma mensagem escrita. A de ontem foi especial e acima da média. Confira.
Seja feliz!

Você pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo. Só você pode evitar que ela vá à falência. Há muitas pessoas que precisam, admiram e torcem por você. Gostaria que você sempre se lembrasse de que ser feliz não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções.

Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros. Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza. Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos. Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apenas de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro de seu próprio ser. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito de sua alma e agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. É beijar os filhos, curtir os pais e ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem. Ser feliz é deixar a viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós.

É ter maturidade para falar “eu errei”. É ter ousadia para dizer “me perdoe”. É ter sensibilidade para expressar “eu preciso de você”. É ter capacidade para dizer “eu te amo”. Desejo que a vida se torne um canteiro de oportunidades para você ser feliz… Que nas primaveras você seja amante da alegria. Que nos invernos você seja amigo da sabedoria. E, quando você errar o caminho, recomece tudo de novo, pois assim você será cada vez ais apaixonado pela vida.

E descobrirá que… ser feliz não é ter uma vida perfeita. Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância. Usar as perdas para refinar a paciência. Usar as falhas para esculpir a serenidade. Usar a dor para lapidar o prazer. Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.

Jamais desista de si mesmo! Jamais desista das pessoas que você ama. Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um espetáculo incrível. E você… você é um ser humano especial!

Não veio com fonte, mas fiz uma rápida pesquisa e parece que o texto é uma mescla de frases de Fernando Pessoa e Augusto Cury.

Pessoalmente, eu desejo que você continue desafiando seus limites, ultrapassando barreiras e sendo feliz, independente das circunstâncias que querem lhe dizer o contrário. Se alguém ainda não lhe disse isso ou você ainda não leu algo parecido hoje, eu digo: você pode ser feliz sim!

Como a China irá dominar o mundo


COMO A CHINA IRÁ DOMINAR O MUNDO

Alguns conhecidos voltaram da China impressionados.
Um determinado produto que o Brasil fabrica em um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões...
A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reação é impressionante.
Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas...
Com preços que são uma fração dos praticados aqui.

Uma das fábricas está de mudança para o interior, pois os salários da região onde está instalada estão altos demais: 100 dólares.
Um operário brasileiro equivalente ganha 300 dólares no mínimo que acrescidos de impostos e benefícios representam quase 600 dólares.
Quando comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente zero benefícios.... estamos perante uma escravatura amarela e alimentando-a...

Horas extraordinárias? Na China...? Esqueça !!!
O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego que trabalha horas extras sabendo que não vão receber nada por isso...

Atrás dessa "postura" está a grande armadilha chinesa.
Não se trata de uma estratégia comercial, mas sim de uma estratégia de "poder" para ganhar o mercado ocidental .

Os chineses estão tirando proveito da atitude dos 'marqueteiros' ocidentais, que preferem terceirizar a produção ficando apenas com o que ela "agrega de valor": a marca.

Dificilmente você adquire atualmente nas grandes redes comerciais dos Estados Unidos da América um produto "made in USA". É tudo "made in China", com rótulo estadunidense.

As empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por centenas de dólares...
Apenas lhes interessa o lucro imediato e a qualquer preço.
Mesmo ao custo do fechamento das suas fábricas e do brutal desemprego. É o que pode-se chamar de "estratégia preçonhenta".

Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a China assimila essas táticas, cria unidades produtivas de alta performance, para dominar no longo prazo.

Enquanto as grandes potências mercadológicas que ficam com as marcas, com o design...suas grifes, os chineses estão ficando com a produção, assistindo, estimulando e contribuindo para o desmantelamento dos já poucos parques industriais ocidentais.

Em breve, por exemplo, já não haverá mais fábricas de tênis ou de calçados pelo mundo ocidental. Só haverá na China.

Então, num futuro próximo veremos os produtos chineses aumentando os seus preços, produzindo um "choque da manufatura", como aconteceu com o choque petrolífero nos anos setenta. Aí já será tarde de mais.
Então o mundo perceberá que reerguer as suas fábricas terá um custo proibitivo e irá render-se ao poderio chinês.

Perceberá que alimentou um enorme dragão e acabou refém do mesmo.
Dragão este que aumentará gradativamente seus preços, já que será ele quem ditará as novas leis de mercado, pois será quem manda, pois terá o monopólio da produção .

Sendo ela e apenas ela quem possuirá as fábricas, inventários e empregos é quem vai regular os mercados e não os "preçonhentos".

Iremos, nós e os nossos filhos, netos... assistir a uma inversão das regras do jogo atual que terão nas economias ocidentais o impacto de uma bomba atômica... chinesa.

Nessa altura em que o mundo ocidental acordar será muito tarde.

Nesse dia, os executivos "preçonhentos" olharão tristemente para os esqueletos das suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando baralho na praça da esquina, e chorarão sobre as sucatas dos seus parques fabris desmontados.

E então lembrarão, com muita saudade, do tempo em que ganharam dinheiro comprando "balatinho dos esclavos" chineses, vendendo caro suas "marcas- grifes" aos seus conterrâneos.

E então, entristecidos, abrirão suas "marmitas" e almoçarão as suas marcas que já deixaram de ser moda e, por isso, deixaram de ser poderosas pois foram todas copiadas....

REFLITAM E COMECEM A COMPRAR - JÁ - OS PRODUTOS DE FABRICAÇÃO NACIONAL, FOMENTANDO O EMPREGO EM SEU PAÍS, PELA SOBREVIVENCIA DO SEU AMIGO, DO SEU VIZINHO E ATÉ MESMO DA SUA PRÓPRIA... E DE SEUS DESCENDENTES.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A Tolice Saiu Em Disparada


A Tolice Saiu Em Disparada

"No rosto do entendido se vê a sabedoria, mas os olhos do
tolo vagam pelas extremidades da terra" (Provérbios 17:24).

Um tolo não consegue enxergar sua insensatez, da mesma forma
que não consegue enxergar suas orelhas". (William Makepeace
Thackeray)

Essa afirmação é completamente verdadeira no que se refere
aos tolos espirituais. São insensatos porque andam sem rumo,
sem fé, sem alegria, sem salvação, e não se dão conta disso.
Eu era assim!

