segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A Tolice Saiu Em Disparada


A Tolice Saiu Em Disparada

"No rosto do entendido se vê a sabedoria, mas os olhos do
tolo vagam pelas extremidades da terra" (Provérbios 17:24).

Um tolo não consegue enxergar sua insensatez, da mesma forma
que não consegue enxergar suas orelhas". (William Makepeace
Thackeray)

Essa afirmação é completamente verdadeira no que se refere
aos tolos espirituais. São insensatos porque andam sem rumo,
sem fé, sem alegria, sem salvação, e não se dão conta disso.
Eu era assim!

Lembro-me muito bem de minha adolescência e juventude. Era
um jovem triste, mal-humorado, sem amigos, sem paz no
coração. Procurava as diversões mundanas com o propósito de
ter uma vida melhor, mas, sem nenhum sucesso. Ia ao futebol
e voltava mais frustrado do que estava ao ir ao estádio. Ia
ao cinema e minha vida continuava tão escura quanto as salas
de projeção. Caminhava pelas ruas e não sabia para onde ir e
nem se desejava voltar. Não eram apenas as orelhas que eu
não conseguia ver... eu também não via nenhuma razão para a
minha pobre e derrotada vida.

Eu era um tolo. Talvez o maior dos tolos. Se houvesse uma
Associação de Tolos eu seria o líder. Mas, não me conformava
em ser tolo, não queria continuar a ser insensato, não podia
mais suportar tanta angústia e sofrimento. Eu precisava me
libertar e não sabia como.

Um dia, um Amigo que eu não conhecia, mas que andava comigo
pelas ruas, que ia comigo aos estádios de futebol, que me
acompanhava nas mecânicas idas aos cinemas, que, mesmo sem
eu saber, me livrou de drogas, de bebidas, de fumo e de tudo
de ruim que o mundo oferece, me deu um empurrão. Ele sabia
que dificilmente eu tomaria a decisão sozinho, e, por amor,
me salvou da morte eterna.

A minha tolice quase me impediu de ir àquele lugar especial.
Lutei para não ir... era teimoso e não podia ver a luz que
brilhava diante de mim. Mas a força do meu Amigo era muito
maior que a teimosia de minha tolice. Ele me levou... me fez
esperar de pé naquela grande porta... me conduziu aos fundos
nos braços de uma menina de 14 anos... e... me empurrou. Eu,
naquele empurrão abençoado, encontrei a felicidade. Meu
sorriso voltou... minha paz se aproximou... minha fé chegou
para ficar... a tolice saiu em disparada!

Hoje eu continuo não conseguindo ver minhas orelhas, mas,
vejo o brilho da presença do Senhor e, com muito regozijo,
uma vida transformada e feliz que seguirá a Cristo, por toda
a eternidade.

E você, já botou sua tolice para correr?


Paulo Barbosa
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