sábado, 27 de março de 2010

Meios e fins


Meios e fins

Autor desconhecido

Um homem de negócios, americano, no ancoradouro de uma aldeia da costa mexicana, observou um pequeno barco de pesca que atracava naquele momento, trazendo um único pescador. No barco, vários grandes atuns de barbatana amarela. O americano deu parabéns ao pescador pela qualidade dos peixes e lhe perguntou quanto tempo levara para pescá-los.
- "Pouco tempo" - Respondeu o mexicano.
Em seguida, o americano perguntou por que ele não permanecia no mar mais tempo, o que lhe teria permitido uma pesca mais abundante.
O mexicano respondeu que tinha o bastante para atender as necessidades imediatas de sua família.
O americano voltou à carga:

- "Mas o que é que você faz com o resto de seu tempo?"

O mexicano respondeu:
- "Durmo até tarde, pesco um pouco, brinco com os meus filhos, tiro a sesta com minha mulher, Maria, vou todas as noites à aldeia, bebo um pouco de vinho e toco violão com meus amigos. Levo uma vida cheia e ocupada, senhor".

O americano assumiu um debochado ar de pouco caso e disse:

- "Eu sou formado em Administração de empresas em Harvard, perito em 'Qualidade' e poderia ajudá-lo. Você deveria passar mais tempo pescando e, com o lucro, comprar um barco maior. Com a renda produzida pelo novo barco, poderia comprar vários outros. No fim, teria uma frota de barcos pesqueiros. Em vez de vender pescado a um intermediário, venderia diretamente à uma indústria processadora e, no fim, poderia ter sua própria indústria. Poderia controlar o produto, o processamento e a distribuição. Precisaria deixar esta pequena aldeia costeira de pescadores e mudar-se para a Cidade do México, em seguida para Los Angeles e, finalmente, para Nova York, de onde dirigiria sua empresa em expansão".

- "Mas, senhor, quanto tempo isso levaria?" - Perguntou o pescador, com os olhos arregalados.

- "15 ou 20 anos" - Respondeu triunfante o americano.

- "E depois, senhor?"

O americano riu, e disse que essa seria a melhor parte.
- "Quando chegasse a ocasião certa, você poderia abrir o capital de sua empresa ao público e ficar muito, muito rico. Ganharia milhões".
- "Milhões, senhor? E depois?"

- "Depois..." - Explicou o americano - "...Você se aposentaria... Mudaria para uma pequena aldeia costeira, onde dormiria até tarde, pescaria um pouco, brincaria com os seus netos, tiraria a sesta com a sua esposa, iria à aldeia todas as noites, onde poderia tomar vinho e tocar violão com os amigos..."

- "Pois é, senhor... É exatamente assim que eu vivo!" - Concluiu, sorrindo, o pescador...

Mantenha seu garfo


Mantenha seu garfo

Tradução Sergio Barros

Havia uma jovem mulher que tinha uma doença terminal e lhe foi previsto apenas mais três meses de vida. Desta forma, ela começou a colocar suas coisas "em ordem".

Passado algum tempo, ligou para um amigo e pediu que viesse à sua casa para discutirem determinados aspectos de seus últimos desejos.

Conversaram sobre vários pontos e ela lhe disse sobre todas as suas vontades relacionadas ao serviço funerário. Tudo estava em ordem e o amigo preparava-se para sair quando a mulher lembrou-se de algo muito importante para ela.
- Tem mais uma coisa! Disse excitada
- Do que se trata? Perguntou o amigo.

- Isto é muito importante. - a mulher continuou - Eu quero ser enterrada com um garfo em minha mão direita.

O amigo ficou olhando a mulher sem saber o que dizer.

- Isto é uma surpresa para você, não é? A jovem mulher perguntou.
- Bem, para ser honesto, estou confuso com este seu pedido. Respondeu o amigo.

A mulher então explicou.
- Quando eu era criança e visitava minha avó, quando no jantar os pratos começavam a ser recolhidos, minha vó inclinava-se em minha direção e cochichava em meu ouvido: "Mantenha o seu garfo". Era minha parte favorita porque eu sabia que algo melhor estava por vir... como o bolo de chocolate ou a torta de maçã. Algo sempre maravilhoso, e com substância!

- Assim, eu apenas quero que as pessoas me vejam lá no caixão com um garfo em minha mão e então perguntarão "para que é o garfo?". Então quero que lhes diga: "ela mantém seu garfo porque o melhor está por vir".

Mascara do sorriso


Mascara do sorriso

Autor desconhecido

Na China Antiga, um homem chamado Wong, que se sentia hostilizado pelas pessoas da pequena aldeia onde morava. Um dia o senhor Wong foi visitar o sábio da região e então desabafou: cumpro minhas obrigações para com os deuses, sou um bom cidadão, um exemplar chefe de família, vivo praticando a caridade, Por que as pessoas não gostam de mim? E a resposta do mestre foi simples: embora o senhor Wong fosse caridoso, o seu rosto sério levava a todos uma conclusão diferente. Embora ele fosse muito rico, era pobre de "alegria" e "cordialidade" e, por outro lado, nunca sorria, embora ajudasse as pessoas.

O sábio deu ao senhor Wong uma máscara sorridente que se ajustava perfeitamente ao seu rosto. Advertiu-o, entretanto, de que se algum dia a tirasse do rosto, não conseguiria recolocá-la. No primeiro dia em que Wong saiu à rua, todos começaram a cumprimentá-lo e em pouquíssimo tempo já estava cheio de amigos. Mas, um dia, chegando à conclusão que as pessoas não gostavam dele, mas da máscara, pensou: é preferível ser hostilizado, a ser estimado por uma máscara falsa. Foi até ao espelho e retirou a máscara sorridente. Mas que surpresa... o seu rosto tornara-se também sorridente, assumira as expressões e o sorriso da máscara...
"O que você é internamente é uma conseqüência do que você mostra externamente"

domingo, 21 de março de 2010

Lascador de pedra


Lascador de pedra

Autor desconhecido

Há muitos anos, vivia na China um jovem que ganhava o seu sustento quebrando pedras. Embora são e forte, o rapaz não estava contente com seu destino, e queixava-se noite e dia.

Tanto blasfemou contra Deus, que seu anjo da guarda terminou aparecendo e lhe disse:
- Você tem saúde, e uma vida pela frente muitos jovens começam fazendo algo como você, por que vive reclamando?
- Deus foi injusto comigo, e não me deu oportunidade de crescer.

Preocupado, o anjo foi a presença do Senhor, pedindo ajuda para que seu protegido não terminasse perdendo sua alma.
- Seja feita a tua vontade – disse o Senhor – A partir de agora tudo lhe será concedido.

No dia seguinte, o rapaz quebrava pedras quando viu passar uma carruagem levando um nobre, coberto de jóias. Passando as mãos pelo rosto suarento e sujo ele disse com amargura:
- Por que não posso eu ser nobre também? Este é o meu destino!
Então seu Anjo murmurou:
- Sê-lo-ás!

E ele transformou-se no dono de um palácio suntuoso, muitas terras e cercado de servidores. Costumava sair todos os dias com seu impressionante cortejo, e gostava de ver seus antigos companheiros alinhados à beira da rua, olhando-o com respeito.

Numa destas tardes, o calor estava insuportável; mesmo debaixo de seu guarda-sol dourado e ele transpirava como no tempo em que lascava pedras. Deu-se então conta de que não era tão importante assim: acima dele havia príncipes, imperadores, e ainda mais alto que estes estava o sol, que não obedecia a ninguém – pois era o verdadeiro rei e falou:
- Ah, anjo meu! Por que não posso ser o sol? Este deve ser meu destino!
O Anjo escondendo sua tristeza diante de tanta ambição exclamou:
- Pois sê-lo-ás!
E logo o jovem rapaz foi sol, como era seu desejo. Enquanto brilhava no céu, admirado com seu gigantesco poder de amadurecer as colheitas, ou queimá-las a seu bel-prazer, um ponto negro começou a avançar ao seu encontro. A mancha escura foi crescendo ele reparou que era uma nuvem, estendendo-se a sua volta, e fazendo com que não mais pudesse ver a Terra e gritou:
- Anjo! A nuvem é mais forte do que o sol! Meu destino é ser nuvem!
- Sê-lo-ás! - respondeu o anjo.
E assim foi transformado em nuvem, e achou que havia realizado o seu sonho:
- Sou poderoso! - gritava, escurecendo o sol.
- Sou invencível! - trovejava, perseguindo as ondas.

