
Hipócritas confrontados por Jesus Novo Testamento
José San Martín Camiña Neto
“...Os homens julgam pela aparência exterior, mas Eu examino os pensamentos e as intenções do homem”, 1 Samuel 16.7
É muito difícil a situação dos avarentos, falsos, fingidos, iracundos, encrenqueiros, orgulhosos, inconversos (crentes só de nome), joio, “reimundos” (pé na igreja e no mundo), enfim, os hipócritas no Novo Testamento. Na época da Lei bastaria segui-la como uma receita de bolo para ser aceito por Deus. Porém, ninguém conseguiu cumpri-la à risca. Por isso os sacerdotes, ainda que imperfeitos e sujeitos à mesma condição, foram estabelecidos como intercessores pelos pecados do povo.
A Lei mostrava o pecado. Jesus foi além: ampliou os mandamentos e mudou a receita. Complicou totalmente a vida dos legalistas.
Hoje Deus não está interessado meramente que cumpramos mandamentos. Temos de ir além: Ele considera o que nos leva a obedecer. Se houver qualquer interesse próprio, um mínimo resquício de egoísmo já estamos reprovados! Se fazemos apenas o que todos os demais pecadores fazem não há mérito algum nisso.
Amar os inimigos. Orar pelos perseguidores. Abençoar os que nos caluniam, desprezam, ofendem. Caminhar a segunda milha. Fazer o bem sem esperar nada em troca. Doar-se pelos outros. Servir aos outros. Dar a vida pelos amigos.
Se a Lei dizia “amarás a Deus sobre todas as coisas”, “amarás ao seu próximo como a você mesmo” “não cobiçarás”, “não adulterarás”, o Senhor Jesus diz que quebramos todos esses mandamentos se apenas olharmos para uma mulher com intenção maliciosa. Muitos adultérios e prostituições só não se consumam por falta de um local propício, pois o abrasamento sexual é tamanho a ponto de impregnar a mente e contaminar a alma do cobiçoso.
Se a Lei dizia “amarás a Deus sobre todas as coisas”, “amarás ao seu próximo como a você mesmo”, “não matarás” e “não darás falso testemunho contra o seu próximo”, Jesus diz: “Se você se irar contra o seu irmão já é réu de assassinato!” Muitas mortes só não são consumadas por falta de uma arma, pois o ódio que domina o coração é tão terrível que, na verdade, o oponente “é um homem morto”.
Hoje, se os avarentos provarem que a doutrina do dízimo em Malaquias 3 era apenas para a Antiga Aliança a situação deles se complica ainda mais. Deus estabeleceu um mínimo a ser devolvido de toda renda do trabalhador proporcionando-nos o privilégio de ser abençoados quadruplicadamente por Seu amor.
No Novo Testamento dízimo é mera obrigação e percentuais dão lugar ao que “cada um propõe em seu coração”. Ou seja, somos livres para adorar a Deus e manifestar nossa gratidão com nossas finanças de maneira livre e alegre. Podemos ir além do dízimo compreendendo como é impossível ser gratos pela saúde, o vigor físico, a paz interior, enfim, a vida que recebemos por meio da doação de Sua própria vida por nós na cruz maldita.
Ser hipócrita hoje é como ser um defunto ambulante que esqueceram enterrar.
Jesus discursou longamente contra a hipocrisia. Ananias e Safira, no Novo Testamento, foram fulminados por mentirem. O Senhor deixou claro que pregar, ministrar curas, expulsar demônios nada tem a ver com salvação (muitos pregadores-curadores têm lugar reservado no inferno!).
A maneira de escapar da condenação da hipocrisia é ser simples, ser servo, considerar os outros superiores a nós, nos humilharmos sob a potente mão de Deus. Gloriar apenas numa coisa: em conhecer a Deus! (Texto ainda em edição)
Cco a todos
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