Lembro-me muito bem de minha adolescência e juventude. Era
um jovem triste, mal-humorado, sem amigos, sem paz no
coração. Procurava as diversões mundanas com o propósito de
ter uma vida melhor, mas, sem nenhum sucesso. Ia ao futebol
e voltava mais frustrado do que estava ao ir ao estádio. Ia
ao cinema e minha vida continuava tão escura quanto as salas
de projeção. Caminhava pelas ruas e não sabia para onde ir e
nem se desejava voltar. Não eram apenas as orelhas que eu
não conseguia ver... eu também não via nenhuma razão para a
minha pobre e derrotada vida.

Eu era um tolo. Talvez o maior dos tolos. Se houvesse uma
Associação de Tolos eu seria o líder. Mas, não me conformava
em ser tolo, não queria continuar a ser insensato, não podia
mais suportar tanta angústia e sofrimento. Eu precisava me
libertar e não sabia como.

Um dia, um Amigo que eu não conhecia, mas que andava comigo
pelas ruas, que ia comigo aos estádios de futebol, que me
acompanhava nas mecânicas idas aos cinemas, que, mesmo sem
eu saber, me livrou de drogas, de bebidas, de fumo e de tudo
de ruim que o mundo oferece, me deu um empurrão. Ele sabia
que dificilmente eu tomaria a decisão sozinho, e, por amor,
me salvou da morte eterna.

A minha tolice quase me impediu de ir àquele lugar especial.
Lutei para não ir... era teimoso e não podia ver a luz que
brilhava diante de mim. Mas a força do meu Amigo era muito
maior que a teimosia de minha tolice. Ele me levou... me fez
esperar de pé naquela grande porta... me conduziu aos fundos
nos braços de uma menina de 14 anos... e... me empurrou. Eu,
naquele empurrão abençoado, encontrei a felicidade. Meu
sorriso voltou... minha paz se aproximou... minha fé chegou
para ficar... a tolice saiu em disparada!

Hoje eu continuo não conseguindo ver minhas orelhas, mas,
vejo o brilho da presença do Senhor e, com muito regozijo,
uma vida transformada e feliz que seguirá a Cristo, por toda
a eternidade.

E você, já botou sua tolice para correr?


Paulo Barbosa
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Deixe A Glória Brilhar


Deixe A Glória Brilhar

"Levanta-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória
do SENHOR vai nascendo sobre ti" (Isaías 60:1).

"A glória de Deus é o homem vivendo abundantemente e a vida
abundante do homem é a visão da glória de Deus." (Irenaeus)

Muitos cristãos acham entediante pensar na vida celestial. O
mesmo pensamento têm a respeito de adoração. Porém, não
deveria ser dessa forma. Não há nada que possa produzir mais
gozo e prazer do que estar na presença do Senhor. Cada
momento em oração é um refrigério para a nossa alma e um
motivo de júbilo para nossos corações. A oração nos
fortalece, nos anima, nos faz recuperar as forças
espirituais. Quando gastamos um pouco de nosso tempo diante
de Deus, adorando-O e glorificando o Seu nome, nos sentimos
fortalecidos e somos capazes de enfrentar, com muito mais
coragem e ousadia, os problemas que possam surgir à nossa
frente.

O verdadeiro cristão precisa viver abundantemente. E para
que isso aconteça, não pode se afastar da presença do
Senhor. Desta forma ele obtém vitórias em suas lutas,
resplandece em seu testemunho, brilha e ilumina os ambientes
por onde passa. A glória do Senhor está presente em tudo o
que faz. Ele não se desvia do caminho porque seus olhos
espirituais estão dirigidos a Deus e é o Senhor quem o faz
caminhar com firmeza e segurança.

Como diz um antigo cântico jovem: "Deixe a glória de Deus
brilhar, deixe a glória de Deus brilhar, Deixe a glória de
Deus brilhar, deixe a glória de Deus brilhar; Deixe a glória
de Deus brilhar, Deixe a glória em seu rosto brilhar; Deixe
a glória de Deus brilhar em seu rosto, deixe a glória de
Deus brilhar."

Você acha que orar e adorar ao Senhor é chato? Você tem
agido com indiferença quando seus irmãos se reúnem para
buscar a presença do Senhor? Talvez seja exatamente isso que
esteja faltando para que você seja feliz e tenha uma vida
vitoriosa. Ainda há tempo de você deixar a glória de Deus
brilhar em seu rosto.



Paulo Barbosa
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Qual O Preço?


Qual O Preço?

"Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os
homens, Jesus Cristo homem. O qual se deu a si mesmo em
preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu
tempo" (1 Timóteo 2:5, 6).

Um texano, que fez grande fortuna, provavelmente com
petróleo, mas que jamais se importou com Deus, visitou um
pastor e lhe contou sobre sua negligência espiritual. Logo
em seguida, ofereceu uma contribuição de 100 mil dólares. O
pastor,recebeu, com muita alegria, a doação do texano.
Contudo, o Céu não pode ser comprado com dinheiro.


Não é raro, nos dias de hoje, ouvirmos expressões, tais
como: "Quanto mais você ofertar, mais bênçãos vai receber";
"se você der pouco, receberá pouco"; "Deus quer ver se você
é realmente fiel - não dê apenas 10%, mas 20, ou 30, ou 50,
ou tudo!". Muita gente, angustiada, com sérias dificuldades
financeiras, oferecem o que têm e o que não têm, aumentando
ainda mais o seu desespero. Porém, Deus não vende um lugar
nos Céus e nem as Suas preciosas bênçãos. Todas as ofertas
que damos para a obra do Senhor devem ser oferecidas por
amor, por gratidão, pelo desejo de ver as vidas salvas do
pecado, e não para receber isso ou aquilo. Um real, dado com
amor e alegria, vale mais do que os 100 mil dólares dados
para receber algo em troca.

As nossas igrejas estão cheias de pessoas querendo comprar a
graça de Deus. Mas, a graça é obtida por fé e não por um
cheque ou uma nota qualquer. Vamos à igreja porque amamos ao
nosso Senhor, porque Ele é nosso melhor Amigo, porque
podemos contar com Sua proteção e carinho, porque Ele é a
razão de nossa felicidade.

Jesus nos ensinou a orar corretamente e em Seu modelo de
oração, o "seja feita a Sua vontade" vem antes de "o pão
nosso de cada dia nos dá hoje". Quando depositamos a nossa
oferta no altar de Deus, como aquela viúva das poucas
moedas, o fazemos porque O amamos, porque não podemos viver
sem Ele, porque Ele é nosso Senhor e Salvador, porque nos
preparou o Seu reino desde a fundação do mundo, porque nos
chamará pelo nome, acrescido de "benditos de meu Pai". A
igreja do Senhor tem suas despesas, a obra do Senhor tem
suas despesas, os que trabalham na casa do Senhor são dignos
de receber seus salários. É para isso que serve o nosso
dinheiro, é para isso que o entregamos como oferta de amor.
Ele não compra nossa redenção e nem limpa nenhum de nossos
pecados.