Mas, na costa deserta do oceano erguia-se uma imensa rocha de granito, tão velha como o mundo e ele achou que a rocha o desafiava, e desencadeou uma tempestade que o mundo nunca antes vira.

As ondas, enormes e furiosas, golpeavam a rocha, tentando arrancá-la do solo e atirá-la no fundo do mar. Mas, firme e impassível, a rocha continuava no seu lugar. Soluçando ele disse:
- Anjo! a rocha é mais forte que a nuvem! Meu destino é ser uma rocha!
E transformou-se na rocha.
- Quem poderá vencer-me agora? - perguntava a si mesmo. – Sou o mais poderoso do mundo!

E assim se passaram vários anos, até que, certa manhã, sentiu uma lancetada aguda em suas entranhas de pedra, seguida de uma dor profunda, como se uma parte de seu corpo de granito estivesse sendo dilacerada.

Logo ouviu golpes surdos, insistentes, e novamente a dor gigantesca. Louco de espanto gritou:
- Anjo, alguém está querendo me matar! Ele tem mais poder que eu, eu quero ser como ele!
Chorando exclamou o anjo:
- E sê-lo-ás!
E foi assim que ele voltou a lascar pedras.

Por que será que nunca estamos satisfeitos onde estamos? devemos aprender que temos exatamente aquilo que merecemos e confiar em Deus pois Êle conhece as nossas necessidades

Limites


Limites

Autor desconhecido

Qual o seu limite para sonhar e realizar objetivos em sua vida?
Nenhum.

O limite é você quem impõe.

Você é a única pessoa que pode colocar restrições nos seus desejos.

Veja que as grandes realizações do nosso século aconteceram quando alguém resolveu vencer o impossível...

Nas navegações, encontramos um Colombo determinado a seguir viagens pelo mar, mesmo estando cansado de ouvir que o mar acabava e estava cheio de monstros terríveis.

Santos Dumont, foi taxado de louco tantas vezes que nem mais ligava para os comentários, até fazer subir seu 14 Bis...

Ford foi ignorado por banqueiros e poderosos que não acreditavam em carros em série.
Einstein foi ridicularizado na Alemanha... Desistir de nossos projetos, ou aceitar palpites infelizes em nossas vidas é mais fácil do que lutar por eles.

Renunciar, chorar, aceitar a derrota é mais simples pelo simples fato de que não nos obriga ao trabalho.

E ser feliz, dá trabalho.

Ser feliz é questão de persistência, de lutas diárias, de encantos e desencantos.

Quantas pessoas passaram pela sua vida e te magoaram ???

Quantos passarão pela sua vida só para roubar tua energia ???

Quantos estarão realmente preocupados com você???

A questão é como você vai encarar essas situações.

Como ficarão seus projetos...eles resistirão as amarguras e desacertos do dia a dia???

O objetivo você já tem: ser feliz !!!

Como alcançar você já sabe: lutando !!!

Resta saber o quanto feliz você realmente quer ser.

E principalmente; qual o limite que você colocou em seus sonhos.

Lembre-se: não há limites para sonhar...

Não se limite, vá a luta!

O impossível é apenas algo que alguém ainda não realizou !!!

E sempre Sorria !!!

A ilha deserta


A ilha deserta

Extraído do livro “Histórias da Tradição Sufi”

Certa vez um homem muito rico, de natureza boa e generosa, queria que o seu escravo fosse feliz. Para isso lhe deu a liberdade e um navio carregado de mercadorias.

- Agora você está livre – disse o homem. – Vá e venda esses produtos em diversos países e tudo o que conseguir por eles será seu.

O escravo liberto embarcou no navio e viajou através do imenso oceano.
Não havia viajado muito tempo quando caiu uma tempestade. O barco foi arremessado violentamente contra os rochedos e se fez em pedaços; tudo o que havia a bordo se perdeu. Somente o ex-escravo conseguiu se salvar, porque, a nado, pôde alcançar a praia de uma ilha próxima.

Triste, abatido e só, nu e sem nada, o ex-escravo caminhou até chegar a uma cidade grande e bonita.

Muita gente se aproximou para recebê-lo, gritando:
- Bem –vindo! Bem-vindo! Longa vida ao rei!

Trouxeram uma rica carruagem, onde o colocaram e escoltaram-no até um magnífico palácio. Lá muitos servos se reuniram ao seu redor, vestiram-no com roupas reais e todos se dirigiam a ele como soberano, em total obediência à sua vontade.
O ex-escravo, naturalmente, ficou feliz e, ao mesmo tempo, confuso. Ele desejava saber se estava sonhando ou se tudo o que via, ouvia ou experimentava não passava de uma fantasia passageira.

Convenceu-se, finalmente, de que o que estava acontecendo era real. E perguntou a algumas pessoas que o rodeavam, de quem gostava, como havia chegado àquela situação.

- Afinal – disse, - sou um homem de quem vocês nada conhecem, um pobre e despido vagabundo que nunca viram antes. Como podem transformar-se em seu governante? Isto me causa muito mais espanto do que possa dizê-lo.
-Senhor – responderam, - esta ilha é habitada por Homens. Há muito tempo eles rezaram para que lhes fosse enviado um filho do homem para governá-los, e suas preces foram ouvidas. Todos os anos é enviado um filho do homem. Eles o recebem com grande dignidade e o colocam no trono. Porém seu ‘status’ e seu poder acabam quando se completa o ano. Então lhe tiram as vestes reais e o põe a bordo de um barco que o leva para uma grande ilha deserta. Lá, a não ser que antes tenha sido sábio e tenha se preparado para esse dia, não encontra amigos, não encontra nada: vê-se obrigado a passar uma vida aborrecida, solitária e miserável. Elege-se então um novo rei, e assim acontece ano após ano. Os reis que o antecederam foram descuidados e não pensaram. Desfrutaram plenamente do seu poder, esquecendo-se do dia em que tudo acabaria.
Essas pessoas aconselharam ao ex-escravo a ser sábio e permitir que suas palavras permanecessem dentro do seu coração.

O novo rei ouviu tudo atentamente, e lamentou Ter perdido o pouco tempo que havia passado desde que chegara à ilha.

Pediu ao homem de conhecimento que havia falado:
- Aconselhe-me, ó Homem da Sabedoria, como devo preparar-me para os dias que chegarão no futuro.

- Nu você chegou até nós – disse o homem – e nu será enviado à ilha deserta da qual lhe falei. Agora você é rei e pode fazer o que quiser. Por isso mande trabalhadores à ilha e permita-lhes que construam casas, preparem a terra e tornem belas as redondezas. Os terrenos áridos devem ser transformados em campos frutíferos. As pessoas deverão ir viver lá e você estabelecerá um reino para si mesmo. Seus próprios súditos estarão esperando quando você chegar para dar-lhe as boas-vindas. O ano é curto, o trabalho é longo: seja diligente e enérgico.

O rei seguiu o conselho. Mandou trabalhadores e materiais para a ilha deserta, e antes de findar a vigência de seu poder a ilha se transformou num lugar fértil, aprazível e atraente.
Os governantes que o tinham precedido haviam antecipado o fim de seu tempo com medo, ou afastavam este pensamento se divertindo. Ele porém o aguardava com alegria, uma vez que então poderia começar sobre uma base de paz permanente e felicidade.

O dia chegou. O escravo liberto que tinha sido feito rei foi despojado de sua autoridade. Ao perder seus trajes reais, perdeu também seus poderes. Nu, foi colocado num barco, e as velas inflaram em direção à ilha. Porém quando se aproximou da praia as pessoas que tinham sido enviadas antes para lá vieram para recebê-lo com música, canções e muita alegria. Fizeram-no seu governante, e ele viveu em paz.

A fábula do vento e o sol


A fábula do vento e o sol

Autor desconhecido

O vento e o sol começaram a discutir quem era mais forte. O vento disse: "vou provar que sou o mais forte. Vê aquele velhinho lá em baixo? Aposto que consigo tirar o casaco dele mais depressa que você". Assim o sol se escondeu detrás de uma nuvem e deixou o vento soprar até quase se transformar em um furacão. Porém quanto mais forte soprava, tanto mais o velhinho se embrulhava no casaco.

Finalmente o vento se acalmou e desistiu. Quando o sol ressurgiu, apenas sorriu levemente para o velhinho, e este secando o suor da testa com a mão, tirou o casaco.
O astro-rei disse então ao vento:

" A bondade e a amabilidade são sempre mais fortes que a fúria e a violência.

