sábado, 30 de outubro de 2010

Sacrificios humanos em 31 de Outubro - Dia de Lucifer


"Era uma sexta-feira chuvosa e fria. Estávamos às vésperas do Outono. Eu
aguardava no ponto de encontro, em frente à Igreja na avenida Pompéia, vestido
com a jaqueta jeans.
O carro chegou e Marlon espantou-se que eu estivesse tão mal agasalhado
diante da frente fria. Emprestou-me o seu próprio casaco. Eu sempre quis ter um
casaco como aquele! Parecia de detetive. E tão entretido eu estava com ele que a
viagem até me pareceu mais rápida do que de costume.
Eu já sabia que abriria plenamente o sétimo Portal. Por ocasião da Iniciação
eu o tinha aberto parcialmente para Abraxas e, por causa disso, já tinha adquirido
visão espiritual aberta. Mas com a abertura total dele eu viria a ter de fato a visão
além do alcance. Receberia um Poder sobrenatural ligado a tudo o que diz respeito
à premonição, clarividência, adivinhação e revelação.
Eu já tinha as técnicas. Faltava a capacitação. O Poder seria pleno a partir
daquela noite.
Quando um Satanista faz uma previsão, ou lança um decreto, ele acerta com
grande margem de precisão. Bem ao contrário dos gurus que vemos na televisão
fazendo previsões tolas. As Entidades desconhecem a dimensão Tempo, eu já
sabia disso. Mas agora passaria a experimentar de fato.
Chegamos defronte à casa e o portão foi aberto. Thalya estava um pouco
mais quieta do que de costume, provavelmente pensando no Rito que se aproximava.
Mas tanto eu quanto ela estávamos calmos e confiantes. Ela já tinha aberto
também parcialmente o sétimo Portal na Iniciação, mas naquela noite abriria o
quinto Portal.
Já sabíamos quais seriam as Entidades envolvidas naquela Cerimônia e que a
partir de então viriam a ter legalidade para relacionar-se conosco. O sétimo Portal,
no meu caso, serviria a um outro demônio muito poderoso, mais poderoso do
que Abraxas. Ele queria manter maior contato comigo e iria utilizar-se do mesmo
Portal.
Abraxas tinha sido o escolhido por Lucifér para me acompanhar. Mas existe
uma ordem hierárquica ligada ao próprio Abraxas. No caso, da mesma forma que
existe uma série de legiões abaixo dele, isto é, subordinadas a ele, existem também
algumas acima porque Abraxas estava inserido no Quinto nível dimensional. Há
Entidades do Sétimo e Nono nível que são como "comandantes" dele. E todos
estes estão subordinados a Leviathan.
Quando eu dei a legalidade para Abraxas entrar no meu corpo, mais tarde
esta legalidade estender-se-ia para todas as legiões comandadas por ele. Isto é, eu
poderia ter acesso e envolvimento com elas, e elas comigo. Do mesmo jeito isso
aconteceria com a nova Entidade com quem estava prestes a entrar em contato,
Adramelech.
Adramelech seria o convidado daquela noite para entender-se comigo, um
demônio do Sétimo nível dimensional. Ele foi um dos deuses antigamente
cultuados na Assíria, onde o Povo de Israel passou seu exílio, e é uma Entidade de
cegueira espiritual e destruição. Eu precisaria dos Poderes desse demônio no
futuro para cegar as pessoas diante das operações que teria que realizar, para
tornar-me escondido e proteger-me. Adramelech e as legiões que o servem fazem
parte dos demônios que protegem a Irmandade nesse sentido. Neutralizam a ação
de terceiros contra a Organização.
E eu já tinha recebido um pequeno vislumbre do meu destino, do lugar no
qual seria usado e, portanto, precisaria daquele revestimento especial.
O carro serpenteou pelas alamedas. Já havia bastante gente ali, a julgar pelo
número de veículos estacionados. Conversamos um pouco, nos cumprimentamos,
mas logo descemos para o porão porque a garoa se intensificava.
As casas são interligadas por uma grande galeria e percorremos o caminho
até um salão um pouco menor do que o Átrio Ritual convencional. Eu já o conhecia
de ter passado perto, mas nunca participara de nada que tivesse sido feito ali
dentro. Era reservado para algumas Cerimônias mais especiais.
Preparei-me em silêncio, vesti o meu manto e aguardei Marlon e Thalya para
que entrássemos juntos. Naquela noite não estariam presentes todos os membros
do nosso núcleo. Ao invés de cinco mil pessoas contaríamos com cerca de apenas
seiscentos participantes naquele Ritual de abertura de Portais.
Quando desci as escadas para entrar no salão ao lado de Marlon atravessei
uma cortina grossa e negra que separava os ambientes.
"Nossa...", pensei. "Para variar... parece um cenário de um filme".
A impressão foi muito forte. E tantos eram os detalhes do salão! Ele estava
preparado de um jeito todo diferente e havia muitas minúcias. Extremamente
adornado, extremamente luxuoso, era realmente bonito ali dentro.
Logo na entrada duas lanças enormes cruzavam-se sobre as nossas cabeças.
As paredes eram de grandes blocos de pedras e arcos cruzavam-se em cima, na
abóbada, dividindo o salão em gomos.
A iluminação feita por tochas laterais conferia ao ambiente uma claridade
característica, como uma noite de Lua Cheia. No centro, perto do altar, as duas
características piras de fogo cujas bases eram muito, muito ricas de desenhos em
relevo.
O altar era bem grande e tinha um Gongo sobre ele, imenso, bonito. No
Gongo, o desenho de um triângulo, e um olho dentro do triângulo. Nas laterais
do altar, duas armaduras. Um Pentagrama muito grande se destacava ali em cima.
Havia um também em cada parede.
Caminhei devagar sentindo o odor perfumado que se desprendia dos vasos
de incenso. O ar já estava impregnado dele. A fumaça habitual também já se fazia
presente. Respirei fundo e, junto com Thalya, afastei-me de Marlon para acompanhar
o grupo que participaria do Rito daquela noite.
Seríamos cinco pessoas.
Esperamos até que o horário cravado desse início à Cerimônia. E então, em
meio aos cânticos que já se iniciavam, subimos ao altar e nos posicionamos sobre
o Pentagrama. Em cada ponta dele já estava marcado o nome de quem ficaria ali.
Meu lugar fora reservado sobre a ponta que correspondia à barba do bode, à
cabeça do homem, o lugar de maior destaque. Thalya ficou à minha esquerda.
Dali eu podia ver Marlon, sentado bem em frente, e Rúbia perto dele. Ariel
estava logo atrás junto com Górion, Aziz e Kzara.
Nós cinco tínhamos que ficar com os capuzes bem posicionados e bem
rente ao rosto até que os demônios aparecessem. Assumimos a posição de lótus e
aguardamos enquanto o Ritual tinha início.
***
O processo ritualístico todo duraria seis horas, até ao raiar da manhã. Nove
momentos diferentes teriam lugar, cada um deles marcado pelo soar do Gongo.
Um momento muito solene foi a leitura de um trecho do Livro dos
Grimões original, algo que tínhamos o privilégio tremendo de ver ao vivo e à
cores. Foi lido o texto em aramaico e depois explicado em português. Naquele dia
não pude ver o Livro de perto, mas mais tarde eu poderia fazê-lo. Sem encostar
nele.
De fato parecia escrito com sangue, a julgar pela coloração das letras, e tinha
muitas gravuras. Na capa, um caldeirão e um Pentagrama. Do caldeirão sai uma
fumaça que forma como que a figura do bode. Por trás dele há algumas estrelas,
uma representação do Universo. A impressão é que o conhecimento daquele
Livro é universal e ultrapassa o limite das Gerações.
Aquele era um momento muito importante de nossas vidas dentro da
Irmandade, um momento mágico e sobrenatural. Não estávamos ali por acaso.
Aquele era um novo começo. Novamente seria adicionado "Poder à nossa força".
Aquele ato era individual e conjunto ao mesmo tempo, todos os que estavam ali
eram participantes da mesma aliança.
Depois da leitura e explanação do Livro dos Grimões deu-se o Juramento.
Comandados pelo Sumo Sacerdote todos os presentes juraram em alta voz manter
segredo daquele momento, colocando em juízo a própria vida e sanidade mental,
bem como a vida e a sanidade mental de seus familiares.
Qualquer dos presentes que porventura deixasse vazar informações a respeito
do Ritual e do Pacto da Irmandade seria amaldiçoado e pagaria com a própria
vida. Os presentes estavam ali com o intuito de somar forças, de tornarem-se
um só corpo uns com os outros. A traição não seria jamais perdoada.
Toda a assembléia por fim estendeu as mãos sobre nós e jurou fidelidade
absoluta e incondicional, mútua proteção, permanente ajuda e íntima unidade
conosco.
A seguir foi lido um texto do Livro de Leviathan, na Bíblia Satânica. Aquele
que tinha sido injustiçado, Lucifér, agora tinha o Poder de revidar. Ele próprio
nos conferia o Poder de fazer justiça.
E seguiu-se um momento de júbilo com muitos cânticos e pedidos às
Entidades para que nos presenteassem com a sua presença naquela noite.
***
Tudo passou muito rápido, parecia que estiváramos inseridos numa
dimensão de tempo diferente. Durante todo o decorrer do Rito eu procurei
permanecer atento a tudo o que acontecia à minha volta apesar de estar com o
rosto parcial-mente coberto pelo capuz. Quase que nem pude ver Thalya porque
ela permaneceu a maior parte do tempo com a cabeça baixa. As sensações se
misturavam, por vezes até mesmo contraditórias. De um
lado eu me sentia totalmente assombrado, considerando se realmente estava
ali fazendo parte de tudo aquilo. Mas também senti o júbilo que me invadiu mais e
mais no decorrer da madrugada, exatamente como todos os convidados no salão.
Que privilégio. Aquele lugar era para poucos! Não sentia medo de espécie
nenhuma, mesmo porque Marlon estava perto. E toda a comunidade era sempre
tão acolhedora, lançando-nos olhares cheios de ternura e aprovação.
Aquele momento era quase o clímax da Cerimônia. Os Sacerdotes sobre o
altar eram sete, dentre eles Zórdico, e diferentemente encontravam-se dois Sumos
Sacerdotes. Akilai e um outro, cujas vestes eram diferentes das demais. Durante
todo o tempo os Sacerdotes deram forte suporte à Cerimônia fazendo algo como
uma invocação em concordância, pedindo que as Entidades agraciadas com a
abertura dos Portais — ou os seus representantes — pudessem estar vindo e sentindo-
se bem no nosso meio. Era uma junção de Poderes para um fim comum.
O Sumo Sacerdote que efetivamente presidiu toda a Cerimônia não me era
familiar. Tinha um forte sotaque norte-americano. Era muito claro de pele, com
cabelos loiros.
Por fim, em meio aos cânticos e ao rufar dos atabaques ele adiantou-se e
tocou nossas cabeças, um por um, num ato muito solene. E parabenizou-nos pelo
presente que estaríamos recebendo naquela noite.
O gongo tocou pela oitava vez. Havia um estranho prenuncio no ar.
***
Eram sete crianças ao todo nesse dia, de diferentes idades. Estavam todas
desacordadas e envoltas em mantos vermelhos. Foram posicionadas lado a lado
com muito cuidado sobre a mesa.
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O Sumo Sacerdote estrangeiro ofereceu a primeira criança diretamente às
Entidades. Elevou-a acima da cabeça para que o príncipe mais forte tomasse ele
mesmo aquela vida. Começou a falar as palavras de encantamento e enquanto
falava de repente a sua voz mudou completamente. Percebi a canalização de forma
muito clara.
Mas o rosto dele tinha mudado tanto... já nem parecia um homem... uma
mudança absurda...! Estava parecido com um lobo!
"Será que eu estou mesmo vendo isso?!!"
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O manto vermelho que envolvia a criança foi arrancado do nada, com muita
violência. Eu ainda não estava vendo a Entidade.
O Sumo Sacerdote falava com voz potente, ecoava por todo o ambiente.
Subitamente foi como um trovão, um verdadeiro rugido! Senti a vibração percorrer
o meu corpo. Não sei exatamente o que aconteceu porque fechei instintivamente
os olhos por uma fração de segundo. E o corpo já estava sangrando.
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Depois o Sumo Sacerdote canalizado tocou com sangue em cada um de nós,
no Portal que seria aberto, fazendo um Pentagrama em cada ponto. Até a textura
da pele dele estava diferente, não parecia pele humana, senti-a estranha quando
me tocou.
A segunda criança foi oferecida por ele mesmo.
Houve júbilo no salão. Davam gritos, batiam palmas, ergueu-se um verdadeiro
clamor.
Atabaques.
O nono soar do Gongo.
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Naquele momento o uivo de um estranho instrumento musical se fez ouvir,
lúgubre, melancólico.
E a vibração estranha no ar começou a crescer, aquela presença, aquele...
não saberia descrever.
Eu não estava enxergando nada ainda. Mas percebi que Marlon olhava de
uma forma que me dizia que ele já estava vendo tudo o que se podia ver. Rúbia
também. Mas eu somente contemplava o vazio. Só que sabia que eles já estavam
lá.
Então, um a um fomos chamados pelo Sumo Sacerdote. As mãos dele eram
impostas sobre nós, algumas palavras de encantamento eram faladas. E ele nos
orientou que poderíamos pedir a canalização naquele momento.
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Eu me levantei sentindo a descarga de adrenalina muito forte. Eu tremia
levemente por dentro, como se estivesse com frio. Mas sabia que era por causa de
Abraxas. Evitei olhar demais para a mesa. A marca já estava feita no local aonde
deveria ser desferido o golpe, de acordo com o Portal a ser aberto.
Cumpri os passos Rituais e, por fim, autorizei a canalização.
Uma descarga elétrica me percorreu, indescritivelmente intensa. Nunca tinha
sido assim. Nunca tinha sido plenamente canalizado daquela forma. A sensação é
que iria dali para o chão. Mas algo parecia sustentar-me. Um calor estúpido me
subiu instantaneamente, os músculos retesaram-se de imediato e os olhos ficaram
muito quentes. O ar entrava de uma maneira vigorosa como se eu precisasse de
muito oxigênio.
A descarga elétrica continuava rodando o meu corpo, em ondas. O coração
parecia querer saltar para fora do peito!"