O preço de nossa salvação já foi pago, pelo Senhor, com
sangue, na cruz.


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A Bênção Do Lado De Dentro


A Bênção Do Lado De Dentro

"Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua
lei está dentro do meu coração" (Salmos 40:8).

"Eu lembro bem que, quando era menino, nós tínhamos uma
grande cozinha do lado de fora da casa e fazíamos as
refeições do lado de dentro. Agora nós temos uma grande
cozinha dentro de casa e todos fazem as refeições fora."
(George Sweeting)

Aproveitando o comentário de nossa ilustração, referindo-se
à dispersão familiar, eu quero refletir sobre a nossa vida
cristã.

Quando Cristo estava do lado de fora de nossos corações, o
que fazíamos? Quais as nossas atitudes? Vivíamos do lado de
dentro de nós mesmos! O que importava era a nossa vontade, o
nosso ego, o nosso egoísmo, as nossas vaidades, o nosso
orgulho, a nossa pretensa liberdade que nos levava a pensar
que não tínhamos de dar satisfação de nossos atos a ninguém.
Vivíamos dentro de nós e, por isso, não sabíamos o que era
alegria ou felicidade.

Quando percebemos que estávamos seguindo o caminho errado e
reconhecemos a necessidade de Deus em nossas vidas,
convidamos Cristo a morar dentro de nós. Agora, tudo seria
diferente e a tão esperada felicidade seria desfrutada.
Porém, isso não acontece com muitos de nós. Por que? Por que
nossos dias continuam os mesmos? Por que não se tornou real,
em nós, o que ensina a Palavra de Deus?

É possível que, depois de convidarmos Jesus a morar dentro
de nossos corações, passamos a viver do lado de fora. O amor
do Senhor está dentro de nós , mas, nós estamos do lado de
fora de Seu amor. A graça do Senhor está dentro de nós, mas,
nós andamos, dispersos, do lado de fora de Sua graça. Os
cuidados do Senhor estão dentro de nós, mas, nós, como
rebeldes, nos afastamos de Seus cuidados. O Senhor, do lado
de dentro, nos ensina a caminhar nas sendas da santidade,
mas, nós, desobedientes e indiferentes, teimamos em seguir
os becos do pecado.

Será isso o que desejamos? Não! Queremos a bênção de Deus.
Queremos o Seu carinho e a Sua proteção. Queremos vencer o
mundo e andar de mãos dadas com a felicidade.E, se o lugar
onde nos alimentamos espiritualmente não é mais "do lado de
fora" da presença do Senhor, vamos aproveitar que ele está
em nossos corações para nos alimentar, bem e diariamente, de
todos os manjares que Ele tem para nos oferecer.

A Lei do Senhor está dentro de nossos corações. Jesus
também. Por que andar do lado de fora?



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Que Devo Fazer?


Que Devo Fazer?

"Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação,
perseverai na oração" (Romanos 12:12).

"Quando as pessoas acham que a vida que levam é demasiado
estressante, praguejam e dizem palavrões, ou entram em
depressão, ou se embriagam, ou oram."

Quais têm sido as nossas reações diante das agruras da vida?
Como temos enfrentado os problemas que têm surgido diante de
nós? Qual o nosso estado de espírito em tais situações?
Choramos? Murmuramos? Recuamos? Ou resistimos, confiamos,
avançamos com coragem e fé?

Uma garrafa de bebida não me devolverá a paz, não curará uma
enfermidade na família, não me providenciará dinheiro para
as despesas da casa, não resolverá qualquer outro problema.
O mesmo podemos dizer do mau-humor, ou das pragas, ou dos
palavrões. Também não adianta eu me fechar no quarto, não
querer falar com ninguém, fugir da vida. Que poderia eu
fazer nessas ocasiões?

Talvez existam outras opções, mas creio que a melhor de
todas é "orar", buscar a Deus, crer na Sua provisão, crer em
uma solução plena e definitiva. O Senhor nos ama e deseja
que confiemos nEle nas horas de dificuldades. Ele é o
Príncipe da paz, o Senhor que nos sara, o que abre as
janelas dos Céus e supre todas as nossas necessidades. Com
Ele não pode haver tristeza, nem depressão, nem estresse.

Deus é amor, é fonte de alegria e bênçãos. Com Ele ao nosso
lado, os caminhos da vida são mais fáceis de percorrer, as
tempestades logo se acalmam, o sol sempre volta a brilhar.
Ele é o Amigo a quem podemos recorrer em qualquer
circunstância e que jamais nos decepcionará. Ele é fiel,
sempre.

O que você faz quando se aborrece? Se não costuma entregar
tudo ao Senhor, experimente fazê-lo e verá que é a decisão
mais sábia para recuperar sua alegria e felicidade.



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Aprendendo A Ser Um Violino Espiritual


Aprendendo A Ser Um Violino Espiritual

"Faz cessar a tormenta, e acalmam-se as suas ondas. Então se
alegram, porque se aquietaram; assim os leva ao seu porto
desejado" (Salmos 107:29, 30).

Um velho fabricante de violinos escolhia, para a confecção
de seus instrumentos, o lado norte das árvores, pois, era
este lado que enfrentava os mais ferozes vendavais. Quando
as tempestades assolavam as árvores, batendo violentamente
contra elas, envergavam e gemiam, mas, era isso que lhes
dava a força. O fabricante de violinos, dizia: "Elas estão
simplesmente aprendendo a ser violinos." (Jeris E. Bragan)

Muitas vezes nos sentimos como árvores atingidas por
tormentas. Ventos de sofrimentos nos assolam. Raios e
trovões nos mostram as lutas financeiras. Nuvens negras de
solidão e abandono nos enchem de angústia e desespero.
Tentamos nos abrigar da tempestade espiritual que nos
apavora e não encontramos um lugar adequado. Corremos para
um lado e para outro, gememos, choramos, mas tudo parece em
vão.