A escola dos bichos


A escola dos bichos

Autor desconhecido

Conta-se que vários bichos decidiram fundar uma escola. Para isso reuniram-se e começaram a escolher as disciplinas. O Pássaro insistiu para que houvesse aulas de vôo. O Esquilo achou que a subida perpendicular em árvores era fundamental. E o Coelho queria de qualquer jeito que a corrida fosse incluída. E assim foi feito, incluíram tudo, mas... cometeram um grande erro. Insistiram para que todos os bichos praticassem todos os cursos oferecidos. O Coelho foi magnífico na corrida, ninguém corria como ele.

Mas queriam ensiná-lo a voar. Colocaram-no numa árvore e disseram: "Voa,Coelho". Ele saltou lá de cima e "pluft"... coitadinho! Quebrou as pernas. O Coelho não aprendeu a voar e acabou sem poder correr também. O Pássaro voava como nenhum outro, mas o obrigaram a cavar buracos como uma topeira. Quebrou o bico e as asas, e depois não conseguia voar tão bem, e nem mais cavar buracos.

SABE DE UMA COISA?
Todos nós somos diferentes uns dos outros e cada um tem uma ou mais qualidades próprias. Não podemos exigir ou forçar para que as outras pessoas sejam parecidas conosco ou tenham nossas qualidades. Se assim agirmos, acabaremos fazendo com que elas sofram, e no final, elas poderão não ser o que queríamos que fossem e ainda pior, elas poderão não mais fazer o que faziam bem feito.

RESPEITAR AS DIFERENÇAS É AMAR AS PESSOAS COMO ELAS SÃO!

A casa dos mil espelhos


A casa dos mil espelhos

Folclore japonês

Tempos atrás em um distante e pequeno vilarejo, havia um lugar conhecido como a casa dos 1000 espelhos.Um pequeno e feliz cãozinho soube deste lugar e decidiu visitar. Lá chegando, saltitou feliz escada acima até a entrada da casa.

Olhou através da porta de entrada com suas orelhinhas bem levantadas e a cauda balançando tão rapidamente quanto podia. Para sua grande surpresa, deparou-se com outros 1000 pequenos e felizes cãezinhos, todos com suas caudas balançando tão rapidamente quanto a dele. Abriu um enorme sorriso, e foi correspondido com 1000 enormes sorrisos. Quando saiu da casa, pensou:"Que lugar maravilhoso! Voltarei sempre, um montão de vezes".

Neste mesmo vilarejo, um outro pequeno cãozinho, que não era tão feliz quanto o primeiro, decidiu visitar a casa. Escalou lentamente as escadas e olhou através da porta. Quando viu 1000 olhares hostis de cães que lhe olhavam fixamente, rosnou e mostrou os dentes e ficou horrorizado ao ver 1000 cães rosnando e mostrando os dentes para ele. Quando saiu, ele pensou: "Que lugar horrível, nunca mais volto aqui".

Todos os rostos no mundo são espelhos.

Que tipo de reflexos você vê nos rostos das pessoas que você encontra?

A cidade dos resmungos


A cidade dos resmungos

Era uma vez um lugar chamado Cidade dos Resmungos, onde todos resmungavam, resmungavam, resmungavam. No verão, resmungavam que estava muito quente. No inverno, que estava muito frio. Quando chovia, as crianças choramingavam porque não podiam sair. Quando fazia sol, reclamavam que não tinham o que fazer. Os vizinhos queixavam-se uns dos outros, os pais queixavam-se dos filhos, os irmãos das irmãs.

Todos tinham um problema, e todos reclamavam que alguém deveria fazer alguma coisa.
Um dia chegou à cidade um mascate carregando um enorme cesto às costas. Ao perceber toda aquela inquietação e choradeira, pôs o cesto no chão e gritou:

- Ó cidadãos deste belo lugar! Os campos estão abarrotados de trigo, os pomares carregados de frutas. As cordilheiras estão cobertas de florestas espessas, e os vales banhados por rios profundos. Jamais vi um lugar abençoado por tantas conveniências e tamanha abundância. Por que tanta insatisfação? Aproximem-se, e eu lhes mostrarei o caminho para a felicidade.

Ora, a camisa do mascate estava rasgada e puída. Havia remendos nas calças e buracos nos sapatos. As pessoas riram que alguém como ele pudesse mostrar-lhes como ser feliz. Mas enquanto riam, ele puxou uma corda comprida do cesto e a esticou entre os dois postes na praça da cidade.

Então segurando o cesto diante de si, gritou:

- Povo desta cidade! Aqueles que estiverem insatisfeitos escrevam seus problemas num pedaço de papel e ponham dentro deste cesto. Trocarei seus problemas por felicidade!
A multidão se aglomerou ao seu redor. Ninguém hesitou diante da chance de se livrar dos problemas. Todo homem, mulher e criança da vila rabiscou sua queixa num pedaço de papel e jogou no cesto.

Eles observaram o mascate pegar cada problema e pendurá-lo na corda. Quando ele terminou, havia problemas tremulando em cada polegada da corda, de um extremo a outro. Então ele disse:

Agora cada um de vocês deve retirar desta linha mágica o menor problema que puder encontrar.

Todos correram para examinar os problemas. Procuraram, manusearam os pedaços de papel e ponderaram, cada qual tentando escolher o menor problema. Depois de algum tempo a corda estava vazia.

Eis que cada um segurava o mesmíssimo problema que havia colocado no cesto. Cada pessoa havia escolhido os seu próprio problema, julgando ser ele o menor da corda.
Daí por diante, o povo daquela cidade deixou de resmungar o tempo todo. E sempre que alguém sentia o desejo de resmungar ou reclamar, pensava no mascate e na sua corda mágica.

Extraído de O Livro das virtudes II – O Compasso Moral, William J. Bennett, Editora Nova Fronteira.

domingo, 14 de março de 2010

A árvore dos problemas


A árvore dos problemas

Autor desconhecido

Esta é uma história de um homem que contratou um carpinteiro para ajudar a arrumar algumas coisas na sua fazenda.

O primeiro dia do carpinteiro foi bem difícil. O pneu da seu carro furou e ele deixou de ganhar uma hora de trabalho. A sua serra elétrica quebrou, ele cortou o dedo, e finalmente, no final do dia, o seu carro não funcionou.

O homem que contratou o carpinteiro ofereceu uma carona para casa e, durante o caminho, o carpinteiro não falou nada.

Quando chegaram a sua casa, o carpinteiro convidou o homem para entrar e conhecer a sua família. Quando os dois homens estavam se encaminhando para a porta da frente, o carpinteiro parou junto a uma pequena árvore e gentilmente tocou as pontas dos galhos com as duas mãos. Depois de abrir a porta da sua casa, o carpinteiro transformou-se. Os traços tensos do seu rosto transformaram-se em um grande sorriso, e ele abraçou os seus filhos e beijou a sua esposa.

Um pouco mais tarde, o carpinteiro acompanhou a sua visita até o carro. Assim que eles passaram pela árvore, o homem perguntou por que ele havia tocado na planta antes de entrar em casa.

"Ah", respondeu o carpinteiro, "esta é a minha planta dos problemas.

"Eu sei que não posso evitar ter problemas no meu trabalho, mas estes problemas não devem chegar até os meus filhos e minha esposa. Então, toda noite, eu deixo os meus problemas nesta árvore quando chego em casa, e os pego no dia seguinte."

"E você quer saber de uma coisa? Toda manhã, quando eu volto para buscar os meus problemas, eles não são nem metade do que eu me lembro de ter deixado na noite anterior..."

A águia e o pardal


A águia e o pardal

Esopo

O sol anunciava o final de mais um dia e lá, entre as árvores, estava Andala, um pardal que não se cansava de observar Yan, a grande águia. Seu vôo preciso, perfeito, enchia seus olhos de admiração. Sentia vontade em voar como a águia, mas não sabia como o fazer. Sentia vontade em ser forte como a águia, mas não conseguia assim ser. Todavia, não cansava de segui-la por entre as árvores só para vislumbrar tamanha beleza...

Um dia estava a voar por entre a mata a observar o vôo de Yan, e de repente a águia sumiu da sua visão. Voou mais rápido para reencontrá-la, mas a águia havia desaparecido. Foi quando levou um enorme susto: deparou de uma forma muito repentina com a grande águia a sua frente. Tentou conter o seu vôo, mas foi impossível, acabou batendo de frente com o belo pássaro.

aiu desnorteado no chão e quando voltou a si, pode ver aquele pássaro imenso bem ao seu lado observando-o. Sentiu um calafrio no peito, suas asas ficaram arrepiadas e pôs-se em posição de luta. A águia em sua quietude apenas o olhava calma e mansamente, e com uma expressão séria, perguntou-lhe:

- Por que estás a me vigiar, Andala?