Trecho do livro Filho do Fogo 2, de Daniel Mastral, a respeito de rituais satânicos, sacrificios de crianças.
Houve uma matétia recentemente no programa da tv Bandeirantes, Aliga; a respeito do desaparecimento anualmente de 200.000 pessoas, é isso mesmo, 200.000 que somem e nunca mais voltam, somem, desaparecem, ou simplesmente são sequestradas para fim de sacrificio. Desses 200.000, 120.000 são crianças. É momento de refletirmos, não podemos simplesmente cruzar os braços e dizer que isso não existe, pois é isso mesmo que satanás quer que acreditemos. Precisamos agir mais e debater menos.

A Escolha do Senador


A Escolha do Senador


Um senador está andando tranqüilamente quando é atropelado e morre.

A alma dele chega ao Paraíso e dá de cara com São Pedro na entrada.

-'Bem-vindo ao Paraíso!'; diz São Pedro

-'Antes que você entre, há um probleminha.

Raramente vemos parlamentares por aqui, sabe, então não sabemos bem o que fazer com você.

-'Não vejo problema, é só me deixar entrar', diz o antigo senador.

-'Eu bem que gostaria, mas tenho ordens superiores. Vamos fazer o seguinte:

Você passa um dia no Inferno e um dia no Paraíso. Aí, pode escolher onde quer passar a eternidade.

-'Não precisa, já resolvi. Quero ficar no Paraíso diz o senador.

-'Desculpe, mas temos as nossas regras. '

Assim, São Pedro o acompanha até o elevador e ele desce, desce, desce até o Inferno.

A porta se abre e ele se vê no meio de um lindo campo de golfe.

Ao fundo o clube onde estão todos os seus amigos e outros políticos com os quais havia trabalhado.

Todos muito felizes em traje social.

Ele é cumprimentado, abraçado e eles começam a falar sobre os bons tempos em que ficaram ricos às custas do povo.

Jogam uma partida descontraída e depois comem lagosta e caviar.

Quem também está presente é o diabo, um cara muito amigável que passa o tempo todo dançando e contando piadas.

Eles se divertem tanto que, antes que ele perceba, já é hora de ir embora.

Todos se despedem dele com abraços e acenam enquanto o elevador sobe.

Ele sobe, sobe, sobe e porta se abre outra vez. São Pedro está esperando por ele.

Agora é a vez de visitar o Paraíso.

Ele passa 24 horas junto a um grupo de almas contentes que andam de nuvem em nuvem, tocando harpas e cantando.

Tudo vai muito bem e, antes que ele perceba, o dia se acaba e São Pedro retorna.

-' E aí ? Você passou um dia no Inferno e um dia no Paraíso.

Agora escolha a sua casa eterna.' Ele pensa um minuto e responde:

-'Olha, eu nunca pensei .. O Paraíso é muito bom, mas eu acho que vou ficar melhor no Inferno.'

Então São Pedro o leva de volta ao elevador e ele desce, desce, desce até o Inferno.

A porta abre e ele se vê no meio de um enorme terreno baldio cheio de lixo.

Ele vê todos os amigos com as roupas rasgadas e sujas catando o entulho e colocando em sacos pretos.

O diabo vai ao seu encontro e passa o braço pelo ombro do senador.

-' Não estou entendendo', - gagueja o senador - 'Ontem mesmo eu estive aqui e havia um campo de golfe, um clube, lagosta, caviar, e nós dançamos e nos divertimos o tempo todo. Agora só vejo esse fim de mundo cheio de lixo e meus amigos arrasados!!!'

O diabo olha pra ele, sorri ironicamente e diz:

-'Ontem estávamos em campanha.

Agora, já conseguimos o seu voto...'

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Homossexualismo: Uma Análise Bíblica


Homossexualismo: Uma Análise Bíblica

por Brian Schwertley


Esta é uma era de crescente aprovação e aceitação do homossexualismo. O homossexualismo é retratado por muitos no governo, na educação pública e em nossas escolas e universidades como apenas um dos muitos modos normais e legítimos de viver. Aqueles que se opõe ao estilo de vida homossexual sob uma base moral e religiosa são normalmente retratados pela elite intelectual, a mídia e a indústria do entretenimento como fanáticos ignorantes que estão cheios de ódio, “homofóbicos,” e por aí vai.

É verdade que muitas pessoas odeiam homossexuais. Alguns até se envolvem em atos de violência contra gays. Mas é preciso lembrar que as pessoas que se envolvem em tais atividades estão pecando contra Deus; eles não estão de todo vivendo de acordo com a lei de Cristo. O verdadeiro cristão ama o homossexual e mostra isto pela forma como o trata, de uma maneira correta, de acordo com a lei de Deus (1Jo 5.3). Calúnia, violência, ódio e desprezo nunca deveriam ser atitudes de um cristão contra homossexuais; os cristãos devem proteger os homossexuais de ataques pessoais. Todavia, enquanto os cristãos devem amar os homossexuais tratando-os corretamente, eles também devem amá-los sendo biblicamente honestos para com eles. A atitude de alguém contra o homossexualismo não deve ser moldada por nossa cultura pagã e variável, mas pela revelação inspirada e infalível de Deus, a Bíblia. A Bíblia oferece esperança ao homossexual porque ela fala a verdade e proclama perdão dos pecados por meio de Jesus Cristo.


A Criação da Ordenança do Casamento

Ao invés de se ter um entendimento próprio da sexualidade humana, é preciso voltar à origem da humanidade. No princípio Deus criou um homem (Adão) e uma mulher (Eva). Deus não criou dois homens (e.g., Adão e Antônio) ou duas mulheres (e.g., Eva e Tereza). Deus criou primeiro Adão do pó da terra; Então criou Eva da costela de Adão. Eva foi criada para ser esposa de Adão. A Bíblia diz que eles estavam nus e contudo não se envergonhavam. A criação de Deus de um homem e uma mulher para serem marido e esposa é o padrão ou paradigma para a sanção de Deus das relações sexuais normais, morais e abençoadas. “A união do matrimônio é ordenada por Deus, e estes preceitos sagrados não devem ser poluídos pela intromissão de uma terceira parte, de qualquer sexo” (F.F. Bruce).

Jesus Cristo citou Gênesis 2.24 como uma prova clara de que a poligamia (ter mais de uma esposa) e o divórcio (exceto em caso de adultério) são condenados por Deus (Mt 19.5). O apóstolo Paulo, escrevendo sob inspiração do Espírito Santo, disse que há somente uma saída moral e legítima para o caminho deixado por Deus para o sexo – o casamento (1Co 7.2). Monogâmico e heterossexual, o casamento é a única maneira de se ter sexo sem pecado e culpa. “Honrado entre todos seja o matrimônio, e o leito [matrimonial] sem mácula; mas Deus irá os fornicadores e adúlteros” (Hb 13.4 [todas as versões NKJV]). Qualquer coisa contrária a ordenança da criação do casamento entre um homem e uma mulher é pecaminoso e inaceitável perante Deus. A Bíblia condena toda atividade sexual fora do casamento monogâmico e heterossexual: homossexualismo, sexo antes do casamento, poligamia, adultério, bestialismo e assim por diante. “Não deixeis que vos enganem com palavras vãs,” diz Paulo, “porque é em razão destas coisas sobrevêm a ira de Deus sobre os filhos da desobediência” (Ef 5.6).


A Lei de Deus

A lei moral de Deus claramente condena todo tipo de homossexualismo: “Não te deitarás com um homem como se fosse uma mulher. Isto é abominação… Se um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável. Devem ser mortos. Seu sangue cairá sobre eles” (Lv 18.22, 20.13). Defensores do homossexualismo tentam evitar as claras e inequívocas declarações da lei de Deus com desculpas esfarrapadas e descarada distorção da Bíblia.

Alguns questionam se a lei de Deus condena o homossexualismo; eles ensinam que a lei de Deus é só um escrito humano com antigos costumes judaicos preconceituosos. Essas pessoas condenam a autoria mosaica da lei e são relativistas éticos. Seus argumentos devem ser rejeitados porque Cristo e os apóstolos aceitaram a autoria divina, infalibilidade e absoluta autoridade do Velho Testamento (Mt 22.39-40; Jo 10.35; 2Tm 3.16-17). Se você rejeitar a lei de Deus alegando que ela não passa de idéias humanas de judeus antigos, então você não pode reivindicar que Cristo é seu salvador. Você deve pensar que ou Jesus se enganou em Sua visão da lei de Deus ou que Ele era um mentiroso. Não esqueça: Jesus Cristo é Deus (Jo 1.1; 8.58-59); Ele não pode se enganar ou mentir (Nm 23.19).

Outros ensinam que as leis que condenam o homossexualismo se aplicavam somente à nação de Israel. As leis do Velho Testamento caducaram com a vinda de Jesus Cristo. Essa visão é popular entre aqueles que reivindicam ser “homossexuais evangélicos.” Essa visão é totalmente anti-bíblica. Quando o Novo Testamento diz que os cristãos estão mortos para a lei, significa que Cristo cumpriu a lei (o pacto das obras) pelos crentes, e removeu a maldição da lei por meio de Sua morte sacrificial. Cristãos que estão unidos a Jesus Cristo em Sua vida perfeita sem pecado e Sua morte sacrificial são elevados com Cristo e capacitados por Seu Espírito a viver para Deus. Paulo disse que “a lei é santa, e o mandamento santo e justo e bom” (Rm 7.12). Cristo não liberta da lei moral. Ele obedeceu a ela perfeitamente para os crentes. Ele morreu para remover a culpa do pecado e enviou o Espírito Santo para que os crentes tenham poder para obedecer à lei de Deus. Se Cristo abolisse a lei no sentido que os apologistas do homossexualismo afirmam, então Ele precisaria morrer, porque se não há lei, não há pecado nem culpa. As únicas leis que não possuem mais validade são as que estão atreladas especificamente à terra de Israel (e.g., o jubileu) e as leis cerimoniais. As leis cerimoniais apontavam para Jesus Cristo e Sua obra por meio de tipos e figuras. A lei moral de Deus e o caso das leis civis baseadas sob a lei moral ainda estão em vigor. A lei de Deus é baseada sob Sua natureza e caráter; portanto, é absoluta, imutável e eterna.