E o que podemos esperar de tal situação? Poderíamos tirar
algum proveito das lutas enfrentadas? Sim! É possível -- ou
quase certo -- que tais momentos servirão de fortalecimento
para uma vida plena de grandes conquistas e vitórias. As
dificuldades, quando ultrapassadas, nos enchem de fé e
esperança. Os obstáculos, quando vencidos, fortalecem os
nossos músculos espirituais. Os ventos impetuosos,
empurrando-nos para lá e para cá, nos darão um equilíbrio e
uma vida confiante , difícil de derrubar. Quando
atravessamos, com sucesso, as intempéries da vida, nos
credenciamos a seguir o resto do caminho em solo firme e
pavimentado.

Se você está enfrentando tempestades em sua vida pessoal, ou
conjugal, ou profissional, não se deixe abater. Persevere,
creia que o Senhor está lhe preparando para uma vida
vitoriosa e abençoada.

Tomando como referência a nossa ilustração, você está
aprendendo a ser um violino espiritual.



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Coisas Pequenas E Grandes


Coisas Pequenas E Grandes

"E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre
o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo
do teu senhor" (Mateus 25:21).

Uma boa reflexão para aqueles que só desejam trabalhos
grandes e importantes... "Entre as coisas que são muito
pequenas para você se importar e as coisas que estão além de
sua capacidade de realizar, você faz muito pouco para o
Senhor Jesus Cristo."

A Palavra de Deus nos mostra que, quando somos fiéis nas
pequenas coisas, o Senhor nos abençoa e nos coloca sobre as
maiores. Como poderemos almejar coisas grandiosas se não
somos capazes de lidar com as menores? Como poderemos
confiar que nossos grandes sonhos serão alcançados se não
temos fé e nem paciência em relação aos pequenos? Como
poderemos almejar grandes conquistas se desanimamos no
primeiro fracasso?

O verdadeiro filho de Deus entende que precisa se colocar no
centro da vontade do Senhor para ser usado, tanto em relação
às coisas aparentemente insignificantes como em relação às
coisas que parecem impossíveis de realizar. A obra não é
nossa e sim de Deus. Não há nada que seja tão pequeno que
não valha a pena e nada que seja demasiado grande que não
sejamos capazes de fazer. Tanto nas pequenas como nas
grandes coisas, a força e a vitória vem do Senhor.

Quando o Senhor Jesus está em nossos corações, não existem
coisas pequenas e nem coisas grandes. O que existe é
obediência e fé. Se cremos que a vontade de Deus é soberana,
cremos que tudo é importante. Tudo é possível para Deus e
tudo é possível para aquele que crê. Se eu creio que Deus
deseja que eu o obedeça em algo pequeno, esse algo será,
para mim, muito grande. Se eu creio que Deus deseja que o
obedeça em algo muito grande, esse algo não me parecerá tão
grande, porque a minha confiança está no poder de Deus que
me escolheu para fazê-lo.

Nada é pequeno quando servimos a um Deus Grande!



Paulo Barbosa
Um cego na Internet
Tel/Brasil: 31 3712-2248
Celular: 31 8602-3594
Tel/USA: 321-234-1386
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Ministério Para Refletir - 15 anos de vitórias!
www.ministeriopararefletir.com

Dando frutos no calor e sequidão


Dando Frutos No Calor E Sequidão

"Bendito o homem que confia no SENHOR, e cuja confiança é o
SENHOR. Porque será como a árvore plantada junto às águas,
que estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia
quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de
sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto" (Jeremias
17:7, 8).

"Se você quer que seu pai cuide de você, isso é
paternalismo. Se você quer que sua mãe cuide de você, isso é
maternalismo. Se você quer que Tio Sam cuide de você, isso é
socialismo. Se você quer que alguns comunistas assumam o
governo e cuidem de você, isso é comunismo. Se você quer
cuidar de si mesmo, isso é americanismo. Se você entrega
tudo para Cristo e quer que Deus cuide de você, isso é
Cristianismo de verdade. Naturalmente, você será chamado de
"quadrado", ou "extremista", ou "maluco", mas, você terá o
melhor, agora e por toda a eternidade."

Nada podemos fazer de melhor, para nossa vida e felicidade,
do que colocar nossos anseios, nossas dúvidas, nossas
inquietudes, nossa esperança, nossa fé e cada uma das
decisões a tomar, diante do altar de Deus. Com Sua graça,
Sua unção e Sua direção sábia e santa, não erraremos o
caminho e nem nos arrependeremos de cada passo dado.

Quando nossa confiança está depositada em pessoas desse
mundo, quer sejam boas ou más, corremos o risco de nos
decepcionar, de não chegar a lugar algum e de não conseguir
a vitória almejada. Quando nossa fé está depositada no nosso
Senhor e Salvador, podemos seguir em frente sem temor,
cientes de que tudo dará certo e que os nossos sonhos serão
realizados.

Mesmo que tenhamos de enfrentar desertos áridos e que o
calor dos problemas tente nos sufocar, o Senhor será sempre
um manancial de águas na sequidão.

Não perca a fé... confie e todos verão os seus frutos de
bênçãos.


Paulo Barbosa
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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Do Deserto para a Eternidade


Do DESERTO para a ETERNIDADE.

Existe um ditado popular que diz: “Cavalo bravo, trabalha menos!”.

Em termos de esperteza e conceitos deste mundo, podemos até considerar este ditado como um alerta e uma forma de se dar bem neste mundo de oportunismos e vantagens.

Mas, dentro de uma ótica cristã, um cavalo bravo é inútil, não serve para nada, só consegue manter à distância os seus observadores e o lugar dele é no deserto.

Ao sermos retirados do Egito (mundo) por Cristo, nossa primeira oportunidade de crescimento se chama deserto! E é lá que vamos passar um bom período da nossa vida.

Também é muito importante saber que sempre que precisarmos, Deus nos levará ao deserto para nos corrigir, como um pai (Hb12.5,6), por isso, é bom não precisarmos...

No deserto, mesmo que surjam alguns inimigos externos, como os Amalequitas (Ex17.8) e alguns Cananeus (Nm 21), a nossa luta é contra nós mesmos, contra o nosso eu, contra a nossa carne, contra a nossa natureza carnal, contra as nossas concupiscência.

As nossas provocações nas águas de Meribá (Ex 17.7), nossas rebeliões (Nm12 e 16), nossas murmurações (Nm11, Nm 14.26-45), nossas tentações de voltarmos ao Egito (Nm 14), nosso fogo estranho (Lv 10), nossas incredulidades em tomar posse das bênçãos do Senhor (Nm 13 e 14), tudo isso tem que morrer e ficar para sempre no deserto.