- Quero ser uma águia como tu, Yan. Mas, meu vôo é baixo, pois minhas asas são curtas e vislumbro pouco por não conseguir ultrapassar meus limites.

- E como te sentes amigo sem poder desfrutar, usufruir de tudo aquilo que está além do que podes alcançar com tuas pequenas asas?

- Sinto tristeza. Uma profunda tristeza. A vontade é muito grande de realizar este sonho...

O pardal suspirou olhando para o chão... E disse:

- Todos os dias acordo muito cedo para vê-la voar e caçar. És tão única, tão bela. Passo o dia a observar-te.

- E não voas? Ficas o tempo inteiro a me observar? Indagou Yan.

- Sim. A grande verdade é que gostaria de voar como tu voas... Mas as tuas alturas são demasiadas para mim e creio não ter forças para suportar os mesmos ventos que, com graça e experiência, tu cortas harmoniosamente...

- Andala, bem sabes que a natureza de cada um de nós é diferente, e isto não quer dizer que nunca poderás voar como uma águia. Sê firme em teu propósito e deixa que a águia que vive em ti possa dar rumos diferentes aos teus instintos. Se abrires apenas uma fresta para que esta águia que está em ti possa te guiar, esta dar-te-á a possibilidade de vires a voar tão alto como eu. Acredita!

E assim, a águia preparou-se para levantar vôo, mas voltou-se novamente ao pequeno pássaro que a ouvia atentamente:

- Andala, apenas mais uma coisa: Não poderás voar como uma águia, se não treinares incansavelmente por todos os dias. O treino é o que dá conhecimento, fortalecimento e compreensão para que possas dar realidade aos teus sonhos. Se não pões em prática a tua vontade, teu sonho sempre será apenas um sonho. Esta realidade é apenas para aqueles que não temem quebrar limites, crenças, conhecendo o que deve ser realmente conhecido. É para aqueles que acreditam serem livres, e quando trazes a liberdade em teu coração poderás adquirir as formas que desejares, pois já não estarás apegado a nenhuma delas, serás livre! Um pardal poderá, sempre, transformar-se numa águia, se esta for sua vontade. Confia em ti e voa, entrega tuas asas aos ventos e aprende o equilíbrio com eles. Tudo é possível para aqueles que compreenderam que são seres livres, basta apenas acreditar, basta apenas confiar na tua capacidade em aprender e ser feliz com tua escolha!

Depende da maneira que se fala


Depende da maneira que se fala

Certa vez um rei sonhou que havia perdido todos os dentes. Ele acordou assustado e mandou chamar um sábio para que interpretasse o sonho.
- Que desgraça, Senhor! Exclamou o sábio. Cada dente caído representa a perda de um parente de Vossa Majestade!
- Mas que insolente, gritou o rei. Como se atreve a dizer tal coisa?
Então, ele chamou os guardas e mandou que lhe dessem cem chicotadas.
Aí resolveu chamar outro sábio para interpretar o mesmo sonho. E este lhe disse:
- Senhor, uma grande felicidade vos está reservada! O sonho indica que ireis viver mais que todos os vossos parentes!
A fisionomia do rei se iluminou e ele mandou dar cem moedas de ouro ao sábio. Quando este saía do palácio um cortesão perguntou ao sábio:
-Como é possível? A interpretação que você fez foi a mesma do seu colega. No entanto, ele levou chicotadas e você, moedas de ouro!
- Lembre-se sempre... respondeu o sábio, TUDO DEPENDE DA MANEIRA DE DIZER AS COISAS...
Precisamos aprender como nos direcionar as pessoas que nos cercam, muitas vezes elas precisam apenas de uma palavra amiga ou uma mão estendida.
Paciência na Espera

Uma jovem sonhou que havia morrido e ido para o céu. Enquanto um anjo lhe mostrava um aposento da cidade gloriosa, ela viu uma pilha de caixas junto a um canto.

Verificando que seu nome estava escrito em todas elas, perguntou ao anjo o que aquilo significava. "Bem," disse ela, "eu lembro de ter orado pedindo estas coisas lá na terra." O anjo respondeu: "Sim, quando quaisquer dos filhos de Deus faz pedidos a Ele,todos os preparativos são iniciados para que sejam atendidos. Mas, os anjos são orientados para retornar com tudo caso o solicitante não esteja esperando pela resposta.

Quantas vezes temos recorrido a Deus suplicando por Sua intervenção em situações que nos afligem? Com que freqüência temos clamado ao Senhor por nossas necessidades mais urgentes? E temos sabido esperar a resposta? Temos tido paciência paraque tudo aconteça no tempo de Deus?

Muitas vezes pedimos algo a Deus, tornamos a pedir no dia seguinte, insistimos em um dia mais e, se a resposta não veio na velocidade que desejávamos, paramos de orar e até esquecemos daquela necessidade. Deixamos de perseverar na fé e perdemos a bênção que Deus tinha preparado para nós simplesmente porque agimos como se não a quiséssemos mais. O segredo de uma vida abençoada diante de Deus consiste em confiar sempre que Ele o fará. Pode demorar um dia, um ano, dez anos... mas continuaremos crendo que no tempo certo e da forma correta "Ele nos atenderá."

Se você tem colocado no altar de Deus a conversão de uma pessoa querida, se está aguardando a realização de um grande sonho, se está orando há muito tempo por algo que tornará sua vida bem melhor, não desanime... confie... espere e sua bênção chegará!


Fonte: http://www.padremarcelo.com.br

Passeio de bicicleta


Passeio de bicicleta

A princípio, eu via Deus como um observador, um juiz que não perdia de vista as coisas erradas que eu fazia. Desse modo, quando eu morresse, Ele saberia se eu merecia ir para o Céu ou para o Inferno.

Ele estava sempre lá, como um presidente. Eu reconhecia a sua imagem quando a via, mas não o conhecia de verdade.

Mais tarde, quando eu O conheci melhor, pareceu que a vida era como um passeio de bicicleta para duas pessoas e notei que Deus estava no banco de trás, me ajudando a pedalar.

Não me lembro quando Ele sugeriu-me que trocássemos de lugar, e a vida não foi a mesma deste então ... A vida com o Seu poder e Seu amor tinha se tornado muito mais tranquila!!!

Quando eu tinha o controle sabia o caminho, mas não tomava a direção correta. Mas quando Deus assumiu a liderança (Ele conhecia atalhos maravilhosos) passei a subir montanhas e atravessar terrenos pedregosos em velocidade vertiginosa! Tudo que eu podia fazer era seguir em frente! Embora tudo aquilo parecesse loucura Ele ficava dizendo:

- Pedale, pedale!!!

Eu ficava preocupado, ansioso e perguntava:

- Para onde o Senhor está me levando?

E Deus apenas ria e não me dava uma resposta e eu comecei a confiar Nele. Logo me esqueci da minha vida rotineira, sofrida e comecei a participarda aventura. Quando dizia que estava assustado, Ele virava-se para trás e tocava minha mão.

A princípio, eu não confiei muito em Deus quando Ele assumiu o controle da minha vida. Achei que Ele a destruiria. Mas o Senhor conhecia os segredos da bicicleta, sabia como incliná-la para fazer curvas fechadas, pular para evitar lugares cheios de pedras, aumentar a velocidade para encurtar os caminhos difíceis.

Também estou aprendendo a calar-me e pedalar nos lugares mais complicados e ainda apreciar a paisagem e a brisa fresca em meu rosto com o meu ótimo e constante companheiro Deus. E quando estou certo de que não posso mais seguir em frente, Ele apenas sorri e diz:

- Pedale ...

A nossa maior riqueza é permitir que Deus tome o controle total de nossa vida e sempre o primeiro passo deve partir de nós, pois Ele sempre se encontra a nossa disposição para colocar-nos em seu caminho.

Fonte: http://www.padremarcelo.com.br

Ponto final...


Ponto final...