É óbvio que a proibição contra o homossexualismo nada tem a ver com o sistema sacrificial; ela claramente não é cerimonial em sua natureza. Além do mais, se as leis contra o homossexualismo foram somente restritas à nação de Israel, então porque o homossexualismo é condenado em Sodoma, cerca de quatrocentos anos antes de a nação de Israel existir: “como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregado à imoralidade sexual e seguindo após outra carne [homossexualismo], foram postos para exemplo, sofrendo a vingança do fogo eterno” (Judas 7)? Embora Sodoma fosse genericamente caracterizada pela maldade, Gênesis 19 apresenta o homossexualismo como o último estágio da devassidão. Os homens de Sodoma desejaram ter relações homossexuais com os convidados de Ló e estavam dispostos a estuprá-los, se necessário. Deus enviou total destruição sobre Sodoma. Sodoma não foi destruída porque seus habitantes não eram hospitaleiros, como alguns afirmam. Simplesmente não ser hospitaleiro não explicaria um tal julgamento de Deus. Deus aniquilou a cidade; somente Ló e sua família foram poupados.

Alguns apologistas do homossexualismo argumentam que a lei de Deus condena somente a prostituição ritual masculina. Eles argumentam que o moderno homossexualismo não tem nada a ver com o homossexualismo pagão e idólatra praticado nos tempos antigos. Deus claramente condena a prostituição masculina e os ritos culticos de fertilidade associados a ela; Deuteronômio 23.17-18 se aplica à prostituição cultica. Mas Levítico 18.22 e 20.13 não mencionam a prostituição cultica em lugar algum. “se um homem se deitar com outro homem como se fosse mulher, ambos cometeram abominação. Devem ser mortos. Seu sangue cairá sobre eles” (Lv 20.13).

A tentativa de consolidar todas as proibições contra o homossexualismo dentro de algo que somente concorde com a antiga prostituição cultica revela um óbvio viés pró-homossexual por parte destes intérpretes. Eles forçam o texto bíblico à um molde pró-homossexual. Eles estão sendo desonestos com a clara intenção da Palavra de Deus. Eles estão lendo suas próprias pressuposições pró-homossexuais na lei de Deus. É ilegítimo condensar três proibições distintas (Lv 18.22, 20.13; Dt 23.17-18) em apenas uma. Interpretes pró-homossexuais sabem disto mas não se importam, porque eles não estão interessados na verdade; eles estão interessados somente em justificar seu comportamento mau e pervertido. Além disso, sua interpretação pode ser usada para justificar a relação sexual com ovelhas e cabras, porque a bestialidade também era parte dos ritos culticos de fertilidade. Não se engane. Deus é contra o homossexualismo em todas as suas formas, tanto ritual quando pessoal.

Os argumentos em favor do homossexualismo são nada mais que lamentáveis desculpas para um comportamento que Deus condena e irá claramente julgar. “Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis. Nem fornicadores, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais , nem somoditas , nem ladrões, avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus” (1Co 6.9-10). Homossexualismo foi condenado por Deus, séculos antes da chegada da lei (e.g., Gn 19). Ele é explicitamente condenado pela lei de Deus (Lv 18.22, 20.13). Como será mostrado, ele é também claramente condenado no Novo Testamento pelo apóstolo Paulo.

O Novo Testamento

O Novo Testamento concorda com, e confirma, a condenação do Velho Testamento da homossexualidade. Alguma passagem da Bíblia pode ser mais clara na condenação do homossexualismo do que a afirmação de Paulo encontrada no primeiro capítulo de Romanos: “Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem seus corpos entre si; pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e adoraram e serviram a criatura mais do que o Criador, o qual é bendito eternamente. Amém. Por essa razão Deus os entregou a paixões infames. Pois até mesmo as mulheres mudaram o modo natural pelo que é contra a natureza. Do mesmo modo os homens, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, homens com homens cometendo o que é torpe, e recebendo em si mesmos a penalidade devida pelo seu erro. E por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes… os quais, sabendo do justo juízo de Deus, de que aqueles que praticam tais coisas são passíveis de morte, não somente as fazem, mas também aprovam os que as praticam” (Rm 1.24-28,32).

Defensores do comportamento homossexual tentam driblar Romanos 1 alegando que Paulo estava condenando somente a luxúria e promiscuidade homossexual e não as amáveis e monogâmicas relações homossexuais. O problema com essa interpretação pró-homossexual é que Paulo nem sequer sugere tal idéia no texto. Essa idéia, que era pra estar no texto, claramente não está lá. Paulo era um expert em complexos problemas éticos. Sua condenação abrange todas as formas de comportamento homossexual: seja promiscuo, seja monogâmico. Se a homossexualidade é permissível sob certas condições, então a mentira, assassinato, difamação, e outros pecados listados por Paulo também são permitidos sob certas condições? Poderia um apologista do homossexualismo argumentar que o sexo com cabras e ovelhas é permitido desde que o relacionamento seja amoroso e monogâmico?

Outros apologistas dizem que Paulo estava somente se referindo à prostituição cultica grega. Mas o texto não diz nada sobre a prostituição cultica grega. Paulo estava focado sobre o que acontece quando as pessoas enxotam Deus de seus pensamentos e adoram ídolos. Paulo estava discutindo o comportamento pessoal moral. Quando as pessoas abandonam Deus, seu comportamento pessoal se torna perverso. Se Paulo condenou somente a prostituição ritual grega, então porque a igreja primitiva condenou todas as formas de homossexualismo? Por que é que toda congregação de igreja cristã e todas as denominações cristãs condenaram todas as formas de homossexualismo durante quase dois mil anos? Foi só nos anos 1970 que o homossexualismo começou a receber aceitação na sociedade. E não é acidental que as igrejas que mudaram suas visões geralmente façam parte de denominações liberais que rejeitaram a autoridade divina da Bíblia. Se Cristo e os apóstolos aceitaram a homossexualidade monogâmica, então por que ela foi universalmente condenada na igreja apostólica?


A Teoria da Pederastia

A tentativa mais sagaz de repudiar a condenação de Paulo da homossexualidade é a teoria da pederastia. Essa visão afirma que Paulo, seguindo a cultura grega, somente estava condenando a exploração sexual e emocional de jovens por parte de homens. Esta visão assume que Paulo era somente um produto da cultura grega pagã de seu tempo. Mas a Bíblia claramente ensina que Paulo escreveu sob a sobrenatural direção do Espírito Santo (2Pe 3.15-16). Para entender a visão de mundo de Paulo, não se deve olhar para a Grécia ou Roma pagãs, mas para o Velho Testamento, os ensinos de Jesus Cristo e dos outros apóstolos. A condenação de Paulo da homossexualidade é totalmente consistente com, e uma continuação da, lei de Deus revelada a Moisés. A pederastia é errada e é condenada por Deus porque é uma forma ou tipo de homossexualidade. É também pecaminosa e perversa porque é uma forma de sexo fora dos laços do matrimônio legal, monogâmico e heterossexual. O homossexualismo é perverso, não interessa a idade dos participantes. A idéia de que pelo fato de dois homens terem alcançado a idade de 18 anos, Deus aprova o sexo oral e anal que eles fazem é absurda. Paulo condena tal pensamento perverso e tolo há muito tempo: “Mas sabemos que a lei é boa e aquele que a utiliza de modo legítimo, mas sabeis disto: que a lei não foi feita para o que é íntegro, mas para os transgressores e rebeldes, para os irreverentes e pecadores, para os ímpios e profanos, para os assassinos de pais e mães, homicidas, para os fornicadores, para os sodomitas , raptores de homens, para os mentirosos, para os perjuros, e para tudo quanto seja contrário à sã doutrina” (1Tm 1.8-10).


Ato e Orientação

Qualquer discussão da homossexualidade será incompleta sem estabelecer a diferença entre ato e orientação. Muitos homossexuais irão dizer, “Eu nasci homossexual – Deus me faz assim; por isso, meus pensamentos, desejos, e modo de vida não devem ser condenados.” Se algumas pessoas nascem com uma predisposição para o comportamento homossexual, isto faz de alguma forma os desejos e o comportamento homossexual deles aceitável a Deus? Absolutamente não!

A doutrina bíblica do pecado original ensina que todos os homens nascem com uma natureza ou disposição pecaminosa. O primeiro homem, Adão, era o cabeça do pacto e representante de toda a raça humana perante Deus. Quando Adão pecou, a culpa e poluição do pecado passaram à toda a raça humana (Rm 5.12, 17, 19). Cada pessoa (exceto Jesus Cristo que foi concebido pelo Espírito Santo) é nascida com uma natureza pecaminosa. É errado dizer, “Deus me faz um homossexual (ou um mentiroso, ou um assassino),” porque o pecado não se originou com Deus, mas com o homem (i.e., Adão, nosso antepassado).

O fato de que todos os seres humanos nascem com um orientação (ou inclinação) para o pecado não justifica desejos ou comportamento pecaminosos. A Bíblia diz que todos os homens nascem mentirosos (Sl 58.3). A Bíblia também diz que mentir é pecado (Ex 20.16, Dt 5.20); e adiante diz que os mentirosos não entrarão no reino de Deus (Ap. 21.27). Se algumas pessoas nascem com uma inclinação para o roubo, homossexualismo, assassinato, bestialidade, sadomasoquismo, mutilação, etc., isto de forma alguma justifica seu comportamento pecaminoso. O argumento de que a orientação para a homossexualidade de alguma forma a faz aceitável a Deus pode ser usado para justificar qualquer comportamento pecaminoso. Um tal argumento destrói a responsabilidade pessoa; ele tornaria a lei de Deus sem sentido e desnecessária a salvação por meio de Cristo. Todos os homens certamente serão responsabilizados perante Deus por cada pensamento, palavra e ação pecaminosas que cometam, sem importar suas orientações. Culpar Deus pelo comportamento pecaminoso de alguém pode fazer o homossexual se sentir melhor, mas isto irá ser ineficiente no dia do juízo, quando todos os impenitentes homossexuais serão lançados no inferno (1Co 6.9-10, Ap. 21.27). Além disto a Bíblia ensina que nenhum homem pode culpar Deus por seu comportamento pecaminoso, porque Deus não pode tentar o homem. O homem é tentado por seus próprios desejos: “Ninguém ao ser tentado diga, “Fui tentado por Deus’; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, nem a ninguém tenta. Mas casa um é tentado quando engodado e atraído por seus próprios desejos. Então, quando o desejo concebe dá à luz ao pecado, que quando consumado, gera a morte. (Tg 1.13-15).

Alguns afirmam que os atos homossexuais são de fato imorais, mas sentimentos e desejos homossexuais para alguns são inatos e, portanto, inevitáveis e não pecaminosos. A Bíblia ensina que não é pecado ser tentado (Cristo foi tentado, embora nunca tenha cometido pecado, Hb 2.18). O que é pecaminoso é quando uma pessoa abriga aquilo que o tenta, fantasia e faz planos para praticar aquele comportamento pecaminoso. A Bíblia claramente ensina que não somente é um pecado cometer atos maus, mas é também pecado ter desejos e pensamentos imorais, luxuriosos.

Jesus Cristo proibiu a luxúria heterossexual em Mateus 5.27-29. Jesus disse que quando um homem olha para uma mulher com desejo lascivo, ele já cometeu adultério com ela em seu coração (Mt 5.28). A idéia de condenar só o ato externo mas não a luxúria interna era uma doutrina dos Fariseus; Cristo condenou veementemente esse falso ensino (Mt 5.21-22, 15.19-20). O apóstolo Paulo proibiu fantasias perversas, luxúria, e maus desejos (Cl 3.5). Paulo disse que os cristãos devem santificar (i.e., fazer santo) os seus próprios pensamentos (Fp 4.8). Tiago disse que se os desejos não forem controlados, o pecado irá seguí-lo (Tg 4.1). O desejo homossexual está condenado dentro de Romanos 1:.4, 26, 27. O profeta Isaías disse que o arrependimento de alguém deve ser estendido aos “pensamentos” e aos “caminhos” (Is 55.7). Uma vez que a Bíblia condena os desejos e atos pecaminosos, não pode existir tal coisa como um cristão homossexual – ou um cristão assassino ou um cristão ladrão. Se um homossexual se torna um cristão, ele deve deixar de lado tanto atos quanto pensamentos homossexuais; portanto, quando se torna um cristão, ele deixa de ser um homossexual. Ele deve ainda às vezes ser tentado mas ele se recusa a abrigar, a flertar com, e a cometer tais ações abomináveis. “Finalmente, irmão, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é digno de honra, tudo o que é justo, todo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude e se algum louvor existe; pense sobre estas coisas” (Fp 4.8). “Não devemos cobiçar as coisas más, como eles também cobiçaram” (1Co 10.6).