No deserto também é o lugar de restauração Familiar (Ex 18), é onde Deus fala conosco (Ex 19), onde aprendemos as suas leis e as formas de adorá-lo e serví-lo (Ex, Lv, Nm, Dt).

Logo de inicio, Deus nos leva a levantar o tabernáculo (Ex40.17), para ser o nosso lugar de oração e comunhão com Ele;

No deserto Deus tira (mata) de nós toda a idolatria (Ex 32.25-35) e nos adverte sobre os perigos do pecado e das bênçãos da obediência (Lv 26, Dt 27 e 28)

No deserto somos alimentados com o maná. Deus nos dá apenas a porção diária para dependermos continuamente dEle.

Mas no deserto Deus nos protege e cuida de nós, além do pão diário, ele envia a sua Sombra para nos proteger do calor do dia e o fogo para nos iluminar e aquecer durante a noite (Nm 9.15-23). O Shekinah de Deus nos diz a hora de levantarmos a tenda e partirmos e aonde devemos acampar. É Ele que nos conduz pelo deserto.

Só Josué e Calebe podem sair do deserto e entrar na terra prometida. O resto... Tem que morrer!

Temos que valorizar o tempo que passamos no deserto e considerar que, podemos abreviar o nosso tempo de correção, correndo em direção a cruz, negando o nosso eu, restaurando os relacionamentos através do perdão, deixando o amor de Deus nos encher e aprendendo rapidamente aquilo que Deus quer nos ensinar.

Deus no seu infinito e grandioso amor por nós, não nos deixará sair do deserto sem estarmos preparados para as bênçãos que Ele preparou para nós.

A porta é estreita, o caminho é estreito, temos uma cruz para carregar todos os dias, mas, “tudo posso naquele que me fortalece”.

O nosso lugar é no céu e é para lá que estamos indo em Cristo.

Que Deus abençoe a todos!



Prof Jose Luis Ribeiro

3 Atitudes Vitoriosas que farão diferença em sua vida


3 Atitudes Vitoriosas que farão diferença em sua vida

via Desafiando Limites e Vencendo Barreiras
de Wallace


Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. 2 Tm 4.7

Hoje em dia falar de vitória é fácil. Difícil é viver de vitória, e é por isso que os livros de auto-ajuda vendem como água, supostamente ensinando o segredo da felicidade (dúvida: quem vende segredo é o quê?). E tem também a teologia da prosperidade, que cativa – literalmente – tantos ouvintes.

Agora, eu fico a me perguntar: se ser feliz fosse algo simples e corriqueiro, por que alguém compraria livros ensinando isso? E as pessoas que dão crédito à teologia da prosperidade, porque se sentem derrotadas, essas têm a sua vida transformada? Se essa teoria teologia realmente fosse verdadeira e transformasse vidas, elas aceitariam a diminuição do Filho de Deus, que por eles morreu na cruz? #reflita

Dito isso, quero esclarecer que não vou ensinar nenhum segredo, mesmo porque sei guardar segredos (risos) e nem liberar palavra profética alguma sobre sua vida, até porque não sou profeta de atacado e também não quero atacar o bolso de ninguém. O que vou falar é algo simples e prático, que está disponível há quase 2.000 anos e é de fácil entendimento. #followme
Enfrentar a luta ou fugir do combate?

Sempre que penso em luta, lembro de duas situações: Golias afrontando o exército de Israel e todos, inclusive Saul, escondendo-se dele. Depois vem Davi, ainda sem fama e honra e aceita o desafio do gigante. O resto da história, as afrontas, o desprezo, a pedra, a queda, a vitória e a exaltação, você já sabe, não preciso repetir.

Mas, infelizmente, há tantas pessoas em nosso meio que, ao verem o tamanho do desafio a ser enfrentado, da luta a ser travada, correm da raia e fogem do embate. A vitória Deus dá nas mãos de quem se apresenta para a peleja, e não de quem se esconde da luta. #naodesista #insista

Também me recordo de uma história quase onipresente na web:

O exército de Alexandre, o Grande, em certa ocasião atacou o inimigo, e um de seus soldados, bem jovem, tremendo de medo, acabou fugindo. Capturado e trazido à presença de Alexandre, o desertor pensou consigo que seria o seu fim.

Ao ver os traços pueris que ainda emolduravam sua face e sabedor que o horror da guerra era devastador para qualquer um, o grande Alexandre se compadeceu do pobre rapaz. Então o general-conquistador perguntou ao jovem soldado:

—Qual o seu nome, meu jovem?
— Eu me chamo Alexandre, general — respondeu o desertor com a voz amedrontada.

A face do grande general mudou de repente, e ele vociferou ao soldado: “Ou você muda de nome ou muda de atitude“! (adaptado)

Nós, que levamos o nome de Cristo, e que carregamos Sua cruz, devemos imitar Seus passos. Esses mesmos passos que, em um momento decisivo de sua breve vida, marcharam resolutamente para Jerusalém, de encontro aos fariseus, de encontro a Herodes, de encontro a Pilatos e em direção ao Gólgota. Ele foi até o fim, mesmo que isso significasse seu fim.

Se somos cristãos, nosso destino é seguir os passos do Mestre, mesmo que esses passos nos levem ao altar do sacrifício, ao cume do monte Caveira, ao encontro da morte. Cristão não deve fugir da luta, pois é na luta que ele prova o doce sabor da vitória. E você conhece outra forma de vencer, senão em meio à luta?
Combater o bom e não o mau combate.

Infelizmente, vejo muitos querendo combater por Cristo, mas de uma forma errada, equivocada. Esses acabam por não combater o bom, mas sim o mau combate. Não é só por levar o nome de Cristo ou falar em seu nome que isso nos dá o direito ou a chancela de fazermos o que bem entendermos, ou de fazermos as coisas da maneira que acharmos por bem. Existem parâmetros a serem seguidos e regras a serem observadas e, quando desprezadas, o efeito é justamente o contrário.

Quem milita na causa do Mestre, suando a camisa em Seu labor, deve estar atento para agir de modo que o Nome do Rei seja exaltado, e não desprezado ou ridicularizado. Todavia, noto, com tristeza, que isso passa muitas vezes despercebido por pessoas que, de maduras no evangelho, já deveriam ter consolidado e entranhado esse entendimento. Às vezes, me pergunto se essas pessoas amadureceram ou apodreceram… #fato

Combata, meu irmão, minha irmã, mas combata apenas o bom combate. O mau já tem gente suficiente para fazê-lo, não ajude a engrossar essa fila desprezível.
Acabar a carreira ou deixar pela metade?