Há vinte anos, eu ganhava a vida como motorista de táxi.
Era uma vida ótima, própria para alguém que não desejava ter patrão.
O que eu não percebi, é que aquela vida era também um ministério.
Em face de eu dirigir no turno da noite, meu táxi tornou-se,
muitas vezes, um confessionário.
Os passageiros embarcavam e sentavam atrás, totalmente anônimos,
e contavam episódios de suas vidas: suas alegrias e suas tristezas.
Encontrei pessoas cujas vidas surpreenderam-me, enobreceram-me,
fizeram-me rir e chorar.
Mas nenhuma me tocou mais do que a de uma velhinha que eu peguei
tarde da noite:
Estávamos em agosto. eu havia recebido uma chamada de um pequeno
prédio de tijolos, de quatro andares, em uma rua tranqüila de
um subúrbio da cidade.
Eu imaginara que iria pegar pessoas num fim de festa, ou alguém que
brigara com o amante, ou talvez um trabalhador indo para um turno da
madrugada de alguma fábrica da parte industrial da cidade.
Quando eu cheguei às 02:30 da madrugada, o prédio estava escuro,
com exceção de uma única lâmpada acesa numa janela do andar térreo.
Nessas circunstâncias, muitos motoristas teriam buzinado duas ou
três vezes, esperariam um minuto, então iriam embora.
Mas eu tinha visto inúmeras pessoas pobres que dependiam de táxis,
como o único meio de transporte a tal hora.
A não ser que a situação fosse claramente perigosa, eu sempre
ia até a porta.

\"Este passageiro pode ser alguém que necessita de ajuda\"
- eu pensei.
Assim fui até a porta e bati.

\"Um minuto!\" - respondeu uma voz débil e idosa.

Eu ouvi alguma coisa ser arrastada pelo chão.

Depois de uma pausa longa, a porta se abriu.

Uma octogenária, pequenina, apareceu.

Usava um vestido estampado e um chapéu bizarro que mais parecia
uma caixa com véu, daqueles usados pelas senhoras idosas nos filmes
da década de 40.

Ao seu lado havia uma pequena valise de nylon.

O apartamento parecia estar desabitado há muito tempo.

Toda a mobília estava coberta por lençóis.

Não havia relógios, roupas ou utensílios sobre os móveis.

Num canto jazia uma caixa com fotografias e vidros.

\"O Sr. poderia colocar a minha mala no carro?\" - ela me pediu.

Eu peguei a mala e caminhei vagarosamente para o meio-fio, e ela
ficou agradecendo minha ajuda.

\"Não é nada. Eu apenas procuro tratar meus passageiros da melhor
forma possível.\" - disse-me.

\"Oh!, você é um bom rapaz!\" - disse-me ela, sorrindo.

Quando embarcamos, ela me deu o endereço e pediu-me:

\"O Sr. poderia ir pelo centro da cidade?\"

\"Não é o trajeto mais curto...\" - alertei-a prontamente.

\"Eu não me importo. Não estou com pressa, pois meu destino
é um asilo de velhos.\"

Eu olhei pelo retrovisor.

Os olhos da velhinha estavam marejados, brilhando.

\"Eu não tenho mais família...\"
\"Meu médico diz que tenho pouco tempo...\"

Eu, disfarçadamente, desliguei o taxímetro e perguntei:

\"Qual o caminho que a Sra. deseja que eu tome?\"

Nas duas horas seguintes, nós rodamos pela cidade.

Ela me mostrou o edifício que havia, em certa ocasião, trabalhado
como ascensorista.

Nós passamos pelas cercanias em que ela e o marido tinham vivido
como recém-casados.

Ela me pediu que passasse em frente a um depósito de móveis, que havia
sido um grande salão de dança que ela freqüentara quando mocinha.
De vez em quando, pedia-me para dirigir vagarosamente em frente
à um edifício ou esquina.
Ficava, então, com os olhos fixos na escuridão, sem dizer nada.

Quando o primeiro raio de sol surgiu no horizonte, ela disse, de repente:

\"Eu estou cansada. Vamos agora?\"

Viajamos, então, em silêncio, para o endereço que ela havia me dado.

Chegamos a um prédio baixo, lúgubre, como uma pequena casa de repouso.

A via de entrada passava sob um pórtico.

Dois atendentes caminharam até o táxi, assim que ele parou.

Eram muito amáveis e atenciosos, e observavam todos os movimentos dela.

Eles a deviam estar esperando.

Eu abri o porta-malas do carro e levei a pequena valise para a porta.

A senhora, já sentada em uma cadeira de rodas, perguntou-me :

\"Quanto lhe devo?\" - e já foi abrindo a bolsa para pagar.

\"Nada\" - respondi.

\"Você tem que ganhar a vida, meu jovem...\"

\"Há outros passageiros\" - respondi.

Quase sem pensar, eu curvei-me e dei-lhe um abraço.

Ela me envolveu comovidamente.

\"Você deu a esta velhinha bons momentos de alegria. Obrigada!\"

\"Eu que agradeço.\" - respondi.

Apertei sua mão e caminhei no lusco-fusco da alvorada.

Atrás de mim uma porta foi fechada.

Era o som do término de uma vida.

Naquele dia não peguei mais passageiros.

Dirigi sem rumo, perdido nos meus pensamentos.

Mal podia respirar de emoção...

Fiquei pensando se a velhinha tivesse pegado um motorista mal-educado
e raivoso, ou algum que estivesse ansioso para terminar seu turno?

E se houvesse recusado a corrida, ou tivesse buzinado uma vez
e ido embora?

Ao relembrar, não creio que eu jamais tenha feito algo
mais importante na minha vida.


A maioria das pessoas está condicionada a pensar que suas vidas
giram em torno de grandes momentos. Todavia, os grandes momentos freqüentemente
nos pegam desprevenidos, e ficam maravilhosamente guardados em recantos que
os outros podem considerar sem importância.

As pessoas podem não lembrar exatamente o que você fez, ou o que você disse.
Mas elas sempre lembrarão como você as fez sentir.

Pense nisso!

Os calçados


Os calçados

Certa vez, uma industria de calçados aqui no Brasil, desenvolveu um projeto de exportação de sapatos para a Índia. Em seguida, mandou dois de seus consultores a pontos diferentes do país para fazer as primeiras observações do potencial daquele futuro mercado.

Depois de alguns dias de pesquisa, um dos consultores enviou o seguinte fax para a direção da industria:
\"Senhores, cancelem o projeto de exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos.\"

Sem saber desse fax, alguns dias depois o segundo consultor mandou o seu:
Senhores, tripliquem o projeto da exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos, ...ainda.\"



MORAL DA HISTÓRIA:


A mesma situação era um tremendo obstáculo para um dos consultores e uma fantástica oportunidade para outro.

Da mesma forma, tudo na vida pode ser visto com enfoques e maneiras diferentes. A sabedoria popular traduz essa situação na seguinte frase:


\"OS TRISTES ACHAM QUE O VENTO GEME; OS ALEGRES ACHAM QUE ELE CANTA\".


O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos.

A maneira como você encara a vida, faz TODA diferença.

O Fundidor de Metais

Um certo dia três leigos estavam numa sala quebrando a cabeça uns com os outros e se perguntando o significado da passagem da Bí­blia que fica em Malaquias 3, 3 que compara Jesus Cristo com um fundidor de metais. Foi então que um deles teve a idéia e disse: Um de nós vai passar um dia todo junto de um fundidor de metais pra ver o que ele faz, assim, tentar entender a essa comparação.

Então um deles foi passar o dia com o fundidor de metais. Quando ele chegou ficou observando por um bom tempo o senhor que ali trabalhava, e viu que o senhor passava a maior parte do tempo junto de uma fornalha sem se distrair nem por um momento, o rapaz pegou um banco e sentou perto do senhor e começou aconversar e fazer as suas perguntas. Então o rapaz perguntou:

- Por que o senhor fica tanto tempo assim mexendo ela pra lá e pra cá?

O senhor respondeu com toda humildade:

-Do mesmo jeito que o oleiro faz com a argila: bate, puxa, estica... até que chegue no ponto ideal para trabalhar com ele e poder fazer o jarro, do mesmo jeito é a prata. É necessário que ela passe esse tempo todo no fogo nessa temperatura até chegar o ponto certo para trabalhar com ela.

Ouvindo aquilo que o senhor tinha respondido, ele perguntou:

- E porque você tem que ficar sem se distrair aí­ nem um momento?

O senhor respondeu:

- Se eu me distrair só por um minutinho, a prata pode passar do ponto e rachar.

E ouvindo aquilo o rapaz começou a entender o sentido da comparação da passagem, que "a fornalha era os problemas e a prata era os Homens", então ele agradeceu o fundidor por ter ajudado e fez uma útima pergunta:

- E quando o senhor sabe que a prata está pronta?