Conclusão

A condenação bíblica da homossexualidade é muito clara e bastante forte. Deus disse que o homossexualismo é uma “abominação”; o que significa que Deus aborrece, odeia e detesta completamente o comportamento homossexual. O Antigo Testamento ensina que as pessoas que são condenadas pelo crime de se envolver em um procedimento homossexual deve ser mortas (Lv 18.22, 20.13). O Novo Testamento está em total acordo: o apóstolo Paulo disse que o comportamento homossexual é “digno de morte” (Rm 1.32). Essa não é a opinião do homem, mas é o claro ensino da Palavra de Deus.

As pessoas que reivindicam serem compassivas com os homossexuais pela justificativa e aprovação de seu comportamento perverso são mentirosos e falsos mestres. Suas tentativas de reinterpretar a Bíblia para fazê-la aceitar o homossexualismo são nada mais que desculpas esfarrapadas criadas para aqueles que não querem se arrepender. Eles estão conduzindo os homossexuais ao caminho que leva à destruição (Mt 7.13). Eles são os verdadeiros inimigos da comunidade homossexual.

Sua única esperança é aceitar o que Deus diz com respeito ao seu comportamento pecaminoso. Se você for se arrepender dos seus pecados e crer em Jesus Cristo, você deve se convencer de que seu procedimento é errado, perverso e digno de juízo. Depois de dizer que os homossexuais não herdarão o reino de Deus, Paulo diz, “Tais foram alguns de vocês. Mas vocês foram lavados, mas vocês foram santificados, mas vocês foram justificados em o nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus” (1Co 6.11). Havia cristãos na igreja de Corinto que rejeitavam seu anterior estilo de vida homossexual e abandonaram seus pecados. Eles se arrependeram e creram em Jesus Cristo.

Jesus Cristo, como Ele é apresentado nas Escrituras, é a única esperança de salvação dos pecadores: “Nem há salvação em nenhum outro, pois não há nenhum outro nome debaixo do céu, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (At 4.12). Se você crê nEle, todos os seus pecados serão perdoados. “Se com a boca confessares o Senhor Jesus e creres em teu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, você será salvo. Porque com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Porque a Escritura diz, ‘Qualquer que crê nEle não será confundido’” (Rm 10.9-11).

O sangue imaculado de Cristo remove a culpa e a maldição do pecado. Sua vida perfeita e sem pecado é dada como um presente àqueles que creem nEle. Quando os cristãos se apresentarem perante Deus no dia do julgamento, eles serão vestidos com a perfeita justiça de Cristo. Os crentes irão para o céu tão-somente em razão dos méritos de Jesus Cristo. Quando Cristo ascendeu da morte ao terceiro dia, isto provou que Seu sacrifício foi aceitável a Deus o Pai. Cristo ressurgiu vitorioso sobre o pecado, a culpa, a morte e o inferno para todos que põe sua confiança nEle. Após sua ressurreição, Cristo, como o mediador divino-humano, foi feito rRi e Senhor sobre todas as coisas no céu e na terra. “Arrependei-vos, portanto, e convertei-vos, para que seus pecados possam ser cancelados, a fim de que tempos de refrigério possam vir da presença do Senhor” (At 3.19-20).


Sobre o autor: Brian Schwertley é mestre em Teologia (Seminário Episcopal Reformado, 1984). Casado há mais de duas décadas com Andréa, é pai de cinco filhos. Ele pastoreia a Igreja Presbiteriana de Westminster de Waupaca, congregação da Igreja Presbiteriana de Westminster nos Estados Unidos. Foi preletor do Simpósio “Os Puritanos” em junho de 2001 no Recife (Brasil). Em português foram publicados, de sua autoria, O modernismo e a inerrância bíblica (São Paulo: Os Puritanos, 2000, 64p.), Sola Scriptura e o Princípio Regulador do Culto (São Paulo: Os Puritanos, 2001, 207p.), O movimento carismático e as novas revelações do Espírito (São Paulo: Os Puritanos, 2001, 58p.).

Fonte: http://reformedonline.com/

Tradução: Márcio Santana Sobrinho

O Homem como Marido


O Homem como Marido

por Rev. Brian Abshire


* Deus pretende que a maioria dos homens case: “E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele” (Gn 2.18).

* O homem deve se apegar à sua esposa, esquecendo qualquer outra mulher: “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2.24).

* O marido deve ser a “cabeça” de sua esposa, provendo liderança e assumindo responsabilidades pela direção de toda a família: “… Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja… De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos” (Ef 5.19-24).

* O marido deve amar sacrificialmente a sua esposa, estando disposto a abdicar de todos os seus interesses em favor da santidade dela: “Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5.25).

* O marido deve amar e cuidar da sua esposa: “Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo” (Ef 5.28).

* O marido deve ser compreensível e gentil com a sua esposa: “Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco” (1Pe 3.7).

* O marido deve conceder à sua esposa plena honra como “co-herdeira” em Cristo: “… sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações. ” (1Pe 3.7).

* O marido tem o dever de ter intimidade sexual com a sua esposa: “O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência” (1Co 7.3-5).


O Homem como Pai

* O homem deve (até onde Deus lhe der a graça) ter muitos filhos, produzindo assim uma semente santa: “Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a” (Gn 1.28).

* O homem tem o dever primário na disciplina dos seus filhos: “Além do que, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e nós os reverenciamos” (Hb 12.9 com Dt 6.6ss, Ef 6.4).

* O homem não deve exasperar ou frustrar seus filhos sendo arbitrário, inconsistente ou injusto em sua liderança: “E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos” (Ef 6.4).


O Homem como Líder Espiritual

* O homem tem responsabilidade primária pela santificação da sua esposa: “Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível” (Ef 5.25-27).

* O homem tem responsabilidade primária pela educação cristã dos seus filhos: “E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor” (Ef 6.4). “E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te… ” (Dt 6.6ss).

* O homem tem responsabilidade primária de exercer liderança na igreja: “Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio” (1Tm 2.11ss). “As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei. E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos; porque é vergonhoso que as mulheres falem na igreja” (1Co 14.34-35).



Pensamentos Finais

O homem foi criado à imagem de Deus para refletir a sua glória, honra e domínio. Porque os homens pecadores estão em rebelião contra Deus, eles não podem senão atacar a Sua imagem, especialmente em termos do que significa ser um homem.

No mundo moderno, talvez não haja doutrina mais ofensiva hoje (além daquela de Jesus ser o único caminho para Deus) do que o dever das esposas piedosas respeitarem, honrarem e se submetem à liderança dos seus maridos.

Contudo, que nunca entreguemos ao Adversário qualquer munição, mas sim nos foquemos no homem como sendo líder piedoso, amoroso e abnegado no lar. Não somente isso desarmará os ataques contra a verdade da Palavra de Deus, mas também assegurará que os nossos lares sejam pacíficos, gratificantes e alegres para todo membro da família.

Fonte: http://highlands-reformed.com/

Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto. Outubro/2010

A Mulher como Esposa


A Mulher como Esposa

por Rev. Brian Abshire

* As mulheres compartilham igualdade de honra com os homens, mas têm funções diferentes: “… dando honra à mulher… como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida” (1 Pedro 3.7).

* Deus pretende que a maioria das mulheres case: “E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele” (Gn 2.18).

* A mulher deve se apegar ao seu marido, deixando para trás qualquer outra pessoa: “e serão ambos uma carne” (Gn 2.24).

* A mulher deve estar disposta a se submeter à liderança do seu marido: “… assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos” (Ef 5.19ss).

* A mulher deve aprender a “amar” o seu papel como esposa e mãe e ser treinada nisso: “As mulheres idosas… [devem] ensinar as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos” (Tito 2.2-4).

* A maioria das mulheres encontrará o seu chamado no lar: “… boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada” (Tito 2.5).

* A mulher deve conquistar um marido pecador por meio do seu comportamento dócil e sereno: “Semelhantemente vós, mulheres, sede submissas a vossos maridos; para que também, se alguns deles não obedecem à palavra, sejam ganhos sem palavra pelo procedimento de suas mulheres, considerando o vosso procedimento casto e com temor” (1Pe 3.1-2).

* A mulher tem o dever de ter intimidade sexual com o seu marido: “O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência” (1Co 7.3-5).

* Mulheres podem trabalhar fora de casa para ajudar a família financeiramente: “… ela examina uma propriedade e adquire-a; planta uma vinha com o fruto de suas mãos. Faz panos de linho fino e vende-os, e entrega cintos aos mercadores” (Pv 31.16, 24).



A Mulher como Mãe

* A mulher deve (até onde Deus lhe der a graça) ter muitos filhos, produzindo assim uma semente santa: “Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a” (Gn 1.28).

* A mulher tem um papel importante no treinamento espiritual dos seus filhos: “Trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Lóide, e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti” (2 Tim 1:5).

* Para a maioria das mulheres, cuidar do seu esposo e filhos será o seu chamado principal na vida: “Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis. Levantam-se seus filhos e chamam-na bem-aventurada; seu marido também, e ele a louva” (Pv 31.10, 28).


A Mulher na Igreja

* Mulheres não podem pregar, ensinar ou exercer autoridade sobre homens na igreja: “A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição. Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio” (1 Tim 2:11-12).

* Mulheres não devem falar na assembleia pública: “As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei” (1Co 14.34)

* A mulher deve buscar liderança espiritual em seu marido: “E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos; porque é vergonhoso que as mulheres falem na igreja” (1Co 14.35).

* As mulheres podem servir na igreja de outras formas: “Tendo testemunho de boas obras: Se criou os filhos, se exercitou hospitalidade, se lavou os pés aos santos, se socorreu os aflitos, se praticou toda a boa obra” (1Tm 5.10)


Conclusão

“Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa sim será louvada” (Pv 31.30).


Fonte: http://highlands-reformed.com/

Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto. Outubro/2010

sábado, 23 de outubro de 2010

Aulas de Gestão‏


Aulas de Gestão‏


Aula 1:

Um homem está entrando no chuveiro enquanto sua mulher acaba de sair e está se enxugando. A campainha da porta toca.

Depois de alguns segundos de discussão para ver quem iria atender a porta a mulher desiste, se enrola na toalha e desce as escadas.

Quando ela abre a porta, vê o vizinho Nestor em pé na soleira.

Antes que ela possa dizer qualquer coisa, Nestor diz: - Eu lhe dou 3.000 reais se você deixar cair esta toalha!

Depois de pensar por alguns segundos, a mulher deixa a toalha cair e fica nua. Nestor então entrega a ela os 3.000 reais prometidos e vai embora.

Confusa, mas excitada com sua sorte, a mulher se enrola de novo na toalha e volta para o quarto. Quando ela entra no quarto, o marido grita do chuveiro: - Quem era?

- Era o Nestor, o vizinho da casa ao lado, diz ela.

- Ótimo! Ele lhe deu os 3.000 reais que ele estava me devendo?

Conclusão: “*Se você compartilha informações a tempo, você pode prevenir exposições desnecessárias*”.

Aula 2:

Um padre está dirigindo por uma estrada quando vê uma freira em pé no acostamento.

Ele pára e oferece uma carona que a freira aceita.

Ela entra no carro, cruza as pernas revelando suas lindas pernas.

O padre se descontrola e quase bate com o carro.

Depois de conseguir controlar o carro e evitar acidente, ele não resiste e coloca a mão na perna da freira.

A freira olha para ele e diz: - Padre, lembre-se do Salmo 129!

O padre, sem graça, se desculpa: - Desculpe, Irmã, a carne é fraca...

E tira a mão da perna da freira.

Mais uma vez a freira diz: - Padre, lembre-se do Salmo 129!

Chegando ao seu destino, a freira agradece e, com um sorriso enigmático, desce do carro e entra no convento.

Assim que chega à igreja, o padre corre para as Escrituras para ler o Salmo 129, que diz: ' Vá em frente, persista, mais acima encontrarás a glória do paraíso'.

Conclusão: “*Se você não está bem informado sobre o seu trabalho, você pode perder excelentes oportunidades*”.

