segunda-feira, 7 de junho de 2010

A Piscina e a Cruz


A Piscina e a Cruz


Um de meus amigos ia toda quinta-feira à noite a uma

piscina coberta. Ele sempre via ali um homem que lhe

chamava a atenção: ele tinha o costume de correr até

a água e molhar só o dedão do pé. Depois subia no

trampolim mais alto e com um esplêndido salto mergulhava

na água. Era um excelente nadador.

Não era de se estranhar, pois, que meu amigo ficasse

intrigado com esse costume de molhar o dedão antes de

saltar na água? Um dia tomou coragem e perguntou-lhe

a razão daquele hábito.

O homem sorriu e respondeu: “Sim, eu tenho um motivo

para fazer isso.

Há alguns anos, eu era professor de natação de um grupo

de homens. Meu trabalho era ensiná-los a nadar e saltar

do trampolim.

Certa noite não conseguia dormir e fui à piscina para

nadar um pouco; sendo o professor de natação, eu tinha

uma chave para entrar no clube. “Não acendi a luz porque

conhecia bem o lugar.

A luz da lua brilhava através do teto de vidro. Quando

estava sobre o trampolim, vi minha sombra na parede

em frente. Com os braços abertos, minha silhueta formava

uma magnífica cruz.

Em vez de saltar, fiquei ali parado, contemplando aquela

imagem.”

O professor de natação continuou: “Nesse momento,

pensei na cruz de Jesus Cristo e em seu significado. Eu

não era um cristão, mas quando criança aprendi um

cântico cujas palavras me vieram à mente e me fizeram

recordar que Jesus tinha morrido para nos salvar por

meio de seu precioso sangue.

Não sei quanto tempo fiquei parado sobre o trampolim

com os braços estendidos e nem compreendo por

que não pulei na água.

Finalmente voltei, desci do trampolim e fui até à escada

para mergulhar na água. Desci a escada e meus pés

tocaram o piso duro e liso... na noite anterior haviam

esvaziado a piscina e eu não tinha percebido. “Tremi

todo e senti um calafrio na espinha. Se eu tivesse saltado,

seria meu último salto.

Naquela noite, a imagem da cruz na parede salvou

minha vida.

Fiquei tão agradecido a Deus – que por me amar permitiu

que eu continuasse vivo – que me ajoelhei na beira da piscina.

Tomei consciência de que não somente minha vida física, mas

minha alma também precisava ser salva. Para que isso

acontecesse, foi necessária outra cruz, aquela na qual Jesus

morreu para me salvar. Ele me salvou quando confessei os

meus pecados e me entreguei a Ele.”

“Naquela noite fui salvo duas vezes, física e espiritualmente.

Agora tenho um corpo sadio, porém o mais importante é

que sou eternamente salvo. Talvez agora você compreende

porque eu molho o dedão antes de saltar na água.”


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