segunda-feira, 8 de agosto de 2011

3 Atitudes Vitoriosas que farão diferença em sua vida


3 Atitudes Vitoriosas que farão diferença em sua vida

via Desafiando Limites e Vencendo Barreiras
de Wallace


Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. 2 Tm 4.7

Hoje em dia falar de vitória é fácil. Difícil é viver de vitória, e é por isso que os livros de auto-ajuda vendem como água, supostamente ensinando o segredo da felicidade (dúvida: quem vende segredo é o quê?). E tem também a teologia da prosperidade, que cativa – literalmente – tantos ouvintes.

Agora, eu fico a me perguntar: se ser feliz fosse algo simples e corriqueiro, por que alguém compraria livros ensinando isso? E as pessoas que dão crédito à teologia da prosperidade, porque se sentem derrotadas, essas têm a sua vida transformada? Se essa teoria teologia realmente fosse verdadeira e transformasse vidas, elas aceitariam a diminuição do Filho de Deus, que por eles morreu na cruz? #reflita

Dito isso, quero esclarecer que não vou ensinar nenhum segredo, mesmo porque sei guardar segredos (risos) e nem liberar palavra profética alguma sobre sua vida, até porque não sou profeta de atacado e também não quero atacar o bolso de ninguém. O que vou falar é algo simples e prático, que está disponível há quase 2.000 anos e é de fácil entendimento. #followme
Enfrentar a luta ou fugir do combate?

Sempre que penso em luta, lembro de duas situações: Golias afrontando o exército de Israel e todos, inclusive Saul, escondendo-se dele. Depois vem Davi, ainda sem fama e honra e aceita o desafio do gigante. O resto da história, as afrontas, o desprezo, a pedra, a queda, a vitória e a exaltação, você já sabe, não preciso repetir.

Mas, infelizmente, há tantas pessoas em nosso meio que, ao verem o tamanho do desafio a ser enfrentado, da luta a ser travada, correm da raia e fogem do embate. A vitória Deus dá nas mãos de quem se apresenta para a peleja, e não de quem se esconde da luta. #naodesista #insista

Também me recordo de uma história quase onipresente na web:

O exército de Alexandre, o Grande, em certa ocasião atacou o inimigo, e um de seus soldados, bem jovem, tremendo de medo, acabou fugindo. Capturado e trazido à presença de Alexandre, o desertor pensou consigo que seria o seu fim.

Ao ver os traços pueris que ainda emolduravam sua face e sabedor que o horror da guerra era devastador para qualquer um, o grande Alexandre se compadeceu do pobre rapaz. Então o general-conquistador perguntou ao jovem soldado:

—Qual o seu nome, meu jovem?
— Eu me chamo Alexandre, general — respondeu o desertor com a voz amedrontada.

A face do grande general mudou de repente, e ele vociferou ao soldado: “Ou você muda de nome ou muda de atitude“! (adaptado)

Nós, que levamos o nome de Cristo, e que carregamos Sua cruz, devemos imitar Seus passos. Esses mesmos passos que, em um momento decisivo de sua breve vida, marcharam resolutamente para Jerusalém, de encontro aos fariseus, de encontro a Herodes, de encontro a Pilatos e em direção ao Gólgota. Ele foi até o fim, mesmo que isso significasse seu fim.

Se somos cristãos, nosso destino é seguir os passos do Mestre, mesmo que esses passos nos levem ao altar do sacrifício, ao cume do monte Caveira, ao encontro da morte. Cristão não deve fugir da luta, pois é na luta que ele prova o doce sabor da vitória. E você conhece outra forma de vencer, senão em meio à luta?
Combater o bom e não o mau combate.

Infelizmente, vejo muitos querendo combater por Cristo, mas de uma forma errada, equivocada. Esses acabam por não combater o bom, mas sim o mau combate. Não é só por levar o nome de Cristo ou falar em seu nome que isso nos dá o direito ou a chancela de fazermos o que bem entendermos, ou de fazermos as coisas da maneira que acharmos por bem. Existem parâmetros a serem seguidos e regras a serem observadas e, quando desprezadas, o efeito é justamente o contrário.

Quem milita na causa do Mestre, suando a camisa em Seu labor, deve estar atento para agir de modo que o Nome do Rei seja exaltado, e não desprezado ou ridicularizado. Todavia, noto, com tristeza, que isso passa muitas vezes despercebido por pessoas que, de maduras no evangelho, já deveriam ter consolidado e entranhado esse entendimento. Às vezes, me pergunto se essas pessoas amadureceram ou apodreceram… #fato

Combata, meu irmão, minha irmã, mas combata apenas o bom combate. O mau já tem gente suficiente para fazê-lo, não ajude a engrossar essa fila desprezível.
Acabar a carreira ou deixar pela metade?

Em minhas idas e vindas pelo mundo dos concursos, onde colecionei não só vitórias mas também derrotas, deparei-me com uma situação que veio me provar de forma profunda: a questão da perseverança. Eu, desde muito novinho, lá pelos idos do século passado, para não dizer milênio (risos), sempre fui alvo da tentação de parar no meio do caminho, de desistir no meio da jornada e abandonar projetos.