Aula 3:

Dois funcionários e o gerente de uma empresa saem para almoçar e na rua encontram uma antiga lâmpada a óleo.

Eles esfregam a lâmpada e de dentro dela sai um gênio. (Oh, que original!)

O gênio diz: - Eu só posso conceder três desejos, então, concederei um a cada um de vocês!

- Eu primeiro, eu primeiro. ' – grita um dos funcionários – Eu quero estar nas Bahamas dirigindo um barco, sem ter nenhuma preocupação na vida '

... Pufff... e ele foi.

O outro funcionário se apressa a fazer o seu pedido: - Eu quero estar no Havaí, com o amor da minha vida e um provimento interminável de pinas coladas!

Puff, e ele se foi.

- Agora você - diz o gênio para o gerente.

- Eu quero aqueles dois de volta ao escritório logo depois do almoço para uma reunião!

Conclusão: “*Deixe sempre o seu chefe falar primeiro*.”

Aula 4:

Na África, todas as manhãs, o veado acorda sabendo que deverá conseguir correr mais rápido do que o leão se quiser se manter vivo. Todas as manhãs, o leão acorda sabendo que deverá correr mais que o veado se não quiser morrer de fome.

Conclusão: *Não faz diferença se você é veado ou leão, quando o Sol nascer,você tem que começar a correr.*

Aula 5:

Um corvo está sentado numa árvore o dia inteiro sem fazer nada.

Um pequeno coelho vê o corvo e pergunta: - Eu posso sentar como você e não fazer nada o dia inteiro?

O corvo responde: - Claro, porque não?

O coelho senta-se no chão embaixo da árvore e relaxa.

De repente, uma raposa aparece e come o coelho.

Conclusão: *Para ficar sentado sem fazer nada, você deve estar no topo *.

Aula 6:

Um fazendeiro resolve colher algumas frutas em sua propriedade, pega um balde vazio e segue rumo às árvores frutíferas.

No caminho, ao passar por uma lagoa, ouve vozes femininas que provavelmente invadiram suas terras.

Ao se aproximar lentamente, observa várias belas garotas nuas se banhando na lagoa.

Quando elas percebem a sua presença, nadam até a parte mais profunda da lagoa e gritam: - Nós não vamos sair daqui enquanto você não deixar de nos espiar e for embora.

O fazendeiro levanta o balde e responde: - Eu não vim aqui para espiar vocês, eu só vim alimentar os jacarés!

Conclusão: *A criatividade é o que faz a diferença na hora de atingirmos nossos objetivos mais rapidamente* .

Mulher pastora: Base bíblica ou cultural?


Mulher pastora: Base bíblica ou cultural?

“As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei. E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos; porque é vergonhoso que as mulheres falem na igreja”.O trecho bíblico, que pertence a carta de Paulo à igreja de Coríntio, é interpretado de diversas formas por diferentes denominações, assim como o papel da mulher na igreja, especialmente em cargos de liderança.

O Antigo e Novo Testamento trazem exemplo de mulheres que exerceram atividades para que o Evangelho fosse pregado. Algumas foram profetisas como Miriã, retratada no livro de Êxodo (15.20), e Ana, parte do texto de Lucas (2.36); juíza instituída por Deus em Israel, como Débora (Jz 4.4); outras obreiras, como Priscila, esposa de Áquila, mencionada no livro de Atos.

Todavia, não há propriamente a citação de títulos de liderança espiritual dados à mulher, como por exemplo, o pastorado, o que é suficiente para deixar o tema controverso.

Base bíblica

Presidente do CIMEB – Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil e líder da Assembleia de Deus Bom Retiro, denominação que ordena mulheres ao pastorado, o pastor Jabes de Alencar interpreta a passagem de Coríntios utilizando o contexto histórico: “As mulheres, sentadas em ‘alas’ diferentes das dos homens, faziam perguntas em tom muito alto a seus maridos, interrompendo a ordem do culto. Assim, era-lhes necessária uma solicitação de silêncio para não comprometer o andamento daquela reunião”.

Jabes, que também tem ao seu lado sua esposa como pastora, exemplifica sua interpretação para a atuação da mulher na Igreja com outras passagens do Novo Testamento. “Em Atos 18, dois ministros são apresentados: Priscila e Aquila, tendo o nome da mulher à frente do homem, indicando sua autoridade. Febe, outra personagem com ministério na igreja, é citada em Romanos 16. Além disso, devemos considerar que o apóstolo Paulo, em algumas ocasiões, como em 2 Tm 2.11-12, fala sobre a impossibilidade das mulheres ensinarem. No entanto, este texto encontra sua razão de ser no fato das mulheres não terem acesso à educação – somente os homens – o que as impediria de uma atuação ostensiva na igreja. Não é o caso hoje”, aponta.

Rita de Cássia Leon, pastora da Igreja do Evangelho Quadrangular de Vila Industrial, bairro de São Paulo (SP), indica que muitas mulheres tiveram funções importantes nas narrativas bíblicas. Para fundamentar o exercício do pastorado por mulheres, Rita cita Gálatas 3:28: “Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus”.

“Quem primeiro pregou o Evangelho foram mulheres, quando elas chegaram no túmulo de Jesus. O que é ser pastor, evangelista? É pregar o Evangelho. Por que Deus permitiu que as mulheres fossem as primeiras? Quando Deus nos chama para o ministério, ele nos dá o ‘Ide’ e o Ide pregar o Evangelho, expulsar demônios, falar em línguas, curar enfermos, não está direcionado para homem ou mulher, pastor ou pastora. Jesus manda ir”, expressa Rita.

Pastor titular da Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória (ES), conferencista e escritor, Hernandes Dias Lopes cita a mesma passagem de Gálatas 3:28 para explicar a equivalência feminina: A mulher tem plena igualdade com o homem no que concerne ao valor intrínseco, ao valor pessoal. Deus criou homem e mulher a sua imagem e semelhança. A mulher tem a mesma posição do homem com respeito à questão da salvação [...] Em relação à família, a mulher também tem direitos legítimos [...] Agora o grande aspecto é com relação ao papel de liderança [...] A liderança não é uma posição que Deus confiou à mulher, Deus confiou ao homem. Uma questão de função dada por Deus”.

Hernandes entende o papel relevante da mulher. “A mulher tem direito a falar na igreja, tanto é que você encontra no Novo Testamento profetisas. A mulher pode, no meu entendimento, ser uma professora de Escola Dominical, pode pregar, ser uma missionária [...] Agora, para a questão do papel de liderança, do oficialato, eu não vejo base bíblica.

Uma questão cultural?

Jabes de Alencar define como “machismo” a posição de denominações que não possuem pastoras em suas igrejas, e argumentam que não há na Bíblia mulheres com títulos de liderança espiritual: “Na Bíblia, Débora, Miriã, Febe, entre outras, são citadas em posição de liderança, inclusive sobre homens. Imagine se no contexto absolutamente patriarcal já havia ensaios de liderança feminina, por que Deus impediria as mulheres de exercerem alguma função de liderança? Isso é de um peso preconceituoso sem tamanho. Respeito, sim, as posições contrárias, mas devo dizer que Jesus resgatou o valor da mulher na Cruz”.

“Eu entendo que foi cultural [...] Eu acredito que do jeito que nós vivemos hoje, se fosse esperar do homem, com toda vida corrida, nós seríamos poucas pessoas no ministério. Hoje as mulheres estão tomando sim, porque elas se dispõem”, expõe a pastora Rita.

Para o rev. Hernandes Dias Lopes, utilizar o argumento de que a cultura da época teria impedido mulheres de exercerem a liderança, é desvincular-se da Bíblia. “Se nós hoje adotarmos o princípio da mulher presbítera, pastora, por uma questão da evolução da sociedade, costumes, esses argumentos são antropológicos e sociológicos [...] Nós não encontramos em qualquer lugar do Novo Testamento o estabelecimento de presbíteras, pastoras, nem mesmo diaconisas, muito embora Febe, por exemplo, Romanos 16 versículo 1º, servisse à igreja, e a palavra servir vem de diácono, diáconos. Alguns entendem que ela fosse diaconisa, é um assunto controvertido, ainda não plenamente definido, há pontos de divergência”.

“Os argumentos hoje, em sua vasta maioria, que tentam apoiar são muito mais implementação da sociologia. Ah, porque hoje a mulher pode ser vereadora, ela pode ser prefeita, pode ser deputada, pode ser senadora, governadora, presidenta de uma nação, de grandes empresas multinacionais, então por que ela não pode ser presbítera, pastora? Na verdade, a mulher tem tanta capacidade quanto o homem, e não há nada de errado dela ocupar diversos cargos de liderança na sociedade, mas na Igreja nós temos a Bíblia como única regra de fé e prática”, evidencia Hernandes.

Dividindo tarefas ou relacionamento familiar?

Esposa do pastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Itajubá (MG) – César Augusto Borges Ribeiro – a psicóloga Sônia sempre exerceu diversas atividades na igreja. Foi por quatro anos professora da Escola Dominical para adolescentes e casais, e por cinco, lecionou para os jovens; organizou também trabalhos paralelos à EBD como os grupos de convivência e festas comemorativas. Atualmente, Sônia coordena o ministério com crianças e entende que se atuasse como pastora poderia ter seu relacionamento familiar afetado. “A sobrecarga desta tarefa impediria o bom andamento da minha dinâmica familiar. Prefiro ser auxiliadora”, expôe.

Rita, que é pastora ao lado de seu esposo, Vagner Leon, explica que quando homem e mulher exercem função de liderança na igreja, os ministérios devem ser complementos um do outro. “Tem que trabalhar em conjunto, é muito difícil para uma mulher ser pastora sozinha, a não ser que ela seja solteira [...] O ministério de um pastor precisa também muito de uma esposa para lidar com as mulheres na igreja, aconselhar [...] Cada um tem um dom e trabalha dentro do seu dom. Eu sou pastora e mestre e o Vagner é o pastor administrador”.

Ela destaca que é importante que a mulher diferencie seu desempenho na igreja e em casa: “Uma coisa é o ministério. Outra coisa é dentro do seu lar, porque eu sou pastora e meu marido é pastor, e nós cumprimos a cadeia de autoridade que a Bíblia fala: que a mulher esteja submissa a seu marido [...] Dentro do lar eu sou esposa, mãe. A gente não está lá para competir com o ministério do outro ou com o dom”.

Em tom bem-humorado, Jabes de Alencar fala sobre a influência da esposa na família: “Qual o casamento em que a mulher não seja líder? Qual o marido que não espera a opinião da mulher para tomar as decisões? Qual o marido que exerce com maestria a liderança familiar? A não ser nos casos extremos de machismo, ou em contextos culturais em que as mulheres são tratadas como ‘animais’, todo o universo tem mulheres em posição de liderança na casa, e isso não vai mudar por causa de um título, ou a ausência dele”.

Com relação ao sacerdócio do lar, ele ressalta que esse papel de autoridade espiritual nem sempre é exercido pelo homem. “Há casos em que a mulher é crente e o marido não. Eu te pergunto: quem é o sacerdote neste lar? Isso compromete de alguma forma a liderança do homem em outras instâncias?”, questiona Jabes.

Para Hernandes Dias Lopes, o pastorado que é exercido por uma mulher enquanto o homem é sua “ovelha”, pode trazer dificuldades à convivência do casal. Assim como, quando há uma dupla liderança espiritual no lar.

“Existe, por exemplo, a diferença entre o anglicanismo e o calvinismo. O anglicanismo diz o seguinte: Tudo aquilo que a Bíblia não proíbe nós podemos fazer. O calvinismo diz: Nós podemos fazer tudo aquilo que a Bíblia ordena, prescreve. Um olhava para o aspecto negativo e o outro para o positivo. Na nossa visão, só podemos adotar uma prática que a Bíblia prescreve. Se você examinar o Novo Testamento você não vê a prescrição da mulher no oficialato da igreja”, aponta o reverendo da 1ª IPB de Vitória (ES).

O título

A psicóloga Sônia interpreta que a mulher que exerce funções na igreja não deve sentir-se inferiorizada por não receber títulos de liderança. “A autoestima saudável não deve estar ligada com o cargo que se ocupa”, analisa.

Jabes de Alencar explica que mulheres que não são ordenadas como pastoras não devem sentir-se menosprezadas. “Há muitas mulheres exercendo a função pastoral – à frente de círculos de oração, pregando em congressos e eventos, ministrando lições na EBD, fazendo estudos bíblicos etc – mas não têm o título de pastora. Portanto, o problema está em superestimar o termo”.