O senhor olhou sorrindo para o rapaz e respondeu:

- A prata só estará pronta quando ela ficar totalmente pura.

E o senhor perguntou ao rapaz:

E você sabe quando ela estará pronta?

O rapaz sem reação olhou para o lado e para o outro querendo achar alguma pista para responder, disse-lhe:

-Não, eu não sei.

E o fundidor respondeu:

- É simples, ela estará pronta quando eu puder ver minha face refletida nela.

Então independente dos seus problemas e do que você esta passando, não se preocupe por que o fundidor de "Homens", Nosso Senhor Jesus Cristo sabe a hora de nos tirar da fornalha dos nosso problemas.

Fonte: http://www.padremarcelo.com.br

Milho Bom


Milho Bom

Esta é a história de um fazendeiro que venceu o prêmio "milho-crescido". Todo ano ele entrava com seu milho na feira e ganhava uma tira azul.Uma vez um repórter de jornal o entrevistou e aprendeu algo interessante sobre como ele cultivou o milho.

O repórter descobriu que o fazendeiro compartilhava a semente do milho dele com seus vizinhos. "Como pode você se dispor a compartilhar sua melhor semente de milho com seus vizinhos quando eles estão competindo com o seu em cada ano", perguntou o repórter.

"Por que?" disse o fazendeiro, "Você não sabe? O vento apanha pólen do milho maduro e oleva através do vento de campo para campo. Se meu vizinhos cultivam milho inferior, a polinização degradará continuamente a qualidade de meu milho. Se eu for cultivar milho bom, eu tenho que ajudar meus vizinhos a cultivar milho bom". Ele era atento a conectividades da vida. O milho dele não pode melhorar a menos que o milho do vizinho também melhore.

Assim é também em outras dimensões. Aqueles que escolhem estar em paz devem fazer com que seus vizinhos estejam em paz. Aqueles que querem viver bem têm que ajudar os outros para que vivam bem. E aqueles que querem ser felizes têm que ajudar os outros aachar a felicidade, pois o bem-estar de cada um está ligado ao bem-estar de todos.

A lição para cada um de nós se formos cultivar milho bom, nós temos que ajudar nossos vizinhos a cultivar milho bom.

O vinho


O vinho

Na Itália, numa aldeia das montanhas, os camponeses durante a Idade Média, tinham o hábito de anualmente fazer da colheita uma festa. Esta festa era esperada com muita ansiedade por todos, comemorada com tudo o que tinham direito na época e comentada ao longo do ano.

Para essa festa, todo morador da aldeia contribuía com uma garrafa do melhor vinho de sua fabricação onde cada um despejava num grande barril na praça central da aldeia. O ponto alto da comemoração era a abertura do barril, solenidade que atraía gente de todos os lugares que vinham degustar o famoso vinho, resultado da somatória de muitas garrafas devinho selecionado.

Certa vez, um dos moradores que há muitos anos participava da festa pensou:

- "Porque vou levar uma garrafa do meu melhor vinho? Vou levar uma garrafa de água, já que no meio de tanto vinho o meu não fará falta..."

Quando chegou a sua vez de despejar o seu "vinho", fez de forma disfarçada para que os outros não percebessem.

No momento culminante da festa, a abertura do barril, todos estava lá com suas canecas prontos para saborear o famoso vinho. Qual não foi asurpresa, na abertura da grande torneira, dela só saia água... Eram litros e litros de pura água... Todos os moradores tinham pensado amesma coisa: "Por que vou levar uma garrafa do meu melhor vinho, se nomeio de tanto não fará falta?".

Muitas vezes somos tentados apensar dessa forma. É preciso fazermos a nossa parte, isto não tem importância e talvez nem seja notado, pois há tantas outras pessoas aonosso redor. O que aconteceria se no mundo todos pensassem que sua parte não fará falta?

Por isso por menor que seja a nossa atitude ela é essencial quando nos colocamos a disposição para ajudar alguém. Muitas vezes depende apenas de um gesto muito simples: um olhar, um sorriso ou uma mão estendida. Não vamos esconder o "nosso melhor vinho", e sim dar o que temos de mais precioso para edificação do irmão.



Fonte: http://www.padremarcelo.com.br

A Melancia


A Melancia

Um cientista e professor, ao comer uma fatia de melancia, pensou em uma ilustração para as suas palestras.

Depois de calcular que a fruta tinha cerca de 9 quilos, ele recolheu algumas sementes e as pesou. Usando um pouco de matemática, ficou admirado em descobrir que precisava de cerca de 5 mil sementes para fazer meio quilo.

Então se sentou a mesa e escreveu: "Há pouco tempo alguém plantou apenas uma dessas sementinhas no solo. Sob a influência do sol e da chuva a semente se despiu de sua capa e aumentou em cerca de 5 mil vezes o próprio peso. Ele forçou todo esse material através de uma pequena haste e construiu uma melancia. Por fora uma cobertura verde, por dentro, uma camada branca, e no interior, uma polpa vermelha. Espalhadas por dentro da nova melancia uma quantidade enorme de outras sementes; cada uma capaz de fazer a mesma obra novamente."

Que arquiteto desenhou o plano? De onde a semente da melancia obteve sua extraordinária força? De onde extraiu o corante para suas cores? O cientista então destacou que, enquanto não pudermos explicar uma melancia não poderemos nos atrever a duvidar do poder de Deus.

Ao nos abençoar com as Maravilhas que muitas vezes não compreendemos, Deus nos mostra a sua sabedoria, seu poder infinito e o grande amor que tempor nós. Se com uma simples melancia Ele faz um milagre, imagine o que realiza na vida de seus filhos.


Fonte: http://www.padremarcelo.com.br

Seja...


Seja...

Seja fonte!

Fonte de água pura e cristalina.
Seja água abundante para quem tem sede de
amor, de carinho.
De força, de apoio de diretriz.
Se você não tem nenhum motivo para ser feliz,
seja feliz por ser fonte.
Por ser procurado por aqueles que precisam de você.

Seja Porto!

Porto de chegada de almas cansadas,
seja porto para aqueles que andam perdidos pelo
mundo,
e que precisam de um lugar tranqïilo para descansar o
fardo que carregam.
Para ser porto de chegada, abrace, afague, receba, dê boas vindas.
Seja porto de saída, saída para quem precisar partir, despedindo-se das ilusões,
das dores, dos fracassos e decepções.
Partindo para um vida melhor, para isso, ajude, apóie, converse, estenda
as mãos, ouça, oriente.
Seja também porto seguro, para quem lhe ama e precisa de você.
Porto seguro para os amigos, para a família, para quem precisar.
Para ser porto seguro, esqueça o ego e pense no próximo, esqueça suas dores
e amenize as dores do próximo.
Se você não tem motivos para ser feliz,
seja feliz por ser porto,
Para receber aqueles que procuram por você.

Seja ponte!

Ponte que liga a vida terrena à eternidade do céu.
Para ser ponte, compreenda, perdoe e deixe as pessoas passarem por você.
Para ser ponte, esteja no fim da estrada daqueles que não
encontram o caminho de volta.
Seja a passagem e não o atalho, seja o caminho livre e não o pedágio.
Se você não tem outro motivo para ser feliz, seja feliz por ser ponte.
Ponte significa união, ligação, laços de afeição.

Seja estrada!

Estrada longa, gostosa de passear,
Estrada iluminada de dia pelo sol e de noite pelo luar.
Estrada que conduz a outros caminhos.
Se você não tem outro motivo para ser feliz, seja feliz por ser estrada,
estrada dos peregrinos da vida, estes plantarão flores aos seus pés.
Seja estrada para os caminhantes do tempo,
esses regarão suas flores.
Seja estrada para os andarilhos do mundo,
esses poderão colhê-las, e sentir seu perfume.

Seja estrela!

Seja a estrela que mais brilha no firmamento.
Seja a estrela inspiradora dos poetas,
Dos românticos e apaixonados.
Para ser estrela, ilumine os que cercam,
Distribua luz gratuitamente.
Seja estrela guia, estrela da sorte.
Se você não tem outro motivo para ser feliz, seja feliz
por ser estrela,
Porque as estrelas estão sempre no alto,
São soberanas porque guiam os navegantes.

Seja chuva!

Chuva que molha os corações secos, vazios de amor, de esperança, de paz.
Seja chuva que inunda os campos áridos, que molham os jardins, que dá vida a toda vegetação, e
que faz transbordar os rios.
Se você não tem outro motivo para ser feliz, seja feliz por ser chuva,
A chuva é sempre esperada,
Por que dela depende a continuidade de toda a humanidade.