Mas, descobri, horrorizado, que para ser bem-sucedido no mundo dos concursos eu deveria semear e cultivar uma qualidade que eu não possuía: a perseverança. Juntamente com ela, vi-me obrigado a crescer em minhas fraquezas e superar minhas dificuldades, tais como a falta de planejamento e motivação. Se eu consegui? Bem, acho que sim… risos

O missionário Paulo Barbosa, um dos precursores do evangelismo virtual, em uma de suas mensagens, trouxe uma interessante reflexão sobre o mal de não planejar corretamente e as consequências dessa desastrosa atitude, a qual deixei registrada em meu post Erguer um palácio para morar em um barraco. Outro grande fator de frustração e decepção na vida é a pressa em querer atingir nossos alvos.
Carreira ou Corrida

No órgão no qual trabalho, eu faço parte de uma carreira, e essa carreira tem início, meio e fim. Hoje, estou no começo dela, na base, mas conheço pessoas que já estão no topo. Para se crescer no cargo, existem os instrumentos da progressão (subir um degrau) e promoção (subir um andar), que reconhecem o mérito e recompensam o funcionário, visto que a medida em que se sobe na carreira, há ganhos para o servidor.

Na carreira cristã, a coisa acontece de modo semelhante: nós vamos progredindo aos poucos e, ao chegar em determinado ponto da subida, somos promovidos a um outro nível espiritual. Isso demanda nosso esforço e dedicação para conseguirmos galgar esses degraus na vida cristã. Também leva tempo, não é de uma hora para outra ou do dia para a noite, é preciso exercitar a paciência e investir nessa caminhada.

Quando Paulo escreveu sobre a carreira, ele deveria estar com o pensamento voltado para os estádios romanos, em que os atletas corriam para conquistar a coroa de louros, que era concedida aos vencedores. Assim também é na vida cristã: nossa carreira, isto é nossa corrida tem um ponto de partida e a linha de chegada, mas há obstáculos entre eles, e ainda mais coisas.

Também temos concorrentes, muitas vezes querendo tomar a nossa bênção, o prêmio de nossa soberana vocação em Cristo. E há expectadores, alguns torcendo por nossa vitória, mas outros por nossa derrocada. Mas, e quanto a nós? A nós cabe a árdua tarefa de darmos o melhor de si e chegarmos até o final, de irmos até o fim. O que importa, no fim das contas, é terminar a carreira, é completar a corrida, é concluir a obra.

Assista o breve vídeo para entender que o que importa é chegar ao fim, e não em primeiro. Mesmo que você tenha se ferido na caminhada, persevere e vá até o fim. Quando você não puder seguir em frente, não se preocupe: seu Pai virá em seu socorro para ajudá-lo a cruzar a linha de chegada. Não tenha medo, pois o Senhor é contigo por onde quer que andares e guardará o seu pé de tropeçar. Continue, pois a linha de chegada é logo ali…

Guardar ou jogar fora?

Quando eu fazia faculdade de administração, a qual concluí desde o século passado (rá!), eu fiquei conhecendo a Teoria dos 5 S’s, que foi verdadeira febre na década de 90. Essa teoria diz, em resumo, que devemos guardar as coisas boas e eliminarmos as coisas ruins, que ficam apenas ocupando espaço e desperdiçando energia. Parece simples, não é mesmo? Sim, é bastante simples de entender. O problema está em colocá-la em prática… risos

Na vida espiritual, não sei se alguém já escreveu algo sobre os 5 S’s, se não, então sou o primeiro =). Sim, na vida espiritual também devemos, de vez em quando, fazermos uma reflexão e reavaliarmos as coisas que estamos guardando em nosso coração, em nossa mente e em nossa alma. Talvez se torne necessária uma pequena faxina e decidir jogar fora aquilo que não nos serve mais e que só nos faz mal.

Sim, precisamos reavaliar nossa conduta, nossa postura e nossas atitudes para sabermos se estamos guardando o que é bom e jogando fora o que não presta, ou se estamos fazendo justamente o contrário: desperdiçando a unção de Deus e guardando mágoas, rancores, alimentando invejas e colhendo dissabores.

Você já parou para avaliar sua vida e fazer uma faxina na alma, tirando do coração as coisas ruins? Comece agora mesmo, vai te fazer um bem que você não faz idéia.
Guardar a fé ou conservar a incredulidade?

O que é a fé? Ora, a fé é a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos (Hb 11.1). E nós, que somos chamados de crentes, temos que honrar esse nome que nos identifica perante o mundo e também perante o Céu. Todavia, existem muitos “crentes” que não possuem o essencial para serem assim considerados: a fé.

Em um post recente, falei sobre um tipo de crente que, pela contradição entre a teoria e a prática, ou entre o nome e o caráter, merece ser chamado de crente lerdo e tolo. Você, caro leitor, deve decidir o que quer de sua vida espiritual: se vai guardar a fé ou conservar a incredulidade, se vai depositar sua fé em Deus ou se vai zerar seu saldo com Ele. O que você pretende fazer? Eu prefiro depositar, e deixar minha fé rendendo no Banco do Céu, para sacar o lucro na vida eterna.

O que é fé? Eu possuo um conceito pessoal, que não é uma definição teológica: Fé é a chave que abre as portas do Céu para nós. E você, está ainda do lado de fora fazendo o quê?

Soli Deo gloria.

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