Usando a passagem de Efésios 5, Hernandes Dias Lopes explica o conceito de submissão: “Eu pergunto a você: A Igreja se sente inferior porque ela é submissa a Cristo? Em absoluto. Quanto mais submissa a Cristo a Igreja é, mais honrada ela é. Submissão não é uma questão de inferioridade. É uma ‘missão sob missão’ de outrem [...] Então, a submissão não é inferioridade. A mulher não precisa, nem deve, nem pode, sentir-se inferior. Pelo contrário, a posição que Deus deu à mulher é de cuidado, de proteção. Ela não tem que ter esse peso sobre as costas. Esse peso cabe ao homem, é assim que Deus estabeleceu”.

Para a pastora Rita de Cássia, sentir-se bem na prestação de serviços ao Reino, é uma questão de escolha: “Existem muitas igrejas, muitas formas de cultuar a Deus, porque as pessoas são diferentes. Se uma mulher está ali, servindo a Deus ali, é porque ela se adapta e se sente bem [...] Eu não acho que elas sintam-se inferiores. Elas estão ali porque gostam, estão servindo a Deus daquela forma [...] Então ele coloca cada um no seu lugar certinho”.

Fonte: Guia-me
Por Adriana Amorim – www.guiame.com.br

verticalgospel.com.br

Atendente Oi (GENIAL!!!!)


Atendente Oi (GENIAL!!!!)

Toca o telefone...
- Alô.

- Alô, poderia falar com o responsável pela linha?

- Pois não, pode ser comigo mesmo.

- Quem fala, por favor?

- Edson.

- Sr. Edson, aqui é da OI, estamos ligando para oferecer a promoção OI linha adicional, onde o Sr. tem direito...

-
Desculpe interromper, mas quem está falando?

- Aqui é Rosicleide Judite, da OI, e estamos ligando...

- Rosicleide, me desculpe, mas para nossa segurança, gostaria de conferir alguns dados antes de continuar a conversa, pode ser?

- Bem, pode..

-
De que telefone você fala? Meu bina não identificou.

- 10331.

- Você trabalha em que área, na OI?

- Telemarketing Pro Ativo.

- Você tem número de matrícula na OI?

- Senhor, desculpe, mas não creio que essa informação seja necessária.

- Então terei que desligar, pois não posso ter segurança que falo com uma funcionária da OI. São normas de nossa casa.

- Mas posso garantir....

- Além do mais, sempre sou obrigado a fornecer meus dados a uma legião de atendentes sempre que tento falar com a OI.

- Ok.... Minha matrícula é 34591212.

- Só um momento enquanto verifico.

(Dois minutos depois)

- Só mais um momento.

(Cinco minutos depois)

- Senhor?

- Só mais um momento, por favor, nossos sistemas estão lentos hoje.

- Mas senhor...

- Pronto, Rosicleide, obrigado por ter aguardado. Qual o assunto?

- Aqui é da OI, estamos ligando para oferecer a promoção, onde o Sr. tem direito a uma linha adicional. O senhor está interessado, Sr. Edson?

- Rosicleide, vou ter que transferir você para a minha esposa, porque é ela que decide sobre alteração e aquisição de planos de telefones.
- Por favor, não desligue, pois essa ligação é muito importante para mim.

(coloco o telefone em frente ao aparelho de som, deixo a música Festa no Apê do Latino tocando no Repeat (quem disse que um dia essa droga não iria servir para alguma coisa?), depois de tocar a porcaria toda da música, minha mulher atende:

- Obrigado por ter aguardado.... pode me dizer seu telefone pois meu bina não identificou..

- 10331.

- Com quem estou falando, por favor.

- Rosicleide

- Rosicleide de que?

- Rosicleide Judite (já demonstrando certa irritação na voz).

- Qual sua identificação na empresa?

- 34591212 (mais irritada agora!).

- Obrigada pelas suas informações, em que posso ajudá-la?

- Aqui é da OI, estamos ligando para oferecer a promoção, onde a Sra tem direito a uma linha adicional. A senhora está interessada?

- Vou abrir um chamado e em alguns dias entraremos em contato para dar um parecer, pode anotar o protocolo por favor.....alô, alô!

TUTUTUTUTU...

-
Desligou.... nossa que moça impaciente!

SE ESSA MODA PEGAR ... AGORA É A NOSSA VEZ!!!

VAMOS FAZER ISSO MESMO! REPASSE POR FAVOR.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Gnomos e Duendes


Gnomos e Duendes

Na carta que escreveu aos crentes de Roma (1:18-25), o apóstolo Paulo descreve o estado da humanidade alienada de Deus e indiferente ao seu amor com as seguintes palavras:

“Portanto, a ira de Deus é revelada dos céus contra toda impiedade e injustiça dos homens que suprimem a verdade pela injustiça, pois o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis; porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe rederam graças, mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e o coração insensato deles obscureceu-se. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos e trocaram a glória do Deus imortal por imagens feitas segundo a semelhança do homem mortal, bem como de pássaros, quadrúpedes e répteis. Por isso Deus os entregou à impureza sexual, segundo os desejos pecaminosos do seu coração, para a degradação do seu corpo entre si. Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador, que é bendito pra sempre. Amém.”

Embora o apóstolo estivesse descrevendo a situação da sociedade dos seus dias e ao seu redor, suas palavras se encaixam muito bem naquilo que crêem e o que fazem muitos atualmente.

A prova disso foi a febre esotérica que tomou conta de grande parte da sociedade nos anos que precederam a virada do último milênio. Todos os tipos de crenças e superstições encontraram guarida em quase todos os segmentos da vida moderna. Passou-se a crer em tudo: pirâmides, cristais, florais de Bach, fadas, cromoterapia, Gnomos, Duendes, Elfos e Delfos, anjos cabalísticos, e muito, muito mais. Parece que a lista não tem fim.

Esperava-se que após o ano 2000, a onda do misticismo arrefecesse. Tal coisa ainda não aconteceu. Estão aí os livros e o filme de Harry Potter para mostrar que o ser humano da era científica e do avanço tecnológico continua fascinado pela magia e superstição. Recentemente, um jornal de São Paulo publicou uma reportagem sobre Vila Madalena, classificando-a como o bairro mais esotérico da cidade. Num artigo intitulado O lado oculto da Vila Madalena, o jornal informa

O lado oculto da Vila se revela aos olhos de qualquer um que circule pelo bairro durante o dia. Há várias lojas de penduricalhos para casa, cursos de danças étnicas, remédios alternativos, massagens que prometem dar um trato em auras e chakras, magos que interpretam mapas astrais, lêem as mãos e até mesmo os pés. Tudo mais real do que fadas ou duendes, mesmo porque o oculto custa reais. Para os mais céticos, toques, banhos e perfumes que transportam ao paraíso

De acordo com jornal, os proprietários das lojas esotéricas contam com o astral como o maior aliado. O artigo acrescenta:

Para acabar com a solidão, bastam cinco gotinhas de flor de laranjeira, mais cinco de sândalo e outras de ylang-ylang, uma essência da ilha de Madagascar. Com essa porção, que custa aproximadamente R$ 25, é possível atrair qualquer objeto do desejo. Pelo menos é o que prometem as vendedoras da Aromagia, loja de óleos essenciais da Rua Girassol (em mais um endereço apropriado). Para ver se o destino conspira a favor, uma consulta aos Carlos do Instituto de terapias Vibracionais. As perguntas podem ser feitas aos astros, às mãos, em consultas por volta de R$ 100. Tem cursos também para quem também quer ganhar dinheiro com a ajuda do oculto. Em torno de R$ 360. Se nada disso ajudar, o jeito é apelar para os santos.

Quem são os gnomos?

Em meio à diversidade de crenças, práticas e entidades esotéricas, os gnomos serão o foco deste artigo. Para alguns autores de livros e revistas que promovem tais entidades, gnomos e duendes são a mesma coisa. Para outros, a diferença está na função que desempenham. Os gnomos são protetores do reino mineral, presentes nas pedras e rochas, tendo aspecto de velhinhos que inspiram sabedoria e amor. Os duendes são protetores do reino vegetal, presentes em florestas, jardins e plantas, sendo jovens e travessos.

Esses seres invisíveis da natureza continuam notórios. Há alguns anos atrás, São Paulo e várias outras cidades também foram invadidas por um adesivo colado nos vidros de milhares de carros, que dizia: “Eu acredito em Duende”.

A crença nos duendes e gnomos foi mais difundida ainda com um filme da Xuxa, a rainha dos baixinhos da Rede Globo. Com o título de Xuxa e os Duendes, parte do roteiro teve por base suas experiências pessoais, pois Xuxa afirma que vê Duendes. Assim, ela passa a ser também a rainha dos Duendes.

Segundo informa a revista Chiques e Famosos, o filme foi produzido por Xuxa Produções e Diler Trindade & Associados. Xuxa e os Duendes foi orçado em 3 milhões e 800 mil reais. É o filme mais caro que ela já fez. O retorno esperado é de 10 milhões de reais. Mas Xuxa quer mais, como informa a revista:

Mas nem só das bilheterias virão os lucros para engordar ainda mais o cofrinho de Xuxa. De olho no retorno que podem proporcionar os seres mágicos que serviram de tema para o filme, ela também está lançando uma série de produtos com apelo místico, além de fantasias, esmaltes, batons, copos e sorvetes inspirados nos duendes.

Numa página da Internet que promove o filme da Xuxa, encontra-se a seguinte definição de Duendes:

Os duendes são criaturinhas mágicas, espertas, travessas e muito inteligentes. Eles são espíritos da natureza e podem viver até mil anos, mas não aparentam a idade que têm. Eles trabalham muito para proteger as florestas e os animais e por isso o melhor lugar para encontrá-los é embaixo das árvores ou das plantas.

A obra mais completa encontrada sobre os assim chamados elementais da natureza tem por título Gnomos, publicada pela Editora Siciliano. Trata-se de um trabalho rico de detalhes e ilustrações, num colorido muito bem feito. Infelizmente, o livro não tem numeração de páginas. Entretanto, dali foram extraídas muitas informações.

De acordo com esse livro, os gnomos surgiram em torno do ano 1200 d.C., quando o sueco Frederik Ugarph encontrou uma estátua de madeira na casa de um pescador na cidade de Nidaros (atualmente Trondheim), Noruega. A estátua de 15 cm de altura, sem contar o pedestal, trazia gravadas as seguintes palavras: NISSE Rktig Stfrrelse que significa: “Gnomo, estatura real”. O livro diz ainda:

A estátua estava em poder do pescador há muitos anos e Ugarph só conseguiu comprá-la depois de muitas negociações. A estátua pertence agora à coleção da família Oliv, em Upsala. Exames radiográficos vieram a comprovar que a estátua tem mais de 2000 anos… Segundo consta, a inscrição no pedestal foi feita muitos séculos após a estátua ter sido esculpida. A descoberta dessa estátua serve para ilustrar aquilo que os gnomos sempre afirmaram: que suas origens são escandinavas.

O livro informa que existem seis espécies de gnomos: o gnomo da floresta, o gnomo do deserto, o gnomo do jardim, o gnomo doméstico, o gnomo da fazenda e o gnomo siberiano. O livro informa a estatura e o peso dos gnomos da floresta: 15 cm sem o chapéu. Papai gnomo pesa 300 gramas e mamãe gnomo pesa de 250 a 275 gramas.

Quanto à constituição física dos gnomos maiores, há muitas informações interessantes: são sete vezes mais fortes do que o homem, o coração é relativamente grande (equivale ao de um cavalo de corridas). Geralmente vivem até 400 anos de idade. Alguns conseguem atingir a idade de 500 anos. A capacidade do cérebro do gnomo é maior do que a do homem. O gnomo é capaz de segurar a urina por um dia inteiro. O gnomo, assim como os animais, “enxerga” a maior parte do seu mundo pelo nariz. A transmissão do cheiro ao cérebro ocorre da mesma forma que a do cachorro e da raposa.

As informações sobre os gnomos são muitas e variadas: a aparência, suas roupas, a vida em família, os diferentes tipos de gnomos, suas lendas, suas casas, alimentação, lazer, música, atividades principais, o relacionamento com a fauna e a flora em geral. Não há espaço suficiente neste artigo para tratar com mais detalhes sobre entidades tão intrigantes e controvertidas.