Seja árvore!

Árvore que dá frutos para quem tem fome.
Que dá sombra e refresca o árduo calor dos
caminhantes que seguem pela vida.
Seja árvore que aninha, que acolhe os passarinhos,
que enfeitam os quintais.
Se você não tem outro motivo para ser feliz, seja feliz por ser árvore.
Por que ser árvore é ter raízes sólidas e profundas.
É ter braços que se alongam, que se estendem...
É produzir flores para enfeitar a alma de alguém,
É ser forte e enfrentar temporais.
É ter suas folhas embaladas pelo vento,
É ser molhada pela chuva
E acalentada pelo sol, é fazer parte da criação
Como um ser único.

SER FONTE, SER PORTO, SER PONTE, SER ESTRADA,
SER CHUVA ou SER ÁRVORE...

É SERVIR A DEUS!

Parábola da Rosa


Parábola da Rosa

Um homem plantou uma rosa e passou a regá-la constantemente.

Antes que ela desabrochasse, ele a examinou e viu o botão que em breve desabrocharia, mas notou espinhos sobre o talo e pensou,

"Como pode uma flor tao bela vir de uma planta rodeada de espinhos tão afiados?"

Entristecido por este pensamento, ele se recusou a regar a rosa e antes mesmo de estar pronta para desabrochar, ela morreu.

Assim é com muitas pessoas.

Dentro de cada alma há uma rosa:

Sao as qualidades dadas por Deus.

Dentro de cada alma temos também os espinhos:

Sao as nossas faltas.

Muitos de nós olhamos para nós mesmos e vemos apenas os espinhos, os defeitos.

Nós nos desesperamos, achando que nada de bom pode vir de nosso interior.

Nos recusamos a regar o bem dentro de nós, e consequentemente, isso morre.

Nunca percebemos o nosso potencial.

Algumas pessoas nao vêem a rosa dentro delas mesmas.

Portanto alguém mais deve mostrar a elas.

Um dos maiores dons que uma pessoa pode possuir ou compartilhar é ser capaz de passar pelos espinhos e encontrar a rosa dentro de outras pessoas.

Esta é a característica do amor.

Olhar uma pessoa e conhecer suas verdadeiras faltas.

Aceitar aquela pessoa em sua vida, enquanto reconhece a beleza em sua alma e ajudá-la a perceber que ela pode superar suas aparentes imperfeições.

Se nós mostrarmos a essas pessoas a rosa, elas superarão seus próprios espinhos.

Só assim elas poderão desabrochar muitas e muitas vezes.

Portanto Sorriam e descubram as rosas que existe dentro de cada um de vocês e das pessoas que amam...

Autor desconhecido

segunda-feira, 8 de março de 2010

O Lobo e a Ovelha


Um lobo, muito ferido devido às várias mordidas de cachorros, repousava doente e bastante debilitado em sua toca.

Como estava com fome, ele chamou uma ovelha que ia passando ali perto, e pediu-lhe para trazer um pouco da água de um regato que corria ao lado dela.

Assim, falou o lobo, se você me trouxer água, eu ficarei em condições de conseguir meu próprio alimento.

Claro, respondeu a ovelha, se eu levar água para você, sem dúvida eu serei esse alimento.

Autor: Esopo

Moral da História:
Visite: Mensagens, Papel de Parede, Videos Um hipócrita não consegue disfarçar suas verdadeiras intenções, apesar das palavras gentis.

O Mosquito e o Touro


Um Mosquito que estava voando, a zunir em volta da cabeça de um Touro, depois de um longo tempo, pousou em seu chifre, e pedindo perdão pelo incômodo que supostamente lhe causava, disse: “Mas, se, no entanto, meu peso incomoda o senhor, por favor é só dizer, e eu irei imediatamente embora!”

Ao que lhe respondeu o Touro: “Oh, nenhum incômodo há para mim! Tanto faz você ir ou ficar, e, para falar a verdade, nem sabia que você estava em meu chifre.”

Com frequência, diante de nossos olhos, julgamos-nos o centro das atenções e deveras importantes, bem mais do que realmente somos diante dos olhos do outros.

Moral da História:
Visite: Mensagens, Papel de Parede, Videos Quanto menor a mente, maior a presunção.

Autor: Esopo

A Águia e a Gralha


Mensagem: A Águia e a Gralha


Uma Águia, saindo do seu ninho no alto de um penhasco, capturou uma ovelha e a levou presa às suas fortes garras. Uma Gralha, que testemunhara a tudo, tomada de inveja, decidiu que poderia fazer a mesma coisa.

Ela então voou para alto e tomou impulso, e com grande velocidade, atirou-se sobre uma ovelha, com a intenção de também carregá-la presa às suas garras.

Ocorre que estas acabaram por ficar embaraçadas no espesso manto de lã da Ovelha, e isso a impediu inclusive de soltar-se, embora o tentasse com todas as suas forças.

O Pastor das ovelhas, vendo o que estava acontecendo, capturou-a. Feito isso, cortou suas penas, de modo que não pudesse mais voar. À noite a levou para casa, e entregou como brinquedo para seus filhos.

“Que pássaro engraçado é esse?”, perguntou um deles.

“Ele é uma Gralha meus filhos. Mas se você lhe perguntar, ele dirá que é uma Águia.”

Moral da História:
Visite: Mensagens, Papel de Parede, Videos Não devemos permitir que a ambição nos conduza para além dos nossos limites.

Autor: Esopo

O Cavalo e o Lobo


Um Lobo vindo de um campo de aveia encontrou no caminho um Cavalo, e assim falou para ele:

“Gostaria de dar uma sugestão ao senhor para ir até aquele campo. Ele está cheio de grãos de aveia selecionados, que eu guardei com cuidado apenas para lhe servir, pois sendo meu amigo, terei o maior prazer ao vê-lo mastigando.”

Ao que o cavalo lhe responde:

“Se aveia tem sido alimento para os Lobos, você jamais poderia alimentar sua barriga, apenas satisfazendo os seus ouvidos.”

Autor: Esopo

Moral da História:
Visite: Mensagens, Papel de Parede, Videos Homens de má reputação, quando se prestam a fazer uma boa ação, não conseguem ter crédito.

sexta-feira, 5 de março de 2010

DEUS AINDA FALA COM AS PESSOAS??


DEUS AINDA FALA COM AS PESSOAS??

Eram aproximadamente 22:00 horas quando um jovem
começou a se dirigir para casa.
Sentado no seu carro, ele começou a
pedir:
- 'Deus! Se ainda falas com as pessoas, fale comigo.
Eu irei ouvi-lo.
Farei tudo para obdecê-lo'
Enquanto dirigia pela rua principal da cidade, ele teve um pensamento muito estranho:
-'Pare e compre um galão de leite'..
Ele balançou a cabeça e falou alto:
'Deus? É o Senhor?'.
Ele não obteve resposta e continuou dirigindo-se para casa.
Porém, novamente, surgiu o pensamento:
-'Compre um galão de leite'.
'Muito bem, Deus! No caso de ser o
Senhor, eu comprarei o leite'.
Isso não parece ser um teste de obediência muito difícil...
Ele poderia também usar o leite.
O jovem parou, comprou o leite e reiniciou o caminho de casa.
Quando ele passava pela sétima rua, novamente ele sentiu um pedido:
- 'Vire naquela rua'.
Isso é loucura...
- pensou e, passou direto pelo retorno.
Novamente ele sentiu que deveria ter virado na sétima rua..
No retorno seguinte, ele virou e dirigiu-se pela sétima rua.
Meio brincalão ele falou alto
- 'Muito bem, Deus. Eu farei'.
Ele passou por algumas quadras quando de repente sentiu que devia parar.
Ele brecou e olhou em volta.
Era uma área mista de comércio e residência.
Não era a melhor área, mas também não era a pior da vizinhança.
Os estabelecimentos estavam fechados e a maioria das casas estavam escuras, como se as pessoas já tivessem ido dormir, exceto uma do outro lado que estava acesa.
Novamente,ele sentiu algo:
- 'Vá e dê o leite para as pessoas que estão naquela casa do outro lado da rua'.
O jovem olhou a casa.
Ele começou a abrir a porta mas voltou a sentar-se. -' Senhor, isso é loucura.
Como posso ir para uma casa estranha no meio da noite?'.
Mais uma vez, ele sentiu que deveria ir e dar o leite.
Finalmente,ele abriu a porta.....
- ' Muito Bem, Deus, se é o Senhor,eu irei e entregarei o leite àquelas pessoas.
Se o Senhor quer que eu pareça uma pessoa louca, muito bem.
Eu quero ser obediente.
Acho que isso vai contar para alguma coisa, contudo, se eles não responderem
imediatamente, eu vou embora daqui'.
Ele atravessou a rua e tocou a campainha..
Ele pôde ouvir um barulho vindo de dentro, parecido com o choro de uma criança.
A voz de um homem soou alto:
- 'Quem está aí? O que você quer?'
A porta abriu-se antes que o jovem pudesse fugir.
Em pé, estava um homem vestido de jeans e camiseta.
Ele tinha um olhar estranho e não parecia feliz em ver um desconhecido em pe na sua soleira.
- 'O que é?'.
O jovem entregou-lhe o galão de leite.
- 'Comprei isto para vocês'.
O homem pegou o leite e correu para dentro falando alto.
Depois, uma mulher passou pelo corredor carregando o leite e foi para a cozinha.
O homem a seguia segurando nos braços uma criança que chorava.
Lágrimas corriam pela face do homem e, ele começou a falar, meio soluçando:
- 'Nós oramos..
Tínhamos muitas contas para pagar este mês e o nosso dinheiro havia acabado.
Não tínhamos mais leite para o nosso bebê.
Apenas orei e pedi a Deus que me mostrasse uma maneira de conseguir leite.
Sua esposa gritou lá da cozinha:
-'Pedi a Deus para mandar um anjo com um pouco de leite...
Você é um anjo?'
O jovem pegou a sua carteira e tirou todo dinheiro que havia nela e colocou-o na mão do homem..
Ele voltou-se e foi para o carro, enquanto as lágrimas corriam pela sua face..
Ele teve certeza que Deus ainda responde aos verdadeiros pedidos.
Agora, um simples teste para você:

Você tem 24 hs por dia, gaste algumas delas para fazer o bem.
Quanto tempo você leva para parar um pouquinho e ouvir Deus?

Essa semana Deus falou pra mim "Filho(a) tenha FÉ que pra DEUS nada é impossível basta você crer!"

Jóias Preciosas


Jóias Preciosas

Narra uma antiga lenda árabe, que um rabino,
religioso dedicado, vivia muito feliz com sua família.

Esposa admirável e dois filhos queridos.

Certa vez, por imperativos da religião,
o rabino empreendeu longa viagem ausentando-se
do lar por vários dias. No período em que estava ausente,
um grave acidente provocou a morte dos dois filhos amados.

A mãezinha sentiu o coração dilacerado de dor. No entanto,
por ser uma mulher forte, sustentada pela fé e
pela confiança em Deus, suportou o choque com bravura.

Todavia, uma preocupação lhe vinha a mente: como dar
ao esposo a triste notícia?

Sabendo-o portador de insuficiência cardíaca,
temia que não suportasse tamanha comoção.
Lembrou-se de fazer uma prece.

Rogou a Deus auxílio para resolver a difícil questão.
Alguns dias depois, num final de tarde,
o rabino retornou ao lar.

Abraçou longamente a esposa e perguntou pelos filhos...

Ela pediu para que não se preocupasse.
Que tomasse o seu banho, e logo depois
ela lhe falaria dos moços.

Alguns minutos depois estavam ambos sentados a mesa.
Ela lhe perguntou sobre a viagem, e logo ele
perguntou novamente pelos filhos.

A esposa, numa atitude um tanto embaraçada,
respondeu ao marido:

Deixe os filhos. Primeiro quero que me ajude a
resolver um problema que considero grave.

O marido, já um pouco preocupado perguntou:
O que aconteceu? Notei você abatida! Fale!

Resolveremos juntos, com a ajuda de Deus.

Enquanto você esteve ausente, um amigo nosso
visitou-me e deixou duas jóias de valor incalculável,
para que as guardasse. São jóias muito preciosas!

Jamais vi algo tão belo! O problema é esse !
Ele vem buscá-las e eu não estou disposta a devolve-las,
pois já me afeiçoei a elas. O que você me diz?

Ora mulher! Não estou entendendo o seu comportamento!
Você nunca cultivou vaidades!... Por que isso agora?

É que nunca havia visto jóias assim! São maravilhosas!

Podem até ser, mas Não lhe pertencem!
Terá que devolvê-las.
Mas eu Não consigo aceitar a idéia de perdê-las!

E o rabino respondeu com firmeza:

Ninguém perde o que Não possui.
Retê-las equivaleria a roubo!

Vamos devolvê-las, eu a ajudarei.
Faremos isso juntos, hoje mesmo.

Pois bem, meu querido, seja feita a sua vontade.

O tesouro será devolvido. Na verdade isso já foi feito.

As jóias preciosas eram Nossos filhos.
Deus os confiou a nossa guarda, e durante
a sua viagem veio buscá-los Eles se foram.

O rabino compreendeu a mensagem. Abraçou a esposa,
e juntos derramaram grossas lágrimas.

Talvez nossas vidas fossem muito mais calmas se
entendêssemos que tudo que temos foi concedido por Deus.

Dê uma chance a si mesmo


Dê uma chance a si mesmo

Ninguém realmente é dono de nossa felicidade, nós é que construímos as nossas próprias felicidade ou infelicidade.
Somos livres graças a Deus, temos o livre - árbitro para fazer de tudo, tanto de bom como de ruim.
Somos donos somente dos nossos desejos e sonhos, não somos donos dos desejos e sonhos de ninguém.
Sei e compreendo que quando estamos carentes dizemos as seguintes frases:
‘’Eu preciso de você, você é razão da minha vida’’.
Já falei várias vezes essas frases...
E isso realmente faz muito mal ao nosso interior, pois esquecemos de nos dar chance de sermos felizes de verdade.‘’
Desapegar do que nos faz mal e nos impede de crescer interiormente.
Há algum tempo atrás senti um imenso vazio, tendo de tudo e achando que faltava algo...
Na verdade falta algo, mas não posso viver em função dessa falta.
É vivenciando o meu interior todos os dias que meus pensamentos estão mudando aos poucos.
Problemas financeiros todos tem...
E quem não tem problemas familiares?
Que não sente falta de alguém para amar?
Quem é que não gostaria de amar e ser amado verdadeiramente?
É necessário sim, acalmar o nosso interior, para encontrarmos a resposta para nossas dúvidas.
Não podemos realmente colocar a felicidade longe de nós, às vezes ela está tão perto que nem nos damos conta.
Insistimos em dar mais importância ao que perdemos e menos ao que conquistamos ou que já foi conquistado.
O sorriso é fundamental.
Sorrir com o coração, com alma, com os olhos.
O sorriso verdadeiro é realmente aprovado por todos principalmente pelos anjos.
Realmente não podemos exigir de ninguém o que ainda não conquistamos, e mesmo que tenha conquistado não teremos o direito de exigir, mas de pedir, exigir...
Nunca.
Infelizmente somos críticos e enquanto não formos afortunados espiritualmente seremos critico.
Não é na lamentação, nem na oração fazendo dela um mantra ou clamando várias e várias vezes as mesmas coisas que conseguiremos o alívio das nossas dores, a paz de espírito.
Peça uma única vez tudo de bom quiser para você e o universo te ouvirá.
Temos que aprender a ouvir o nosso interior, ouvir a voz do universo, do mar do rio, da natureza...
Já estávamos unidos desde quando nascemos e estaremos unidos a essas forças supremas, sobrenaturais e desconhecida até a nossa morte.
Por isso viva a vida, dê uma chance a si mesmo para ser feliz, isso que é importante, porque assim, você poderá alcançar a completa liberdade sem esforço.
E que através dessa virtude possa atingir a completa satisfação e liberdade.


Autor ( S.Bernardell )

O Espelho


O Espelho

Era uma vez, um homem que só via e realçava o mal em tudo o que fazia.
Um dia ele morreu e "partiu dessa para uma melhor".
Só que do lado de lá havia um companheiro que não largava do seu pé, e o acompanhava o tempo todo.
Era um verdadeiro "mala": egoísta, pessimista, mal-humorado, critiqueiro, mal-agradecido, e que só sentia-se bem quando estava mal.
O homem, não o suportando mais, foi a um anjo e implorou:

"Por favor, livra-me da companhia daquele sujeito, eu já não agüento mais..."
O anjo, entre admirado e compadecido, respondeu:

"Mas não há nenhum companheiro. Aqui só existe um sistema de espelhismo, que faz com que cada um veja e conviva com o que formou de si mesmo.

Depende somente de você libertar-se dele."