Em minhas idas e vindas pelo mundo dos concursos, onde colecionei não só vitórias mas também derrotas, deparei-me com uma situação que veio me provar de forma profunda: a questão da perseverança. Eu, desde muito novinho, lá pelos idos do século passado, para não dizer milênio (risos), sempre fui alvo da tentação de parar no meio do caminho, de desistir no meio da jornada e abandonar projetos.

Mas, descobri, horrorizado, que para ser bem-sucedido no mundo dos concursos eu deveria semear e cultivar uma qualidade que eu não possuía: a perseverança. Juntamente com ela, vi-me obrigado a crescer em minhas fraquezas e superar minhas dificuldades, tais como a falta de planejamento e motivação. Se eu consegui? Bem, acho que sim… risos

O missionário Paulo Barbosa, um dos precursores do evangelismo virtual, em uma de suas mensagens, trouxe uma interessante reflexão sobre o mal de não planejar corretamente e as consequências dessa desastrosa atitude, a qual deixei registrada em meu post Erguer um palácio para morar em um barraco. Outro grande fator de frustração e decepção na vida é a pressa em querer atingir nossos alvos.
Carreira ou Corrida

No órgão no qual trabalho, eu faço parte de uma carreira, e essa carreira tem início, meio e fim. Hoje, estou no começo dela, na base, mas conheço pessoas que já estão no topo. Para se crescer no cargo, existem os instrumentos da progressão (subir um degrau) e promoção (subir um andar), que reconhecem o mérito e recompensam o funcionário, visto que a medida em que se sobe na carreira, há ganhos para o servidor.

Na carreira cristã, a coisa acontece de modo semelhante: nós vamos progredindo aos poucos e, ao chegar em determinado ponto da subida, somos promovidos a um outro nível espiritual. Isso demanda nosso esforço e dedicação para conseguirmos galgar esses degraus na vida cristã. Também leva tempo, não é de uma hora para outra ou do dia para a noite, é preciso exercitar a paciência e investir nessa caminhada.

Quando Paulo escreveu sobre a carreira, ele deveria estar com o pensamento voltado para os estádios romanos, em que os atletas corriam para conquistar a coroa de louros, que era concedida aos vencedores. Assim também é na vida cristã: nossa carreira, isto é nossa corrida tem um ponto de partida e a linha de chegada, mas há obstáculos entre eles, e ainda mais coisas.

Também temos concorrentes, muitas vezes querendo tomar a nossa bênção, o prêmio de nossa soberana vocação em Cristo. E há expectadores, alguns torcendo por nossa vitória, mas outros por nossa derrocada. Mas, e quanto a nós? A nós cabe a árdua tarefa de darmos o melhor de si e chegarmos até o final, de irmos até o fim. O que importa, no fim das contas, é terminar a carreira, é completar a corrida, é concluir a obra.

Assista o breve vídeo para entender que o que importa é chegar ao fim, e não em primeiro. Mesmo que você tenha se ferido na caminhada, persevere e vá até o fim. Quando você não puder seguir em frente, não se preocupe: seu Pai virá em seu socorro para ajudá-lo a cruzar a linha de chegada. Não tenha medo, pois o Senhor é contigo por onde quer que andares e guardará o seu pé de tropeçar. Continue, pois a linha de chegada é logo ali…

Guardar ou jogar fora?

Quando eu fazia faculdade de administração, a qual concluí desde o século passado (rá!), eu fiquei conhecendo a Teoria dos 5 S’s, que foi verdadeira febre na década de 90. Essa teoria diz, em resumo, que devemos guardar as coisas boas e eliminarmos as coisas ruins, que ficam apenas ocupando espaço e desperdiçando energia. Parece simples, não é mesmo? Sim, é bastante simples de entender. O problema está em colocá-la em prática… risos

Na vida espiritual, não sei se alguém já escreveu algo sobre os 5 S’s, se não, então sou o primeiro =). Sim, na vida espiritual também devemos, de vez em quando, fazermos uma reflexão e reavaliarmos as coisas que estamos guardando em nosso coração, em nossa mente e em nossa alma. Talvez se torne necessária uma pequena faxina e decidir jogar fora aquilo que não nos serve mais e que só nos faz mal.

Sim, precisamos reavaliar nossa conduta, nossa postura e nossas atitudes para sabermos se estamos guardando o que é bom e jogando fora o que não presta, ou se estamos fazendo justamente o contrário: desperdiçando a unção de Deus e guardando mágoas, rancores, alimentando invejas e colhendo dissabores.

Você já parou para avaliar sua vida e fazer uma faxina na alma, tirando do coração as coisas ruins? Comece agora mesmo, vai te fazer um bem que você não faz idéia.
Guardar a fé ou conservar a incredulidade?

O que é a fé? Ora, a fé é a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos (Hb 11.1). E nós, que somos chamados de crentes, temos que honrar esse nome que nos identifica perante o mundo e também perante o Céu. Todavia, existem muitos “crentes” que não possuem o essencial para serem assim considerados: a fé.

Em um post recente, falei sobre um tipo de crente que, pela contradição entre a teoria e a prática, ou entre o nome e o caráter, merece ser chamado de crente lerdo e tolo. Você, caro leitor, deve decidir o que quer de sua vida espiritual: se vai guardar a fé ou conservar a incredulidade, se vai depositar sua fé em Deus ou se vai zerar seu saldo com Ele. O que você pretende fazer? Eu prefiro depositar, e deixar minha fé rendendo no Banco do Céu, para sacar o lucro na vida eterna.

O que é fé? Eu possuo um conceito pessoal, que não é uma definição teológica: Fé é a chave que abre as portas do Céu para nós. E você, está ainda do lado de fora fazendo o quê?

Soli Deo gloria.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O julgamento de Jesus perante Pilatos: uma perfeita injustiça


O julgamento de Jesus perante Pilatos: uma perfeita injustiça

Um dia no tribunal

Ainda era cedo de manhã, mas Pôncio Pilatos, o governador romano da Judéia, já se deparava com uma lista cheia de causas a serem julgadas. Ele não queria ser incomodado com as intrigas do sumo sacerdote dos judeus e seu conselho de anciãos, o Sinédrio. Na Judéia sempre faz calor desde o início do dia e Pilatos já estava suado e irritado, antes mesmo que os membros do conselho judaico se apresentassem diante dele arrastando consigo aquele profeta judeu, pregador do deserto ou seja lá o que fosse.