Duendes, gnomos e a Bíblia

Diferente da crença nos duendes e gnomos ou qualquer outro tipo de superstição, a fé cristã, embora transcenda a razão, não é irracional. Ela faz sentido, pois o coração não deve se alegrar com aquilo que a mente não entende a contento. A pessoa que abraça o cristianismo não precisa aposentar a cabeça. Ela deve continuar pensando e usando o senso crítico.

A Bíblia é um livro que pode ser analisado objetivamente. Sua autenticidade tem sido constatada pela análise histórica, geográfica, literária e arqueológica. Alguém até já disse que “toda vez que os arqueólogos abrem um buraco no Oriente, é mais um ateu sepultado no Ocidente”. Escrita durante um período de mais de 1500 anos por mais de 40 autores, sendo que a maioria deles não esteve junta, ela trata de diversos assuntos, pessoas e datas, revelando uma linguagem progressiva e harmoniosa.

A quantidade de manuscritos da Bíblia existentes hoje facilitam uma verificação objetiva satisfatória, fortalecendo a confiabilidade dos textos do Antigo e do Novo Testamento. Josh McDowell, conhecido apologista americano, declara:

Atualmente sabe-se da existência de mais de 5.300 manuscritos gregos do Novo Testamento. Acrescentem-se a esse número mais de 10.000 manuscritos da Vulgata Latina e, teremos hoje mais de 24.000 cópias de porções do Novo Testamento. Nenhum outro documento da História antiga chega perto desses números e dessa confirmação. Em comparação, a Ilíada de Homero, vem em segundo lugar, com apenas 643 manuscritos que sobreviveram até hoje.

R.C. Sproul, renomado teólogo americano acrescenta:

“A área da investigação histórica, mais que qualquer outra, nos tem dado motivos para encararmos com otimismo a questão da confiabilidade das Escrituras… Descobertas levadas a efeito no século XX, como as de Ugarite, Cumrã e Ebla, foram muito úteis no sentido de aprofundar nosso conhecimento da antigüidade. As lâminas Nuzi e Amarna resolveram inúmeros problemas do Velho Testamento. A obra de Ramsey, investigando as viagens de Paulo como registradas por Lucas, comprovou de tal forma a exatidão de Lucas como historiador, que os historiógrafos seculares modernos o chamaram de melhor historiador da antigüidade. Os historiadores bíblicos suportaram melhor o escrutínio e a crítica do que outros dos tempos antigos, como Josefo e Herótodo.”

Por que crer em duendes e gnomos?

Talvez, um dos fatores que determinam toda essa corrida atrás de duendes e gnomos, e outras crenças ligadas ao esoterismo seja o contexto social em que vive a sociedade brasileira. Grande parte dela já fez a sua escolha. Vai continuar acreditando em lendas, em fábulas, na astrologia, na reencarnação, Florais de Bach, pirâmides, cristais, mesmo que não haja comprovação científica para tais coisas ou evidências de que elas realmente funcionam.

O Brasil é um país obcecado com o sobrenatural e qualquer coisa que se prega nas igrejas ou fora delas está fadada ao sucesso. Como as pessoas gostam de crer, não importa em quê!

Há uma onda de frustração em toda parte. O homem moderno está frustrado com tanta guerra, tanta violência, terrorismo, injustiças, modelos de governo que não dão certo – e isso o leva a buscar ajuda em qualquer lugar. Parece uma geração de náufragos dispostos a agarrar-se em qualquer coisa como se fosse uma tábua de salvação.

Na sua busca por uma saída, o homem moderno parece não estar preocupado com o senso de certo e errado, demonstrando possuir um escasso discernimento entre verdade e mentira. Muitas vezes, os mesmos executivos que não dispensam as verdades científicas para desenvolver programas de informática, para trabalhar com as leis da física, e para fazer pesquisas na área da genética, quando chegam em casa, estão dispostos a sentar-se debaixo de uma pirâmide para receber suas energias ou ir ao jardim para encontrar o seu gnomo. Mesmo sem qualquer verdade verificável sobre todas essas superstições, ele continua disposto a crer. Logo, o homem moderno é extremamente capaz quanto ao conhecimento científico e extremamente ingênuo quanto aos valores espirituais.

Uma outra razão pode ser a própria crise existencial que domina grande parte da sociedade atual. O homem moderno é caracterizado pelo vazio espiritual. E isso deve ser visto do ponto de vista da teologia. O ser humano foi feito para Deus e nunca vai viver feliz fora dele. Assim, o homem moderno, na ansiedade de preencher o vazio produzido pela ausência ou ignorância do Criador, estará receptivo a quase tudo: vícios, velocidade, poder, dinheiro, sexo, superstições, gurus. Nesse momento, verdade e bom senso pouco importam.

Existe também, à luz da Palavra de Deus, uma dimensão espiritual. A salvação acontece quando Deus, pelo Espírito Santo revela Jesus Cristo em nós, como afirmou Paulo numa de suas epístolas: “Mas Deus me separou desde o ventre materno e me chamou por sua graça. Quando lhe agradou revelar o seu Filho em mim para que eu o anunciasse entre os gentios…” (Gálatas 1:15, 16). Se isso não acontece, Paulo explica o motivo: “O deus desta era cegou o entendimento dos descrentes, para não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus” (II Coríntios 4:4).

Considerações finais

Os duendes e gnomos não podem salvar ou reconciliar o ser humano com Deus. De acordo com as Escrituras, somente Jesus pode fazê-lo: “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo” (Romanos 5:1). Jesus é o único caminho para Deus. Foi ele mesmo quem disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai a não ser por mim” (João 14:6). O apóstolo Pedro também confirmou isso ao declarar: “Não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos” (Atos 4:12).

Não é de hoje que o ser humano escolhe viver alienado de Deus. Muitos vão até além, chegando a trocar a verdade de Deus pela mentira, adorando e servindo a coisas e seres criados, em lugar do Criador, que é bendito para sempre. Amem. (Romanos 1:25). Jeremias, um dos profetas de Deus no Antigo Testamento, já havia constatado essa triste realidade nos seus dias, ao escrever: “O meu povo cometeu dois crimes: eles me abandonaram, a mim, a fonte de água viva; e cavaram as suas próprias cisternas, cisternas rachadas que não retêm água” (Jeremias 2:13). “Somente Jesus tem as palavras de vida eterna” (João 6:68).

Dr. Paulo Romeiro

Jornal da Tarde, SP Variedades, 16 de novembro de 2001, p. 1C

www.caminhocristao.com/2007/03/gnomos-e-duendes/

Psicologia e religião


Psicologia e religião

O papel da religião na vida psíquica dos indivíduos.

A palavra religião vem do latim religio, derivado de religare, “atar”, “ligar”, podendo ser interpretada como o laço que une o homem à divindade.
Na maioria das sociedades, o papel da religião é explicar os conteúdos existenciais do ser humano, tentando obter respostas às perguntas que não possuem fundamento, como: de onde viemos, o que estamos fazendo aqui e para aonde vamos depois da morte.
Psicanaliticamente falando, a religião é uma neurose obsessiva da humanidade, tal como a neurose obsessiva da criança, que surge a partir do complexo de Édipo (conceito fundamental da psicanálise), caracterizado por sentimentos ambivalentes de amor e hostilidade existentes no relacionamento entre pai e filho.
Freud afirma que, a necessidade que civilizações possuem em controlar os instintos e impulsos dos seus indivíduos estabelecendo uma ordem moral, foi utilizada para difundir as religiões, pois aparentemente as leis divinas eram e continuam sendo muito mais sólidas e poderosas do que as leis humanas. Deste modo, passa-se a obedecer aos preceitos da sociedade devido o temor do castigo pela ordem divina.
Sempre existiram muitos autores e pensadores que demonstraram suas visões sobre religiões, mas o estudo científico das religiões iniciou-se no século XIX.

Analisando pelo lado do estudo científico, os argumentos apresentados por Freud possuem um teor crítico com relação à origem, desenvolvimento e manutenção das idéias religiosas, mas sempre apresentados de maneira objetiva e direta, enquanto Jung estuda a religião de maneira enigmática com certo toque de romantismo, admitindo a existência de um Deus interno, não materializado, que não significava a existência de um criador autônomo como a grande maioria das religiões alegam.

No aspecto filosófico, Osho, filósofo indiano que sempre se dedicou a questionar os dogmas políticos, sociais e religiosos da sociedade, adepto da meditação zen, afirmava que existe uma religiosidade sem necessariamente precisar existir a religião e o conceito de Deus, podendo haver espiritualidade apenas por uma filosofia moral, um estado de consciência livre, que não é condicionada pela mente, ou seja, não se acredita no que as crenças forçam a acreditar, mas sim o que sua consciência deseja crer.


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Observando a pintura de Michelangelo na abóbada da capela Sistina, a figura denominada como ‘A criação de Adão’ impressiona pelo fato de demonstrar a onipotência divina manifestada na sua infinita grandeza que concebeu a criação do primeiro homem, dando sentido à construção do universo. A pintura, que pode ser nomeada como símbolo da ligação do Homem com o Divino, expressa o momento em que Deus, após ter criado a luz, a terra e tudo que nela existe, concedeu a vida a um ser dotado de inteligência e autoridade sobre todas as coisas existentes no mundo feito à sua imagem e semelhança.

O tema proporciona milhares de interpretações por ser um campo vasto de conhecimento, mas aqui completo o raciocínio da tríade das instituições sociais: a ciência, a filosofia e a arte, que são representações do universo e constituídas por neuroses.
Conforme apontado por Freud, um caso de histeria pode ser o retrato de uma obra de arte, ou uma neurose obsessiva pode ser a representação de uma religião e até um delírio paranóico poderia ser a caricatura de um sistema filosófico. Mas, neste caso, apenas um caso de neurose – a religião – representado nas três formas de instituições sociais.
No último ano de faculdade, dediquei-me a este estudo que gerou a compreensão da existência e desenvolvimento das idéias religiosas e sua conexão com a vida psíquica dos indivíduos, estudados a partir dos dois principais textos sociais de Freud: Totem e Tabu e O Futuro de Uma Ilusão.
Com base no que foi estudado, pude concluir que a psicanálise não pode atribuir a uma única fonte a origem de algo tão complicado como a religião.
Ficou claro que a humanidade sempre se sentiu desprotegida frente às forças sobrenaturais, tornando este desamparo tolerável a partir de criações de deuses, e posteriormente um Deus com poderes sobre-humanos capaz de minimizar todo este sofrimento.
Mas, os fenômenos religiosos possuem uma propriedade psicanalítica que manifesta o desenvolvimento de neuroses em seus adeptos, chegando a transformá-la na própria neurose.
Uma das problemáticas estudadas foi o fato das religiões, após tanta evolução cultural, tecnológica e científica, ainda exercerem um papel onipotente e essencial na vida psíquica dos indivíduos.
Os crentes, na definição literal da palavra – aqueles que crêem, parecem se unir a uma religião por vínculos afetivos, de maneira que nunca iriam permitir que sua fé fosse desviada ou banida. Ainda, existem pessoas que não são crentes, mas obedecem aos preceitos da civilização por se sentirem intimidados pelas ameaças da religião e se vêem obrigados a segui-los por fazer parte de sua realidade.

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HOMOSSEXUALISMO


HOMOSSEXUALISMO À LUZ DE Rm 1:26-27

Introdução

Desde os primórdios da humanidade, as sociedades convivem com os mais variados tipos de comportamentos sexuais. O relato bíblico da Criação em Gn 1 e 2 mostra que Deus formou o homem e a mulher para viverem em comunhão íntima, tornado-se “uma só carne”. Porém o pecado infiltrou-se nos relacionamentos sexuais entre os seres humanos de tal forma que hoje a sociedade convive com uma variação enorme de perversões sexuais, tais como: narcisismo, homossexualismo, masturbação, sadismo, masoquismo, exibicionismo, pedofilia, gerontofilia, fetichismo, travestismo, incesto, pluralismo, necrofilia, bestialidade, zoofilia, voyeurismo, sexopatia acústica, renifleurismo, coprofagia, frotterurismo, entre outros.

O presente trabalho não vai entrar nos detalhes das diversas anomalias sexuais, limitando-se apenas ao estudo do homossexualismo, pois este é o tema tratado pelo apóstolo Paulo em Rm 1:26 e 27. O artigo será dividido nas seguintes seções: Estudo da referência paulina em Romanos; conceito e causas da homossexualidade; os motivos pelos quais Deus condena este comportamento sexual; terapia para a regeneração daqueles que apresentam este desvio da sua sexualidade. Ao final, será apresentado um resumo do trabalho e as conclusões encontradas.
Comentário Sobre Rm 1:26-27

Encontra-se a declaração de Paulo nas seguintes palavras:
"Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro." Romanos 1:26-27

Há um consenso geral de que Paulo referia-se aqui à prática do lesbianismo e do homossexualismo masculino. A palavra “natural” (kata physin) em oposição à “contrária à natureza” (para physin) era usada no tempo de Paulo com muita freqüência como uma maneira de estabelecer distinção entre comportamento heterossexual e homossexual. Harrison acrescenta que “Paulo usa linguagem direta, para condenar a perversão do sexo fora do seu justo lugar: dentro do relacionamento conjugal”. Outro teólogo afirma que a contaminação do corpo humano é claramente manifestada no homossexualismo, pois ele é obviamente antinatural, contrário à natureza sexual.

A prática do homossexualismo era comum no mundo pagão, tendo forte presença na sociedade em geral, sendo designado como o “pecado grego”. Paulo escreveu sua epístola aos Romanos na cidade de Corinto, a capital dos vícios gregos, e certamente já vira ali evidências sobre as práticas homossexuais.

Lovelace ainda diz que “contrária à natureza” significa “simplesmente contra a intenção de Deus para o comportamento sexual humano que é explicitamente visível na natureza, na função complementar dos órgãos sexuais e dos temperamentos do macho e da fêmea”.

No verso 27 Paulo emprega o termo arsen 3 vezes, traduzidos na ARA por “homens”. O substantivo arsenokoites (“homossexual masculino”, “pederasta”) é empregado pelo apóstolo como alguém que não herdará a salvação por estar sob a condenação de Deus (1Co 6:9; 1Tm 1:10). Brown ainda acrescenta que aqui a perversão sexual é vista como resultado de (e, até certo ponto, um julgamento sobre) o pecado do homem em adorar a criatura ao invés do criador.

Conceito e Causas da Homossexualidade

Uma vez comprovado que o tema que Paulo abordou em Rm 1:26-27 foi mesmo a homossexualidade, tanto masculina quanto feminina, faz-se necessário um maior aprofundamento sobre o estudo deste comportamento sexual.

O homossexual é considerado uma pessoa com tendência a dirigir o desejo sexual para outra pessoa do mesmo sexo, ou seja, ele (ou ela) sente atração erótico-sexual por parceiro do mesmo sexo. Maranon apresenta uma definição mais completa sobre a homossexualidade nas seguintes palavras:
Por mais classificações que se façam desta anormalidade, a base patogenética é sempre a mesma: uma sexualidade recuada, de polivalência infantil que, por circunstâncias externas, condiciona sob diferentes formas seu objetivo erótico em sentido homossexual.
Baseando-se no relatório de Kinsey, os homossexuais pretendem que sua condição seja considerada “uma espécie de forma alternativa de sexualidade, homóloga e simétrica à heterossexualidade”.

Bergler, porém, vê a homossexualidade como uma espécie de “síndrome neurótica”, caracterizada por alguns estigmas bem definidos, a saber: uma elevada dose de masoquismo psíquico, levando o homossexual a situações de desconfianças e humilhações; medo, ódio, fuga em relação ao sexo oposto; insatisfação constante e insaciabilidade sexual; megalomania; depressão; sentimento patológico de culpa; ciúme irracional; e inadmissibilidade psicopática.

As pesquisas com relação às causas da homossexualidade ainda não são consideradas de todo consistentes; porém, elas podem ajudar na orientação de uma profilaxia social com relação ao homossexualismo. Gius afirma que “não se verificam quadros de aberração cromossômica ligados primitivamente à homossexualidade”, o que descarta sua origem genética, pois “em todos os casos de homossexualidade masculina examinados, o sexo genético correspondia ao sexo fenotípico (respectivo) e faltavam sinais de qualquer alteração cromossômica verdadeira”.

Mesmo os defensores da origem genética da homossexualidade admitem que a eventual “predisposição inata” só se transforma em efetivo desejo homossexual por força de fatores desencadeadores de natureza psicossocial, dentre os quais: obsessiva ligação com uma mãe autoritária ou possessiva; falta de uma figura paterna significativa como modelo de identificação; experiências de iniciação na infância ou adolescência; e fixação ou regressão da personalidade a níveis auto-eróticos, com supervalorização do falo (órgão sexual masculino).

O homossexual é um homem ressentido por acreditar que não tem o corpo que sua mente mereceria. Freud também considerava que o meio onde as crianças se desenvolvem é fator determinante de sua sexualidade.

Snoek divide estes fatores determinantes em três categorias:

1. Fisiológicos - Nenhuma das teorias (genética, hormonal, morfológica) foi comprovada;

2. Familiares - Uma mãe dominante, juntamente com um pai apagado; uma supermãe, tão envolvente que para o filho só existe uma mulher, que é ela; a mãe frustrada no seu relacionamento com o marido, incutindo na cabeça das filhas que homem nenhum tem valor; um superpai que exige uma virilidade impossível de ser alcançada pelo filho; os pais desejam um menino, mas nasce uma menina;

3. Sociais – O unissexismo, que ocorre na forma do segregacionismo ou do igualitarismo; o anarquismo; e a sedução por adultos.

Por Que Deus Condena o Homossexualismo?

Deus abençoou o homem e a mulher e lhes deu o mandamento de serem fecundos e multiplicarem-se (Gn 1:28). O casamento é a “união de duas pessoas que originalmente foram uma, depois foram separadas uma da outra, e agora no encontro sexual do casamento se uniram novamente”. Lovelace acrescenta dizendo que “não é por acidente que toda forma de expressão sexual fora da aliança do casamento seja explícita ou implicitamente condenada no restante das Escrituras”.

A sociedade atual está cada vez mais perdendo de vista o princípio que Deus definiu para a união sexual entre os seres humanos: um homem e uma mulher, unidos pelo compromisso eterno do matrimônio. Em virtude deste crescente desvio do padrão idealizado por Deus no princípio, é que têm surgido todas estas anomalias sexuais descritas até aqui. Hoje já se convive até mesmo com o “casamento” entre homossexuais e a adoção de filhos por estes “casais”.

O propósito de Deus é que o homem junte-se com a mulher e os dois formem “uma só carne” (Gn 2:24), constituindo-se numa família heterossexual, na qual os filhos poderão ser educados em meio a um ambiente sadio e livre de preconceitos.

Este ideal está totalmente corrompido na sociedade moderna, e as relações sexuais passaram a ser apenas um meio de obter prazer a qualquer custo, sem atentar para as orientações dadas por Deus no passado, e para os perigos de não seguir estas orientações. A atual sociedade já aprendeu a conviver pacificamente com o outrora chamado “pecado grego”, vendo os homossexuais como apenas “um pouco diferentes”.

Deus condena o homossexualismo porque ele é totalmente contrário ao propósito original das relações sexuais: procriação e/ou prazer. Segundo Boice, apenas em se olhar para a anatomia dos órgãos sexuais do homem e da mulher já deveria haver argumento suficiente para convencer de que as práticas homossexuais não são normais. Tanto o Judaísmo quanto o Cristianismo sempre reconheceram esse fato, defendendo que o homossexual está sob a condenação de Deus.

Cura Para o Homossexual

Após verificar que o homossexualismo está arraigado fortemente na sociedade hodierna, faz-se necessário apresentar ao portador desta anomalia sexual um meio de regeneração e retorno ao ideal divino. A terapia de aconselhamento para o homossexual consiste em “escutar a quem pede ajuda, a fim de facilitar-lhe a decifração, por ele mesmo, de seu próprio discurso... levando a uma convivência mais saudável consigo mesmo e, em vários casos, chega-se à heterossexualidade”.

Talvez o maior problema a princípio seja romper as barreiras da solidão e da incomunicabilidade que a sociedade erige em relação aos homossexuais. Gatti defende que o ponto de partida deve ser a total aceitação do homossexual como pessoa, a plena compreensão de seu drama, e a mais leal solidariedade a seus sofrimentos e a seus problemas. Para o auxílio pastoral ao homossexual são sugeridos os seguintes passos:

1. Reconhecimento e confissão de que sua atitude e conduta são errados;

2. Ele deve admitir e reconhecer seu problema;

3. Deve confessar o pecado a Deus e a um conselheiro espiritual, e depois deve pedir a Deus que o purifique e perdoe;

4. O homossexual que busca a cura deve pedir a Deus que lhe dê um espírito de arrependimento;

5. Pode-se considerar a possibilidade de uma libertação de demônios;

6. O conselheiro deve repetir a promessa de que o indivíduo poderá mudar;

7. O homossexual deve concordar em submeter-se a um plano de disciplina que Deus possa usar para concretizar a mudança desejada;

8. Entre o homossexual e o conselheiro deve haver sinceridade absoluta;

9. O homossexual deve começar a participar de uma comunidade cristã compreensiva;

10. O conselheiro deve ser paciente.

Para o homossexual, como para qualquer outro homem, no fim é apenas a graça do Espírito Santo com seus misteriosos dinamismos que é capaz de tornar a cura do homossexual possível. Acima de todos os meios educativos e terapêuticos, é sempre na graça de Deus que o homem pecador deve confiar.

O Dr. José Maria concorda com o pensamento de que a igreja deve ser o conduto para a ajuda aos homossexuais que desejarem um retorno aos desejos sexuais naturais de cada ser humano. Ele afirma que “a igreja será o último reduto para a consolidação dos conceitos familiares” nos próximos anos.

Resumo e Conclusão

O homossexualismo está presente na história humana desde o seu princípio. Biblicamente, encontra-se referências à homossexualidade já no relato de Sodoma e Gomorra (Gn 19:4-5), de onde advém o termo “sodomia” como referência à homossexualidade e outras anomalias do gênero; bem como no período dos Juízes (Jz 19:22). Moisés também fez referências a esta prática sexual entre o povo de Israel (Lv 18:22; 20:13), condenando-a e considerando-a abominável aos olhos de Deus, punível mesmo com a morte.

No Novo Testamento, a referência clássica à homossexualidade, tanto feminina quanto masculina, encontra-se na epístola de Paulo aos Romanos (Rm 1:26 e 27). Porém, o apóstolo também faz outras referências à condenação divina sobre esta prática (1Co 6:9-10; 1Tm 1:9-11).

O presente trabalho analisou o texto de Romanos, observando a quase unanimidade entre os teólogos e comentadores de que Paulo realmente referia-se na passagem em estudo ao homossexualismo. Porém, é crescente o grupo de eruditos que não aceitam esta interpretação usual, e tentam reinterpretar as declarações paulinas, aplicando-as aos dias atuais, onde a homossexualidade tornou-se já parte comum do cotidiano das grandes cidades.

Através dos estudos e pesquisas científicas consultadas, verifica-se que é reduzida a probabilidade de que as tendências homossexuais sejam o resultado de uma “deformação genética” ou algum caractere hereditário. Ao contrário, é grande o número de estudiosos da psicologia humana que acreditam que este comportamento sexual advém de fatores psicossociais vividos na infância (até os 5 anos de idade, principalmente), e que acarretam traumas e complexos que podem levar o indivíduo a desenvolver o homossexualismo durante sua vida.

Apesar de Deus condenar este comportamento anômalo, em virtude de desvirtuar-se do Seu propósito para o relacionamento sexual e matrimonial, Ele concede ao homossexual desejoso de regenerar-se uma opção de cura, que está disponível através de Sua infinita graça e misericórdia pelas mazelas que atingem a humanidade.

Como representantes de Deus e instrumentos Seus para distribuição de Sua graça ao mundo pecador, os cristão não devem olhar o homossexualismo como uma doença típica de pessoas “despudoradas”; mas devem encarar o problema com o mesmo amor fraternal e solidariedade que Jesus demonstrou em Seu convívio com o ser humano. Resta ao cristão ouvir e atentar ao conselho do próprio apóstolo Paulo: “Tudo posso, nAquele que me fortalece” (Fp 4:13).

Gilson Medeiros da Silva

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