Pôncio Pilatos costumava ficar no palácio de Herodes quando visitava a cidade de Jerusalém. Era a ocasião em que os judeus celebravam uma de suas festas religiosas e ele começava a ter uma sensação de que esse era um caso do qual não conseguiria se esquivar. É verdade que ele odiava Jerusalém, bem como os judeus com seus costumes religiosos e suas prescrições insuportáveis, além de odiar a atitude obstinadamente defensiva desse povo no que dizia respeito ao seu templo. Porém, ele sabia que não podia correr o risco de melindrar o Sinédrio, sem dúvida, não agora. Afinal de contas, uma multidão de judeus se reunira do lado de fora do Pretório, junto com os principais sacerdotes e sua ordem religiosa de mestres da Lei. Eles não sairiam dali enquanto ele não julgasse o caso daquele sujeito chamado Jesus.

Quando Pilatos olhou para o acusado, que estava diante dele manietado e quieto, percebeu que uma “justiça brutal” já tinha sido administrada contra tal homem. As vestes de Jesus estavam rasgadas e era evidente que ele tinha sido espancado.

Não há nada de estranho nisso, pensou Pilatos. A não ser por uma coisa. Algo relacionado com o comportamento daquele homem. Será que se poderia chamar aquilo de dignidade? Dificilmente. Um pregador errante; vestido de trapos. Bem, o que quer que fosse, começava a enervar Pilatos. O governador se sentia cada vez mais pressionado a tomar uma decisão. Mas aquele homem, em pé diante dele com um olhar sereno e implacável, sem um pingo de medo ou ansiedade, apesar de ensangüentado e de provavelmente ter que enfrentar a pena de morte, tornava a situação ainda mais difícil.

Com o objetivo de fazer uma demonstração de força em Jerusalém e assumir o controle pela intimidação, Pilatos, na calada da noite, ordenou que suas tropas hasteassem estandartes ou bandeiras romanas no contorno de uma determinada área, todas elas com a imagem de César estampada.

Pilatos não podia ajudar; só conseguia relembrar seu histórico mal-sucedido em Jerusalém. Ele tinha sido convocado à Judéia para reassumir o controle da região. Seu antecessor, Arquelau, um dos filhos de Herodes, o Grande, cometeu um erro sórdido na tentativa de governar aquele território. Esse governante herodiano enviara suas tropas aos pátios do templo a fim de controlar uma rebelião violenta e acabou por massacrar três mil pessoas. Poucas semanas depois, Arquelau ausentou-se tranqüilamente de Jerusalém para fazer uma viagem a Roma e outra rebelião estourou. Essa última insurreição foi, finalmente, subjugada pelos romanos, depois que estes crucificaram dois mil habitantes locais ao redor das muralhas da cidade.

Pilatos pensava que podia fazer melhor. Afinal de contas, quando ele chegou a Jerusalém, pela primeira vez, na qualidade de governador, pensara consigo mesmo: César exige paz e ordem nos territórios de sua ocupação – e eu estou pronto a oferecer-lhe o que exige.

Mas, então, a realidade chegou. Pilatos, na intenção de sufocar um distúrbio, teve de enviar tropas para dentro da área do templo, as quais mataram muitos galileus, de modo que o sangue destes, derramado sobre o piso pedregoso, acabou por se misturar com o sangue dos animais que tinham acabado de ser sacrificados.

Em seguida, aconteceu o fiasco dos estandartes. Com o objetivo de fazer uma demonstração de força em Jerusalém e assumir o controle pela intimidação, Pilatos, na calada da noite, ordenou que suas tropas hasteassem estandartes ou bandeiras romanas no contorno de uma determinada área, todas elas com a imagem de César estampada. Ele nem se importou com o fato de que levantara imagens “idólatras” nas proximidades do templo. Como resultado, irrompeu outra rebelião.

Dessa vez um enorme contingente de judeus marchou na direção norte até o quartel-general de Pilatos em Cesaréia e exigiu que os estandartes romanos com a imagem de César fossem removidos. Naquele momento, quando Pilatos deu ordens para que seus soldados se dirigissem contra a turba de judeus, os últimos homens da multidão descobriram seu pescoço, desafiando o governador a matá-los. Até mesmo os centuriões ficaram impressionados.

Pilatos ficou ainda mais intimidado quando se lembrou da maneira pela qual teve de voltar atrás. Contudo, o que mais ele poderia fazer? A sobrevivência política nesse território abandonado da Judéia obviamente exigia sutileza diplomática, algo que ele considerava insultante. Ele preferia a força bruta. Era mais rápido – mais objetivo. Entretanto, Roma desejava a estabilidade naquela região. Agora Pilatos perguntava a si mesmo se algum dia isso seria possível.

Ele encarou Jesus outra vez. Aquele judeu tinha acabado de confessar que era um “rei”. Mas Pilatos era esperto o suficiente para saber que aquele rabi (mestre) itinerante falava acerca de alguma espécie de reino religioso – não de um reino político. Os principais sacerdotes o constrangiam a usar sua autoridade para sentenciar o acusado à pena capital, pela alegação de que Jesus cometera traição. Porém, Pilatos sabia que, pelo rigor da lei romana, aquele homem não representava risco nenhum de provocar uma revolta.

Então ele ouviu o grito de um dos escribas (ou era um dos sacerdotes? Talvez ele fosse ambas as coisas) que dizia algo sobre o modo pelo qual Jesus incitara o povo na Galiléia. Pilatos pensou: Herodes Antipas, o tetrarca da Galiléia, está aqui em Jerusalém para a festa. Esse Jesus procede do território que está sob a jurisdição de Herodes. Que Herodes julgue esse caso. Por que deveria eu decidir tal questão?

Nesse momento, ao dar novamente uma olhada em Jesus de Nazaré, o governador romano finalmente começou a esboçar um sorriso, que desapareceu de seu rosto quando ele contemplou os olhos fitos de Jesus nele como uma chama de fogo que arde no papiro seco, queimando a fina cobertura que ocultava as motivações políticas de Pôncio Pilatos.

Diz a história
Esse enredo dramático pode ou não refletir com exatidão os mais íntimos pensamentos de Pilatos. Contudo, é coerente com o relato dos quatro Evangelhos e com consideráveis registros da história antiga acerca do julgamento romano de Jesus.

Afinal, duvidar da historicidade do julgamento de Cristo perante Pilatos é o mesmo que questionar se a Suprema Corte dos Estados Unidos julgou o caso Dred Scott antes da Guerra da Secessão.

A existência histórica do Sinédrio é evidente e a família dos Herodes está solidamente comprovada nos escritos do historiador judeu Flávio Josefo, o qual também escreveu sobre o julgamento de Jesus perante Pilatos. A identidade do governador romano é atestada até mesmo fora dos relatos bíblicos e nos registros de Josefo.

Nos idos de 1950, numa escavação em Cesaréia, onde se localizava a residência oficial de Pilatos, descobriu-se uma inscrição em pedra. Embora uma parte dela tenha se perdido, as seguintes palavras ainda podiam ser lidas nitidamente: “Pôncio Pilatos, o Governador da Judéia”.

Já ouvi a argumentação daqueles que duvidam da Bíblia, alegando que a prática de Pilatos em conceder à multidão o direito de escolha, pelo voto verbal, entre Jesus e Barrabás, mencionada nos quatro Evangelhos, não era usual, nem histórica. Contudo, essa prática de indultar ou perdoar criminosos pelo voto popular realmente existiu. Um papiro do primeiro século (Papirus Forentinus), originário do Egito sob a ocupação romana, trouxe à luz que a mesma prática foi usada no ano 85 d.C.

Uma amizade misteriosa

O processo judicial romano reconhecia o direito de ficar em silêncio e a inocência do acusado até que se provasse o contrário. Antigos registros daquela época, transcritos de processos civis romanos, demonstram uma semelhança impressionante com o processo judicial nas cortes de justiça atuais.

Entretanto, há uma pergunta intrigante que nem as Escrituras Sagradas nem a história responderam. Após Pilatos ter enviado Jesus a Herodes para que este desse continuidade ao processo judicial, por que razão a Bíblia declara: “Naquele mesmo dia, Herodes e Pilatos se reconciliaram, pois, antes, viviam inimizados um com o outro” (Lc 23.12). Será que Herodes simplesmente desejava ser cordial? Isso parece pouco provável. O antigo escritor Fílon [de Alexandria, c. 20 a.C. - 50 d.C.] relatou que certa feita Pilatos instalou seus escudos distintivos dourados no palácio de Herodes. Herodes Antipas, ultrajado por tal situação, registrou uma queixa perante Tibério César, o qual ordenou que Pilatos removesse seus escudos daquele palácio. Com essa inimizade amargurada entre eles, só mesmo um motivo extremamente interesseiro, que garantisse o benefício de ambos, poderia ter curado a ruptura. Então, será que houve, de fato, uma conspiração entre Herodes e Pilatos? Se a resposta for afirmativa, contra quem seria?

Há uma possível explicação. Jesus permaneceu calado perante Herodes. Herodes o mandou de volta a Pilatos, porque não achou nele crime algum “digno de morte” (Lc 23.15). No entanto, segundo o texto de Atos 4.27, tanto Herodes quanto Pôncio Pilatos se voltaram contra Jesus. Ao harmonizarem-se tais versículos, chega-se à seguinte possibilidade: Herodes, embora desejasse secretamente livrar-se de qualquer pessoa (em especial, de Jesus) que representasse uma ameaça às suas ambições políticas, talvez tenha pensado que podia usar Jesus como um joguete, um peão no seu magistral jogo de xadrez – com o intuito de dar o xeque-mate no poder crescente do sumo sacerdote e do Sinédrio. Ao mesmo tempo, Pilatos queria simplesmente evitar mais uma decisão impopular e pode ter visto Herodes como um expediente de auxílio. Afinal de contas, Pilatos era uma pessoa moralmente baixa, além de ser um pragmático cruel.

O grande veredito
A despeito dos motivos de ambos, nem Herodes nem Pilatos conseguiram o que desejavam. Herodes, posteriormente, foi deposto por Calígula no ano 39 d.C. e Pilatos, depois de muitos fracassos, foi substituído em sua função de comando por ordens de Roma.

Todavia, Jesus, condenado sem razão e cruelmente crucificado, foi sepultado no túmulo de um homem rico e, três dias depois, ressuscitou triunfalmente.

A tarefa de Pilatos, como governador romano, era a de exercer justiça. Mesmo nos territórios de ocupação romana esperava-se que a justiça prevalecesse. O processo judicial romano reconhecia o direito de ficar em silêncio e a inocência do acusado até que se provasse o contrário. Antigos registros daquela época, transcritos de processos civis romanos, demonstram uma semelhança impressionante com o processo judicial nas cortes de justiça atuais: a presença dos advogados, a apresentação das provas documentais e testemunhais, bem como a formulação de elaborados argumentos legais. Pilatos, porém, desconsiderou todas as salvaguardas, ao permitir – e até mesmo ordenar – a execução de um homem que ele mesmo já tinha declarado inocente de qualquer crime passível de morte (Lc 23.14-15,22).

A última interrogação de Pilatos a Jesus registrada nos Evangelhos, pergunta essa que deve ter sido feita num tom de frustração e arrogância ultrajante, foi a seguinte: “Não sabes que tenho autoridade [poder] para te soltar e autoridade para te crucificar?” (Jo 19.10). Mas a resposta de Jesus a Pilatos deve ter penetrado até a medula, quando ele lembrou ao governador romano que Deus é o Outorgante Supremo da autoridade (v. 11). A partir de então, Pilatos redobrou seus esforços para evitar que o fiasco legal e político se desenrolasse na sua presença, mas tudo foi em vão (v. 12).

Entretanto, Jesus não foi morto por causa do fracasso de Pilatos em exercer justiça, nem por causa da conspiração de Herodes, nem mesmo em virtude da má fé de seus acusadores ligados ao Sinédrio. O sangue de Jesus foi voluntária e propositalmente “derramado em favor de muitos, para remissão de pecados” (Mt 26.28).

O princípio fundamental da justiça romana espelhava-se numa máxima popular (a qual, posteriormente, foi coligida nas Institutas de Justiniano) que Pilatos, sem dúvida, conhecia, mas optou por ignorar: “A justiça é o propósito determinado e constante de retribuir a cada um o que lhe é devido”.

Assim, portanto, também há uma decisão pessoal diante de cada um de nós: após considerarmos as alegações, feitas por Jesus, de ser ele o Messias, o Filho de Deus em carne, o Salvador, a perfeita e definitiva oferta pelo pecado, será que nós – eu e você – temos retribuído a Jesus “o que lhe é devido”? (Craig L. Parshall - Israel My Glory - http://www.beth-shalom.com.br)

Publicado anteriormente na revista Notícias de Israel, abril de 2007.